Publicado em: 18/08/2023
Escola Politécnica da UFRJ
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A ASME UFRJ – seção estudantil formada por graduandos em Engenharia Mecânica recebeu no dia 10 de agosto o prêmio “Student Section Achievement Award for 2022-2023” da Sociedade Norte-americana de Engenheiros Mecânicos (ASME). A prática serve para ressaltar os méritos e conquistas dos núcleos universitários em engajar a comunidade acadêmica e contribuir para formação de novos engenheiros. Há reconhecimentos em diferentes categorias, como melhor projeto comunitário e social, grau de engajamento, práticas em inovação, crescimento da iniciativa e alguns outros.
Segundo Gabriel Henrique, presidente da ASME UFRJ, a premiação destaca a quantidade e relevância das atividades propostas e executadas pelo capítulo estudantil no último ano fiscal como a variedade de visitas técnicas a grandes empresas e a organização de eventos temáticos no ambiente universitário.
“Receber esse destaque profissional significa muito para nós. Além do reconhecimento por si só, esse prêmio valida a construção da nossa seção estudantil, sua capacidade de contribuir com o ambiente universitário e seu impacto na formação profissional de nossos membros. É fundamental agradecer a todos os integrantes da seção durante esse período, sem as sugestões, vontade e participação ativa, não seria possível alcançar tal reconhecimento e colher o fruto das nossas atividades. Um agradecimento especial também para o DEM/PEM, que sempre foram solícitos e apoiaram nossas ações junto a universidade”, celebrou o presidente da seção estudantil.
Recentemente, por iniciativa da ASME UFRJ e com o apoio do Departamento de Engenharia Mecânica (DMM) da Escola Politécnica da UFRJ e do Programa de Engenharia Mecânica (PEM) da Coppe/UFRJ homenageou a primeira engenheira mecânica formada pela UFRJ, em 1966, numa turma de 300 alunos, sendo ela a única mulher entre os formandos, Nancy Alves Tavares.
Publicado em: 18/08/2023
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No último dia 16, a Escola Politécnica da UFRJ recebeu o grupo de choro da UFRJ Sôdade Brasilis, através do projeto Ópera na UFRJ, da Escola de Música da UFRJ. A apresentação fez parte da iniciativa PROART na Politécnica, da Escola Politécnica da UFRJ e do Programa de Apoio às Artes (Proart), que prevê a realização de espetáculos, exposições e oficinas gratuitas, voltadas à comunidade acadêmica e também ao público externo ao longo deste ano.
O grupo de choro buscou trazer em seu repertório as influências musicais da Belle Époque (1870-1930) presentes nas práticas musicais urbanas contemporâneas, destacando os gêneros musicais, então em voga, como a valsa, a polca, o tango, o maxixe, o choro e o samba. Em memória a Manézinho da Flauta, o grupo interpretou “Saudade”, obra do compositor, com a participação de seu neto, também flautista.
Atuante desde 2008, o Sôdade Brasilis fomenta a vivência discente junto ao cenário musical operante na região metropolitana do Rio de Janeiro, impulsionando diálogos e interações extramuros aos campi universitários, incluindo os Mestres dos Saberes Populares, também conhecidos como Velhos Chorões, no intuito de promover e difundir mútuos benefícios artístico-educacionais.
Programação:
PROART na Politécnica III: 5 de setembro – Núcleo de Pesquisa em Dança e Cultura Afro-Brasileira (NUDAFRO) – Cia de Dança Contemporânea da UFRJ PROART na Politécnica IV: 10 de outubro – Mostra de Direção Teatral PROART na Politécnica V: 14 de novembro – Orquestra de Violões PROART na Politécnica VI: 12 de dezembro – Orquestra de Sopros
Publicado em: 18/08/2023
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A Escola Politécnica da UFRJ, através de seus diretores, coordenadores de cursos e veteranos, recepcionou 280 novos alunos durante a programação da Semana de Acolhimento aos Calouros 2023.2.
Ao longo dos dois dias de programação, foram apresentados a eles laboratórios, centros acadêmicos, equipes de competição, empresa júnior e organizações estudantis, além dos programas de intercâmbio, o projeto CASA – iniciativa que propõe dar suporte aos alunos no desenvolvimento social, pessoal e emocional, por meio de orientação psicopedagógico e acolhimento psicossocial, e o Escritório de Carreira e Empreendedorismo, um serviço com o qual alunos e ex-alunos da Politécnica-UFRJ podem contar para construção de suas trajetórias profissionais.
A Semana foi organizada pela Diretoria Adjunta de Políticas Estudantis (DAPE), em conjunto com toda a diretoria da Escola Politécnica. Mais informações no site www.calouros.poli.ufrj.br.
A seguir, alguns calouros falam da experiência vivida na primeira semana na Politécnica-UFRJ:
“Gostei muito da palestra/podcast com um representante da Visagio e das inúmeras oportunidades oferecidas. Cheguei com algumas dúvidas como por exemplo a respeito do estágio e todas elas foram tiradas e explicadas de uma maneira bem didática.” – Juliane Theodoro, caloura de Engenharia Civil.
“Foi uma experiência muito boa na UFRJ. O acolhimento foi bem agradável e receptivo e as primeiras aulas foram muito boas, com professores de excelência. A estrutura da universidade é muito boa onde nós temos tudo que precisamos para estudar com dignidade. Foi uma experiência incrível e estou muito ansioso para continuar e terminar meu curso e assim entrar no mercado de trabalho.” – Pedro Guilherme, calouro de Engenharia Naval.
“Foi fundamental para entender o papel da UFRJ na minha formação como engenheiro. Compreendendo a extensão universitária, as ferramentas educacionais e, em especial, como a POLI pode me dar suporte nesses próximos anos.” – João Gabriel, calouro de Engenharia Mecânica.
“Foi um momento importante de familiarização com ambiente universitário e essencial para facilitar a nossa chegada, para receber orientações sobre os cursos, conhecer as coordenações e as logísticas da instituição e, a parte mais animadora, saber sobre as oportunidades que a Escola Politécnica oferece para seus alunos. Após essa semana, me sinto bem mais segura e feliz em começar o curso já sabendo o que vou encontrar em sala. Foi algo que todos os calouros da maior do Brasil estavam ansiosos para ter.” – Ana Schenkel, caloura de Engenharia Eletrônica e de Computação.
“Desde a apresentação do campus até a gincana que uniu os alunos, cada momento foi cuidadosamente planejado para criar uma experiência muito boa. O carinho dos veteranos com essa recepção fez toda a diferença.” – Matheus Caputi, calouro de Engenharia Elétrica.
“Foi muito esclarecedora, sem ela eu estaria perdido. Foi fundamental para a socialização, conhecer os veteranos e colegas de período, além de ter um vislumbre das diversas atividade que temos acesso na Escola Politécnica e tirar dúvidas sobre o curso e as oportunidades oferecidas.” – Gustavo Santos, calouro de Engenharia de Computação e Informação.
Publicado em: 18/08/2023
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A Escola Politécnica da UFRJ, através do Departamento de Engenharia Industrial e a coordenação do curso de Engenharia de Produção, deu início a uma série de encontros em que professores e ex-alunos irão apresentar as contribuições do curso ao longo de seus 50 anos. A abertura do evento aconteceu no último dia 8 de agosto, no salão nobre da Decania do Centro de Tecnologia, com depoimentos de alunos da turma de 1973, primeira formada pela Politécnica-UFRJ.
Na ocasião, os ex-alunos trouxeram suas experiências de vida, principalmente no âmbito profissional, apresentando vivências em grandes empresas como a Casa da Moeda do Brasil e os Correios e também destacaram como o conhecimento do curso de Engenharia de Produção contribuiu para a carreira.
“O cenário de 50 anos atrás era de um processo desenvolvimento do país, uma época em que existia uma demanda grande de modernização das empresas estatais, que eram organismos que antes não tinham conotação de empresa. Nesse processo de transformação, muitos engenheiros de produção recém-formados foram contratados. O mercado de trabalho estava a pleno vapor, com muitas oportunidades. Foi uma conjugação histórica de uma série de fatores produtivos”, lembrou José Mauro Espírito Santo, que contou ao lado dos também ex-alunos José Rebelo e Luiz Augusto da Silva sua experiência com a nacionalização de insumos e processos industriais na Casa da Moeda do Brasil.
Fotos da primeira turma de Engenharia de Produção da Escola Politécnica, em 1973. | Arquivo pessoal
Uma avaliação comum entre os ex-alunos é de que o curso deu a eles uma forma de pensar de como solucionar um problema, olhar para uma situação como um sistema e como tentar otimizá-lo. Além disso, também desenvolveu neles a capacidade de se adaptarem ao longo do tempo apesar da evolução das ferramentas.
A modernização dos Correios também foi retratada pelos ex-alunos Eduardo Meireles, Sérgio Camilo e José Antônio Canellas, que trouxeram suas contribuições na criação do código de endereçamento postal, critérios de codificação, criação da Vaspex e Variglog e outras empresas de encomendas expressas.
“Este primeiro encontro foi um sucesso, superando as expectativas. Conseguimos reunir diferentes gerações do curso de Engenharia de Produção, com a presença de um público de todo estado do Rio de Janeiro, de São Paulo e do Espírito Santo. Tivemos emocionantes lembranças, com destaque para a honra deles terem se formado na Escola Politécnica e carregarem todo conhecimento adquirido de humanidade e técnicas da Engenharia de Produção”, avaliou José Augusto Nogueira Kamel, professor do curso de Engenharia de Produção e também organizador dos encontros.
Estiveram presentes os professores Adriano Proença, Eduardo Jardim e Itiro Iida, e o professor Emérito da UFRJ, Carlos Cosenza, que compuseram a mesa. Os professores Juliana Baioco, atual chefe do Departamento de Engenharia Industrial da Politécnica, e Leonardo Navarro, superintendente do Museu da Escola Politécnica da UFRJ, também prestigiaram a iniciativa.
Carlos Alberto Nunes Cosenza, professor Emérito da Escola Politécnica, um dos responsáveis pela criação do curso da Engenharia de Produção.
O próximo encontro com diferentes gerações de alunos do curso de Engenharia de Produção será no dia 12 de setembro, das 9h às 13h, com palestras sobre o EloGroup, consultoria full-service que integra as competências de Tecnologia, Analytics e Gestão para tornar negócios estrategicamente digitais; e sobre Mulheres na Engenharia de Produção e no Mercado de Trabalho.
Já no dia 3 de outubro, às 9h, acontece um bate-papo com a Visagio, empresa que nasceu em 2003 no Parque Tecnológico da UFRJ como uma empresa de tecnologia e consultoria de gestão. Na sequência, às 11h, acontece a palestra “Como os cassetas conquistaram o planeta: um caso real de projeto do produto”, com os três ex-alunos Marcelo Madureira, Hélio de La Pena e Roberto Silva, que ficaram 30 anos com um programa em horário nobre da Rede Globo.
O ciclo de encontros se encerra com palestra da Stone, no dia 7 de novembro, em uma mesa sobre Economia Comportamental e Engenharia Sustentável. A festa de comemoração será no Clube Monte Líbano na Lagoa, no dia 21 de novembro.
Publicado em: 16/08/2023
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O cenário atual e as perspectivas para a formação de profissionais de Engenharia, com base nas diretrizes curriculares nacionais foram tema de encontro na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no dia 1º de agosto. O evento “Novas DCNs para as Engenharias: desafios e oportunidades”, realizado pelo Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) da UFPE, contou com parceria do Crea-PE e da Abenge (Associação Brasileira de Educação em Engenharia).
Voltado para professores, alunos e técnicos da UFPE, integrantes de instituições de ensino de Engenharia de Pernambuco, além de representantes do setor empresarial, especialmente do segmento industrial, o encontro aconteceu no auditório do Instituto de Pesquisa em Petróleo e Energia (i-LTPEG), da UFPE.
Durante cerca de duas horas foram realizadas palestras da presidente da Abenge, Adriana Tonini, e da diretora da Escola Politécnica da UFRJ e também presidente do Fórum Nacional de Dirigentes de Ensino de Engenharia (Fordirenge), Cláudia Morgado, seguidas de quase uma hora e 30 minutos dedicadas a respostas dos palestrantes a perguntas feitas pelo público presente.
Segundo a presidente da Abenge, as diretrizes foram atualizadas justamente para atender as competências exigidas pelo mercado de trabalho para o profissional de Engenharia. “Todos nós tivemos o saber da Engenharia, independente da época de formação. Mas, o mercado é muito dinâmico e exige cada vez mais profissionais com outras competências necessárias, o que aumenta nossa preocupação no que diz respeito à formação”, comentou Adriana Tonini. E ressaltou:
– Falar sobre diretrizes é falar de modernização do currículo, pensar em metodologias de ensino e aprendizagem para os conteúdos de todos aqueles dez períodos de Engenharia. Esse é o maior desafio das Diretrizes Curriculares Nacionais.
Já Cláudia Morgado explicou em sua apresentação o motivo que levou a criação do Fordirenge, uma entidade de caráter permanente voltada para articulação e proposição de políticas acadêmicas, tecnológicas, de inovação e de inserção social, comprometida com a formação em Engenharia.
– As novas DCNs propõem uma reestruturação dos PPCs de todos os cursos de Engenharia com mudanças de requisitos de desempenho e de qualidade, que serão objetos de avaliação. Isso permite reestruturar o Ciclo Básico de todos os cursos, repensar a aplicação e a didática das disciplinas de cálculo e física, parte do currículo que era sempre mantida nas reformas curriculares individuais.
A diretora da Escola Politécnica também chamou atenção para a fuga de engenheiros para trabalhar em empresas europeias, o que denota a qualidade da formação, mas se ressente da falta de obrigatoriedade de contratação de engenheiros (as) brasileiras nas empresas multinacionais que exploram recursos do país como se faz em qualquer país de primeiro mundo.
Claudia Morgado ainda contou um pouco sobre sua experiência à frente da Escola Politécnica e iniciativas desenvolvidas pela instituição, com foco em atender elementos das novas DCNs em Engenharia, entre eles: Projeto CASA, que tem como objetivo promover o desenvolvimento social, pessoal e emocional do aluno, por meio de orientação psicopedagógico, acolhimento psicossocial e outras atividades que estimulem um ambiente mais afetivo e saudável para a formação de novos engenheiros; Poli Vagas, portal de oportunidades exclusivo para alunos e ex-alunos da Escola Politécnica da UFRJ; Escritório de Carreira e Empreendedorismo, um serviço com o qual alunos e ex-alunos da Politécnica-UFRJ podem contar para construção de suas trajetórias profissionais; e InovaPoli, iniciativa voltada à aplicação e difusão dos múltiplos aspectos da Inovação e Empreendedorismo dentro da Politécnica-UFRJ.
As palestras foram transmitidas ao vivo pelo canal da UFPE no YouTube.
Publicado em: 16/08/2023
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O segundo semestre começa com uma agenda repleta de atividades extracurriculares. Entre elas estão as semanas acadêmicas de Engenharia Ambiental, Metalúrgica e de Materiais, e Civil, com programações que incluem palestras, minicursos, visitas técnicas e concursos, entre outras atividades. As atividades são gratuitas.
Com o tema “Futuro Hídrico: um balde de água fria”, a XVIII Semana da Engenharia Ambiental traz, de 22 a 25 de agosto, debates sobre o panorama hídrico e abordará diversas realidades relacionadas ao uso e exploração desse recurso essencial, ao mesmo tempo que explora os vínculos culturais que conectam a humanidade ao meio aquático e sua importância fundamental para a biodiversidade.
Já a IX Semana Metalmat e Painel PEMM busca, de 28 de agosto a 1º de setembro, integrar estudantes, engenheiros, professores e empresas para discutir os desafios, oportunidades e perspectivas da área, bem como divulgar os trabalhos desenvolvidos pelos diversos grupos de pesquisa do DMM e do PEMM, a fim de complementar a formação dos participantes.
Também de 28 de agosto e 1º de setembro, a XVI Semana de Engenharia Civil traz um tema latente para o mundo da engenharia: “As transformações da engenharia e a formação de novos engenheiros”. Assim, será debatido o que há de novo em termos de competências técnicas e comportamentais que são essenciais e procuradas no mercado de trabalho. Durante os cinco dias de evento, os alunos poderão participar de minicursos, capacitações, competições e palestras com diversas temáticas, além de ter contato direto com as empresas que estarão presentes.
Confira abaixo a agenda e onde obter mais informações sobre cada semana acadêmica.
Semana da Engenharia Ambiental Data: de 22 a 25 de agosto Hora: de 9h às 16h Local: D220 – Auditório André Rebouças, Centro de Tecnologia UFRJ Site: https://www.instagram.com/ambientavel/
Semana da Metalmat e Painel PEMM Data: de 28 de agosto até 1º de setembro Hora: 8h às 16h Local: Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais – Centro de Tecnologia, bloco F, 2º andar. Site: www.semanametalmat.org
Semana da Engenharia Civil Data: de 28 de agosto até 1º de setembro Hora: de 9h às 17h Local: Hall do bloco A do Centro de Tecnologia Instagram: https://www.instagram.com/semanadacivil/
Publicado em: 16/08/2023
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Na presença de autoridades, professores, pró-reitores, ex-reitores, deputados federais e estaduais, vereadores e representantes do Governo Federal, Roberto Medronho e Cássia Turci assumiram no último dia 4 a gestão da maior universidade federal do país, a UFRJ, em cerimônia oficial de transmissão de cargos de reitor e vice-reitor. O evento aconteceu no auditório Horta Barbosa, no Centro de Tecnologia da UFRJ, com transmissão ao vivo pelo canal da UFRJ no YouTube.
Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)
A abertura do evento teve discursos de representantes do Diretório Central dos Estudantes Mário Prata (DCE), da Associação de Pós-Graduandos (APG), do Sindicato dos Técnicos-Administrativos da UFRJ (Sintufrj) e da Associação dos Docentes da UFRJ (Adufrj).
Ter uma UFRJ mais conectada com o Rio e o Brasil é uma das prioridades da nova Reitoria. “Precisamos estreitar mais a relação com a sociedade. O melhor combate às fake news se faz pela disseminação de informação útil e relevante. Precisamos formar cidadãos comprometidos com a transformação social e não apenas profissionais para o mercado de trabalho”, disse Medronho.
Está entre os planos da nova Reitoria a modernização da graduação. “Para tornar o processo de aprendizagem cada vez mais participativo e inclusivo, precisamos incentivar a utilização de metodologias ativas de ensino. É necessário que encantemos os estudantes para a magia do conhecimento e mostrar que, dessa forma, podemos transformar esta sociedade profundamente desigual”, continuou o novo reitor.
A vice-reitora Cássia Turci acrescentou outro ponto que é tido como prioridade para a nova gestão: a infraestrutura. “Vemos como fundamental investir na infraestrutura física para tornar os ambientes de ensino-aprendizagem, de pesquisa e administrativos mais adequados a uma universidade do porte da UFRJ”, salientou.
A cerimônia também contou com apresentações de Noca da Portela, Tira o Dedo do Pudim, Orquestra de Sopro da UFRJ e Violões do Museu.
Quem são Roberto Medronho e Cássia Turci
Roberto Medronho é professor titular da Faculdade de Medicina (FM) e foi coordenador do Laboratório de Epidemiologia das Doenças Transmissíveis. É doutor e mestre em Saúde Pública pela Fiocruz. Graduado em Medicina pela UFRJ, o pesquisador fez residência médica em Medicina Preventiva e Social pela Uerj e em Pediatria pelo Hospital Federal da Lagoa. Foi diretor da Faculdade de Medicina (FM) de 2011 a 2020 e também do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (Iesc), além de ter coordenado o Grupo de Trabalho Multidisciplinar para Enfrentamento da Pandemia de Covid-19 (GT-Coronavírus) da UFRJ. É membro da Academia Nacional de Medicina (ANM).
Cássia Turci é professora titular do Instituto de Química. Foi decana do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza. É doutora em Físico-Química pela UFRJ, com período sanduíche pela Universidade McMaster (Canadá), onde fez seu pós-doutorado. Mestre em Química pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), tem três especializações, dentre elas uma na área de Radiação pelo Centro Internacional de Física Teórica (Itália). A pesquisadora é graduada em Engenharia Química pela Escola de Engenharia Mauá. Foi diretora do Instituto de Química de 2004 a 2012 e de 2013 a 2017. Além disso, coordenou o Grupo de Trabalho Álcool, que funcionou durante o período crítico de covid-19 e produziu mais de 150 mil litros de álcool, gerando uma economia de cerca de R$ 1,5 milhão aos cofres da UFRJ.
Além de tratar das soluções para inundações urbanas, o encontro permitiu estreitar o relacionamento da UFRJ com universidade da América Latina
Publicado em: 11/08/2023
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Uma comitiva formada pelos alunos de graduação da Escola Politécnica da UFRJ Beatriz Bahia Soares, Gabriel Lima Vieira, Henrique Michelotti Gama Barbosa, Hudson de Mello Neto, sob coordenação do professor Osvaldo Rezende, participou da 12ª edição da HydrolatinAmerica, realizada na Universidad Nacional del Litoral (UNL) e na Facultad de Ingeniería y Ciencias Hídricas (FICH), em Santa Fé, na Argentina. O evento, que aconteceu no final de julho, proporcionou a integração entre estudantes latino-americanos, que debateram sobre modelagem matemática, soluções para inundações urbanas e melhoria da qualidade da água, por meio de palestras e oficinas.
De acordo com o professor, os alunos foram desafiados a lidar com problemas reais e apresentar soluções práticas para situações críticas relacionadas às cheias urbanas e a experiência internacional vivida por eles complementou a formação do conhecimento em Engenharia.
“Além de conhecerem novas ferramentas de modelagem computacional conhecidas em todo o mundo, assim como a metodologia envolvida por trás dos estudos para mitigação das inundações, eles também aprendem a enfrentar outros desafios como diferenças culturais, de idiomas, conflitos do trabalho em grupo com pessoas pouco conhecidas, além de dificuldades técnicas do próprio trabalho, como a disponibilidade de informações complexas e incompletas e prazos curtos para entrega de resultados”, destacou o professor Osvaldo Rezende.
Aluno do último período de Engenharia Civil, Hudson comentou que o interesse em trabalhar com cheias urbanas surgiu após cursar a disciplina de Mecânica dos Fluídos e que esta foi sua primeira experiência internacional para falar e estudar sobre o tema.
“Foi incrível trabalhar com pessoas que enxergavam o mesmo problema de forma completamente diferente. Considero que o ponto alto do evento foi o momento da apresentação, na qual tínhamos o nosso modelo pronto e pudemos expor tanto nossos acertos quanto os erros e explicar o motivo de cada decisão”, disse o aluno.
Colaboração com universidades argentinas
Durante a visita também foi reforçado o Protocolo de Intenção existente entre a UFRJ e a UNL e apresentadas as linhas de pesquisa que possuem sinergia com a FICH, englobando o Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (Drhima), o Programa Engenharia Ambiental (PEA), o Programa de Engenharia Urbana (PEU) e a “Cátedra UNESCO de Drenagem Urbana de Cidades em Baixadas Costeiras”, dentre elas: modelagem matemáticas de inundações, gerenciamento de risco de inundações, saneamento, cidades resilientes e soluções baseadas na natureza na drenagem urbana.
Ainda foi sugerida pela comitiva a elaboração de um estudo de modelagem de cheias para a cidade de Santa Fé, utilizando o MODCEL, modelo desenvolvido na UFRJ, através do professor da Escola Politécnica Marcelo Miguez, e a construção de um Acordo Específico de Cooperação e um Plano de Trabalho, envolvendo atividades de mobilidade acadêmica (graduação e pós-graduação) e de docentes, além de missões de curta duração para pesquisa conjunta e execução de eventos acadêmicos como seminários e workshops. “Já estamos com um documento avançado e os respectivos departamentos de Relações Internacionais estão trabalhando nos detalhes”, disse o professor.
Publicado em: 18/07/2023
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Primeira engenheira mecânica formada pela UFRJ, em 1966, numa turma de 300 alunos, sendo ela a única mulher entre os formandos, Nancy Alves Tavares recebeu homenagem do Departamento de Engenharia Mecânica (DMM) da Escola Politécnica da UFRJ e do Programa de Engenharia Mecânica (PEM) da Coppe/UFRJ, através de iniciativa da ASME UFRJ – seção estudantil formada por graduandos em Engenharia Mecânica. A cerimônia aconteceu no dia 7 de julho, com descerramento de uma placa no bloco I do Centro de Tecnologia (CT) da UFRJ, na presença da diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado, da professora Lavínia Borges do PEM, de docentes, de alunos e de familiares.
Segundo a vice-presidente da ASME UFRJ, Beatriz Cecília, o capítulo tomou conhecimento da história por meio da Anna Carla Araújo, professora associada do INSA Toulouse, ao realizar um evento em março do ano passado sobre mulheres na engenharia.
– Vimos que a história de vida dela podia ser uma inspiração para todas as mulheres que, ainda em minoria, começam o curso de Engenharia Mecânica. Abraçados pelo Programa e pelo Departamento, tivemos a ideia de deixar essa homenagem para inspirar todos os alunos que passarem pelo ciclo básico de Engenharia e verem a placa contando essa história.
Especializada em mecânica de automóveis e econômica, Nancy trabalhou por mais de 30 anos e passou por diversas empresas importantes como Ford, Furnas, Standard Eletric e Light, onde se aposentou. Exerceu cargos de liderança técnica e teve participações fundamentais na expansão da telefonia no Rio de Janeiro (à época com centrais mecânicas) e no desenvolvimento de soluções para algumas hidroelétricas brasileiras como Furnas e Itaipu.
Além do âmbito profissional, desenvolveu sua sensibilidade estudando piano e violino, exercendo com maestria habilidades de pinturas a óleo. Casou-se com um colega de turma – José Alfredo, e cumpriu com extremo zelo a função de educar dois filhos – Ingrid e Allan, também engenheiros, que se tornaram um reflexo fidedigno dos princípios que sempre nortearam sua vida.
– Nunca passou tal pretensão pela cabeça dela. Entretanto, o seu compromisso com a integridade, a busca contínua de conhecimento técnico-científico atualizado e, principalmente, o propósito de manter o equilíbrio entre as funções familiares e aspirações intelectuais são inegáveis”, destacou a filha da homenageada, Ingrid Valeriano, responsável por representar a mãe, que estava presente na cerimônia, mas ainda em processo de recuperação de um problema de saúde.
Publicado em: 18/07/2023
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A Escola Politécnica da UFRJ recebeu os espetáculos “O Ensaio de Ópera”, de Albert Lortzing, e “A Cartomante”, de Eduardo Frigatti, através do projeto Ópera na UFRJ, da Escola de Música da UFRJ. As apresentações aconteceram no último dia 3 e deram início ao projeto “PROART na Politécnica”, iniciativa da instituição de ensino com o Programa de Apoio às Artes da UFRJ (Proart), que prevê a realização de espetáculos, exposições e oficinas gratuitas, voltadas à comunidade acadêmica e também ao público externo.
Com a direção-geral de Lenine Santos, “O Ensaio de Ópera” foi a primeira atividade da agenda. O espetáculo tratou de uma comédia sobre o próprio universo operístico, em um divertido singspiel (subgênero que alterna diálogos e trechos cantados) no qual um nobre, apaixonado pelo gênero, coloca seus empregados para encenar um espetáculo. Já ‘A Cartomante’, uma das finalistas do concurso instituído em 2022 pelo Fórum Brasileiro de Ópera, se baseou num famoso conto de Machado de Assis.
“O corpo social da Escola Politécnica e de outras unidades do Campus da Ilha do Fundão apreciam arte, é uma atividade que revigora a alma, e planejamos ter um evento por mês. Para os próximos meses temos uma agenda variada de estilos, que reafirma o nosso compromisso de difundir a arte e a cultura”, explicou a diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado.
O PROART é o resultado de uma longa articulação e mobilização entre técnicos administrativos, docentes e discentes para elaborar um programa permanente de apoio às realizações de grupos e projetos artísticos da universidade. O programa tem como objetivo central promover a produção e difusão das artes, por meio do desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão, contemplando as múltiplas linguagens e a diversidade das formas de expressão artística.