Docentes da Poli-UFRJ recebem prêmio Inventor Petrobras 2018

Publicado em: 04/12/2018 Escola Politécnica da UFRJ
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Os professores Alexandre Alho, Marta Tapia e Peter Kaleff, do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Poli-UFRJ, recebem o Prêmio Inventor Petrobras 2018, no dia 12, em cerimônia no Cenpes. A homenagem decorre do pedido de patente do Sistema Externo de Movimentação de Fluídos em um Tanque de Armazenamento. O projeto foi desenvolvido pelos docentes para a Transpetro. O projeto envolveu o desenvolvimento de um sistema inovador para facilitar o desempenho operacional e a manutenção de um tanque para armazenamento de óleo.

Trata-se de um sistema que não utiliza impelidores (hélices), mas um sistema externo de bombeamento para fazer a movimentação e, assim, evitar a formação de borra, o que facilita a manutenção.Além dos três professores, participaram do projeto sete alunos de graduação da Engenharia Naval e Oceânica da Poli-UFRJ. Entre eles, dois estudantes espanhóis participantes de um programa de intercâmbio de graduação na instituição.

A professora Marta Tapia ressalta que para desenvolver o sistema, a equipe de professores e alunos envolvidos utilizou simulações numéricas, cujos resultados foram validados em testes com um modelo em escala reduzida. Esses testes foram realizados em parceria com o Laboratório de Caracterização da Dinâmica de Escoamentos de Fluidos – Lacad, da Divisão de Metrologia e Dinâmica de Fluidos- Dinam/Dimci do Inmetro.

Jogo de tabuleiro desenvolvido em projeto da Poli-UFRJ alerta crianças e jovens sobre redução do risco de desastres

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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Material será distribuído para crianças e jovens de escolas públicas brasileiras em 2020 e a expectativa é expandir para outros países

Criado com objetivo de tornar o tema redução do risco de desastres mais atrativo, ojogo de tabuleiro ‘Cidade Resiliente’ passará a ser distribuído em 2020 para crianças e jovens de escolas públicas,com a cooperação do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e da ONU Habitat Brasil.A ferramenta é resultado do projeto de extensão Espaço Fluir da Escola Politécnica da UFRJ (Poli-UFRJ) e foi validada após estudo de ex-aluna de Engenharia Civil da Poli. A apresentação do jogo aconteceu no último dia 4, em oficina do Departamento de Relações Institucionais (Derid) e do Departamento de Gestão Territorial (Deget).

De maneira lúdica, o jogo exige conhecimento sobre riscos de desastres e desafia cada jogador a conhecer ameaças geohidrológicas, propor ações preventivas para cada situação e a associaras ações aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. O jogo apresenta um cenário composto de área de encosta, zona costeira, rio, praia, entre outros elementos naturais e urbanos.“Desde 2015, uma série de jogos foram desenvolvidos para serem utilizados em oficinas, como quebra-cabeças, jogos de tabuleiro simples ou de perguntas e respostas. No ano passado, propus a uma aluna elaborarmos e validarmos uma ferramenta educativa para redução dos riscos e desastres. No processo, julgamos interessantee inovador abordamos ações preventivas para 13 ameaças geohidrológicas e associarmos cada ação preventiva aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU”, explica Alessandra Conde, coordenadora do projeto e também professora do Departamento de Construção Civil da Poli-UFRJ.Autora do estudo “Jogo Cidade Resiliente: um estudo sobre aplicação de ferramenta de redução de riscos de desastres em ambientes escolares”, a ex-aluna Marjorie Caroline Gonçalves de Noronha, apresentou em agosto deste ano o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e seguiu para França, onde cursa mestrado.“Futuramente, pretende-se que a ferramenta elaborada seja difundida em países cujo idioma também seja o português, como Portugal, Angola, Timor-Leste e Moçambique.
Há possibilidade, também, de difusão do Jogo Cidade Resiliente em versões que contemplem outros idiomas”, adiantou a professora.Sobre o projeto de extensãoO Espaço Fluir busca possibilitar e estimular o diálogo, a reflexão e a construção de conhecimentos sobre o tema Redução do Risco de Desastres associados a movimentos de massa, por meio da mobilização e colaboração de alunos e ex-alunos da UFRJ na concepção, planejamento e elaboração de atividades e instrumentos pedagógicos, na instalação de espaços lúdicos e na aplicação de oficinas.
19/12/2019
Escola Politécnica da UFRJ

Alunos da Poli-UFRJ vencem competição voltada à busca de melhorias no diagnóstico de câncer no Brasil

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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Notícias
 
Alunos da Poli-UFRJ vencem competição voltada à busca de melhorias no diagnóstico de câncer no Brasil

Álvaro D’Armada (Engenharia de Computação e Informação), Felipe Espinheira (Engenharia de Produção), Gabriela Lavrador (Engenharia Ambiental) e Pedro Accioly (Engenharia Eletrônica e de Computação) venceram a segunda edição do BCG Gamma Challenge — programa liderado pela Boston Consulting Group, em parceria com a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE) e com o Observatório de Oncologia. A vitória aconteceu em novembro e eles receberam o prêmio de R$ 8 mil reais em bolsas de estudo para cursos em Data Science, sendo escolhidos pelo grupo cursos à distância de universidades como Harvard e Universidade de Columbia, com duração de seis meses e um ano.
Segundo os alunos, na primeira fase, entre os dias 20 e 29 de outubro, 23 equipes precisaram desenvolver soluções para o problema apresentado pela competição. Após seleção, os finalistas foram convocados no dia 9 de novembro para apresentarem suas propostas na sede da Boston Consulting Group, em São Paulo. Concorrendo com outras sete equipes na segunda fase, os alunos da Poli-UFRJ foram os vencedores, usando a inteligência artificial para descobrir como melhorar o diagnóstico de câncer no Brasil.
Boa parte dos participantes do desafio eram pessoas já formadas na graduação e muitos já trabalhavam com ciência de dados. Nós éramos, provavelmente, um dos grupos mais jovens e menos experientes do desafio. Por conta disso, sabíamos que teríamos que colocar mais horas de esforço do que a média, durante esses dez dias, se quiséssemos nos destacar”, declarou Felipe Espinheira. “Foi uma oportunidade de colocar à prova o conhecimento obtido ao longo tanto da faculdade quanto por material externo, e também abordava um assunto interessante e com impacto positivo para todos”, afirmou Álvaro D’Armada. Segundo o aluno de Engenharia de Computação e Informação, a solução apresentada servirá de base para ser refinada e desenvolvida por instituições que tiverem interesse no tema.A proposta elaborada pelo grupo da Poli-UFRJ consistiu em analisar as variáveis que mais influenciam a qualidade e a eficácia do diagnóstico e tratamento do câncer no Brasil através do Sistema Único de Saúde (SUS). Primeiramente, foi criado um indicador para representar a qualidade do diagnóstico em cada município do país, medindo o tempo em que é feito. Depois, um outro que apontava a eficácia do tratamento nos municípios com maior taxa de sobreviventes ao câncer ou com maior tempo de sobrevida. Na posse desses indicadores, dados relacionados à infraestrutura e ao perfil da rede de saúde de cada município (como a quantidade de profissionais, equipamentos, o tipo de estabelecimento de saúde predominante em cada local etc) foram importantes para entender os fatores que faziam um município performar melhor que outro.
Foram utilizados métodos de machine learning para prever a pontuação de cada município e encontrar padrões, conseguindo assim, selecionar os fatores mais estratégicos para o sistema de saúde público brasileiro. Buscando soluções que pudessem ser aplicadas a curto ou médio prazo e a um custo compatível com a capacidade real de investimento da rede de saúde pública, a equipe concluiu que o modelo de Estratégia Saúde da Família (ESF) — processo de humanização do SUS — é o mais eficaz no diagnóstico e tratamento do câncer no sistema público de saúde. A análise dos dados identificou que os municípios que têm a ESF detectam a doença de forma precoce. Portanto, é a área em que o governo deve investir, tanto na criação de novas unidades como na aquisição de aparelhos tecnológicos que usam, por exemplo, a inteligência artificial. 
18/12/2019
Escola Politécnica da UFRJ

Equipe da Poli-UFRJ vence desafio na Geocarioca2019

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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Os alunos de Engenharia Civil Alfredo Affonso Monteiro Marques, Antônio Jerônimo Pereira de Souza Júnior, Evelyn Anne Pereira dos Santos e KaoruTsuchiya formaram a equipe campeã,na categoria Graduação, do Geodesafio2019, realizado na última sexta-feira (6/12). A prova aconteceu ao fim do III Simpósio de Engenharia Geotécnica do Rio de Janeiro – Geocarioca 2019, promovido pela Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica – ABMS. A competição de perguntas sobre Geotecnia teve participação de equipes da PUC-Rio, Uerj e UVA.

O desafio consistiu em seis rodadas de oito perguntas e todas as equipes se enfrentaram uma vez. Cada pergunta era lida pela organização, e a equipe que apertasse o botão primeiro tinha o direito de responder. Caso acertasse a resposta, a equipe ganhava 10 pontos. Caso errasse, a pergunta passava para a equipe adversária. O vencedor de cada rodada ganhava três pontos.A equipe da UFRJ ganhou duas partidas e perdeu uma (UFRJ 80×20 PUC; UFRJ 40×50 Uerj, UFRJ 80X0 UVA). Como houve empate no placar geral (6 pontos para UFRJ, Uerj e PUC), a UFRJ venceu por pontuação total (200 pontos contra 130 da PUC).
Além da experiência e satisfação da vitória, cada integrante da equipe recebeu como prêmio um voucher no valor de R$ 500,00 para compra de livros da Oficina de Texto e um kit presente da Geobrugg.
Os integrantes da equipe explicam que se dividiram para revisar os conteúdos do desafio já que estavam em período de provas e também com o tempo limitado em função de estágios, mas contaram mesmo com a base em Geotecnia, ênfase do curso de todos. “O que nos preparou de fato foram os conteúdos ministrados nas aulas na faculdade”, conta Alfredo, que está finalizando o oitavo período.“Além disso, cada um de nós tem experiência em uma área específica, por isso nos unimos para formar nossa equipe. Basicamente cada um era responsável por um tema e puxava pra si a responsabilidade de resposta durante a competição”, acrescenta Evelyn. Ela acaba de concluir o último período, faltando finalizar o TCC para se formar, e diz que a competição serviu para fortalecer seu reconhecimento pela qualidade da sua formação na Poli-UFRJ.Antônio, que está finalizando o nono período, faz coro com o sentimento da colega.“ Vencer esta competição contra outras universidades tão reconhecidas na Geotecnia nos permite demonstrar a qualidade do ensino proporcionado pelos professores do nosso curso, tanto no núcleo comum quanto na ênfase.”Os estudantes destacam o incentivo e apoio recebido dos professores do departamento de Geotecnia como umtodo e, em particular aos professores Ian Shumann e Leonardo Becker.Por compromissos acadêmicos e de estágios, nem todos os integrantes daequipe conseguiram acompanhar a programação do seminário Geocarioca2019, mas quem pode achou proveitoso. “É importante ter contato com profissionais com a experiência e conhecimento tão vasto como os que se apresentaram. Foi muito bom poder prestigiar a apresentação de nomes com grande significado no meio geotécnico”, avaliouKaoru, que finaliza o nono período.
11/12/2019
Escola Politécnica da UFRJ

Seminário para construção de novos rumos dos cursos de Engenharia da Poli-UFRJ acontece nesta quarta-feira, 4/12

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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A Diretoria da Escola Politécnica da UFRJ realizará o Seminário Poli-UFRJ de Educação em Engenharia, na próxima quarta-feira (4/12), das 9h às 15h, no Auditório André Rebouças.

O temário do seminário são as novas Diretrizes Curriculares Nacionais da Engenharia – Resolução CNE/CES No.2, de 24/04/2019, e Parecer CNE/CES 01/2019; as Diretrizes para Extensão na Educação Superior Brasileira – Resolução CNE/CES No.7, de 18/12/2018; o Programa de Modernização da Graduação em Engenharia CAPES-Fulbright – PIM Engenharia Ambiental UFRJ; e as Diretrizes de formação por competências e as atribuições profissionais das habilitações em Engenharia do CREA.

O Seminário é voltado para os membros dos conselhos de coordenação dos cursos de graduação, os chefes de departamentos, membros da Congregação e docentes da Escola Politécnica, e aberto a interessados de outras faculdades. Como há limite de lotação no auditório, será necessária inscrição pelo seguinte link: https://forms.gle/foeYphnBdb87Y7TK6

São apenas 100 vagas e a inscrição será confirmada seguindo os critérios de prioridade a seguir:

1) Membros do conselho de ensino dos cursos de Engenharia da Poli-UFRJ;
2) Chefes de departamento da Poli-UFRJ;
3) Membros da Congregação da Escola Politécnica;
4) Docentes da Poli;
5) Docentes da UFRJ;
6) Outros interessados inscritos.

Programação:


9:00h – 9:20h
 
Abertura do evento pela Diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Profa. Cláudia do Rosário Vaz Morgado e Presidente do CREA–RJ
 

9:20h – 10:10h
 
Discussão inicial sobre as DCNs e panorama da modernização do ensino de graduação em Engenharia, Diretor Adjunto de Pós-Graduação da Escola Politécnica da UFRJ, Prof. Marcio Nogueira de Souza
   
10:10h – 10:30h Coffe Break
 

10:30h – 11:00h
 
Programa de Modernização da Graduação (PMG) da CAPES e Panorama de modernização em Universidades Americanas, Profa. Monica Pertel e Prof. Isaac Volschan Júnior

 

11:00h – 11:20h
 
Projeto Institucional de Modernização (PIM) do Curso de Engenharia Ambiental da UFRJ, Profa. Heloisa Teixeira Firmo

  
12:00h – 13:30h Almoço

13:30h – 14:30h
 
Mesa Redonda com representante do CREA–RJ sobre os desdobramentos das DCNs nas atribuições profissionais

 

14:30h – 15:00h
 
Constituição do grupo de trabalho que deverá encaminhar as diretrizes de implantação das DCNs na Poli/UFRJ
 

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Seminário para construção de novos rumos dos cursos de Engenharia da Poli-UFRJ acontece nesta quarta-feira, 4/12

A Diretoria da Escola Politécnica da UFRJ realizará o Seminário Poli-UFRJ de Educação em Engenharia, na próxima quarta-feira (4/12), das 9h às 15h, no Auditório André Rebouças.O temário do seminário são as novas Diretrizes Curriculares Nacionais da Engenharia – Resolução CNE/CES No.2, de 24/04/2019, e Parecer CNE/CES 01/2019; as Diretrizes para Extensão na Educação Superior Brasileira – Resolução CNE/CES No.7, de 18/12/2018; o Programa de Modernização da Graduação em Engenharia CAPES-Fulbright – PIM Engenharia Ambiental UFRJ; e as Diretrizes de formação por competências e as atribuições profissionais das habilitações em Engenharia do CREA.
O Seminário é voltado para os membros dos conselhos de coordenação dos cursos de graduação, os chefes de departamentos, membros da Congregação e docentes da Escola Politécnica, e aberto a interessados de outras faculdades. Como há limite de lotação no auditório, será necessária inscrição pelo seguinte link: https://forms.gle/foeYphnBdb87Y7TK6São apenas 100 vagas e a inscrição será confirmada seguindo os critérios de prioridade a seguir:1) Membros do conselho de ensino dos cursos de Engenharia da Poli-UFRJ;
2) Chefes de departamento da Poli-UFRJ;
3) Membros da Congregação da Escola Politécnica;
4) Docentes da Poli;
5) Docentes da UFRJ;
6) Outros interessados inscritos.

Programação:

9:00h – 9:20h 
Abertura do evento pela Diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Profa. Cláudia do Rosário Vaz Morgado e Presidente do CREA–RJ 
9:20h – 10:10h 
Discussão inicial sobre as DCNs e panorama da modernização do ensino de graduação em Engenharia, Diretor Adjunto de Pós-Graduação da Escola Politécnica da UFRJ, Prof. Marcio Nogueira de Souza   10:10h – 10:30h Coffe Break 
10:30h – 11:00h 
Programa de Modernização da Graduação (PMG) da CAPES e Panorama de modernização em Universidades Americanas, Profa. Monica Pertel e Prof. Isaac Volschan Júnior
 
11:00h – 11:20h 
Projeto Institucional de Modernização (PIM) do Curso de Engenharia Ambiental da UFRJ, Profa. Heloisa Teixeira Firmo
  12:00h – 13:30h Almoço

13:30h – 14:30h 
Mesa Redonda com representante do CREA–RJ sobre os desdobramentos das DCNs nas atribuições profissionais
 
14:30h – 15:00h 
Constituição do grupo de trabalho que deverá encaminhar as diretrizes de implantação das DCNs na Poli/UFRJ
  
 
02/12/2019
Escola Politécnica da UFRJ

Engenheiros formados em 1969 recebem homenagem da Poli-UFRJ

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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“Emblemática,focada nos estudos e companheira”. Essas foram as palavras mais repetidas por ex-alunos da Escola Nacional de Engenharia, atual Escola Politécnica da UFRJ,para descrever a turma de engenheiros de 1969 em solenidade de comemoração pelos 50 anos de formatura.O encontro,realizado no dia 29 de novembro, no auditório do Centro de Tecnologia da UFRJ, reuniu 51 alunos,que presenciaram o descerramento de placa de homenagem, instalada no hall do bloco A,e receberam um certificado de reconhecimento da Escola Politécnica.

O professor emérito do Departamento de Engenharia Elétrica da Poli-UFRJ Luiz Pereira Calôba destacou que o encontro foi uma grande oportunidade para lembrar da época de aluno e reencontrar colegas de turma. “A cada dois meses nos reunimos também, mas em menor escala, com pouco mais de 10 pessoas. Já no fim do ano, marcamos um almoço, que reúne cerca de 30, no Círculo Militar da Praia Vermelha. Estes encontros são importantes, pois permitem resgatar boas memórias de grandes professores como Alcyr Pinheiro Rangel e Antonio José da Costa Nunes, além do dia a dia no campus. Ter este reconhecimento da universidade é motivo de alegria para todos nós”.

Intercambista cultural, o boliviano David Pacheco Roman veio acompanhado do colega e também ex-aluno Oscar Ramiro Fernandes, de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e não escondeu a alegria de retornar ao país. “Eu fico muito contente de aproveitar essa oportunidade. Considero o Brasil a minha segunda pátria, pois recebi aqui muito carinho e tratamento especial. Vim agradecer à Escola por me fazer um bom profissional, tendo uma carreira reconhecida em meu país”, agradeceu Roman, que retornou à Bolívia após o término do curso e, posteriormente, participou da construção da Ponte Rio-Niterói.

Já o Sebastião Ércules Melo de Oliveira, chefe do Departamento de Engenharia Elétrica por sete anos e professor da universidade há 50 anos, contou um pouco das dificuldades enfrentadas pela turma após a mudança do Largo do São Francisco para o Fundão. “No início existiam várias dificuldades, mas a principal foi em alocar os alunos, por conta da falta de salas de aula. Até soube de uma turma que teve que fazer o último ano no Largo”, lembrou o professor, frisando também satisfação em participar da cerimônia: “Um prazer rever pessoas que mudaram bastante com o tempo e de conhecer outra. Esse é um ambiente extraordinário”.

Refugiado na Península de Macau, o ex-aluno chinês Roberto Ricardo José veio para o Brasil em 1953, após o comunismo chegar ao poder no país dele. NaUFRJ, José cursou Engenharia Eletrônica e alcançou marcas esportivas, lembradas por ele durante a solenidade: “Sou muito conhecido entre os colegas por também ser atleta campeão carioca de levantamento de peso, bicampeão universitário, e eleito o melhor atleta do ano pelo jornal Correio da Manhã”.

A diretora da Escola Politécnica da UFRJ, professora Cláudia Morgado, reforçou a qualidade dos engenheiros formados pela Escola ao longo dos seus 226 anos. “Nesta turma tive maior proximidade com os professores Calôba e Sebastião porque fomos contemporâneos como docentes. Ambos são extremamente especializados, altamente qualificados, se destacaram em suas trajetórias profissionais e acadêmicas. Portanto, pela amostra que tenho, posso dizer que a Turma de 1969 foi uma excelente safra da da nossa Escola.”

Ex-aluno e professor do Instituto Coppead, o engenheiro mecânico César Gonçalves Neto agradeceu a homenagem: “O produto da universidade são os próprios alunos. A UFRJ tem que fazer isso com todas turmas. Nós temos prazer em nos encontrar”.

O Museu da Escola Politécnica, dirigido pelo professor Heloi José Fernandes – que esteve presente na solenidade, selecionou alguns registros do ano de formatura da turma para os homenageados apreciarem. Entre eles, apostilas antigas de processos gerais e equipamentos de construção que eram utilizados nas aulas de Engenharia Civil com o professor Antônio Manoel de Siqueira Cavalcante – conhecido como Siqueirinha; uma flamula da época; materiais como réguas T e de cálculo; e exposição dos sólidos geométricos do professor Alcyr Pinheiro Rangel.

02/12/2019
Escola Politécnica da UFRJ

Docente da Poli-UFRJ recebe título de professor visitante honorário em universidade chinesa

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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Oscar Rosa Mattos, professor da Escola Politécnica, lotado no Departamento de Metalurgia e Materiais, trabalhando no Laboratório de Ensaios Não Destrutivos, Corrosão e Soldagem (LNDC/COPPE/POLI/CT/UFRJ), integrado à Coppe, embarca para Pequim, na China, na próximaquarta-feira (4/12), a convite da University of Science and Technology Beijing (USTB). Mattos visitará o campus, dará uma palestra ecurso aos alunos, ereceberá o título de professor visitante honorário da instituição chinesa.

“Sinto-me honrado e surpresoao mesmo tempo em receber o convite de uma universidade tão renomada no cenário acadêmico. Neste primeiro contato, pretendo apresentar um resumo dos projetos que conduzimosem nosso laboratório, já que desenvolvemos métodos bastantes originais para estudar a corrosão no sistema de óleo e gás, que envolvem pessoal contratado (COPPETEC), alunos de graduação (POLITÉCNICA) e pós-graduação (COPPE). Também está prevista a realização de um curso básico sobre técnicas eletroquímicas, um tema já definido pelos chineses. A expectativa é grande, explica o professor.“Acredito que o interesse dos chineses por nosso conhecimento tenha surgido depois departicipações de professores da UFRJ em plenárias europeias ou congressos em geral , e, no caso do LNDC, constantes publicações de artigosde ponta sobre corrosão em revistas científicas”, lembra Mattos, que também é “Editor in Chief daCorrosion Science”,revista na área de corrosão de maior impacto da área de corrosão/eletroquímica e isso pode ter também realçado o interesse dos chineses nas suas pesquisas.Professor titular da Poli/UFRJ, Mattos é formado em Engenharia Metalúrgica pela POLI/UFRJ, com mestrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais pela COPPE/UFRJ e doutorado em eletroquímica no Laboratório Physique Des Liquides – Université Pierre et Marie Curie (Docteur D’ État).
02/12/2019
Escola Politécnica da UFRJ

Alunos de EngenhariaNaval e Oceânicada Poli-UFRJ vencem o maior desafio sobre cabotagem do país

Publicado em: 02/12/2019 Escola Politécnica da UFRJ
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Com um projeto que cria uma nova forma de prever e repor containers evadidos, inovando na forma de como as empresas se relacionam e fidelizam seus clientes, João Victor Gutierres e Henrique Heine, alunos do 4º período de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da UFRJ, conquistaram o Desafio ENAV, realizado no dia 30 de outubro, em São Paulo. Ambos foram contemplados com um summer job na empresa Mercosul Line, além de outros dois cursos com foco em gestão de projetos.

Inicialmente, os alunos concorreram com 30 equipes de todo o Brasil, chegando à final com seis finalistas. “O maior desafio foi o tempo reduzido da competição e conciliação com os compromissos acadêmicos. Mas conseguimos superar esses obstáculos”, contou o aluno João Victor Gutierres.

O objetivo do ENAV é inserir e aprofundar o estudante de Naval em assuntos e temas que dizem respeito a essa área, abrangendo aspectos tanto acadêmicos como também relativos ao mercado de trabalho, permitindo um maior e melhor entendimento das possibilidades de atuação do Engenheiro Naval.

Organização referência em classificação de navios premia alunos de Engenharia Naval e Oceânica da Poli-UFRJ

Publicado em: 11/11/2019 Escola Politécnica da UFRJ
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Os alunos de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da UFRJ (Poli-UFRJ) Camila Linhares, Mateus Nehrer e Renan Pais foram premiados por uma das principais organizações de classificação de navios do mundo, o American Bureau of Shipping (ABS). Além dos formandos terem o desempenho reconhecido por uma comissão de professores, cada aluno recebeu do ABS a quantia de R$ 3 mil. Esta foi a primeira edição do ABS Awards para a Poli-UFRJ.


A processo de escolha dos melhores alunos pelo desempenho acadêmico consistiu numa pré-seleção pelo Conselho do Curso (NDE – Núcleo Docente Estruturante) dos dez alunos com os maiores Coeficiente de Rendimento (CR) entre aqueles com 70% de créditos concluídos. Para chegar a definição dos três indicados premiados, considerou-se, além do rendimento acadêmico (CR), atividades desenvolvidas na UFRJ e registradas no histórico do aluno, como monitoria, estágios, intercâmbio, participação em empresa júnior, equipe de competição, entre outras atividades.


Para Renan Pais, cada uma das atividades realizadas durante o curso, entre elas mentoria, iniciação científica, intercambio e estágio abriram portas e contribuíram para alcançar o reconhecimento dos professores. “O prêmio é importante porque me faz refletir sobre a maior oportunidade que me foi dada, que foi de estudar numa instituição de ensino pública”, destacou. Já a aluna Camila Linhares celebrou a conquista: “É mais uma etapa cumprida e praticamente a chave de ouro desse meu ciclo na graduação”.

Mateus Nehrer confessou que foi uma surpresa o prêmio: “Quando recebi o e-mail, minha primeira reação foi justamente não ter reação, mas depois veio aquela sensação de reconhecimento, de que todo o esforço feito ao longo desses anos valeu a pena. Isso, após 5 anos de vitórias e derrotas, é indescritível”.

A cerimônia de entrega do ABS Award 2019 foi realizada no dia 27 de novembro, no auditório da Engenharia Naval e Oceânica, com a presença da diretora da Poli-UFRJ, prof.ª Cláudia Morgado; do coordenador do curso de Engenharia Naval e Oceânica, prof. Luiz Felipe Assis; do coordenador do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe,prof. Antônio Carlos Fernandes; do Chefe de Engenharia Offshore Mundial da American Bureau of Shipping (ABS), o engenheiro Sidney Bereicoa, ex-aluno da Poli-UFRJ; e da Business Partner de RH da ABS, Fabiana Ourique Dantas.

O ABS Group tem operações em mais de 30 países e atende a clientes nas indústrias de petróleo e gás, nuclear, governo, marítima, energia eólica e renovável e mineração. O programa de apoio aos estudantes tem como objetivo contribuir para a formação acadêmica e profissional no campo da Engenharia Naval.  No Brasil, o programa apoia cursos da área na UFPA, UFSC e na Faetec-SP.

Alunos da Poli-UFRJ que participaram do HackaTruck ganham competição da Siemens

Publicado em: 29/11/2019 Escola Politécnica da UFRJ
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Após participarem do HackaTruck MakerSpace UFRJ – projeto de capacitação profissional no formato de um laboratório itinerante que ficou estacionado no campus do Fundão entre setembro e outubro – alunos de engenharia da Poli-UFRJ também participaram e ganharam a 4º edição do HackaSiemens do Brasil.

Breno Matos (Engenharia de Produção), Henrique Menezes (Engenharia de Computação e Informação), Nicolas Lizarralde (Engenharia de Controle e Automação) e Paulo Gomes (Licenciatura em Química) – ou equipe “Minervianos” – conquistaram o primeiro lugar da competição que tinha o objetivo de solucionar um problema de um cliente real do Setor de Oil&Gas utilizando o MindSphere, uma plataforma de IoT da Siemens. Além de um treinamento na plataforma da Siemens, a equipe também ganhou um prêmio de R$ 5 mil.

O projeto HackaTruck MakerSpace, em que cada um dos alunos havia participado anteriormente, foi dividido em aulas à distância e presenciais e ensinou os participantes a programar aplicativos para Iphone, utilizar sensores de Internet of Things (IoT), programar um chatbot, entre outras atividades.  O método de aprendizagem era baseado na estrutura Challenge Based Learning, onde os alunos aprendem por meio de desafios a serem solucionados.

“A princípio, eu e meu grupo achamos que seria um desafio  grande demais, mas resolvemos nos inscrever pela experiência. Havia participantes muito experientes, inclusive donos de startups do segmento de IoT para Oil&Gas. No dia 7 de novembro, apresentamos nosso projeto em um pitch de 10 minutos, com 5 minutos de perguntas, e nosso projeto foi escolhido o melhor.  Acreditamos que a maneira como os grupos são formados no HackaTruck MakerSpace, através do alinhamento de motivações, foi crucial para nós. Se não fosse por todo o conhecimento técnico que aprendemos no caminhão, principalmente de IoT, não teríamos ganho o HackaSiemens”, avalia  Paulo Gomes.