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Recepção remota aos calouros: acolhimento e informação

Publicado em: 08/07/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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A Semana de Acolhimento aos Calouros 2021.1 aconteceu de 5 a 9 de julho e foi a segunda recepção organizada de forma remota pela Escola Politécnica. Mais uma vez, a impossibilidade de realização de um encontro presencial foi superada pelo entusiasmo e empenho de diretores, coordenadores, professores, membros das representações estudantis e equipes de competição em dar as boas-vindas aos ingressantes e apresentar o máximo possível de informações sobre o funcionamento da Politécnica e da Universidade.

A Diretoria Adjunta de Políticas Estudantis (DAPE) organizou a Semana de Acolhimento em conjunto com toda a diretoria da Politécnica-UFRJ e apresentou uma programação rica e variada aos calouros. “Acho que conseguimos fazer um painel bem amplo para dar aos calouros conhecimento das oportunidades e desafios que terão nos cursos da Politécnica”, comentou a diretora da DAPE, professora Marta Tapia.  

A abertura foi realizada pela diretora da Politécnica-UFRJ, professora Cláudia Morgado e por integrantes do Centro Acadêmico da Engenharia (CAEng). O Vice-diretor e os diretores das diretorias adjuntas de Ensino e Extensão (DAEX), de Tecnologia e Inovação (DATI), de Carreira e Empreendedorismo (DACE), de Relações Internacionais (DARI) e de Políticas Estudantis (DAPE), e os coordenadores dos cursos graduação também saudaram os calouros. Na parte da tarde houve um espaço para conversa dos alunos com os coordenadores e as representações estudantis de seus cursos.

“A partir de agora, vocês passarão cinco anos investindo tempo e dedicação em suas jornadas acadêmicas e profissionais, o que não significa que devam abrir mão de outras vivências importantes da juventude. Porém, vale lembrar, que muitas coisas que hoje julgamos importantes, não serão daqui a alguns anos. Então se esforcem ao máximo, pois investir na formação de vocês poderá abrir uma série de portas que, certamente, irão contribuir na felicidade de vocês”, disse a diretora Cláudia Morgado na abertura.

Foram realizadas rodas de conversas sobre as disciplinas do conteúdo básico de Engenharia, bem-estar na graduação, diversidade na universidade, entre outras. Houve apresentações das equipes de competição e da empresa júnior da Politécnica, a Fluxo Consultoria, além de integrantes da Enactus, e das confrarias e ligas estudantis. Também foi realizada oficina de organização dos estudos, com a Divisão de Integração Pedagógica da PR-7.


A maioria das atividades on-line estão gravadas no canal da Politécnica-UFRJ no YouTube, basta acessar www.youtube.com/EscolaPolitécnicadaUFRJ. Já no site www.calouros.poli.ufrj.br, os ingressantes encontram materiais de suporte pedagógico, o Manual do Estudante e as apresentações da edição anterior. Há também informações de interesse referentes ao atendimento virtual pela secretaria dos cursos, aos programas de intercâmbio, ao Centro de Acolhimento e Suporte Acadêmico (CASA), ao Escritório de Carreira, entre outras.

Clique aqui para ser redirecionado à playlist com todos os vídeos da Semana de Acolhimento aos Calouros 2021.1
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Politécnica lança Edital para modernização de laboratórios com inscrições até o dia 25

Publicado em: 08/07/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Imagem do  LEMA – Laboratório de Engenharia do Meio Ambiente (http://drhima.poli.ufrj.br/index.php/br/laboratorios/lema)

Para selecionar propostas que contribuam para a modernização e inovação de Laboratórios de Informática da Graduação (LIG) e de Laboratórios Didáticos da Graduação (LDG), a Escola Politécnica da UFRJ lançou edital para projetos apoiados por recursos do Custo Indireto de Projetos (CIP), no valor de aproximadamente R$ 650 mil.

“O edital objetiva melhorar as condições de ensino da graduação. Esperamos receber propostas atrativas, que aprimorem os laboratórios para novas práticas didáticas e que proporcionem a criação de ambientes mais criativos e dinâmicos. O edital vem em um bom momento, levando-se em consideração as restrições orçamentárias impostas pela pandemia e a perspectiva da volta do ensino presencial quando as condições adequadas permitirem”, celebra o diretor adjunto de Pós-Graduação da Politécnica, Prof. Márcio Nogueira de Souza.

Somente professores da Politécnica-UFRJ poderão participar da seleção, que exigirá que o candidato tenha o título de doutorado, o currículo cadastrado – e atualizado – na Plataforma Lattes, e que seja o coordenador do projeto. Cada proposta será avaliada por uma comissão julgadora que analisará, entre todos os critérios, as etapas de execução do projeto e potencial de impacto dos resultados na vertente do Ensino, Pesquisa e Extensão, e do desenvolvimento institucional, científico e tecnológico e de inovação da Escola Politécnica.

As propostas deverão ser encaminhadas até às 23h59 do dia 25 de julho à Diretoria Adjunta de Pós-Graduação da Politécnica, pelo e-mail: projetos.cip@poli.ufrj.br.

Confira o cronograma para não perder os prazos:

21/6 – Publicação da Chamada e início de submissão das propostas

25/7 – Data limite para submissão das propostas

23/8 – Julgamento

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Professor da Politécnica palestra sobre 5G no país em reunião anual da SBPC

Publicado em: 08/07/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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O governo brasileiro afirma que até 2022 já terá implantado a rede 5G – tecnologia que promete oferecer uma conexão mais rápida e econômica para os mais diversos serviços. Mas, apesar da boa notícia, ainda há um impasse entre a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a implantação da tecnologia para redes móveis e de banda larga, que faz com que Brasil fique atrás de mais de 60 países que já iniciaram o processo de mudança.

“A rede 5G é importante porque poderá dar conta de mais dispositivos conectados simultaneamente, tendo em vista que isso será uma tendência cada vez maior no mundo. Além disso, a tecnologia influenciará bastante o ambiente de negócios e oportunidades de empregos das gerações vindouras, e todas as grandes empresas de tecnologia estão de olho nessa situação”, avalia o professor Paulo Sérgio Ramizez Diniz, do Departamento de Engenharia Eletrônica e de Computação (DEL) da Politécnica-UFRJ.

Dada a importância do assunto, a 73ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), trará a mesa-redonda “5G e a sua Implementação no Brasil (SBMO, SBMag, SBrT e SBA – Automática)”, com participação do professor Paulo Diniz, juntamente com os professores Leopoldo Rideki Yoshioka, da Universidade de São Paulo (USP), e Aldebaro Klautau, da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Entusiasmado com os benefícios dos avanços tecnológicos e seguro do potencial da engenharia no país, o professor Paulo Diniz critica a demora da implantação do 5G: “O Brasil precisa urgentemente ter uma participação mais ativa na criação de novas ideias para não ficar atrás do resto do mundo. Nossos engenheiros e cientistas são criativos, mas não têm acesso adequado a recursos para competir internacionalmente. Perde-se muito tempo com discussões políticas e lobbies que não atendem o interesse do país, e isso impacta diretamente na melhoria da qualidade de vida dos brasileiros”.

A transmissão da mesa-redonda com participação do professor Paulo Diniz será no dia 21 de julho, das 14h às 16h, no canal da SBPC no YouTube. O tema geral da reunião da SBPC este ano é “Todas as Ciências são Humanas e Essenciais à Sociedade” e ela acontece do dia 18 ao 24 deste mês.

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Engenharia Oceânica da UFRJ fica pela 5ª vez entre as melhores do mundo

Publicado em: 21/06/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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A Engenharia Oceânica da UFRJ acaba de ser eleita a melhor das Américas e a 27ª melhor do mundo. É o que apontam dados divulgados pelo Ranking Global de Assuntos Acadêmicos 2021 (GRAS), da consultoria chinesa Shanghai Ranking Consultancy.  O curso engloba a graduação da Escola Politécnica e o mestrado e o doutorado da Coppe e figura entre as cinquenta melhores do mundo há cinco anos.

O GRAS é a subdivisão temática do Ranking Mundial Acadêmico de Universidades (ARWU). Elaborado anualmente com base nos dados de quatro mil universidades, o ranking está dividido em 54 temas, os quais estão organizados em cinco grandes áreas do conhecimento: Ciências Naturais, Engenharia, Ciências da Vida, Ciências Médicas e Ciências Sociais.

Para o coordenador do curso de Engenharia Naval e Oceânica da Politécnica, Luiz Felipe Assis, a boa avaliação dos critérios se dá ao investimento da universidade na área, principalmente na infraestrutura dos laboratórios de ensino e pesquisa.

“Os critérios são objetivos e envolvem o número de formados, o perfil do corpo docente e a produção acadêmica de alta qualidade. Tudo isso aliado à infraestrutura, que dispõe de um dos maiores tanques de ensaio para simulações offshore do mundo. Além disso, o desenvolvimento de pesquisas de alto nível na área de exploração e produção de petróleo de gás offshore, onde o Brasil tem grande expertise, também contribui para este reconhecimento”, avaliou Assis.

Já o professor Jean-David Caprace, coordenador do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe, celebrou a conquista e assinalou a importância do feito para a empregabilidade dos formados na graduação e pós-graduação da Oceânica: “Pela 5ª vez ficamos entre as principais universidades do mundo. Esse ótimo desempenho reflete a excelência da produção acadêmica reconhecida internacionalmente em publicações indexadas de alto fator de impacto. Todos esses fatores fazem com que os alunos da UFRJ tenham a sua formação reconhecida pelo mercado de trabalho”.

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Politécnica promove debates sobre a participação das mulheres na Engenharia

Publicado em: 21/06/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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No Dia Internacional das Mulheres na Engenharia (23 de junho), a direção da Escola Politécnica da UFRJ promove evento para discutir iniciativas para maior inserção da mulher nas escolas e no mercado profissional da Engenharia, em seu canal no YouTube. Este é o segundo evento relacionado à campanha “Mais mulheres na Engenharia #EsseLugarTambémÉMeu”, lançada em maio de 2019.

A mesa de abertura será às 14h, com a participação da diretora de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do CNPq, Adriana Tonini, da Pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa (PR-2) da UFRJ, Denise Maria Guimarães Freire, da vice-diretora da Escola de Química da UFRJ, Fabiana Valéria da Fonseca, e a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia do Rosário Vaz Morgado.

Na sequência, três mesas-redondas reúnem alunas, professoras, dirigentes de instituições de ensino e engenheiras em posições de liderança fora da academia. Às 15h30, “Na sala de aula – O que passam e o que pensam estudantes de engenharia”; às 17h, “No mercado de trabalho: os desafios de engenheiras em posições de liderança”; e às 18h30, “No ensino – Reflexões de dirigentes mulheres de escolas de engenharia sobre os incentivos à inserção feminina nos cursos de engenharia”. (Veja a lista de debatedoras no fim do texto.)

O Dia Internacional da Mulheres na Engenharia foi criado pela Women’s Engineering Society (WES) do Reino Unido, com objetivo de fortalecer o espaço das engenheiras na profissão.

Segundo a diretora da Politécnica-UFRJ, Cláudia Morgado – primeira mulher a ocupar esse cargo na instituição que tem 228 anos – a presença feminina em cargos de liderança e em equipes de desenvolvimento de novos projetos é um imperativo para competitividade das empresas, porque a diversidade de gênero promove mais inovação e a sustentabilidade das sociedades.

“As mais renomadas escolas de engenharia do mundo tem implementado políticas de inserção de alunas nos cursos de engenharia, é uma demanda emergente da indústria. Temos muito que construir em todos os espaços, da sala de aula ao mercado. Queremos divulgar as conquistas femininas e incentivar o debate sobre a importância das mulheres para o desenvolvimento dos países”, assinala Cláudia Morgado.

A diretora da Politécnica-UFRJ informa que as convidadas vão apresentar dados e experiências importantes em seus campos de atuação. “Acredito que será uma troca rica e necessária para avançarmos. E esse é um debate para todos. Estamos dando voz às mulheres nas mesas, mas o público masculino será muito bem-vindo para participar dos debates”, comenta a diretora.

14h – Mesa de abertura
Participantes: 
Adriana Tonini – Diretora de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do CNPq
Denise Maria Guimarães Freire – Pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa (PR-2) da UFRJ
Fabiana Valéria da Fonseca – Vice-diretora da Escola de Química da UFRJ
Cláudia do Rosário Vaz Morgado – Diretora da Escola Politécnica da UFRJ

15h30 – Na sala de aula: o que passam e o que pensam as estudantes de engenharia
Participantes:
Maria Eduarda Furtado – Representante do Coletivo Mulheres na Engenharia UFSC
Vanessa Menezes – Representante do Coletivo A Fala é Delas da UFF
Camile Gonçalves – Representante do Coletivo ComCiência Feminina da UFRJ
Mediação:
Marta Tapia – Diretora Adjunta de Políticas Estudantis (DAPE)

17h – No mercado de trabalho: os desafios de engenheiras em posições de liderança
Participantes:
Carolina Abrantes – Sócia-diretora da Bridge Consulting
Raissa Rotolo – Product Manager da Pic Pay
Talita Bruzzi Taliberti –  Country Manager Alexa na Amazon Brasil
Mediação:
Alice Ferruccio – Diretora Adjunta de Carreira e Empreendedorismo (DACE)

18h30: No ensino – Reflexões de dirigentes e docentes mulheres de escolas de engenharia sobre os incentivos da inserção feminina nas escolas de engenharia
Participantes:
Carla Schwengber ten Caten – Diretora da Escola de Engenharia da UFRGS
Gisele Vieira – Vice-Diretora do CEFET/RJ
Fabiana Valéria da Fonseca – Vice-diretora da Escola de Química da UFRJ
Mediação:
Cláudia do Rosário Vaz Morgado – Diretora da Escola Politécnica da UFRJ

Mais informações no site
http://maismulheresnaengenharia.poli.ufrj.br
Assista em: Youtube.com/EscolaPolitécnicadaUFRJ

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Cabo submarino que conecta Brasil à Europa começou a funcionar este mês

Publicado em: 21/06/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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O Brasil acaba de ganhar mais um ponto de internet de alta velocidade com a Europa. A notícia foi dada no início de junho pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações, que pretende melhorar o sistema de transporte de informação digital do país com um cabo submarino de fibra óptica. A iniciativa começou em fevereiro de 2014 durante a VII Cimeira Brasil-União Europeia, que levou a uma decisão dos chefes de estado de aprimorar a infraestrutura de comunicação entre a América Latina e a UE.

“Ao completar a infraestrutura de rede de fibra óptica terrestre da RedCLARA Cooperación Latino Americana de Redes Avanzadas, associação de redes nacionais de educação e pesquisa na América Latina, um passo importante será dado em direção ao acesso igualitário a serviços intercontinentais por todos os usuários latino-americanos”, avalia o professor Marcelo Igor, chefe do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica.

O cabo submarino tem 6 mil quilômetros de extensão e liga a cidade de Fortaleza a Sines, em Portugal, passando pela Guiana Francesa, Ilha da Madeira, Ilhas Canárias e Cabo Verde. O projeto teve o custo estimado em US$ 185 milhões e será usado para educação e pesquisa, mas também para serviços e nuvem e negócios digitais.

Segundo informações fornecidas pelo consórcio Building the Europe Link with Latin America (BELLA), a tecnologia permite a redução de 50% a latência da conexão atual – que antes passava pelos Estados Unidos, até chegar ao continente europeu.

Alguns benefícios imediatos da operação do cabo submarino já estão sendo noticiados. Entre eles, a operação do Cherenkov Telescope Array (CTA), que requer transferência de dados entre localidades na Europa (Espanha, Alemanha e Itália) e o Chile, provendo a necessidade de banda larga na operação de uma rede com mais de 100 telescópios.

Outro caso noticiado de benefício imediato da operação do cabo submarino é o acesso rápido aos dados de observação da terra produzidos pelo projeto Copernicus, um programa da União Europeia que oferece serviços de informação baseados em observação da Terra por satélite e dados in situ e pode ajudar, por exemplo, no combate ao desmatamento na Amazônia.

O sistema

O sistema construído utiliza cabos submarinos de nova geração, oferecendo 72Tbps de capacidade em quatro pares de fibra, segundo o consórcio. A tecnologia de transmissão óptica coerente usa modulação da amplitude e da fase da luz, bem como transmissão através de duas polarizações, para permitir o transporte de mais informações através de um cabo de fibra óptica.

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Embraer anuncia venda de 250 ‘carros voadores’ em 2026

Publicado em: 21/06/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Já imaginou trabalhar no centro do Rio de Janeiro e morar em Campo Grande, a 40 quilômetros de distância, sem depender dos veículos automotores? É o que propõe a Eve Urban Air Mobility Solutions, divisão da brasileira Embraer com foco no ecossistema de mobilidade urbana aérea, ao anunciar recentemente que até 2026 irá comercializar 250 aeronaves movidas à eletricidade, capazes de decolar e pousar na vertical. A circulação destas aeronaves, que têm sido chamadas de “carros voadores”, está prevista inicialmente para algumas grandes cidades brasileiras, Londres e Nova York.

O projeto conta com parcerias da companhia brasileira Helisul Aviation, uma das maiores operadoras de helicópteros da América Latina, e da Halo, empresa com forte presença nos mercados de táxi aéreo e fretamento de helicópteros nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Apesar de ser uma iniciativa esperançosa, com possibilidade de melhora do deslocamento nos grandes centros – hoje repletos de engarrafamentos -, a implementação da inovação exigirá alguns cuidados dos órgãos de fiscalização.

“O deslocamento no espaço aéreo está sujeito a um conjunto de regras e de forte controle, devido ao perigo potencial causado pelas aeronaves, que carregam centenas de vidas a bordo. Toda inovação deve ser olhada com suas vantagens e desvantagens”, pondera Fernando Castro Pinto, Diretor Adjunto de Tecnologia e Inovação da Escola Politécnica da UFRJ, professor do Departamento de Engenharia Mecânica.

O professor reforça que a inovação é interessante, mas não deveria ser comparada a um carro. “As restrições à formação de seus motoristas serão mais próximas à dos pilotos do que a da autoescola. Vistoria e manutenção serão mais rigorosas do que as do Detran. Já imaginou um veículo destes caindo por falta de combustível ou por problemas de manutenção? Os eventuais acidentes aeronáuticos terão consequências bem mais graves do que de nossos já muito numerosos acidentes de trânsito, que hoje matam em demasia”.

Outro aspecto de importante consideração é o ruído produzido pelas hélices de sustentação e voo. “Estas deverão ainda passar por um processo de redução de suas emissões acústicas antes de possibilitar o seu uso sobre áreas residenciais, hoje já lutando com seus próprios problemas de poluição sonora devido ao trânsito. A eficiência energética é outro fator a ser considerado, se o veículo gastar muita energia apenas para poder parar no ar, com suas hélices em funcionamento. Carro parado não gasta combustível, diferentemente do helicóptero”, explica e finaliza:

“Esses veículos vêm sim para oferecer alternativas ao uso de helicópteros, e terá sucesso se conseguir reduzir os custos e aumentar a segurança deste modal de transporte. O que é possível com as novas tecnologias e eletrônica embarcadas. É auspicioso que brasileiros na Embraer estejam abrindo novos caminhos após Santos Dumont”.

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Editais da FAPERJ contemplam professores da Politécnica-UFRJ

Publicado em: 21/06/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Oito professores da Escola Politécnica da UFRJ (Politécnica-UFRJ) foram contemplados em editais da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), nos programas Cientista do Nosso Estado (CNE) e Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE), com bolsas de até 36 meses. O resultado foi divulgado em maio.

A avaliação dos projetos pela Faperj levou em conta o mérito técnico e/ou científico, o potencial de inovação e viabilidade da proposta, a adequação dos métodos e do cronograma de atividades, e a qualificação do proponente em relação às atividades previstas, entre outros fatores.

Conheça os professores da Politécnica-UFRJ contemplados e seus projetos:

Jovem Cientista do Nosso Estado

Desenvolvimento de sistemas de segurança cibernética para indústria inteligente
Autora: Prof.ª Lilian Kawakami Carvalho
Número de alunos envolvidos: graduação (2) e doutorado (1).

O objetivo do projeto é desenvolver novas tecnologias de segurança de Sistemas Ciber- Físicos (SCF), modelados como Sistemas a Eventos Discretos (SED), e com comunicação de sensores e atuadores baseada na Internet das Coisas (IoT). O projeto atuará em duas frentes de pesquisa complementares: (i) desenvolvimento de um sistema de segurança que evita que o sistema, uma vez atacado, alcance estados perigosos do sistema e; (ii) estudo do uso de criptografia na comunicação de sensores e atuadores com comunicação baseada em IoT com aplicações na indústria.

Cientista do Nosso Estado

Problemas inversos e de projeto ótimo em biotransferência de calor
Autor: Prof. Helcio Rangel Barreto Orlande
Número de alunos envolvidos: graduação (2), mestrado (2), doutorado (4) e pós- doutorado (1).

Neste projeto será dada especial atenção a problemas de projeto ótimo no tratamento de câncer por hipertermia, bem como no tratamento de arritmia cardíaca por termo- ablação. Será dada continuidade ao trabalho de pesquisa realizado anteriormente referente ao uso da técnica fotoacústica para auxílio no diagnóstico de doenças inflamatórias intestinais. Além disso, serão analisados problemas de estimativa de estado na hemodiálise e no tratamento da encefalopatia hipóxico-isquêmica neonatal.  O projeto envolve a utilização de ferramentas matemáticas e numéricas, assim como o desenvolvimento de experimentos, para a solução de problemas inversos e de projeto ótimo em bio-transferência de calor. Fundamentalmente, Técnicas Bayesianas (Método de Monte Carlo com Cadeia de Markov, Filtro de Partículas e Computação Bayesiana Aproximada) serão utilizadas para a solução dos problemas inversos e de projeto ótimo em estudo neste projeto. Especial enfoque será dado ao uso de modelos reduzidos, inclusive aqueles baseados em superfícies de resposta. Portanto, o projeto envolve aplicações de problemas inversos e de projeto ótimo a temas atuais e de grande interesse.

Contribuições da energia nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental no Complexo Nacional Álvaro Alberto
Autora: Prof.ª Inayá Corrêa Barbosa Lima
Número de alunos envolvidos: pós-doutorado (1), doutorado (1), mestrado (3) e Iniciação científica (1).

Segundo a ONU, o termo sustentabilidade ambiental se refere ao desenvolvimento que encontra as necessidades atuais sem comprometer a habilidade das futuras gerações de atender suas próprias necessidades. A Energia Nuclear se constitui em uma alternativa completamente viável e segura no tocante ao tema em apreço, sendo a terceira maior fonte geradora de eletricidade do mundo e, evitando quantidades de emissões de dióxido de carbono. Diante deste cenário, no Brasil, é imperativo e inevitável o abarcamento do CNAA, formada pelo conjunto das usinas nucleares.

Portanto, este projeto visa investigar as taxas dos principais radionuclídeos instáveis e estáveis que fazem compostos e complexos com estes presentes no CNAA e adjacências de sua região aquífera. Será feito o mapeamento hidrotérmico na região que envolve desde o Saco Piraquara de Fora até Ponta Grossa e também análise da biota local, coleta de testemunhos e de água superficial. Serão usadas técnicas atômicas e nucleares de medidas, tais como, espectrometria gama, sistema alfa-beta, mapeamento e modelagem computacional hidrotérmico e imagens de testemunhos através de MicroCT.

Os resultados vão contribuir para o aprimoramento de políticas ambientais através dos índices IFDM e IDHM e avaliar os riscos de possíveis problemas no controle da biota da região do CNAA e arredores. Será realizada uma comparação com dados nacionais disponíveis e, com a adição de novos dados obtidos neste Projeto, almeja-se contribuir para inovação na base de dados dos Relatórios oficiais do CNAA e arredores.

Extração de informação relevante para um reconhecimento de padrões eficientes
  Autor: Prof. José Manoel de Seixas
Número de alunos envolvidos: pós-doutorado (3), pós-graduação (8) e graduação (15).

As atividades propostas neste projeto dão continuidade à pesquisa que vem sendo desenvolvida utilizando técnicas de processamento estocástico de sinais e inteligência computacional, cujo desenvolvimento é guiado pelo conhecimento especialista acumulado em cada área de aplicação, de modo a extrair a informação que é capaz de revelar eficientemente os padrões de interesse e identificar os aspectos relevantes para o avanço do conhecimento nas áreas.  As atividades promovem soluções inovadoras para problemas de alta complexidade e envolvem as áreas de redes neurais artificiais, com destaque para o aprendizado profundo, aprendizado por ensembles de classificadores e fusão da informação, separação cega de fontes, processamento baseado em kernel, geometria da informação, qualidade de dados e reprodutibilidade nos projetos. As áreas de aplicação são a física experimental de altas energias e tecnologias associadas (no âmbito do Experimento ATLAS, nas condições de colisão do LHC, no CERN, Suíça), energia (óleo & gás), tecnologia de defesa (em colaboração com a Marinha do Brasil) e saúde e engenharia biomédica (com ênfase na pesquisa de tuberculose e apoio à triagem e ao diagnóstico médico de infecção por COVID-19, incluindo a co-infecção com tuberculose).

Processamento de sinais e aprendizado com dados com aplicações em comunicações
Autor: Paulo Sergio Ramirez Diniz
Número de alunos envolvidos: graduação (5), mestrado (2) e doutorado (2).

Tradicionalmente temos pesquisado muitos assuntos que permitiram a proposição de novos algoritmos de processamento de sinais, sistemas adaptativos, e algoritmos de aprendizado a partir de dados. Considerando o contexto de negócios do Estado do Rio de Janeiro, os resultados dos conhecimentos adquiridos com as pesquisas se voltam para aplicações nas áreas relacionadas às comunicações e à exploração de óleo e gás.

Com o advento da utilização de aprendizado de máquina em um número crescente de aplicações, nossa pesquisa vem incluindo estudos no assunto incorporando nossas experiências em algoritmos adaptativos que utilizam aprendizado com dados. O método de trabalho do grupo SMT é tal que pesquisa e desenvolvimento integram alunos de graduação e pós-graduação em torno de projetos de fim de curso de graduação, dissertações de mestrado, teses de doutorado e projetos de consultoria realizados pelo professor-pesquisador da Politécnica-Coppe/UFRJ.

ASCI: Aplicações de sensores e redes veiculares em cidades inteligentes
Autor: Prof. Luís Henrique Maciel Kosmalski Costa
Número de alunos envolvidos: graduação (3), mestrado (1) doutorado (3).

A evolução das redes sem-fio e das tecnologias de sensores permitiram o advento da Internet das coisas (IoT), de redes elétricas inteligentes, veículos conectados e cidades inteligentes. Neste projeto, são abordados diferentes desafios destes novos cenários. O crescente número e diversidade de dispositivos conectados gera enorme quantidade de informação, demandando maiores capacidades de transmissão das redes, de armazenamento e processamento nos dispositivos e na infraestrutura de computação na nuvem. Em dispositivos IoT, há uma relação de compromisso entre o poder de processamento e o consumo energético e custo. Neste projeto, são tratados diferentes desafios que as aplicações de cidades inteligentes impõem às redes de comunicação e a Internet, utilizando ferramentas de otimização e de aprendizado de máquina. Os dados obtidos por sensores espalhados no ambiente, ou internos aos dispositivos, como em veículos conectados, devem ser transportados até a nuvem. Assim, um importante desafio diz respeito à modelagem e simulação de redes veiculares e de redes de sensores móveis, outro desafio refere-se ao tratamento da informação obtida dos sensores de veículos inteligentes, visando, por exemplo, o aumento da segurança no trânsito.

Fragilização de hidrogênio em interfaces de juntas soldadas dissimilares – Influência dos parâmetros de fabricação e avaliação de metodologias de testes
Autor: Prof. Oscar Rosa Mattos
Número de alunos envolvidos: graduação (2), mestrado (1) e doutorado (1).

O desempenho quanto à fragilização por hidrogênio de juntas dissimilares será avaliado usando duas metodologias diferentes: tenacidade à fratura (curva J-R, ASTM E1820-08) e testes de taxa de deformação lenta (SSRT, ASTM G129-20). Seis juntas soldadas obtidas pela modificação do aporte térmico, tempo de tratamento térmico pós-soldagem (PWHTs) e processo de soldagem serão estudadas. A resistência à fragilização por hidrogênio será avaliada e relacionada ao número de defeitos presentes ao longo da interface dissimilar e ao tempo de alívio térmico. Particular atenção será dada para utilização da metodologia com foco no posicionamento da concentração de tensões na interface dissimilar, pois acreditamos não ser a mesma adequada para avaliação deste tipo de junta soldada.

Projeto SEEING: Segurança, eficiência e inteligência em redes de nova geração
Autor: Prof. Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte
Número de alunos envolvidos: graduação (6) e doutorado (1).

Milhares de micro-serviços distribuídos executados em aglomerados de máquinas físicas e virtuais formarão a Internet do Futuro presente nas Cidades Inteligentes. A infraestrutura de processamento e comunicação proverá diferentes tipos de serviços estabelecidos sob demanda e com características específicas. Três tecnologias são fundamentais: i) a virtualização e o fatiamento de redes, ii) a computação em nuvem e em névoa e iii) o aprendizado de máquina e a inteligência artificial.

O uso das tecnologias de virtualização de funções de rede (Network Function Virtualization – NFV) e de redes definidas por software (Software Defined Networking – SDN) permitirão o fatiamento da rede (Network Slicing) para oferecer diferentes serviços providos pelo encadeamento de funções virtuais de rede (Virtual Network Functions – VNF). O controle, o gerenciamento e a orquestração deste complexo ambiente precisa otimizar o uso de recursos, oferecer escalabilidade, minimizar gastos energéticos e, ao mesmo tempo, garantir os requisitos de cada aplicação em termos de vazão, atraso, mobilidade, qualidade de serviço entre outros. No entanto, existe sempre o problema de segurança e privacidade dos usuários, pois os ataques estão cada vez mais expressivos e diversos desafios ligados à segurança e privacidade permanecem em aberto.

Este projeto foca em quatro linhas principais: i) monitoramento, coleta, processamento paralelo e análise de dados usando algoritmos de aprendizado profundo de máquina e por reforço, ii) projeto e configuração da infraestrutura de nuvem e névoa, iii) controle, gerência e orquestração de serviços e recursos em nuvem e em névoa, com provimento de segurança e privacidade desde a concepção do projeto e iv) uso da tecnologia de aprendizado de máquina federado para prover privacidade e de corrente de blocos para prover confiança distribuída, auditabilidade, não repúdio e transparência. Os resultados serão validados por protótipos compostos por sistemas de software livre.

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Confraria da Civil: foco no aperfeiçoamento e na integração

Publicado em: 21/06/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Muito adequado ao universo da engenharia civil, “Construindo o Futuro” é o nome da chapa que está à frente da Confraria Acadêmica da Civil (CACiv) desde fevereiro. É motivo de orgulho para o grupo de quase 20 integrantes desta representação estudantil o fato de ter sido a eleição com o maior número de votos registrado numa eleição para a CACiv desde a sua recriação em 2015, depois de alguns anos de inatividade.

Num universo de cerca de 900 alunos, foram eleitos com 175 votos, numa eleição com 179 votantes. A média anterior era em torno de 120. Isso significa que está havendo maior participação do corpo discente.

“Nos elegemos com uma proposta que segue a linha das chapas anteriores, buscando aperfeiçoar a qualidade da gestão discente e ampliar os horizontes dos estudantes, tentando aproximar o mercado da construção civil à universidade. Temos uma visão de que enquanto estudantes precisamos nos desenvolver, profissional e pessoalmente, constantemente para ter um futuro cada vez mais perto da excelência”, conta Luiz Ramon, Diretor Geral da CACiv.

Ele explica que a estrutura da CACiv foi pensada de forma horizontal, e que o Conselho Diretor, composto de seis membros, é responsável por guiar e incentivar todo o corpo de integrantes da confraria. Cada diretoria conta com no mínimo dois assessores. Sendo que do total de integrantes, metade são mulheres.

“Entre nossas pautas atuais está a criação de um projeto de extensão a partir do qual possamos ter mais contato com a engenharia civil na prática, aumentando a gama de iniciativas já existentes nesse sentido. Este projeto já está em fase final de prototipagem”, diz Luiz Ramon.

Os membros da CACiv também procuram resolver reivindicações apresentadas pelos estudantes. “Atualmente, a maior parte das reclamações estão voltadas aos métodos avaliativos adotados por professores e por problemas logísticos e de adaptação enfrentados pelos docentes. Além de dúvidas sobre formatura, coordenação e outros assuntos pontuais”, diz Victor Hugo Trindade, Diretor de Ensino.

Em busca da ‘casa própria’

Luiz Ramon acrescenta que seu grupo está conversando com a direção da Politécnica para ter uma sede, o que no retorno à rotina de aulas presenciais possibilitará tornar o ambiente universitário mais aconchegante e acolhedor para todo o corpo discente da civil.

Enquanto a volta às aulas presenciais não acontece, a CACiv mantém a tradição de promover ações de aperfeiçoamento. “A promoção de visitas técnicas e palestras abertas com grandes empresas para fomentar e incentivar a qualificação, além de aproximar o mercado da construção civil aos estudantes, é marca da CACiv. Nosso desafio foi realizar de forma virtual e conseguimos promover palestras e também visitas técnicas em realidade aumentada, com a ajuda de uma empresa parceira”, explica o Diretor de Ensino.

Livia Medeiros, diretora de Comunicação, assinala que também promoveram internamente, com os integrantes da confraria, um evento teste com minicursos. “Em breve traremos para todo o corpo discente, por meio de nossas redes sociais, informações sobre o que estamos preparando.”

Atenção aos calouros

O time da CACiv tem procurado dar suporte aos calouros. ”A entrada na faculdade é um momento muito especial e tentamos inserir e integrar os novos alunos da melhor forma. Havia a tradição da recepção a eles ser organizada com apresentações, gincanas, caça ao tesouro e até festas, propiciando a integração. Conseguimos adaptar a maior parte das atividades por meio das plataformas virtuais, sempre tentando gerar o espírito de unidade nos novos discentes e tornar esse processo mais humano, de aluno para aluno”, conta Livia Medeiros.

Grandes feitos

Embora não tenha sido na gestão da Construindo o Futuro, vale destacar feitos que deixaram a Engenharia Civil da UFRJ conhecida nacional e internacionalmente, com participação da CACiv. Em 2018, com apoio da Politécnica-UFRJ, a confraria sediou no Rio, concomitantemente, o Encontro Nacional dos Estudantes de Engenharia Civil (ENEC) e o Congreso Latinoamericano de Estudiantes de Ingeniería Civil (COLEIC).

“A recepção de mais de 2.400 congressistas de diversos estados do país e das delegações latinoamericanas só confirmou a nossa competência para realizar grandes feitos e tem nos servido de energia desde então”, comenta Victor Hugo.

A CACiv busca manter ótimas relações de parceria com outras iniciativas estudantis, e está sempre aberta a auxiliá-las. “Trazemos algumas de forma mais próxima, como é o caso da Enactus e da Liga da Naval, que foram inspiração em vários costumes de gestão e estruturação interna, além da CAEP, confraria da Engenharia de Produção, a qual auxiliamos no seu processo de criação e até mesmo da Minerva Civil que, assim como nós, também busca o desenvolvimento do corpo estudantil da Civil-UFRJ”, diz Luiz Ramon.

Viagens e festas porque integração é fundamental

Uma tradição desde 2018 que os dirigentes da CACiv não veem a hora de retomar é a tradicional “Viagem de Férias”, que ocorre no final de cada período par, com destinos variados, e a famosa festa “Civil Mentiu”. “Acreditamos que essas ações de aproximação recorrentes, tanto com os calouros, como com os veteranos, são o caminho para uma Civil UFRJ mais unida e melhor”, comenta Livia Medeiros.

Na configuração atual, a chapa “Construindo o Futuro” tem mandato até novembro e pretende lançar candidatura na próxima eleição com renovação da diretoria, para concorrer com outras chapas que possam ser lançadas. E está aberta à participação dos alunos que queiram se integrar.

Composição completa da chapa “Construindo o Futuro”:
– Diretoria Geral: Luiz Ramon Favacho Rodrigues
Assessores: Thamy Dias Lucas e Beatriz Bernardo Da Silva
– Diretoria de Ensino: Victor Hugo Trindade da Silva
Assessores: Júlia Ferreira Fontoura e Suellen Costa
– Diretoria de Pesquisa e Extensão: Gabriella Silva Oliveira
Assessores: Leonardo Pinheiro, Márcia Christina Leandro Pacheco Lopes
– Diretoria Sociocultural: Rafael Silva Abreu
Assessores: Gabriel Hernandez Barros e Patrick Cruz
– Diretoria de Patrimônio e Finanças: Giovanna Ribeiro Consulmagnos
Assessores: Victor Aranha Caneca Moreno Fontes, Marcos d’Ornellas e Clara de Barros Lima Carreira
– Diretoria de Comunicação: Livia Medeiros da Silva Bonifacio
Assessores: Ian Saldanha Balona de Almeida e Ana Beatriz André da Silva Martins

Notícias

Nautilus, Minerva e PetroTeam se preparam para desafios virtuais

Publicado em: 21/06/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Desde o ano passado, a pandemia do novo coronavírus trouxe mudanças na vida das pessoas em todo o mundo. E não foi diferente com a rotina das equipes de competição da Escola Politécnica. Também as competições passaram a ser realizadas de forma remota.  E três equipes – Nautilus, Minerva e PetroTeam – se preparam para representar a UFRJ em competições nacionais e internacionais a partir dos próximos dias, que envolvem projetos de robôs, de edifícios e provas de conhecimento na área de petróleo.

Pela quinta vez, a UFRJ Nautilus participará da Robosub, competição internacional de veículos autônomos submarinos – AUVs (sigla em inglês para Autonomous Underwater Vehicle) que chega a sua 23ª edição. Será uma das duas representantes brasileiras, ao lado da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na prova que reunirá mais de 50 grupos estudantis de diversos países do mundo.

Originalmente realizada em San Diego, nos Estados Unidos, a competição apresenta aos participantes desafios enfrentados pela indústria marítima subaquática, como exploração oceanográfica e mapeamento, detecção e manipulação de objetos e identificação e rastreamento de dutos.

As equipes classificadas para o evento terão três entregas até o dia 27 deste mês. A primeira delas é um paper técnico contendo as informações sobre o robô e suas especificações técnicas; a segunda é um site, que deverá estar no ar até o dia final das entregas e será avaliado; e por fim três vídeos que mostrem o robô, podendo ser composto por vídeos de simulações também. A premiação ocorrerá em cerimônia a ser realizada no dia 7 de agosto.

“A meta é chegar entre os três primeiros colocados, melhorando nosso desempenho em relação à competição de 2020, na qual conquistamos o nono lugar”, contou a capitã da equipe, Lara Figueiredo.

Após conquistar o segundo lugar na edição do ano passado – também remota – a Minerva Civil, formada por alunos de Engenharia Civil, será desafiada a projetar um edifício de uso misto com 48 pavimentos para o 3º Concurso do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), cujo tema será “Edifício de múltiplos andares de uso misto”.

A partir do edital do desafio, a equipe teve que entender todos os detalhes do que está sendo pedido, realizar pesquisas e definir alguns pontos de partida. A parte de execução consistiu na concepção das pranchas contendo o projeto geométrico, plantas, detalhes estruturais, perspectivas, esquema de montagem e a realização de um Memorial Descritivo e de Cálculo. As pranchas e o memorial serão enviados para avaliação pela banca até o dia 4 de julho.

“Conseguimos aperfeiçoar o projeto deste ano, já que a equipe está chegando para esta competição com maior maturidade nos processos e, embora esperemos nos manter no pódio, a expectativa é a de viver toda a jornada de desenvolvimento de um projeto e ampliar nosso conhecimento cada vez mais”, comentou a capitã da equipe, Izabela Moura.

Como atuais campeões do Petrobowl Regional Qualifiers, a equipe PetroTeam, formada por alunos do curso de Engenharia de Petróleo, busca nos dias 26 e 27 de junho, o sexto título seguido da edição anual para garantir uma vaga no mundial – ainda a ser definido.

Organizado pela Society of Petroleum Engineers (SPE), o Petrobowl funciona no estilo ‘quiz de conhecimento’. Em ritmo acelerado e dinâmico, a edição contará com 18 equipes de diversas universidades da América do Sul e Caribe, que são desafiasdas entre elas a responderem com rapidez perguntas técnicas e não-técnicas, relacionadas à indústria de petróleo. 

“Esperamos vencer mais uma vez, manter a tradição de bom desempenho da Politécnica. Sabemos que não será fácil, pois o nível das equipes melhorou bastante nas últimas edições, mas estudamos e treinamos bastante para isso”, destacou Davi Almeida, capitão da equipe.

Para acompanhar o desempenho das equipes nas competições, fique atento a suas páginas nas redes sociais:
UFRJ Nautilus – https://www.facebook.com/ufrjnautilus
Minerva Civil – https://www.facebook.com/MinervaCivil/
PetroTeam – https://www.facebook.com/petroteamufrj/