Publicado em: 20/12/2022
Escola Politécnica da UFRJ
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Projetos de pesquisa da Escola Politécnica da UFRJ foram finalistas do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica 2022, em categorias relacionadas a “Projetos desenvolvidos por Instituição Credenciada e/ou Empresa Brasileira, em colaboração com Empresa Petrolífera”. A cerimônia de premiação aconteceu no dia 7 de dezembro, no Palácio Itamaraty, no Centro do Rio.
Entre os vencedores, o projeto intitulado “SOLID² – Sistema de Observação, Localização e Identificação de Danos em Dutos” – coordenado pelos professores do Departamento de Engenharia Mecânica Helcio Orlande e Marcelo Colaço, que consiste em um sistema para detectação e localização de problemas em dutos de transporte de óleo e gás, utilizando medições operacionais disponíveis apenas para as extremidades de entrada e saída dos dutos. O produto já foi validado experimentalmente e encontra-se em aplicação.
Entre os finalistas, um projeto do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais e outro do Programa de Engenharia Ambiental da Politécnica e da Escola de Química da UFRJ (PEA/UFRJ). O primeiro, com o título “DETEPIG” – coordenado pelos professores Gabriela Ribeiro Pereira e Cesar Giron Camerini, consiste em uma ferramenta de inspeção de baixo custo para detecção de derivações clandestinas em linhas de transporte de derivados de petróleo com o objetivo de aumentar a frequência de monitoramento e a segurança das operações contra furtos.
Coordenado pela professora do PEA/UFRJ Ofélia de Queiroz, o projeto “Gas-to-wire flutuante com CCUS: energia com emissão de CO² quase-zero alavancada por eor em hub offshore conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN)”, buscou impactar positivamente o ambiente por descarbonizar o segmento E&P Offshore via eletrificação de baixo carbono das unidades flutuantes integrantes do arranjo, as FPSOs, por cabos HVAC (High Voltage Alternating Current).
O Prêmio ANP de Inovação Tecnológica tem como objetivo reconhecer e premiar os resultados associados a projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), que representem inovação tecnológica de interesse do setor de Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis, Petroquímica, Energias Renováveis, Transição Energética e Descarbonização; dissertações de mestrado desenvolvidas no âmbito do Programa de Formação de Recursos Humanos da ANP (PRH/ANP) e personalidades que tenham gerado contribuições relevantes de PD&I para o setor.
Confira abaixo a lista completa dos integrantes de cada projeto:
Projeto vencedor:
SOLID² – Sistema de Observação, Localização e Identificação de Danos em Dutos
Integrantes: Marcelo Colaço, Helcio Orlande, Matheus de Abreu Monteiro Campos, Raphael Costa Carvalho, Elias do Carmo Dias, Iasmin Louzada Herzog, Victor de Souza Ferreira, Luiz Carlos Macedo de Oliveira Carvalho Filho, Bruno dos Reis Jaccoud, Inoussa Tougri, Mohsen Alaeian, Felipe Sant’Anna Nunes, Elton Jorge Bragança Ribeiro, Gabriel dos Santos Laurindo, Paulo Veiga da Trindade, Ítalo Márcio Madeira e André Ferreira.
Projetos finalistas:
DETEPIG
Integrantes: Gabriela Ribeiro Pereira, Cesar Giron Camerini, Lucas Braga, Vitor Manoel e Daniel Mendes.
Gas-to-wire flutuante com CCUS: energia com emissão de CO² quase-zero alavancada por eor em hub offshore conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN)
Integrantes: Ofélia de Queiroz Fernandes Araújo, Cláudia do Rosário Vaz Morgado, Lídia Yokoyama, José Luiz de Medeiros, Matheus de Andrade Cruz, Israel Bernardo de Souza Poblete, George Victor Brigagão, Carmen Lucia Tancredo Borges, Felipe Botelho Barbosa, André Lazaro Souza, Ana Paula Santana Musse, Eduardo Kami e Ronaldo Alkmin.
Publicado em: 20/12/2022
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Para celebrar os 230 anos da Escola Politécnica, a Escola de Música da UFRJ, através do projeto Ópera na UFRJ, apresentou no dia 16 de dezembro, o recital “Eternamente”, do diretor musical e roteirista Lenine Santos. A obra trouxe ao público parte da coleção de canções do compositor brasileiro Antônio Carlos Gomes (1836-1896), escritas no período do Segundo Império no Brasil, e que trazem a crônica de costumes da época.
Cantadas em português, italiano e francês, as canções são uma parte rica e importante da produção deste que é o maior compositor de óperas das Américas. O projeto tem apoio do Programa de Apoio às Artes (Proart) do Fórum de Ciência e Cultura (FCC).
Com Lenine Santos e Andrea Adour na concepção, e Silas Barbosa no piano, “Eternamente” tem no elenco os tenores Rodrigo Barcelos e João Campelo, a mezzo-soprano Kássia Lima, o barítono Paulo Maria, e a soprano Carolina Morel.
Publicado em: 12/12/2022
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Primeira escola de Engenharia das Américas, 7ª no mundo, a maior instituição federal de ensino de engenharia do Brasil e a mais antiga entre as unidades fundadoras da UFRJ, a Politécnica da UFRJ completou 230 anos neste dia 17 de dezembro.
Ao longo da trajetória foi responsável pela formação de gerações e mais gerações de engenheiros de renome. Grandes matemáticos, educadores, cientistas, intelectuais e artistas engrandeceram e refletiram sobre a ciência e a educação brasileira, entre eles: Túlio Cesar de Melo (autor do livro “O homem que calculava”), Carmen Portinho e Lima Barreto. Além disso, também formou líderes políticos e sociais que pensavam o Brasil: André Rebouças, Paulo de Frontin, Amaral Peixoto, Hélio de Almeida e Pereira Passos.
Com o objetivo de valorizar personalidades da Engenharia nacional, professores, ex-funcionários e servidores da ativa que contribuíram e ainda contribuem por uma Engenharia de excelência e acorde com os anseios da sociedade brasileira, a direção da Escola Politécnica da UFRJ realizou no dia 16 de dezembro, no Museu Histórico Nacional, a entrega das medalhas André Rebouças e dos 230 anos da instituição a 35 profissionais indicados pelo Conselho Departamental da UFRJ.
A cerimônia de abertura do evento contou com a presença da reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho; da diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado; da diretora do Museu Histórico Nacional, Fernanda Castro; do presidente do Crea-RJ, Luiz Antônio Cosenza; do presidente da Academia Nacional de Engenharia (ANE), Francis Bogossian; da vice-presidente do Clube de Engenharia, Maria Alice Ibañez; e do vice-reitor do IME, Coronel Reinaldo Teixeira Delfino.
“Em sua trajetória, a Politécnica-UFRJ sempre foi protagonista no desenvolvimento de grandes projetos de engenharia e políticas públicas em prol da prosperidade econômica e bem-estar social. É motivo de orgulho pertencer a esta instituição longeva, onde se cultiva a riqueza de saberes, a capacidade intelectual e a inovação tecnológica, atendendo aos diversos desafios apresentados através dos tempos”, destacou a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado.
Segundo Maria Alice Ibañez, homenagear é além do reconhecimento do mérito, uma forma de inspiração e motivação para todos os profissionais. “Essas homenagens são incentivos para todos àqueles que trabalham para um Brasil tecnicamente desenvolvido e socialmente justo. Estamos em um momento muito significativo de reconstrução da nossa nação. Devemos recuperar as nossas capacidades industriais, afirmar nossa soberania, a nossa inserção internacional e tornar o desenvolvimento democrático, soberano e socialmente inclusivo. Mas, não há desenvolvimento soberano sem Engenharia. Engenharia transforma conhecimento científico em qualidade de vida”, reforçou.
Em seu discurso, a reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, enfatizou que não há nenhum país no mundo que tenha se tornado desenvolvido sem o ensino superior de qualidade, um ambiente que além da formação profissional, gere conhecimento.
“Somos instituições de Estado, merecemos a valorização por parte da sociedade brasileira, pelos diferentes governos que esse país já teve ou virá a ter, simplesmente porque a nossa existência e da nossa existência depende a soberania nacional. Depende o Brasil se tornar um dia um país que tenha menos desigualdade social e que possa competir com outros países do mundo que geram e exportam alta tecnologia. Se continuarmos uma nação que exporta apenas commodities, continuaremos reproduzindo o modelo colônia de exploração. E, contra a perpetuação desse modelo, a Escola Politécnica e a UFRJ continuarão lutando para responder e atender a todas as demandas da sociedade brasileira”.
O presidente do Crea-RJ, Luiz Antônio Cosenza, também afirmou a importância da Engenharia para o desenvolvimento do país. “Para ver o desenvolvimento de um país basta observar o mercado de trabalho da Engenharia. Juntas, a Engenharia, Arquitetura e todas as outras áreas de tecnologia são responsáveis por mais de 80% do PIB do país. Então, espero que olhem com mais carinho para as nossas universidades públicas, que foram tão deixadas de lado nos últimos anos”, disse Cosenza – que também foi agraciado no evento, principalmente por sua contribuição para a qualidade das novas Diretrizes Curriculares Nacionais em Engenharia, em 2019.
Além do presidente do Crea-RJ, também foram agraciados na categoria o presidente da FGV, Carlos Ivan; o presidente da ANE, Francis Bogossian; o ex-presidente do Clube de Engenharia e presidente da ICOPLAN – Internacional de Consultoria e Planejamento S.A, Pedro Celestino; e o ex-secretário de Educação do Estado do RJ e Diretor da Alerj, Wagner Victer.
Medalha André Rebouças e dos 230 anos
A Medalha André Rebouças foi criada em 2017, e possui sua face esculpida e com os dizeres “Mérito da Polytechnica do Rio de Janeiro André Rebouças”. André Rebouças (1838-1898), primeiro engenheiro negro do país foi responsável por grandes obras urbanas no Rio de Janeiro e em Curitiba, empresário, catedrático da cadeira de Resistência dos Materiais da Escola Politécnica e líder social em prol da abolição da escravidão e da miséria do Brasil.
Já a Medalha dos 230 anos foi desenhada exclusivamente para este importante marco da mais antiga escola de Engenharia do país e das Américas, com a fachada do Prédio do Largo do São Francisco, onde abrigou a Escola Central, a Real Academia Militar, a Escola Politécnica (1874-1937) e a Escola Nacional de Engenharia (1937- 1965), onde mais tempo foi o endereço da Instituição.
Mosaico dos agraciados com a medalha André Rebouças e dos 230 anos da Escola Politécnica da UFRJ
INDICAÇÕES DOS DEPARTAMENTOS:
Departamento de Construção Civil (DCC)
Fernando Emmanuel Barata, prof. Emérito da Escola Politécnica da UFRJ (Medalha André Rebouças)
Eduardo Linhares Qualharini, prof. Titular da Escola Politécnica da UFRJ (Medalha 230 anos)
Publicado em: 21/11/2022
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O professor do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da UFRJ, Jean-David Caprace, foi agraciado pelo Comandante de Operações Navais da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, com a medalha “Amigo da Marinha”, honraria destinada a reconhecer os serviços de colaboração prestados por personalidades civis. A cerimônia aconteceu no dia 9 de novembro, na Fortaleza de São José, na Ilha das Cobras.
A premiação foi criada em agosto de 1966, com o propósito de valorizar civis sem vínculo funcional com a Marinha do Brasil, militares de outras forças, bem como instituições, que se tenham distinguido no trabalho de divulgar a mentalidade marítima, no relacionamento com a Marinha, na defesa dos interesses atinentes à Marinha e na divulgação da importância do mar para o país.
“É uma honra receber esta homenagem pelas contribuições realizadas para apoiar a representação Brasileira no Comitê de Proteção ao Meio Ambiente Marinho (MEPC) da Organização Marítima Internacional (IMO)”, avaliou Caprace, que recebeu a medalha das mãos do diretor-geral de Navegação, Almirante de Esquadra Wladmilson Borges de Aguiar.
Também estive presente na cerimônia o presidente da Sociedade Amigos da Marinha no Rio de Janeiro (SOAMAR-Rio) o senhor Marcio Telles De Menezes Do Prado Maia.
Publicado em: 14/11/2022
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Com o objetivo de reforçar a importância da participação popular na construção de uma transição energética no país, a Liga pela Universalização da Participação em Políticas Públicas Ambientais, Luppa Rio – projeto de extensão vinculado à Escola Politécnica da UFRJ, representado pelo aluno e também extensionista João Lessa, apresentará à COP 27 uma cartilha inédita com oito princípios norteadores para uma transição energética justa. A participação será remota, com transmissão no próximo dia 16, às 6h15, pelo site do Brazil Climate Action Hub.
Além do Luppa Rio, o documento também conta com a colaboração do Instituto Arayara, do Sindicato de Petroleiros do Rio de Janeiro e dos pesquisadores do programa USP Cidades Globais. “Todos os esforços resultaram em princípios que ressaltam a importância da participação popular, da inovação tecnológica construída pelas universidades públicas, do reconhecimento dos territórios tradicionais, da responsabilidade econômica para a transição e do protagonismo dos trabalhadores envolvidos na geração de energia”, explicou a coordenadora do projeto, prof.ª Monica Pertel.
Foto: Arquivo pessoal
“Vamos dar destaque ao papel da academia, através da pesquisa e da extensão universitária, por ser a ponte entre a comunidade e os espaços de decisão pública, fazendo com que mais pessoas se apropriem do conhecimento envolvido na transição energética”, adianta João Lessa, que cursa o quarto período de Engenharia Ambiental na Politécnica-UFRJ.
A COP 27 acontece até o dia 18 de novembro, em Sharm El Sheikh, no Egito.
Publicado em: 14/11/2022
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A ativista e egressa do curso de Engenharia Ambiental da Escola Politécnica da UFRJ Thaiane Maciel conquistou reconhecimentos do Women of the Future Programme (WOF) e da Unesco, com o Canal Novo Mundo – projeto que tem como objetivo oferecer educação e conscientização ambiental de forma fácil e acessível. As cerimônias de premiação aconteceram nas sedes da Bolsa de Valores de Londres e da Unesco, em Paris, em outubro.
Respectivamente, o WOF e o Unesco Green Citizens buscam valorizar mulheres que estão gerando impacto positivo na área de Environmental, Social and Governance (ESG) e estimular discussões e ações contínuas que possam acelerar a disseminação de ESG; e apoiar projetos de cidadãos comprometidos com a proteção do planeta.
Idealizado ainda na graduação, em 2020, o Canal Novo Mundo contou com a orientação dos professores Heloisa Firmo e José Henrique Barbosa. “Inicialmente era para ser um canal do YouTube que falasse sobre Meio Ambiente para simplificar termos técnicos, que muitas das vezes afasta a sociedade civil da possibilidade de agir em busca de um planeta mais saudável. Com o passar do tempo, o projeto foi ganhando novos adeptos, aumentando suas frentes de atuação e agora estamos colhendo os frutos desse esforço”, explica a ex-aluna da Politécnica-UFRJ.
Atualmente, o projeto soma mais de 250 ações socioambientais pelo Brasil e parcerias com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Comlurb, Subprefeituras do Rio de Janeiro e o Cristo Redentor. Também já impactou cerca de 2 mil voluntários com as iniciativas e recolheu mais de 140 toneladas de resíduos.
Além das recentes conquistas, o projeto já recebeu o Selo Shell de Empreendimento Sustentável 2022 por ter comprovado a sustentabilidade, a conduta ética e a viabilidade do negócio; e venceu os prêmios de Melhor Filme do Festival Green Nation de Sustentabilidade, em 2016, e Minuto da Sustentabilidade, da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciências, em 2021.
Eleita campeã do Clima pela ONU Brasil, Thaiane também foi nomeada Agente Verde da Comlurb – Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro, e diretora da ONG Alemã One Earth One Ocean no Brasil.
Para 2023, o Canal Novo Mundo prevê novas parcerias com empresas, institutos brasileiros e do exterior, além de trabalhar com escolas e com voluntariado corporativo para empresas, por meio de ações para integrantes e consultoria em sustentabilidade, a fim de melhorar as metas ESG das empresas. “O próximo ano será de muito trabalho”, destaca Thaiane.
Relação com o Teatro
Além de se formar em Engenharia pela Politécnica-UFRJ, a jovem mantém desde pequena a carreira no Teatro. Para ela, a interdisciplinaridade do conhecimento foi fundamental para o sucesso do Canal.
“A UFRJ me deu toda a bagagem necessária para ampliar meus horizontes em relação às possibilidades de mitigação de problemas ambientais e o conhecimento teatral auxiliou bastante na minha carreira como engenheira e ativista. Tudo isso ajudou a comunicar melhor o que deve ou pode ser feito no dia dia, a conseguir empregos e entrevistas, e a ser clara no discurso. Acredito que quanto mais habilidades conseguimos agregar, melhor”, conclui.
Publicado em: 14/11/2022
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Seis estudantes da Escola Politécnica da UFRJ foram contemplados com o X Prêmio Crea-RJ de Trabalhos Científicos e Tecnológicos por suas produções acadêmicas. O reconhecimento é dado aos melhores trabalhos nas categorias graduação de nível superior e médio-técnico, mestrado e doutorado. A cerimônia de premiação aconteceu no dia 22 de novembro, no auditório do Clube de Engenharia, com transmissão ao vivo pela WebTV Crea-RJ.
No alto, da esquerda para direita: Marina Teixeira, Natalia Pereira e Caio Girão. Abaixo, Matias Theophilo, Tamar Bakman e Bernardo Honigbaum
A UFRJ foi a instituição de ensino com maior quantidade de prêmios conquistados, 11, sendo a Politécnica-UFRJ a responsável por mais da metade dos trabalhos reconhecidos. Entre eles estão um de mestrado pelo Programa de Projetos de Estrutura (PPE/UFRJ) e outros cinco das engenharias Civil, Ambiental, e Metalúrgica e de Materiais. Ao todo, 70 trabalhos de estudantes de todo o Estado foram premiados.
Para o coordenador do curso de Engenharia Civil, Osvaldo Rezende, o reconhecimento ajuda a conectar os estudantes, ainda envolvidos na academia, com a realidade da profissão, além de valorizar o trabalho das universidades, tanto na formação profissional, como no desenvolvimento de pesquisa e inovação. Ele comenta ainda que “o resultado da edição deste ano reflete, mais uma vez, a seriedade da UFRJ e, em especial da Escola Politécnica, atestando o grau de excelência das universidades públicas”.
Já o coordenador da Engenharia Ambiental, Matheus Martins, acrescentou que “o prêmio coloca em pauta temas importantes e reconhece o papel que a Engenharia tem para prevenir e ajudar a reduzir os impactos na sociedade”.
O que falaram os premiados:
Bernardo Honigbaum Desenvolvimento de código de método dos elementos discretos em MATLAB como plataforma para simulações de quebra de partículas Orientador: Prof. Rodrigo Magalhães de Carvalho
“O principal desafio enfrentado ao elaborar o projeto foi o desenvolvimento de código computacional para simular o fenômeno estudado. Espera-se que os processos industriais que tenham como objetivo fragmentar partículas minerais possam vir a ser otimizados. Fico muito agradecido em receber essa premiação do CREA-RJ.”
Caio Girão Modelagem fenomenológica de adsorção em batelada incorporando difusão superficial Orientador: Prof. Marcelo Borges Mansur
“A expectativa é que o modelo facilite as práticas de acompanhamento dos perfis de concentração nas condições estabelecidas. A premiação representa um reconhecimento do árduo trabalho, que se estendeu ao longo de dois anos, além das preparações durante toda a faculdade para que fosse possível construir uma base sólida de conceitos em Engenharia.”
Marina Oliveira Teixeira Estudo de viabilidade de modelo de negócio digital de marketplace de materiais, reformas habitacionais e serviços do setor da construção civil Orientador: Prof. Leandro Di Gregório
“Um dos desafios foi buscar soluções que equilibrassem um serviço de valores acessíveis com uma qualidade técnica que garantisse a viabilidade financeira do negócio. O resultado é um aplicativo de fácil aplicabilidade, que apresenta bons indicadores de atratividade. Espero que com ele eu possa inspirar futuros engenheiros a pensar diferente e inovar.”
Matias da Matta Duarte Theophilo Estudo numérico da ligação laje-pilar em estruturas com lajes lisas de concreto armado Orientador: Prof. Júlio Jerônimo Holtz Silva Filho
“Desejo contribuir para que os projetos de estruturas de concreto armado com lajes lisas sejam desenvolvidos de maneira mais sustentável e economicamente viável ao economizar recursos de maneira segura e eficiente. No desenvolvimento do trabalho, as maiores dificuldades foram a complexidade e o custo computacional do Método dos Elementos Finitos.”
Natalia Nahu Aboud Pereira Análise estrutural da fundação do tipo jaqueta de uma turbina eólica offshore de 10MW Orientadores: Profs. Gilberto Bruno Ellwanger e Fellipe Araujo Gomes
“O projeto busca soluções estruturais para o setor de produção de energia eólica offshore. Esperamos que o desenvolvimento de estudos nesta área contribua para a expansão energética de fontes alternativas renováveis no Brasil.”
Tamar Bakman A importância da compostagem no gerenciamento de resíduos sólidos urbanos frente às mudanças climáticas: estudo de caso da cidade do Rio de Janeiro Orientador: Prof. Renan Finamore
“Desenvolvi o trabalho durante a pandemia e este foi um grande desafio, por ter que pesquisar de forma remota e não poder realizar visitas técnicas. Espero que estimule o debate acerca das mudanças climáticas e das melhores formas de gerenciar nossos resíduos e impulsione a prática da compostagem, que é um método simples e ainda pouco aplicado.”
Publicado em: 07/11/2022
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Os alunos da Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da UFRJ Lucas Cavalcante, Marcelo Nagata e Renato Gonçalves foram premiados por uma das principais organizações de classificação de navios do mundo, o American Bureau of Shipping (ABS), em cerimônia realizada no dia 16 de novembro. Além dos estudantes terem o desempenho reconhecido, também dividiram a quantia de 2,5 mil dólares.
Da esquerda para direita: Renato Gonçalves Ramos, Marcelo Massao Nagata e Lucas Cavalcante Clarino
A premiação tem como objetivo contribuir para a formação acadêmica e profissional no campo da Engenharia Naval. Para o coordenador do curso de Engenharia Naval da Politécnica-UFRJ, Carl Horst Albrecht, “trata-se de um importante reconhecimento do trabalho, esforço e dedicação dos alunos, bem como do corpo docente e técnico administrativo da Escola”.
A indicação dos alunos foi feita por uma comissão composta por docentes que integram o Núcleo Docente Estruturante da Engenharia Naval e Oceânica, que avaliaram critérios como coeficiente de rendimento acumulado (CRA), participação em intercâmbio acadêmico internacional, trabalhos publicados e atividades complementares especiais (iniciação científica, estágio, monitoria, equipes de competição, entre outras atividades).
O que dizem os premiados:
“Estudar Engenharia na UFRJ é uma experiência desafiadora. Isto porque, somos constantemente convidados a nos colocarmos fora de nossa zona de conforto e a levar nossos limites cada vez mais adiante. É gratificante ter sido reconhecido por estes esforços diários.” – Lucas Cavalcante Clarino
“O prêmio foi uma surpresa muito gratificante e significativa para toda minha trajetória na graduação, e também por toda adaptação e amadurecimento pessoal que a cidade do Rio de Janeiro me proporcionou. Agradeço, ao corpo docente da Engenharia Naval pelo excelente trabalho realizado para a formação de profissionais de qualidade.” – Marcelo Massao Nagata
“Receber o prêmio é um forte indício que sigo no caminho certo. Mesmo passando por muitas dificuldades até aqui e sabendo que outras ainda virão, a conquista afirma que fiz uma boa escolha. Se eu pudesse dar algum conselho para quem acabou de entrar na UFRJ, certamente seria: siga em frente sem medo.” – Renato Gonçalves Ramos
Discentes integraram a única comitiva brasileira que viajou para Rússia
Publicado em: 19/10/2022
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Os alunos André Garcia e Vinícius Costa da Escola Politécnica da UFRJ ficaram entre os 500 finalistas da Olimpíada Internacional de Segurança Financeira, realizada na cidade de Sochi, na Rússia. Orientados pelo professor Fabio Krykhtine do Departamento de Engenharia Industrial, a dupla integrou a única comitiva brasileira no evento, formada por mais seis estudantes de outras unidades da UFRJ. Esta foi a primeira vez que a instituição participou da Olimpíada, que aconteceu entre os dias 10 e 15 de outubro.
Durante os seis dias de atividades, os graduandos da Escola Politécnica participaram de uma série de cursos e oficinas com o objetivo de ampliar a resiliência do sistema financeiro quanto a golpes e estruturação de ações criminosas contra investidores. Ambos também foram diplomados em masterclasses, sob os temas investigação de lavagem de dinheiro e uso de cryptomoedas em ações criminosas, onde aprenderam a utilizar ferramentas e acessar bases de dados para rastrear movimentações suspeitas e cumprirem procedimentos de investigação para comprovar os crimes.
André Garcia, aluno da Engenharia NavalVinícius Costa, aluno da Engenharia Nuclear
“O evento teve um alto nível conceitual, com workshops bem elaborados e desafios de difíceis soluções. Isso ajudou a aprofundar os conhecimentos sobre segurança financeira e seus riscos e impactos no sistema econômico”, avaliou André, aluno de Engenharia Naval. Após bom desempenho em um dos masterclasses, o graduando foi convidado a participar de um encontro com os diretores da organização das olimpíadas e o reitor da RUDN, onde pode debater ideias, fazer perguntas e contribuir com as suas impressões gerais para melhorar a qualidade do evento.
Aluno da Engenharia Nuclear, Vinicius também considerou uma experiência positiva. “A recepção foi ótima. Tivemos acesso até ao serviço de tradução para o português em todas as etapas. Durante toda olimpíada aprendemos bastante, tanto na parte técnica quanto cultural”.
Para o professor Fabio Krykhtine, a viagem representa um marco importante nas relações com as universidades da Federação Russa, BRICS e Ásia Oriental. “Estamos construindo laços de cooperação irreversíveis, troca de capital intelectual entre delegações. No âmbito da vida dos estudantes, a participação no evento representa a descoberta de um mundo novo de conexões, oportunidades de acesso ao sistema de educação e trabalho na Federação Russa, além do importante reconhecimento de suas habilidades, elevando a autoestima e ampliando suas visões de mundo.”
Neste ano, os países do BRICS foram convidados a integrarem a atividade da Olimpíada, a partir de uma seleção que ocorreu no primeiro semestre do ano, em que os alunos se inscreveram e participaram de provas online. Em agosto, o resultado apontou finalistas da UFRJ.
Segundo o professor, a UFRJ tem trabalhado estrategicamente nesta frente ao longo dos últimos anos e estabeleceu através da Superintendência Geral de Relações Internacionais a designação de um conjunto de Coordenadores Especiais para tratar de relacionamento exclusivo com os países do BRICS, reforçando a aliança de cooperação em ciência e educação.
Iniciativa prevê a instalação de composteiras em escolas estaduais em até 24 meses
Publicado em: 19/10/2022
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Idealizada pelos alunos da Escola Politécnica da UFRJ Francisco Victer, Severino Virgínio e Yan Monteiro, a proposta de projeto de lei, que prevê a instalação de composteiras para processamento das sobras de merenda escolar em todas as escolas da rede pública do Estado do Rio foi sancionada no dia 11 de novembro pelo Governador do Rio em Exercício, André Ceciliano, após encaminhamento feito pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Na foto, Yan Monteiro, Francisco Victer e Severino Virgínio
O projeto terá até dois anos para ser implantado, e será capaz de reduzir a geração de resíduos sólidos orgânicos, que são 50% do volume encaminhado aos aterros sanitários. Além disso, as hortas orgânicas nas escolas trarão atividades que ajudam a cumprir diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como interdisciplinaridade e conhecimento prático, com os alunos ativamente observando os fenômenos estudados em sala. Vale lembrar que parte do adubo coletado também será disponibilizado à comunidade escolar.
“O objetivo do projeto é cumprir alguns Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, principalmente àqueles que dizem respeito à Educação e ao Meio Ambiente. Temos estudado o tema e aliado isso a vivência estudantil, que foi enriquecida com aulas práticas e a interdisciplinaridade oferecida nos cursos técnicos que já fizemos”, comentou Yan Monteiro.
Já Francisco Victer celebrou: “O projeto está totalmente alinhado à nossa filosofia de causar um impacto grande com um custo mínimo. Acho que essa é a essência do engenheiro, ser capaz de desenvolver uma solução que não só funciona, mas que seja eficiente. Ter contribuído com o primeiro projeto popular a virar lei no Rio de Janeiro nos enche de orgulho”.
Esta pode ser a primeira lei sugerida pela população civil a ser sancionada, através do aplicativo LegislAqui – programa que permite a sociedade fluminense sugerir e elaborar propostas de Projetos de Lei para o Legislativo Estadual.