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Escolha da direção da Politécnica-UFRJ será no fim de novembro

Publicado em: 13/10/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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A votação para eleição da chapa que vai ocupar a direção e a vice-direção da Escola Politécnica da UFRJ de 2022 a 2026 será do dia 23 a 25 de novembro, no ambiente virtual do Sistema de Votação Online da UFRJ. O Regimento da Consulta foi aprovado na última reunião da Congregação, no dia 29 de setembro e todo o processo será conduzido pela Comissão da Consulta. 

O período de inscrição de candidatos vai até o dia 27 deste mês, com homologação das inscrições em sequência, no dia 29. 

Participam do processo de consulta para direção professores, técnicos-administrativos e alunos. A Comissão da Consulta vai elaborar listagens de votantes das três categorias, a partir de informações a serem fornecidas pelas Seção de Pessoal, Seção de Ensino e secretarias de pós-graduações. 

A verificação destas listagens será realizada a partir do envio de e-mail teste para todos os votantes, solicitando aviso de recebimento até 10 dias úteis antes do primeiro dia da consulta e divulgará. A divulgação das listas de votantes das três categorias será no dia 17 de novembro. O voto não é obrigatório.

A apuração dos votos será no primeiro dia útil após o final do processo de consulta, por meio de relatório do Sistema de Votação Online da UFRJ que será divulgado pela Comissão de consulta em sessão virtual transmitida ao vivo pelo Canal da Escola Politécnica no YouTube, indicando os resultados em cada categoria de votantes.

Posteriormente, a Congregação votará as duas listas tríplices, de diretor e de vice-diretor, que serão encaminhadas à Reitora que escolherá e nomeará a nova direção.

Mais informações sobre a Consulta para Direção da Escola Politécnica no Quadriênio 2022-2026 estão aqui.

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Escola Politécnica forma 201 engenheiros

Publicado em: 13/10/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Entre os dias 21 e 30 de setembro, foram realizadas quatro sessões de colação de grau pela Escola Politécnica da UFRJ, totalizando a formatura de 201 novos engenheiros. Realizadas em ambiente virtual, em função da pandemia de Covid-19, não faltou alegria e emoção às cerimônias presididas pela diretora da Escola, professora Cláudia Morgado, e pelo vice-diretor, professor Vinícius Cardoso, com a participação de diretores adjuntos da Politécnica, da Escola de Química e da Coppe, além do presidente do Crea-RJ, Luiz Antônio Cosenza. 

Em seus discursos, representando os formandos dos 13 cursos da Politécnica-UFRJ, os oradores assinalaram os desafios do árduo percurso rumo ao título de engenheiro, a determinação e resiliência que desenvolveram e a grande oportunidade de terem se formado na melhor faculdade de engenharia do país. Agradeceram os apoios recebidos dos familiares, professores e servidores e lembraram aos colegas da importância de atuarem como profissionais éticos, comprometidos com a ciência, com uma sociedade mais justa e solidária, e com o respeito pela diversidade – compromissos também ressaltados por diretores, paraninfos e homenageados. 

Esta segunda leva de formaturas em ambiente virtual – a primeira foi em maio de 2020 – contou com a novidade dos formandos obterem o Registro Profissional aprovado pelo Crea-RJ conjuntamente com a colação de grau. Foi a primeira vez que o processo do Crea-RJ que agiliza a habilitação profissional e a obtenção do Cartão Provisório de Registro Profissional foi oferecido para formandos da Politécnica. 

Entre os 201 formandos do período 2020.2 estavam: 35 engenheiros Civis e 8 Ambientais, na cerimônia do dia 21/9; 7 engenheiros de Computação e Informação, 5 de Controle e Automação, 20 Elétricos e 23 Eletrônicos e de Computação, na cerimônia do dia 23/9; 31 engenheiros Mecânicos, 8 Metalúrgicos, 12 de Materiais, 2 Nucleares e 1 Naval, na cerimônia do dia 28/9; 39 engenheiros de Produção, 5 Navais e Oceânicos e 5 de Petróleo, na cerimônia do dia 30/9.

As cerimônias de colação de grau estão no Canal de Escola Politécnica no YouTube. Os links estão a seguir, assim como a indicação de paraninfos e professores homenageados em cada curso.


21/9 – Assista aqui

Engenharia Ambiental 

Paraninfa:  Professora Heloisa Teixeira Firmo

Homenageados: Professora Mônica Pertel 

Engenharia Civil 

Paraninfa: Professora Sandra Oda

Homenageados: Professora Elaine Garrido Vazquez e servidor Michael Correa Monteiro


23/9 – Assista aqui

Engenharia de Computação e Informação

Paraninfo: Professor Daniel Ratton Figueiredo

Homenageados: Professor Toacy Cavalcante de Oliveira e servidora Claudia Helena Prata

Engenharia de Controle e Automação 

Paraninfo:  Professor Claudio Miceli de Farias 

Homenageados: Professor Ramon Romankevicius Costa e servidor Rafael Lopes de Oliveira

Engenharia Elétrica

Paraninfo: Professor Richard Magdalena Stephan

Homenageados: Professor Walter Issamu Suemitsu e servidora Luciana Machado Nesci

Engenharia Eletrônica e de Computação

Paraninfo: Professor Carlos Fernando Teodósio Soares

Homenageados: Professor Luiz Wagner Pereira Biscainho e servidora

Mariana Fernandes de Mello Sodré


28/9 – Assista aqui

Engenharia Mecânica 

Paraninfo: Professor Marcelo José Colaço

Homenageados: Professor Carolina Palma Naveira Cotta e servidor Tito Lívio José Barbosa 

Engenharia Metalúrgica 

Paraninfo:  Professor Marcelo Borges Mansur

Homenageados: Professora Gabriela Ribeiro Pereira e servidor Rodrigo Vital Salvador 

Engenharia de Materiais

Paraninfo: Professor Adriana da Cunha Rocha

Homenageados: Professor Renata Simão e servidor Rodrigo Vital Salvador 

Engenharia Nuclear

Paraninfo: Professora Andressa dos Santos Nicolau 

Homenageados: Professor Delson Braz (em memória) e servidor Washington Luiz Santos


30/9 – Assista aqui

Engenharia de Produção 

Paraninfo: Professora Maria Alice Ferruccio da Rocha 

Homenageados: Professor Renato Flórido Cameira e servidora Maria José Caetano do Amaral

Engenharia Naval e Oceânica 

Paraninfo:  Professora Marta Cecilia Tapia Reyes 

Homenageados: Professor Paulo de Tarso Themistocles Esperança 

e servidora Simone Barreira Morandini

Engenharia de Petróleo

Paraninfo: Professora Juliana Souza Baioco

Homenageados: Professor Paulo Couto e servidora Maria José Caetano do Amaral

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SEEN atua como confraria e também na divulgação do setor nuclear

Publicado em: 13/10/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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No alto, a partir da esquerda, Michael Anthony, Larissa Paizante, João Pinto, Samara Mendes, Erik Hisahara e Daiana Silveira. No meio, Gabriely Carvalho, Bruno Gomes, João Vitor, Diego Nuzza e Vinicius Biglia. Embaixo, a partir da esquerda, Vinicius Costa, Mirella Maturo, Renato Moreira, Vitor Hugo, Natacha Camargo e Wesley Monteiro

A Seção Estudantil da Engenharia Nuclear (SEEN) foi fundada em 2012 e se assemelha a uma confraria por suas atividades de apoio aos alunos do curso e por estabelecer uma comunicação entre o corpo discente e docente. “Porém não se limita a isso, também está no nosso escopo promover a divulgação do setor nuclear, com trabalhos de comunicação científica, além da organização de eventos e palestras”, explica Bruno Gomes, copresidente da SEEN.

Esta Seção Estudantil está estruturada em três diretorias:  Acadêmica, de Comunicação, e de Relações Externa, e conta com dois alunos dividindo a presidência, diretores, aprendizes e colaboradores – um total de 17 membros. (A composição da SEEN está no fim da entrevista.)

A Semana da Energia Nuclear (SEN) realizada desde 2011 é uma das realizações mais importantes da organização. “Este ano realizaremos a IX SEN. A Semana só não aconteceu em 2016, quando foi substituída pela SSN (Semana da Segurança Nuclear), com formato semelhante, mas com palestras voltadas especificamente para a segurança nuclear”, conta com orgulho Wesley Monteiro, aprendiz na SEEN.

A graduação de Energia Nuclear da Escola Politécnica da UFRJ começou em 2010 e é a primeira do país. Este ano a USP passou a oferecer a habilitação em Engenharia Nuclear como especialização no curso de Engenharia de Materiais e Metalúrgica. Ter sido o primeiro é uma grande vantagem?

Erik Hisahara, secretário acadêmico: Como vantagem, cito a exclusividade de sermos uma mão de obra preparada desde o início da formação para atuar no setor nuclear. Isso é importante pois grande parte dos profissionais vieram de outras áreas da ciência. A desvantagem está no desconhecimento sobre o nosso curso por parte das empresas, tanto no setor quanto fora dele. Nossos alunos possuem uma grande dificuldade em arranjar vagas de estágio ou de emprego, pois é comum que as empresas não saibam o que aprendemos e nem a nossa capacidade de atuação no mercado.

O tema estágio recebe especial atenção da SEEN, não? É foco de várias postagens nas redes sociais da SEEN.

Bruno Gomes, copresidente:  Um tema recorrente no curso é a escassez de estágios na área. Por isso, nós organizamos semestralmente reuniões dos alunos do curso com veteranos que já estagiam e convidamos também estagiários de empresas do setor nuclear e os que foram para outras áreas, como mercado financeiro, programação e engenharia em geral.

Qual a demanda do corpo discente que exige mais atenção da SEEN? A pandemia aumentou as demandas?

Diego Nuzza, diretor acadêmico:     A maioria das demandas da diretoria acadêmica está relacionada à periodização dos alunos ou sobre processos de concomitância de disciplinas. Também aconselhamos regularmente os alunos sobre os termos de estágio e sobre as atividades complementares. Outra questão recorrente é a grade horária dos períodos. Tendo a maioria dos alunos ‘desperiodizados’, é um desafio acertar a grade horária das matérias ofertadas pelo Departamento de Engenharia Nuclear para que seja possível aos alunos montarem suas grades que incluem matérias de períodos diferentes. 

A transição para o período remoto foi tranquila, os professores e alunos enfrentaram as dificuldades comuns a toda comunidade acadêmica. A única intervenção necessária foi sobre os horários das disciplinas obrigatórias e eletivas. Tivemos que mediar a comunicação entre os estudantes e os professores a fim de encontrar um horário compatível a todos, uma vez que o horário de uma disciplina apenas pode ser alterado com concordância unânime dos alunos e professores. 

Como é a relação da SEEN com as entidades do setor? 

Diego Nuzza: Atualmente somos associados à LAS/ANS (Latin American Section/American Nuclear Society), porém temos contato direto com algumas empresas e organizações como a WiN (Women in Nuclear), a ABDAN (Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares) e com empresas parceiras, que eventualmente patrocinam a Semana, como a Rosatom, a Eletronuclear, a Westinghouse e a Framatome. É importante manter a proximidade das entidades com o corpo discente para, acima de tudo, cumprir o papel de divulgação da área nuclear em conjunto. Também é importante para alinhar a formação dos profissionais com a indústria, para que nós consigamos entender qual será o nosso papel na indústria — ou na pesquisa — e nos prepararmos para ele. 

É visível o esforço das entidades do setor de apresentar a energia nuclear como uma alternativa limpa e segura para zerar as emissões de carbono. Como a SEEN se engaja e vê a importância de levar essa mensagem ao público?

Erik Hisahara: A preocupação de conscientizar a sociedade sobre os usos seguros e benéficos da radiação é um dos pontos principais de todo setor nuclear. A SEEN não poderia ficar de fora dessa luta. Promovemos atividades com a proposta de desmistificar o uso da energia nuclear, como por exemplo posts explicativos em redes sociais, palestras abertas ao público, e principalmente a escolha de tema da própria Semana de Engenharia Nuclear.

A SEEN faz muitas postagens sobre curiosidades relacionadas à energia nuclear, como uma que explica que a banana é um alimento radioativo e outra que destaca que pilotos e comissários de bordo estão expostos a maior carga radioativa do que aqueles que trabalha em usina nuclear. A ideia é levar o tema para o cotidiano de quem não é da área?

Gabriely Carvalho, diretora de comunicação: As ciências e tecnologias nucleares são áreas pouco abordadas de maneira cotidiana. Buscamos levar isso às redes da forma mais simples possível, para que o público em geral possa entender nossa mensagem. Os posts relacionados a curiosidades são os que mais repercutem. E entendemos que quanto mais as pessoas souberem o que engloba o setor, mais retorno positivo teremos. Buscamos, com todos os nossos posts, a aceitação popular, principalmente, da implementação de usinas nucleares e utilização da energia proveniente delas porque, enquanto a população tiver medo, o setor nuclear nunca ganhará força.

A SEEN também está atenta a questões de gênero, não?

Gabriely Carvalho: Sim. A Seção Estudantil foi criada por uma comissão mista de homens e mulheres e esse debate sobre a representação de gênero foi trazido desde o início. Sabemos que nas engenharias como um todo e até mesmo no meio universitário há uma predominância masculina (cisgênero), branca e heterossexual. Essas minorias precisam ser apoiadas, representadas e motivadas. Nós entendemos a importância disso e, principalmente, sabemos do nosso papel enquanto chapa eleita. Nos diversos eventos que promovemos sempre tentamos dar voz a esses movimentos.  

Cite um exemplo?

Gabriely Carvalho: Na maioria das edições da Semana da Engenharia Nuclear mobilizamos uma mesa com mulheres do setor nuclear para inspirar e mostrar caminhos possíveis para as mulheres do curso. Além do que, já no primeiro semestre, a SEEN se responsabiliza pelo ingresso das calouras na Women In Nuclear Brazil e Global, organização mundial que funciona como uma rede de apoio e oportunidades para mulheres que atuem ou se relacionem com as ciências e tecnologias nucleares. Ela é reconhecida internacionalmente e a participação nessa comunidade abre muitas portas. Mas vale salientar que não somente mulheres são bem-vindas, homens também podem participar, afinal também devem apoiar e zelar pela permanência de mulheres no setor. 

Quais os projetos da SEEN até o fim deste ano? 

Diego Nuzza: Nossa agenda se resume à realização da Semana da Engenharia Nuclear e à eleição de uma nova chapa e algumas reuniões que ainda faremos com o curso. Por exemplo, achamos de extrema importância explicar e demonstrar aos calouros de 2021 como utilizar o SIGA. Desejamos que os alunos tenham independência para procurar e explorar o sistema do portal do aluno para a inscrição de disciplina e que tenham fácil acesso às grades curriculares e equivalências para montarem suas grades conscientemente desde o segundo período. Também estão sendo planejadas alterações no Estatuto e uma roda de conversas sobre as alterações nos termos de estágio, que estavam para ser aprovadas na Congregação da Politécnica. Não sabemos ao certo quando vai entrar em vigor. 

E projetos para 2022? 

Diego Nuzza:  Com a eleição em novembro, haverá renovação na composição da SEEN, mas alguns membros devem permanecer.  Para 2022 os planos são basicamente os mesmos, sendo acrescidos eventos e reuniões com os alunos. Assim que voltar o período presencial e for seguro a todos, pretendemos organizar alguns passeios pelo Rio de Janeiro. A maioria das pessoas da Engenharia Nuclear não é da cidade, e isso implica na necessidade de adaptação a uma nova moradia e à faculdade. E uma boa adaptação à faculdade é crucial para o seguimento do curso, por isso sempre tentamos fazer a integração dos veteranos com os calouros. Percebemos que uma das formas de realizar isso é fazendo passeios. Ainda nesse tema de recepção e acolhimento aos calouros, para 2022 também está planejado a continuação do programa de apadrinhamento da SEEN, que acontece desde 2020. E temos o desafio de continuar o Programa de Monitorias da Nuclear.

Por que a monitoria é um desafio?

Diego Nuzza:  Compreendendo toda a dificuldade do 1º período e observando que nos períodos on-line algumas monitorias de unificadas estavam muito cheias e desorganizadas — ao ponto de os alunos não conseguirem tirar as suas dúvidas — nós preferimos criar monitorias oferecidas por alunos da Nuclear para tais matérias. Em conjunto com a coordenação do curso, analisamos a demanda pelas matérias do 1º período consideradas mais difíceis (Cálculo 1, Física 1 e Computação 1), e montamos monitorias voluntárias. No início foi até fácil encontrar os alunos certos para dar as monitorias, pois na Nuclear existiam alunos que eram ou já tinham sido monitores dessas matérias. Mas conforme o tempo foi passando, esses alunos foram se formando e estamos constantemente procurando outros alunos dispostos e competentes para realizar essas monitorias, que tem sido bem sucedidas. O feedback é de que as monitorias são essenciais para auxiliar os alunos na aprendizagem, pois alguns não se adaptaram à sala de aula invertida, metodologia utilizada em algumas disciplinas importantes.  Então, para 2022, se realmente voltar o presencial, teremos de organizar onde e como daremos as monitorias, encontrar uma sala do departamento disponível para fazê-lo e encontrar alunos com o tempo para realizá-las. 

Vocês realizaram a SEN de forma remota no ano passado, quando será a próxima? Podem anunciar o tema? 

Bruno Gomes: Será em novembro, com o tema “Nuclear é hoje: as inovações no setor que já estão sendo implementadas no seu dia a dia”. Sabemos que o evento é muito importante para integrar o setor nuclear com a área acadêmica e, por isso, decidimos continuar mesmo de forma remota. A primeira edição remota nos trouxe muitos aprendizados, que estamos aplicando para melhorar a edição 2021, e quem sabe inovar nas futuras edições presenciais.

Composição da SEEN

Presidência: Bruno Gomes e Vinicius Biglia

Diretoria de Comunicação: Gabriely Carvalho (diretora), Renato Moreira Santos (secretário), Daiana da Silveira Ribeiro e Vinícius Costa Silva (aprendizes)

Diretoria Acadêmica: Diego Nuzza (diretor),  Erik Hisahara (secretário), Natacha Camargo e Michael Anthony Mendes (aprendizes)

Diretoria de Relações Externas:  Samara Mendes (diretora), Mirella Maturo da Cruz, Victor Hugo Pereira da Silva (secretários), Wesley Monteiro, João Victor Faria (aprendizes), Larissa Paizante e João Pinto (colaboradores)

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2ª Feira Virtual da Politécnica-UFRJ oferece mais de 5 mil vagas de estágio, trainee e emprego

Publicado em: 08/10/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Programação do evento também prevê webinars, palestras, videoconferências e mentorias gratuitas sobre empreendedorismo, carreira e processo seletivo

A Escola Politécnica da UFRJ abrirá no próximo dia 19, às 9h, a sua 2ª Feira Virtual de Carreiras e Oportunidades. Aberto ao público, o evento busca mostrar o alinhamento da instituição e das empresas participantes com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), através de webinars, palestras e videoconferências. Já confirmaram presença empresas como Itaú, Stone, Smarthis, BTC, Across, MRV, Baker Hugues, BTC, Visagio, CIEE e Fluxo Consultoria.

Mais de 5 mil vagas de estágio, trainee e emprego serão oferecidas a estudantes de todo o país durante as atividades – que vão até o dia 21 de outubro, com possibilidade de interação dos candidatos com recrutadores e especialistas em carreira das maiores empresas do mercado. 

Além disso, os participantes da Feira poderão se candidatar a sessões de mentorias com foco em empreendedorismo, construção de currículos mais atrativos, simulação de entrevista para processo seletivo, e como descrever as principais habilidades humanas ou comportamentais (soft skills) e habilidades técnicas (hard skills).

Segundo a diretora de Carreira e Empreendedorismo da Politécnica-UFRJ e também organizadora do evento, Alice Ferruccio, a preocupação com as questões que envolvem o desenvolvimento sustentável está cada vez mais presente na sociedade, o que justificou a escolha do tema deste ano e norteou também a montagem de toda programação.

“Entendemos a importância da interação entre a instituição e o mercado de trabalho para melhor formação dos alunos. Nesta edição da Feira, eles terão a oportunidade de conhecerem ações de desenvolvimento sustentável em empresas de grande porte, principalmente aquelas que são negociadas no mercado de capitais, que são avaliadas rotineiramente”.

Para participar do evento, basta o interessado realizar sua inscrição pelo link https://www.poli.ufrj.br/2a-feira-virtual-de-carreiras-e-oportunidades/ e preencher o formulário com as informações solicitadas. A plataforma virtual – criada pela empresa de tecnologia Vero Solutions, oferece ainda ambiente com conteúdo para desenvolvimento profissional dos participantes.

Mais informações sobre a 2ª Feira Virtual da Politécnica-UFRJ em: http://feiravirtual.poli.ufrj.br.

Serviço: 

2ª Feira Virtual da Politécnica da UFRJ 

De 19 a 21 de outubro, a partir das 9h. 

Inscrições pelo link https://www.poli.ufrj.br/2a-feira-virtual-de-carreiras-e-oportunidades/

Gratuito 

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Novos representantes da Congregação tomam posse

Publicado em: 27/09/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Atualizado no dia: 07/10/2021

Na última quarta-feira de setembro (29/9), novos membros da Congregação tomaram posse como representantes de professores e técnicos-administrativos eleitos em agosto. Desde então, pela primeira vez a composição da Congregação passou a contar também com representação discente da pós-graduação stricto sensu. 

Os novos representantes dos professores titulares são Floriano C M Pires Jr. (DENO), com suplência de Sergio Lima Neto (DEL); Luís Henrique Maciel Kosmalski Costa (DEL), com suplência de Virgílio José Martins Ferreira Filho (DEI); e Marcelo José Colaço (DEM), com suplência de Marcelo Gomes Miguez (DET).

A representação dos professores associados passa a ser de Leonardo de Bona Becker (DCC), tendo Eduardo V. L. Nunes (DEL) como suplente; e Robson Francisco da Silva Dias (DEE), tendo Marcos Barreto de Mendonça (DCC), como suplente. 

Já a representação dos professores adjuntos ficou a seguinte: Leonardo Luiz Lima Navarro (DEI) e Fernanda Duarte Vilela Reis de Oliveira (DEL), como suplente; e Mauro Henrique Alves de Lima Junior (DEG), com Ana Beatriz de Carvalho Gonzaga e Silva (DES), como suplente.

O novo representante dos professores assistentes/auxiliares na Congregação é Jorge Nemésio Sousa (DEE), tendo como suplente Tarcisio Luiz Coelho de Castro (DHRIMA).

Os dois novos representantes de técnicos-administrativos são Ana Paula Duarte Moreira (SAE), com suplência de Luiz Otávio de Souza Silva (DADH), e Ronilda Santos de Azevedo (DRHIMA), com suplência de Samuel Victorino Oliveira da Silva (DAPG).

A representação discente de pós-graduação stricto sensu é de Karolinne Galvão Bastos, que tem como suplente Mariana Ribeiro Charles. Ambas são do Programa de Engenharia Urbana (PEU) e vão representar os alunos demais programas também – Programa de Engenharia Ambiental e Programa de Projeto de Estruturas. 

A Congregação é o órgão máximo de deliberação da Escola Politécnica da UFRJ, e é constituída por diretores, chefes de departamento, professores eméritos, representantes dos alunos e ex-alunos, além das representações que acabam de ser renovadas (professores titulares, associados, adjuntos e assistentes/auxiliares) e da recém incluída representação da pós-graduação.A composição completa da Congregação da Escola Politécnica pode ser vista aqui.

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Anunciados os projetos contemplados no edital do CIP

Publicado em: 24/09/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Atualizado no dia: 07/10/2021

Professores responsáveis pelos projetos selecionados comentam os impactos em seus laboratórios  
Entre as propostas selecionadas está o projeto para Reativação e Modernização Laboratório Didático de Mecânica dos Fluidos

A Escola Politécnica da UFRJ divulgou, no dia 24 de setembro, o resultado com os selecionados no edital para projetos apoiados por recursos do Custo Indireto de Projetos (CIP). Do total de projetos inscritos, 11 foram considerados aptos e dividirão o recurso de cerca de R$ 650 mil para modernização e inovação de Laboratórios de Informática da Graduação e de Laboratórios Didáticos da Graduação, vinculados à Escola.

Cada proposta foi avaliada por uma comissão julgadora, que analisou, entre todos os critérios, as etapas de execução do projeto e potencial de impacto dos resultados na vertente do Ensino, Pesquisa e Extensão, e do desenvolvimento institucional, científico e tecnológico e de inovação da Escola Politécnica. Integraram a comissão os professores Suzana Borschiver, da Escola de Química da UFRJ; Joaquim Fernando Mendes da Silva, do Instituto de Química da UFRJ; Aline Calazans Marques, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ; Daniel Serrão Schneider, do NCE da UFRJ e Mauricio Pamplona Pires, do Instituto de Física da UFRJ. 

“Foi uma grata surpresa termos atingido um número tão expressivo de projetos aprovados neste primeiro edital para projetos apoiados por recursos do CIP. As propostas envolveram a  maioria dos Departamentos da Escola, sendo a metade submetida à Faixa B, de até R$ 91 mil. Sem dúvida, propiciarão uma significante contribuição, já que os laboratórios são usados para o ensino e a pesquisa dos alunos da Politécnica”, avaliou o diretor adjunto de Pós-Graduação da Politécnica, prof. Márcio Nogueira de Souza.

Um dos contemplados, o chefe do Departamento de Engenharia Industrial, professor Amarildo Fernandes, avaliou que com a implementação do projeto pretende-se alcançar resultados ainda mais positivos para facilitação dos processos pedagógicos de cursos e disciplinas no contexto deste departamento.

“A otimização do tempo do trabalho de professores e alunos, os trabalhos de campo, assim como, as pesquisas e seus ferramentais, ganham uma abordagem diferenciada e inovadora, permitindo a organização de material em plataformas múltiplas onde o mesmo assunto pode ser apresentado com recursos, formas e abordagens pedagógicas distintas, transpondo barreiras da língua (pela possibilidade de inserção de legendas), das linguagens (pela exploração criativa de formatos de edições) e dos territórios (dada a extrapolação de acesso pelas redes sociais). Desta forma, cria-se um meio de melhoria da qualidade para todos os projetos pedagógicos, de pesquisa, graduação, pós e extensão, ampliando a capacidade de atendimento às novas demandas da era digital, contribuindo de forma mais intensa ao aprendizado e com maior participação docente e discente no desenvolvimento das atividades educacionais, avaliou.”

Já a professora Lilian Carvalho, do Departamento de Engenharia Elétrica, contemplada com o projeto “Laboratório de Controle e Automação 4.0: aplicando os fundamentos da Indústria 4.0 no ensino remoto”, comentou que o novo laboratório permite a pesquisa e o ensino de novas tecnologias associadas à Indústria 4.0 e à modernização das ementas de diversas disciplinas existentes, além da criação de novas disciplinas. 

“Todas essas disciplinas teriam forte viés prático, possibilitando que os alunos aprendam colocando em prática o conhecimento teórico adquirido com uma aprendizagem maker, ou seja, com o aluno desenvolvendo projetos por eles mesmos criados, seja em um ambiente virtual, utilizando os gêmeos digitais, ou real, utilizando as plantas existentes no laboratório. Esse tipo de abordagem de ensino, além de ser mais atrativo para os estudantes, reduzindo a evasão escolar, permite na atual situação de pandemia de COVID-19 que o aluno possa utilizar a planta mecatrônica sem que seja necessário estar no laboratório”, disse a professora.

O professor Afonso Araújo, do Departamento de Recurso Hídricos e Meio Ambiente, também celebrou o investimento de cerca de R$ 70 mil: “Os recursos do edital CIP chegam em momento oportuno, com o departamento envolvido em um esforço de modernização do curso de Engenharia Ambiental, onde a prática de laboratório tem enorme potencial de contribuir com formas de aprendizado mais robustas e eficazes, alinhadas com diversos aspectos atualmente desejados, com experimentos presenciais e virtuais, vídeo aulas entre muitas outras práticas. Os recursos são significativos e representam um esforço institucional importante. Que venham outros recursos, como programas de bolsas de monitoria, recursos anuais para manutenção e processos de avaliação”.

Relação das propostas contempladas pelo Primeiro Edital POLI Nº 481/2021 para Projetos Apoiados por Recursos do Custo Indireto de Projetos (CIP):

Proposta: Recuperação do Laboratório de Informática da Graduação do curso de Engenharia Nuclear – Departamento de Engenharia Nuclear – Departamento de Engenharia Nuclear

Proponente: Prof. Ademir Xavier da Silva

Departamento: Departamento de Engenharia Nuclear (DEN)
Faixa: A

Valor: R$ 33.480,00

Proposta: Oficina de estudo e desenvolvimento nas áreas de circuitos magnéticos, conversão eletromecânica de energia, eletrônica de potência e controle

Proponente: Prof. Elkin Ferney Rodriguez Velandia

Departamento: Departamento de Engenharia Elétrica (DEE)

Faixa: A

Valor: R$ 49.340,00

Proposta: Modernização das Estações de Trabalho do LADEG

Proponente: Prof. Julio Cesar Boscher Torres

Departamento: Departamento de Expressão Gráfica (DEG)

Faixa: A

Valor: R$ 48.624,00

Proposta: Laboratório de Controle e Automação 4.0: aplicando os fundamentos da Indústria 4.0 no ensino remoto

Proponente: Prof.ª Lilian Kawakami Carvalho

Departamento: Departamento de Engenharia Elétrica (DEE)

Faixa: A

Valor: R$ 42.723,00

Proposta: Projeto para Reativação e Modernização Laboratório Didático de Mecânica dos Fluidos 

LEMF

Proponente: Prof. Afonso A. M. de Araujo

Departamento: Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (Drhima)

Faixa: B

Valor: R$ 73.710,00

Proposta: Modernização de um laboratório para aprendizagem ativa com uso de impressão 3d nos cursos de engenharia da Escola Politécnica da UFRJ

Proponente: Prof. Bruno da Fonseca Monteiro

Departamento: Departamento de Expressão Gráfica (DEG)

Faixa: B

Valor: R$ 73.650,00

Proposta: O Ensino da Engenharia Mecânica no Contexto da Indústria 4.0: Uma Abordagem Fundamentada na Aprendizagem Baseada em Projetos através da Plataforma Digital 3DEXPERIENCE

Proponente: Prof. Daniel Onofre de Almeida Cruz

Departamento: Departamento de Engenharia Mecânica (DEM)

Faixa: B

Valor: R$ 59.648,00

Proposta: Projeto para Modernização e Inovação do Laboratório Didático da Graduação de Redes de Computadores

Proponente: Prof. Miguel Elias M. Campista

Departamento: Departamento de Engenharia Eletrônica e de Computação (DEL)

Faixa: B

Valor: R$ 51.102,00

Proposta: Projeto Estúdio de Gravação LIGPRO/DEI para apoio a Melhoria das Atividades Pedagógicas Presenciais, Síncronas e Assíncronas.

Proponente: Prof. Amarildo da Cruz Fernandes

Departamento: Departamento de Engenharia Industrial (DEI)

Faixa: C

Valor: R$ 56.786,00

Proposta: Construção do LIG da Engenharia de Petróleo – Sala D-118

Proponente: Prof. Ilson Paranhos Pasqualino

Departamento: Departamento de Engenharia Industrial (DEI)

Faixa: C

Valor: R$ 81.236,00

Proposta: Projeto de Recuperação e Modernização Parcial/ Inicial (fase 1) da ‘Sala do Futuro’ (I105), Laboratório de Informática da Graduação (LIG) do Departamento de Engenharia Industrial (DEI) da Escola Politécnica da UFRJ

Proponente: Prof. Renato Flórido Cameira

Departamento: Departamento de Engenharia Industrial (DEI)

Faixa: C

Valor: R$ 78.206,00

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Semana da Saúde Mental: está difícil, mas podemos melhorar!

Publicado em: 13/09/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Na semana de 27 de setembro a 1° de outubro, o CASA Virtual – Centro de Acolhimento e Suporte Acadêmico (Politécnica-UFRJ, Escola de Química e Centro de Tecnologia) realiza a Semana da Saúde Mental, com o tema “Está difícil, mas podemos melhorar”. No mês de conscientização da prevenção ao suicídio, o evento pretende discutir de forma leve assuntos relacionados à manutenção da saúde mental, além de possibilitar um espaço seguro de acolhimento aos alunos.

A maioria das transmissões será ao vivo, no canal da Escola Politécnica da UFRJ no YouTube. Rodas de conversa com psicólogos do CASA Virtual, aula de yoga e oficina sobre a prática de mindfulness são algumas das atividades que o público pode esperar.

Acompanhe as redes sociais da Politécnica-UFRJ para receber atualizações sobre o evento!

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Encontro Regional vai discutir os rumos do ensino em Engenharia no país

Publicado em: 13/09/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Organizados pela Politécnica-UFRJ, Escola de Engenharia da UFF e CEFET-RJ, o I Encontro Regional de Educação em Engenharia do Rio de Janeiro e o II Seminário de Educação em Engenharia da Politécnica-UFRJ têm início nesta segunda-feira e vão até o dia 17 de setembro.

A programação do evento, on-line e gratuito, contará com mesas-redondas sobre métodos inovadores de ensino, tendências pós-pandemia da educação em engenharia e avaliação dos cursos e instituições de engenharia. Podem participar estudantes, professores, profissionais da área e demais interessados na temática.

A abertura do evento irá contar com a participação de representantes da Associação Brasileira de Educação em Engenharia (ABENGE), Academia Nacional de Engenharia, do Clube de Engenharia, do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ), da Escola de Engenharia da Universidade Federal Fluminense e da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Diretores, professores e  representantes de entidades de ensino de Engenharia, entre outros, discutem  também a integração entre universidade e empresas na formação, as metodologias ativas de ensino, o processo de avaliação, o ensino híbrido, entre outros temas relevantes. No evento, haverá também a apresentação dos projetos institucionais de modernização da graduação em Engenharia PIM – CAPES – Fulbright e uma reunião entre os dirigentes de instituições de ensino de Engenharia do estado do Rio de Janeiro.

Confira a programação completa, os palestrantes e como assistir no site: http://educacaoemengenharia.poli.ufrj.br/

Notícias

Entrevista com CAEL, PEL/IAS e SENEL: foco na Engenharia Elétrica

Publicado em: 13/09/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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De uma conversa com Rafael Almeida, coordenador da Confraria Acadêmica da Engenharia Elétrica (CAEL), surgiu a proposta desta entrevista com ele e representantes de outras duas organizações para apresentar a atuação e o pensamento de grupos que reúnem estudantes da Engenharia Elétrica. 

Além da perspectiva da CAEL, a entrevista a seguir traz pontos de vista de Hector Trubat, vice-coordenador geral da Semana de Engenharia Elétrica (SENEL) e de Fábio Alves, presidente do Capítulo Estudantil PELS/IAS da UFRJ (PELS/IAS).   Eles comentam sobre as inquietações dos estudantes com a necessidade de atualização do currículo do curso em função das transformações no setor de energia e enfatizam a importância da participação do estudante em equipes, entre outros temas.

A CAEL foi criada em 2017 e desde maio do ano passado conta com Rafael Almeida, Gabriela Lemos e Guilherme Madureira cuidando dos interesses dos alunos junto ao departamento e à direção da Escola Politécnica, interagindo com o CAENG e na atenção voltada ao acolhimento aos calouros.

Já o PELS/IAS reúne os capítulos de Eletrônica de Potência e de Aplicações Industriais do Ramo Estudantil do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) da UFRJ. Foi criado no fim de 2019 e conta com 25 membros, da graduação e pós-graduação,  incluindo alguns professores, que atuam com o objetivo final de divulgar e fomentar a eletrônica de potência. Conta com uma coordenação geral e coordenações de Projetos, de Atividades Acadêmicas e de Marketing.

A SENEL nasceu em 2004, passou por um período de inatividade a partir de 2013 e retornou com força em 2018. Além da realização da edição anual da Semana de Engenharia Elétrica UFRJ, promove visitas técnicas, simpósios, minicursos, entre outros eventos, com foco nos temas e tendências do mercado de trabalho. A equipe conta com a orientação do professor Robson Dias, do Departamento de Engenharia Elétrica (DEE) e, durante a pandemia, conta com as coordenações Geral, Marketing, Programação, Logística, Financeiro, Parcerias e Site. 

Na Semana de Acolhimento aos Calouros de 2020.2, a CAEL convidou a SENEL e  PELS/IAS para participarem da recepção virtual aos ingressantes. Surgiu uma boa interação? 

Rafael (CAEL):  Assim que fomos convidados para nos apresentarmos para os calouros, pensamos em chamá-los porque a nossa experiência à frente da CAEL ainda era pequena e não teríamos muito o que falar. Achamos mais importante eles apresentarem o trabalho que fazem aos calouros.

Fábio (PELS/IAS):  Olha, já havia uma proximidade grande entre SENEL e PELS/IAS, sempre nos apoiamos.  O PELS/IAS é mais específico, a SENEL é mais geral, abrange públicos e assuntos mais diversos que nós. Tem assuntos que para o PELS não seria possível chegar. Então vejo que tem muito espaço e sentido num trabalho conjunto, complementar.  Também com a CAEL, temos que caminhar e buscar aproximação e sinergia. Coincidentemente, amigos meus de curso criaram a confraria.

Hector (SENEL): Acreditamos que estas organizações são extremamente importantes para o complemento da formação acadêmica da Engenharia Elétrica. Cada uma com sua função e com o objetivo comum de tornar acessível o estudo da Engenharia Elétrica e o conhecimento do setor e suas tecnologias, tornando a graduação mais completa. Nada é tão bom que não possa ser melhorado. Nós estamos inseridos em um ambiente muito propício à inovação e à geração de ideias e, claro, alguns pontos podem ser aperfeiçoados e melhorados.

Como a pandemia afetou as atividades da sua organização?

Rafael (CAEL): Nós já começamos durante a pandemia, então tudo que nós fizemos foi a distância.

Fábio (PELS/IAS): Podemos dizer que o capítulo nasceu junto com a pandemia. Antes da quarentena começar, tivemos um evento presencial com um professor internacional visitando a UFRJ, e algumas reuniões gerais do capítulo. Mas com a pandemia, a maioria das atividades das coordenações foi desenvolvida remotamente. O remoto é o nosso “normal”. A grande mudança ocorrerá quando voltarmos ao presencial.

Hector (SENEL):  A pandemia pegou todos de surpresa e foi o momento da equipe se reinventar. Com certeza a equipe já estuda um meio de tornar acessíveis os conteúdos da SENEL quando as atividades voltarem para o modelo presencial. Um ponto que pode ser destacado é a quantidade de membros que cada evento demanda. Enquanto no presencial eram precisos três membros por atividade, no modelo on-line são necessários pelo menos quatro membros em cada apresentação para que o evento seja realizado com qualidade. Mas o remoto trouxe vantagens, além de alcançarmos estudantes de outras instituições, contamos com palestrantes de outros estados.  Dá para trazer mais temas para os alunos da Elétrica. Já estamos pensando como vamos articular essa nova demanda quando o evento voltar a ser presencial. Uma vez que alcançamos outros estados, não dá para deixar isso de fora. Quanto mais diversificado, com mais temas, mais conhecimento compartilhamos.

Quais acreditam ser as inquietações atuais dos alunos da Elétrica? 

Rafael (CAEL): Acho que uma das maiores preocupações dos alunos é a falta de professor no departamento, pois as turmas acabam ficando lotadas e muitos alunos ficam sem vagas. E com isso temos poucas opções de disciplinas optativas também.  Outro problema é o baixo número de bolsas de IC. Com a situação atual do Brasil, cada vez mais alunos estão tendo que procurar alguma forma de renda para se manter na universidade.

Fábio (PELS/IAS):  Acho que além das dificuldades clássicas – cálculos e as físicas, que pegam quase todos e me pegou também – penso que o principal ponto para os alunos da Engenharia Elétrica é a modernização que está acontecendo na área e como a faculdade vai abraçar essa modernização rápida. A Engenharia Elétrica está num ponto de virada muito grande com a entrada em cena das energias renováveis e novas tecnologias. Tem o aquecimento global, a crise hídrica… Tem muita coisa acontecendo e creio que os estudantes ficam apreensivos de como isso vai refletir no ensino da graduação. Quando estava me formando, estava começando essa virada de chave das renováveis, mas agora já é outro ponto, como embarcar nessas mudanças dentro do ensino de graduação? Mas entendo que há um quadro difícil por conta da redução dos investimentos no ensino e dos cortes na área de educação.

Rafael (CAEL): O que respondi casa com o que o Fábio aponta. Não tem como ter atualização do curso se tem pouco professor.  Se os professores ficam sobrecarregados de turma e de alunos, eles não têm tempo de pensar em reforma curricular. No passado, o coordenador chegou a comentar com a representante discente anterior a mim, a intenção de atualização do currículo, mas é difícil avançar. 

Hector (SENEL): Acreditamos que a principal inquietação dos alunos é a entrada para o mercado de trabalho. Para ser mais específico, a sensação de estar preparado para fazer parte das empresas. Além disso, há sempre a discussão para saber se o mercado de trabalho para o engenheiro eletricista está aquecido e se será possível encontrar um estágio que esteja dentro das normas estabelecidas pela UFRJ e que agregue conhecimento aos alunos.

Rafael (CAEL): Em relação a estar preparado para o mercado, os alunos se ressentem de pouca ênfase na questão da programação. Só temos duas matérias no ciclo básico e os alunos têm de procurar fora porque é muito importante para entrar no mercado.

Hector (SENEL): Isso, programação é uma habilidade que o mercado cada vez mais pede e a faculdade teria de investir nisso.

Como é o processo para ingressar nas organizações que representam? Algum em breve?

Rafael (CAEL):  Não temos processo seletivo exatamente. Pretendemos organizar um estatuto, convocar os interessados em participar e convocar eleição. 

Fábio (PELS/IAS): Possivelmente teremos um novo processo seletivo no ano que vem. A procura não é grande como em outras equipes e grupos que existem na faculdade, pois a eletrônica de potência é um nicho dentro da Elétrica, e normalmente só se toma conhecimento desta área no fim do curso. Esta é uma das principais dificuldades do capítulo. 

Hector (SENEL): No momento, está sendo avaliado a abertura de um novo processo seletivo para compor a equipe do 2° semestre letivo de 2021. É realizada uma entrevista com todos os interessados para que seja explicada a dinâmica da SENEL e para que a equipe conheça os objetivos de cada um. 

Qual o principal ganho para os estudantes que participam de organizações como essas que representam? 

Rafael (CAEL): Participar da confraria é ótimo para ter contato com o corpo discente, com os docentes e alunos de outras confrarias. É uma ótima oportunidade de ajudar os alunos a não passarem pelos problemas que você enfrentou. Também ajuda a entender melhor toda a burocracia que existe na UFRJ, as congregações e resoluções que definem a vida de todos os alunos da faculdade.

Fábio (PELS/IAS):  No nosso caso, o ganho de conhecimento técnico próprio da área de Engenharia Elétrica e Eletrônica de Potência, como hard skills.  E tem todo um aprendizado de soft skills, que é aprender a trabalhar em grupo, a correr atrás do seu projeto ou ideia. E o que talvez seja o mais importante é o networking. Conhecer pessoas é tão importante como o diploma. Temos contato com capítulos no Brasil e no mundo todo, com professores de outros países. O nosso foco é mais acadêmico, mas os membros têm uma vivência prática também importante na realização e divulgação das atividades. 

A coordenação de Marketing, por exemplo, passa para o membro algumas importantes habilidades: condensar ideias complexas em poucas palavras, de forma a ser compreensível a uma pessoa de fora da área ou a um possível comprador/contratante, a vender a ideia de maneira gráfica, e não só técnica. O grande defeito do engenheiro é só se concentrar na parte matemática e técnica, e a coordenação de Marketing vem exatamente para criar a habilidade de se comunicar com pessoas de dentro e fora da área de conhecimento.

Hector (SENEL):   Trabalho em equipe, conhecimento dos assuntos importantes do setor, networking, organização, comunicação, liderança e tomada de decisão. Essas são algumas das experiências adquiridas pelos membros da SENEL. São habilidades importantes que agregam muito valor em processos seletivos e para crescimento profissional.

Tenho uma visão de que as três organizações têm o mesmo objetivo que é melhorar a experiência dos estudantes na passagem pela universidade. Participar de uma das três, ou de outras organizações semelhantes, proporciona o sentimento de estar contribuindo, participando. Traz sensação de pertencimento.

Gostariam de sugerir ou falar de algum outro tema não mencionado?

Rafael (CAEL): Queria dizer que achei muito interessante participar dessa entrevista. No momento em que vivemos, dar espaço para os alunos mostrarem o que pensam, é muito valioso.

Fábio (PELS/IAS): Aproveitando o tema da conversa, queria dizer que é muito proveitoso para os alunos de graduação se engajarem em organizações como as nossas, nas equipes de competição, aproveitar os laboratórios. Há muitas oportunidades de aprendizado além das salas de aula. 

Hector (SENEL): Também gostaria de reforçar para os alunos se engajarem nas organizações, sejam as nossas, outras e as equipes de competição. Participar delas pode valer mais que um CR alto. Estudar é muito importante, mas as empresas ao recrutarem querem saber das nossas habilidades, como nos saímos em situações difíceis. E se enturmar no Bloco H traz um crescimento que só a sala de aula não dá. 

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Seminário aborda aspecto sociológico dos desastres naturais

Publicado em: 13/09/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Promovido pela Escola Politécnica, o evento contará com a participação de palestrantes da Brasil, França e Alemanha

De acordo com relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM), o número de desastres associados a ameaças naturais e socioambientais no mundo aumentou nos últimos 50 anos, chegando à marca de mais de 11 mil, e a expectativa não é boa para os próximos anos. A organização estima que em 2030, o número de pessoas atingidas por este tipo de desastre pode aumentar em 50%, o que gera uma urgência no desenvolvimento de iniciativas mais efetivas de combate ao problema pelos governos e sociedade em geral.

É com este objetivo de estimular o debate sobre a redução de desastres que a Escola Politécnica da UFRJ promoverá no dia 1º de outubro, das 10h às 13h, o “Seminário Internacional: Sociologia Pragmática das Transformações em Diálogo – Riscos e Desastres no Brasil Contemporâneo”.

Deslizamento em Niterói, 2010

Entre os participantes estão Francis Chateauraynaud, professor e pesquisador na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), em Paris, e coordenador do Grupo de Sociologia Pragmática e Reflexiva (GSPR) da EHESS; David Stevens, ex-membro do Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNDRR), tendo sido coordenador da agenda climática e redução do risco de desastres; Carlos Machado de Freitas, pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz (Ensp/Fiocruz); Fabrício Mello, pesquisador da Universidade de Vila Velha; e Cláudia Morgado, diretora da Escola Politécnica da UFRJ.

“Desastres socioambientais históricos, como aqueles ocorridos recentemente no Brasil, associados a deslizamentos, inundações, rupturas de barragens, incêndios florestais entre outros, expõem realidades que evidenciam a importância de se considerar os aspectos e as dinâmicas sociais nesta temática. Ao trazer a abordagem sociológica dos desastres para a Escola Politécnica, o evento promove uma costura interdisciplinar entre as ciências exatas e sociais, essencial para o desenvolvimento científico e tecnológico no sentido de se construir políticas de gestão de riscos mais eficientes”, explica o professor do Departamento de Construção Civil da Politécnica-UFRJ Marcos Barreto de Mendonça, que organiza o evento juntamente com a professora Teresa da Silva Rosa da Universidade de Vila Velha.

A transmissão será pela plataforma Zoom, com tradução simultânea em português e francês. Acompanhe o site e as redes sociais da Politécnica-UFRJ, pois em breve, será divulgado como acessar o evento.

Livro com foco em desastres

Lançado em maio deste ano, o livro “Sociologia Pragmática das Transformações em Diálogo – Riscos e Desastres no Brasil Contemporâneo” será apresentado e detalhado ao público durante o Seminário. A publicação é fruto do encontro internacional “Colóquio Franco-Brasileiro sobre Riscos e Desastres”, realizado em 2019, no Espírito Santo, que apontou a pertinência de um livro voltado para o assunto desastres.

“A publicação tem um escopo interdisciplinar, focando no estudo das vulnerabilidades da sociedade contemporânea frente às ameaças socioambientais que dão origem a situações de desastres e nas experiências para seu enfrentamento”, resume o professor Marcos Barreto de Mendonça.