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Professoras da Politécnica-UFRJ são coautoras de livro sobre gestão ambiental e sustentabilidade em áreas costeiras e marinhas

Publicado em: 04/07/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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A professoras da Escola Politécnica da UFRJ Alessandra Conde e Gisele Silva Barbosa assinam capítulos da segunda edição do livro “Gestão ambiental e sustentabilidade em áreas costeiras e marinhas: conceitos e práticas”, do Instituto Virtual para o Desenvolvimento Sustentável – IVIDES. A obra, lançada nesta sexta-feira (1/7), inclui 29 capítulos e conta com a participação de 100 autores e 20 revisores.

Nos capítulos, as coautoras da Politécnica-UFRJ buscam apresentar abordagens metodológicas e práticas educativas que possibilitem aos diversos participantes envolvidos, sejam estudantes, população afetada, pesquisadores, defesa civil, gestores ou empresários, atuar colaborativamente pela redução do risco de desastres.

Palestra da professora Alessandra Conde sobre os capítulos assinados por ela no livro

“A ideia é que os participantes sejam responsáveis pela qualidade do que é produzido em conjunto e pela integração de esforços, troca de saberes e experiências e ainda, pela colaboração para construção do conhecimento”, destacou Alessandra Conde, que foi uma das coautoras selecionadas para palestrar no workshop de lançamento da publicação, transmitido pelo canal do IVIDES no YouTube.

O livro concentra trabalhos em diversas áreas temáticas, voltadas para o gerenciamento costeiro integrado e à gestão ambiental das áreas costeiras, dada a complexidade de seu conjunto de aspectos ambientais e socioeconômicos e o adensamento populacional característico desta região. A leitura da obra está disponível aqui.

Conheça os capítulos assinados pelas professoras da Politécnica-UFRJ:

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Programação especial homenageia André Rebouças na Politécnica-UFRJ

Publicado em: 01/07/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Evento trouxe ao público a ópera “O Engenheiro”, de Tim Rescala, e mesa-redonda sobre a história do primeiro engenheiro negro do Brasil

“Um engenheiro que encarnou o espírito do verdadeiro engenheiro politécnico”, assim definiu a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado, a trajetória de André Rebouças durante mesa-redonda que tratou de um dos grandes engenheiros brasileiros da época do Império e um dos principais abolicionistas de seu tempo. A vida de Rebouças — primeiro engenheiro negro do país, foi amplamente destacada em programação realizada no início de julho, no Centro de Tecnologia.

Na tarde do dia 5, aconteceu a mesa-redonda “André Rebouças: um homem além do seu tempo”, com o objetivo de debater temas como igualdade, liberdade, cidadania, história e cultura afro-brasileira, além de tratar dos importantes aspectos da vida do engenheiro, especialmente sobre as suas influências na Engenharia. O bate-papo teve a participação da bibliotecária e pesquisadora do grupo GEORGEA/CNPQ, Nanci Simão da Rocha; do diretor da Escola de Música da UFRJ, Ronal Silveira; com moderação da diretora da Politécnica-UFRJ, Cláudia Morgado; além de contar com apresentação de trechos da ópera “O Engenheiro”, com os barítonos e mestrandos em canto pela UFRJ, Paulo Maria e Tiago Cirino.

“Ele era a prova viva da excepcionalidade de uma pessoa. Uma figura emblemática, não só na Engenharia, mas também na história do país, sendo lembrado sempre por suas obras e seus feitos”, comentou a diretora da Politécnica, que em sua apresentação lembrou de uma de suas maiores e mais ousadas obras de Engenharia, a construção da Ferrovia Paranaguá-Curitiba, com um trajeto de 108 km, ligando a capital paranaense à cidade de Paranaguá, onde está localizado um dos principais portos da região sul do Brasil.

Em discurso emocionante, Nanci apresentou um acervo raro do “Dr. André” –- como ela gosta de chamá-lo, com documentos e trechos de livros, que traziam aspectos sobre o papel de André Rebouças naquela época. Entre eles, um livro que mostra a relação dele com advogados abolicionistas norte-americanos, que pode ser encontrado no Clube de Engenharia; e um texto assinado pelo engenheiro para inauguração de um novo curso para mulheres no Liceu de Artes e Ofícios.

“Em 2013 comecei a estudar este ilustre personagem, que travou uma luta para o compartilhamento de informação, educação, liberdade e igualdade. É emocionante poder falar de um homem tão necessário nos dias de hoje e de alguém que me despertou o interesse por acervos raros e divulgação da sua história”, destacou a bibliotecária.

Já no dia 6, o auditório Horta Barbosa recebeu a ópera “O Engenheiro”, de Tim Rescala. A trama fala sobre a proximidade de André Rebouças com a Família Real e a sua atuação nos bastidores do emblemático 15 de novembro, com abordagem da visão do engenheiro sobre a escravidão, das reações conturbadas ao acontecimento, até seu exílio.

A sobrinha-bisneta de André Rebouças, Ana Maria Enout Rebouças, acompanhou a ópera e se disse honrada pelo convite. “Fiquei satisfeita com o que vi, principalmente por manterem essa memória viva. Foi um espetáculo bonito e que certamente comoveu as pessoas”, contou.

Ao lado de Machado de Assis e José do Patrocínio, André Rebouças foi um dos representantes da pequena classe média negra em ascensão no Segundo Reinado e uma das vozes mais importantes em prol do abolicionismo no Brasil. Ao lado de Joaquim Nabuco e outras importantes figuras, ajudou a criar a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão.

A obra teve direção musical de Inácio de Nonno, direção cênica de José Henrique Moreira e direção de movimento de Marcellus Ferreira. O espetáculo contou com a participação da Orquestra Sinfônica da UFRJ, com regência de André Cardoso, Diana Sosa e Rafael de Miranda. A direção geral é dos professores Andrea Adour, Homero Velho e Lenine Santos.

Tecnologia em prol de um melhor espetáculo

Na ocasião, o professor da Escola Politécnica Fernando Castro Pinto gravou o espetáculo utilizando uma tecnologia desenvolvida pelo Laboratório de Acústica e Vibrações (Lavi). O equipamento faz medições relacionadas à acústica, que reproduzem a forma com que a pessoa escuta. “Posso colocar o microfone para gravar o som, mas quando você está escutando, na verdade, o seu corpo está interferindo no campo acústico. Uma forma de você gravar isso com maior fidelidade para reprodução ou análise posterior, é com o uso de torsos de medição”, explicou o professor.

Segundo ele, trata-se de um aparelho que pode ser usado com um custo mais acessível para pesquisas e outras aplicações, entre elas na indústria automotiva e aeronáutica, se comparado a opções vendidas pelo mercado. “Com a gravação deste espetáculo podemos demonstrar as diferenças de acústicas nos ambientes em que são feitas as apresentações. Através das métricas, podemos acertar a acústica das salas e com isso melhorar a qualidade do espetáculo oferecido ao público”, concluiu.

Acesse o site do evento

*Atualizado em 14/07/2022

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Professor e egresso da Politécnica-UFRJ conquistam Prêmio Vale 2022 com artigo sobre eficiência energética na produção de pelotas de minério de ferro

Publicado em: 28/06/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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O professor da Escola Politécnica da UFRJ Luís Marcelo Tavares e o egresso Túlio Moreira Campos foram contemplados com o Prêmio Vale 2022 de Reconhecimento Técnico da Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM) por artigo que demonstra oportunidade de aumento de eficiência energética na prensagem de pellet feed previamente à produção de pelotas de minério de ferro. A solenidade de premiação aconteceu no dia 7 de junho, durante o ABM Week 2022, em São Paulo.

Na foto, o professor da Politécnica-UFRJ Luís Marcelo recebendo o Prêmio Vale 2022

Fruto do convênio de cooperação técnico-científica entre a UFRJ e a Vale, o artigo “Comparação de cenários industriais de prensagem de pellet feed via simulação”, de coautoria do engenheiro da mineradora Gilvandro Bueno, começou a ser produzido em 2017, enquanto Túlio concluía o curso de Engenharia Metalúrgica e fazia Iniciação Científica (IC) no Laboratório de Tecnologia Mineral da UFRJ (LTM/UFRJ). 

“Conseguimos mostrar como os modelos matemáticos e simulações de processo  podem ser ferramentas importantes no processo industrial, garantindo assim para a operação uma melhor produtividade do equipamento, menor consumo de energia e melhor qualidade do produto final”, explicou Túlio Campos, que atualmente faz mestrado no Programa de Engenharia Metalúrgica e Materiais da Coppe/UFRJ.

A premiação acontece há mais de 50 anos e destina-se a contemplar anualmente o trabalho de maior destaque na área de preparação de minérios de ferro para redução. “Trata-se de um reconhecimento importante, já que o artigo foi apresentado e publicado em um dos principais fóruns nacionais na área. Ficamos felizes porque identificaram nele uma contribuição relevante para o setor”, celebrou Túlio, que recebeu ainda a quantia de R$ 5 mil, como os demais autores da publicação.

É a segunda vez que um trabalho do LTM recebe o prêmio e a quinta premiação da ABM a trabalhos realizados no laboratório, responsável por fomentar estudos de novas tecnologias que atendam a indústria brasileira. “O Brasil é o maior exportador mundial de pelotas de minério de ferro, as quais são usadas na produção de ferro e aço. Uma etapa muito importante da produção dessas pelotas é a redução de tamanhos do minério, a qual é realizada principalmente usando moinhos de bolas e prensas de rolos. O artigo certamente irá colaborar com a produção dessas pelotas pela indústria”, avaliou o professor do Departamento de Engenharia de Metalúrgica e de Materiais da Politécnica-UFRJ Luís Marcelo Tavares.

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Semana do Meio Ambiente da Politécnica-UFRJ atualiza o debate sobre desastres ambientais, drenagem urbana, gestão de resíduos e transição energética

Publicado em: 14/06/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Palestrantes da Semana do Meio Ambiente 2022

Após três dias de apresentações e debates relacionados à preservação do Meio Ambiente e Sustentabilidade, a edição deste ano da Semana do Meio Ambiente da Escola Politécnica da UFRJ chegou ao fim. Professores, alunos e técnicos de empresas e instituições tiveram a oportunidade de conhecer melhor iniciativas e aprofundar o conhecimento sobre o setor.

A abertura do evento aconteceu na última terça-feira (7/6), com a participação da diretora adjunta de Ensino e Extensão da Politécnica-UFRJ, Adriana da Cunha Rocha. Em seguida, os professores da instituição Marcos Barreto e Marcelo Miguez, e o coordenador de Estudos, Pesquisas e Treinamento da Defesa Civil do Rio de Janeiro, Alexander de Araujo, analisaram o papel da chuva na incidência de deslizamentos e alagamentos, responsáveis por causarem danos às cidades e fatalidades, principalmente em áreas de risco.

“A chuva não é a vilã, mas sim um elemento essencial para a vida e o clima. A forma como ela interage com a bacia hidrográfica e como gera as vazões, que provocam as inundações, é que precisa ser estudada. É muito difícil falar de drenagem urbana sustentável e resiliente, se o crescimento urbano for desordenado. As inundações são cada vez mais recorrentes em todo mundo e trazem o maior número de vítimas e prejuízos associados aos desastres naturais”, explicou o professor Marcelo Miguez durante o bate-papo virtual.

Já no segundo dia, o gerenciamento de resíduos sólidos foi amplamente abordado pelos palestrantes, com apresentações de projetos voltados à redução do impacto destes resíduos no Meio Ambiente. A pesquisadora do Laboratório de Dinâmica de Sedimentos Coesivos da UFRJ e também coordenadora adjunta do Projeto Orla Sem Lixo, Carla Sabino, falou sobre a iniciativa, vinculada à Politécnica-UFRJ, responsável por desenvolver soluções efetivas e sustentáveis capazes de barrar o lixo flutuante que desemboca na Baía de Guanabara.

Na sequência, Bernardo Ornelas, gestor no Centro de Tratamento Mecânico-Biológico do Ecoparque Caju e membro do Escritório de Sustentabilidade da Comlurb, mostrou como a primeira unidade de biometanização da América Latina transforma a matéria orgânica dos resíduos sólidos urbanos em biogás, utilizado para a geração de energia e de biocombustível, não-poluente. “Hoje, o Rio de Janeiro é a cidade que mais emite gás de efeito estufa no país, dentro do setor de resíduos, justamente por essa geração de mais de 10 mil toneladas de resíduos por dia”, complementou Ornelas.

Também compôs o debate, o ex-aluno de Engenharia Ambiental da Politécnica-UFRJ e fundador do Ciclo Orgânico, Lucas Chiabi. Ele, que é entusiasta da compostagem, contou um pouco sobre a sua trajetória na UFRJ e idealização do projeto de transformar lixo orgânico em adubo, que atende atualmente mais de 4 mil famílias do Rio de Janeiro. “A gente sonha que um dia o resíduo orgânico seja tratado com o devido valor”, pontuou Chiabi.

O último dia de evento foi dedicado a tratar do setor de óleo, gás e eólico no Brasil e dos benefícios e desafios para a descarbonização, com destaque para a transição energética, eficiência energética, energias renováveis e tecnologias do hidrogênio. Participaram do bate-papo, o superintendente de Exploração na ANP, Marina Abelha; o pesquisador do Departamento de Transição Energética e Sustentabilidade do Cepel, Ary Vaz Pinto; o professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Politécnica-UFRJ Robson Dias; e a professora do PEA Ofélia de Queiroz.

De acordo com o professor Robson Dias, o país tem vivido, além do gargalo tecnológico, uma demanda grande de produtos que deveriam responder na mesma velocidade, sejam eles para as mais variadas fontes de energia. “Isso está acontecendo em vários setores, não só na parte de renováveis. Particularmente, nós sofremos muito com os semicondutores, pois há uma escassez de fabricação desse produto e o lead timing está sendo muito longo. Estamos vivendo uma corrida para tentar suprir essa demanda para utilização dos materiais”, alertou.

O evento foi organizado pela coordenadora do curso de graduação em Engenharia Ambiental, Monica Pertel; pelo coordenador do Programa de Engenharia Urbana (PEU), Julio Torres; pela coordenadora do Programa de Engenharia Ambiental (PEA), Lidia Yokoyama; e pela diretora de Ensino do Grêmio Acadêmico de Engenharia Ambiental (GAEA), Manoela Menna Barreto.

A transmissão da Semana foi realizada pelo canal da Escola Politécnica no YouTube, em razão do recente aumento de casos de Covid-19. As palestras estão disponíveis para visualização em:

Conheça alguns dos projetos da Politécnica-UFRJ apresentados na Semana do Meio Ambiente 2022:

Orla Sem Lixo – O projeto é responsável por desenvolver soluções efetivas e sustentáveis capazes de barrar o lixo flutuante que desemboca na baía de Guanabara e ao mesmo tempo criar um modelo de geração de trabalho e renda. O projeto, contemplado recentemente pelo edital Cientista do Nosso Estado da FAPERJ, conta com a participação de mais de 70 integrantes, entre eles, professores, alunos de graduação, mestrado, doutorado e iniciação científica da UFRJ, UFF e IFRJ. Saiba mais em: https://orlasemlixo.com/

Encosta Viva – O projeto nasceu corroborado pelas diretrizes internacionais de gestão de riscos, que indicam que sem a participação da população, não é possível alcançar uma redução de riscos eficiente. Com isso, busca realizar ações socioeducativas baseadas nos preceitos da interdisciplinaridade, intersetorialidade, interatividade, inovação, conexão com o mundo real, envolvendo ambientes formais e não formais de educação. Entre as instituições parceiras estão Espaço Ciência Viva, CNPq, Faperj e INCT Reageo. Saiba mais em: https://encostaviva.poli.ufrj.br/index.php/oprojeto/

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Capítulo Estudantil SPE/UFRJ conquista pela sétima vez prêmio internacional

Publicado em: 03/06/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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No alto, da esquerda pra direita: Nayana Campos, Arthur Costa, Isabela Pena, Vinicius Anacleto, Thiago Brandão, Juliana Magaton e Pedro Simões. Na parte debaixo, Tami Takashi, Yan Nascimento, Breno Andrade, Emily Katarine, Ana Luiza Felippe, Daniel Carvalho, Gilles Dias, Fabricio Cano e Pedro Victor

Pela sétima vez, o Capítulo Estudantil SPE/UFRJ conquistou o “Student Chapter Excellence Award”, prêmio de reconhecimento concedido anualmente pela Society of Petroleum Engineers (SPE) para cerca de 80 grupos estudantis de diversos países. O resultado foi divulgado no dia 24 de maio, e conta também com a presença de outras universidades brasileiras, entre elas, UFAL, UFS, UFCG, UFPel, UFES, UFRN e FMU.

A avaliação do grupo, formado por alunos da Escola Politécnica da UFRJ, se deu após análise do “Annual Report” – relatório de atividades encaminhado à SPE. O comitê julgador avaliou o desempenho dos grupos ao longo de 2021 em critérios como a realização de simpósios, programas de pesquisa e cursos; apresentações técnicas; promoções de eventos de carreira, networking, mentoria e treinamento de soft skills; e engajamento de alunos e ex-alunos.

“Acredito que o nosso diferencial para a conquista foi a inovação e a diversidade das atividades. No último ano realizamos eventos de carreira como o 4º Workshop Oil Journey, eventos técnicos como a Primeira Semana de Energia da UFRJ e o paper contest, que teve como objetivo incentivar e valorizar a pesquisa a nível nacional. Além disso, mantivemos nosso envolvimento com a comunidade, realizando diversas campanhas de cunho social para conscientização ambiental e também para receber doações para ajudar ONGs”, comentou Pedro Simões, vice-presidente do Capítulo de Estudantil SPE/UFRJ.

A SPE é a maior organização de membros individuais que atende gerentes, engenheiros, cientistas e outros profissionais do segmento upstream da indústria de óleo e gás, tendo mais de 120 mil membros em 134 países. “Esses dados servem como base para afirmar que, dentro do processo de seleção das empresas, ter feito parte de um capítulo estudantil da SPE é um diferencial, principalmente ocupando cargos de liderança que foram reconhecidos positivamente no final da gestão com uma premiação a nível internacional”, avaliou a coordenadora do grupo, professora Juliana Baioco.

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Prazo de inscrições para seleção da ASME UFRJ termina no dia 22/6

Publicado em: 03/06/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Encerra no dia 22 de junho, o prazo para que os estudantes de graduação em Engenharia possam se inscrever no processo seletivo da ASME UFRJ, seção estudantil formada por alunos de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica. Pelo edital, foram disponibilizadas 12 vagas nas áreas de eventos, competições e comunicação.

Podem se inscrever alunos das Engenharias Mecânica, Metalúrgica e de Materiais, Naval, Nuclear e de Petróleo. A seleção incluirá triagem curricular, dinâmica de grupo e entrevistas. Aqueles que tiverem interesse em participar, devem se inscrever através do link.

“Na ASME UFRJ os membros têm a chance de participar de competições internacionais de engenharia, ampliar o networking organizando eventos com engenheiros profissionais de diversas áreas e muitas outras oportunidades. Além disso, com as atividades, é possível desenvolver habilidades requeridas hoje pelo mercado de trabalho, como trabalho em equipe, gestão de tempo, comunicação e liderança”, destaca a aluna de Engenharia Mecânica Sarah de Oliveira, eleita representante do Brasil no grupo de estudantes regionais da ASME América Latina & Caribe.

Confira o cronograma da seleção:

Inscrições: até 22/6
Dinâmica: 23/6 a 3/7
Entrevistas: 6/7 a 10/7

*Atualizado em 21/06/2022

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Projeto da Politécnica-UFRJ desenvolve soluções sustentáveis para reduzir a presença de lixo flutuante às margens da Ilha do Fundão

Publicado em: 01/06/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Entre os problemas ambientais mais famosos e graves no estado do Rio de Janeiro está a poluição da Baía de Guanabara, que em alguns trechos, principalmente às margens, apresenta uma quantidade tão grande de lixo flutuante, que nem é possível ver a água. Diariamente, mais de 90 toneladas de resíduos, em sua maioria plásticos, são despejadas na baía, transportadas pelos rios dos municípios da Região Metropolitana, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

Além do impacto negativo em um dos principais cartões postais do país, a presença desses resíduos compromete as atividades pesqueiras, os esportes náuticos e o desenvolvimento costeiro; representa um perigo à navegação e ao tráfego aéreo; e interfere no crescimento e saúde dos manguezais, afetando a vida marinha e sua diversidade.

Contudo, uma iniciativa socioambiental tem buscado uma solução para reduzir esse problema. Trata-se do projeto Orla Sem Lixo, vinculado à Escola Politécnica da UFRJ, responsável por desenvolver soluções efetivas e sustentáveis capazes de barrar o lixo flutuante que desemboca na baía e ao mesmo tempo criar um modelo de geração de trabalho e renda. O projeto, contemplado recentemente pelo edital Cientista do Nosso Estado da FAPERJ, conta com a participação de mais de 70 integrantes, entre eles, professores, alunos de graduação, mestrado, doutorado e iniciação científica da UFRJ, UFF e IFRJ.

“Tudo começou a partir de uma demanda da Prefeitura Universitária da UFRJ. Eles nos procuraram para encontrar uma solução para o lixo no entorno da Ilha do Fundão. Daí, delineamos um projeto piloto, já entusiasmados com a perspectiva da reciclagem desses resíduos, mas identificamos outras frentes que seriam necessárias para compor o estudo de maneira mais ampla. A ideia é ter uma solução integrada e multidisciplinar, que crie oportunidade não apenas para desenvolver uma tecnologia, mas também para recuperar os ambientes de água, ecossistema e as comunidades no entorno”, explica a coordenadora do projeto, Susana Beatriz Vinzon, também professora do Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente da Politécnica-UFRJ.

O trabalho, que acontece na Enseada de Bom Jesus, foi organizado em frentes que monitoram áreas de manguezal e as comunidades de caranguejo; analisam a condição atual da qualidade da água e do sedimento; levantam as condições ambientais (ventos, ondas e correntes) onde estão sendo instaladas as barreiras do lixo flutuante; colocam amostradores para quantificar o lixo que tem aportado, em diferentes profundidades da baía. Plataformas remotas, drones, metodologias de detecção automática e inteligência artificial são algumas das tecnologias utilizadas pelos pesquisadores no projeto.

Além disso, realizam encontros com comunidades de pesca sediadas na Ilha do Fundão, visando desenvolver um modelo de trabalho e renda para incluí-los na cadeia produtiva do lixo flutuante.

Em sua primeira ação, realizada no dia 30 de abril, na Prainha, o projeto recolheu mais de 300 quilos de lixo. Todos os resíduos coletados, de diferentes tipos, foram encaminhados para destinação adequada, com parte dos materiais plásticos sendo destinada para ensaios de reciclagem. E, no último dia 6 de junho, o Orla Sem Lixo voltou à região para uma nova coleta de material e estreitar vínculos com a comunidade acadêmica e com os pescadores.

Mais informações sobre o projeto em: https://orlasemlixo.com.

*Atualizado em: 13/06/2022

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Entrevista: Ex-intercambistas relatam suas experiências em Portugal

Publicado em: 01/06/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Da esquerda pra direita: Marcela Cocchiarale, Anne Sofia (integrante do grupo Interpoli) e Clarissa Berlim

Convidadas pelo grupo Interpoli para palestrarem no último IP Talks, as ex-intercambistas da Escola Politécnica da UFRJ Clarissa Berlim e Marcela Cocchiarale contaram um pouco das suas vivências ao estudarem, respectivamente, no Instituto Superior Técnico (IST) da Universidade de Lisboa e na Universidade da Beira Interior (UBI), em Portugal.

Egressa do curso de Engenharia Civil, Clarissa estudou no IST entre 2017 e 2019. Já Marcela, que atualmente cursa o 10º período de Engenharia Civil, retornou ao Brasil em fevereiro deste ano, após seis meses de intercâmbio na UBI, que fica na cidade de Covilhã.

Na entrevista a seguir, que aconteceu durante o evento – realizado no dia 17 de maio, elas relatam algumas de suas impressões ao estudarem fora do país.

– Como surgiu a ideia de fazer o intercâmbio?

Marcela: Desde que entrei na UFRJ, o intercâmbio foi um sonho. A chance de poder sair do país para estudar é realmente única. Mas, não tinha muito conhecimento sobre como eram os processos e como funcionavam os editais de intercâmbio. 

Em 2017 decidi entrar para o Interpoli e fiquei mais próxima desse mundo do intercâmbio, de pessoas que já tinham feito, que sabiam como as coisas funcionavam. Isso acabou me mostrando que o processo não era tão difícil assim, que era possível. Então, comecei a prestar atenção nos editais antigos e preparar os documentos para aproveitar a oportunidade quando surgisse.

Clarissa: Minha maior motivação foi a vontade de conhecer novos lugares e pessoas, mas eu não queria ir e perder um ou dois semestres. Então, outra grande motivação para mim foi a possibilidade de conquistar o duplo diploma, o que eu acabei fazendo.

 – Como foi a preparação para se candidatar ao edital?

Marcela: Quando o edital de intercâmbio abre, você já tem que ter os documentos praticamente prontos ou, no mínimo, encaminhados para que você consiga enviar tudo a tempo. Então, renovei o passaporte, conversei com a coordenadora do meu curso e peguei os comprovantes de monitoria, iniciação científica e outras atividades extracurriculares que havia feito. Porque se você deixar para começar a pensar nisso quando o edital abrir, não vai dar tempo de fazer tudo.

Como fui para Portugal, não tive que comprovar proficiência em nenhuma língua. Mas, depois de ter feito o intercâmbio, digo que o inglês é essencial, isso porque muitos dos intercambistas da Europa não falam português. Então, para fazer amigos e aproveitar o intercâmbio, o inglês acaba se tornando ferramenta importante.

Clarissa: Na época, as únicas preparações que fiz foram em relação a documentação pessoal e de saúde: atualização de passaporte, pedido de visto, seguro saúde, vacinação e os documentos que a faculdade pedia, como histórico, boletim e pedido de inscrição em disciplinas.

– Quais foram os principais desafios ao chegar em Portugal?

Marcela: Ter que lidar com problemas que naturalmente acontecem ao estar sozinha em um país diferente, como resolver algumas situações relacionadas ao alojamento, se recuperar de um forte resfriado, afinal, não estava preparada para lidar com o frio. Essas situações parecem te lembrar que você está bem longe de casa.

Clarissa: Sem dúvida foram em relação às diferenças culturais que você consegue observar na própria faculdade: tipos de trabalhos, dinâmica das aulas, didática dos professores e o próprio conteúdo em si.

Poderia destacar os pontos positivos do seu intercâmbio?

Marcela: Todas as pessoas que pude conhecer. Por mais que a Covilhã seja uma cidade menor, no interior do país, ela atrai muitos intercambistas da Europa e do Brasil. No semestre em que fui, tinham mais de 170 intercambistas e fiz muitas amizades com pessoas incríveis das mais diversas áreas profissionais. Outro ponto alto foi o fato de estar em uma cidade com custo de vida bem barato, e isso me fez economizar nas despesas para poder viajar, conhecer outras cidades e outros países.

Voltei com a sensação de ter tido acesso a muita cultura, por todos os lugares que conheci, toda a história que só conhecemos nos livros e eu tive a chance de ver ao vivo, tanto em Portugal quanto em outros países.

Clarissa: O aprendizado de viver sozinha, a independência e as experiências de viver em outro país, ainda mais sendo na Europa, que te permite viajar para outros lugares com muita facilidade.

Na bagagem trouxe amizades, os conteúdos das disciplinas diferentes que fiz lá, que só agregaram quando eu voltei e a evolução interior que a gente passa como pessoa. Conviver com outras culturas e com pessoas muito diferentes sempre traz uma visão diferente do mundo.

– Qual o recado que você daria aos alunos que pretendem fazer um intercâmbio?

Marcela: Se você já entrou na universidade querendo fazer intercâmbio, a melhor dica é conhecer os editais que a UFRJ e a Politécnica oferecem para ver qual melhor se encaixa para você (se você precisa de bolsa ou se você quer ir para um país específico, por exemplo). O site da Diretoria de Relações Internacionais tem os editais passados e assim você consegue ver quais tipos de requisitos você tem que cumprir para aplicar. E se você ainda tem dúvidas e quer conhecer um pouco mais sobre as opções de intercâmbio que são oferecidas, frequentar as palestras do Interpoli é uma ótima maneira de saber diretamente dos intercambistas como que funciona o processo de aplicação e como é a vida no intercâmbio.

Clarissa: Vá sem medo, sem pensar muito, porque é uma das melhores experiências da vida.

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Semana do Meio Ambiente 2022 da Escola Politécnica começa no dia 7/6

Publicado em: 14/05/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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A Escola Politécnica da UFRJ realiza a Semana do Meio Ambiente 2022, de 7 a 9 de junho, com o objetivo de debater assuntos relacionados à preservação do meio ambiente e também fazer um alerta sobre a importância da sustentabilidade. O evento, que celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6), será on-line, com transmissão pelo canal da Escola Politécnica no YouTube.

Dividida em três aspectos (desastres ambientais e a drenagem urbana; gestão de resíduos sólidos; e transição energética, gás natural e descarbonização), a programação contará com palestras de professores da Politécnica-UFRJ e profissionais ligados à área ambiental.

O evento está sendo organizado pela coordenadora da Engenharia Ambiental Monica Pertel; pelo coordenador do Programa de Engenharia Urbana (PEU) Julio Torres; pela coordenadora do Programa de Engenharia Ambiental (PEA) Lidia Yokoyama; e pela diretora de Ensino do Grêmio Acadêmico de Engenharia Ambiental (GAEA) Manoela Menna Barreto Paulos.

A programação completa da Semana do Meio Ambiente 2022 será divulgada em breve no site. Para assistir as palestras, basta acessar o canal da Politécnica no Youtube.

Serviço:

Semana do Meio Ambiente 2022
Data: 7 a 9 de junho
Horário: 13h
Ao vivo pelo canal da Escola Politécnica no YouTube.

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Interpoli promove bate-papo com ex-intercambistas que estudaram em universidades portuguesas

Publicado em: 12/05/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Para estimular a troca de experiências de como é estudar em Portugal, o grupo Interpoli, formado por alunos das escolas Politécnica e de Química, e da Coppe/UFRJ, convidou as ex-intercambistas Marcela Cocchiarale e Clarissa Berlim para palestrarem em edição do IP Talks. O bate-papo acontece no dia 17 de maio, às 12h, no auditório André Rebouças.

Egressa do curso de Engenharia Civil, Clarissa estudou no Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, entre os anos de 2017 e 2019. Já Marcela, que atualmente está no 10º período de Engenharia Civil, retornou ao Brasil em fevereiro deste ano, após seis meses de intercâmbio na Universidade da Beira Interior, na cidade de Covilhã.

Ambas irão abordar no encontro as dificuldades enfrentadas no exterior, como procedimentos dos editais, locação de apartamento, rotina acadêmica (sistema de avaliação e dificuldade das avaliações); além de apresentarem a cidade e a universidade onde ficaram; e darem dicas sobre transportes, conta bancária, telefonia móvel, entre outras.

“Eventos como este comprovam o quanto um intercâmbio pode ser positivo para formação pessoal, acadêmica e profissional do aluno. Quem estiver buscando oportunidades de estudar fora ou não sabe muito por onde começar ou está em dúvida sobre qual país escolher, não pode ficar de fora desse encontro”, convida a coordenadora do Interpoli, Thaís Mendes.

Mais informações em: https://interpoli.poli.ufrj.br/