Engenheiros formados em 1969 recebem homenagem da Poli-UFRJ

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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“Emblemática,focada nos estudos e companheira”. Essas foram as palavras mais repetidas por ex-alunos da Escola Nacional de Engenharia, atual Escola Politécnica da UFRJ,para descrever a turma de engenheiros de 1969 em solenidade de comemoração pelos 50 anos de formatura.O encontro,realizado no dia 29 de novembro, no auditório do Centro de Tecnologia da UFRJ, reuniu 51 alunos,que presenciaram o descerramento de placa de homenagem, instalada no hall do bloco A,e receberam um certificado de reconhecimento da Escola Politécnica.

O professor emérito do Departamento de Engenharia Elétrica da Poli-UFRJ Luiz Pereira Calôba destacou que o encontro foi uma grande oportunidade para lembrar da época de aluno e reencontrar colegas de turma. “A cada dois meses nos reunimos também, mas em menor escala, com pouco mais de 10 pessoas. Já no fim do ano, marcamos um almoço, que reúne cerca de 30, no Círculo Militar da Praia Vermelha. Estes encontros são importantes, pois permitem resgatar boas memórias de grandes professores como Alcyr Pinheiro Rangel e Antonio José da Costa Nunes, além do dia a dia no campus. Ter este reconhecimento da universidade é motivo de alegria para todos nós”.

Intercambista cultural, o boliviano David Pacheco Roman veio acompanhado do colega e também ex-aluno Oscar Ramiro Fernandes, de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e não escondeu a alegria de retornar ao país. “Eu fico muito contente de aproveitar essa oportunidade. Considero o Brasil a minha segunda pátria, pois recebi aqui muito carinho e tratamento especial. Vim agradecer à Escola por me fazer um bom profissional, tendo uma carreira reconhecida em meu país”, agradeceu Roman, que retornou à Bolívia após o término do curso e, posteriormente, participou da construção da Ponte Rio-Niterói.

Já o Sebastião Ércules Melo de Oliveira, chefe do Departamento de Engenharia Elétrica por sete anos e professor da universidade há 50 anos, contou um pouco das dificuldades enfrentadas pela turma após a mudança do Largo do São Francisco para o Fundão. “No início existiam várias dificuldades, mas a principal foi em alocar os alunos, por conta da falta de salas de aula. Até soube de uma turma que teve que fazer o último ano no Largo”, lembrou o professor, frisando também satisfação em participar da cerimônia: “Um prazer rever pessoas que mudaram bastante com o tempo e de conhecer outra. Esse é um ambiente extraordinário”.

Refugiado na Península de Macau, o ex-aluno chinês Roberto Ricardo José veio para o Brasil em 1953, após o comunismo chegar ao poder no país dele. NaUFRJ, José cursou Engenharia Eletrônica e alcançou marcas esportivas, lembradas por ele durante a solenidade: “Sou muito conhecido entre os colegas por também ser atleta campeão carioca de levantamento de peso, bicampeão universitário, e eleito o melhor atleta do ano pelo jornal Correio da Manhã”.

A diretora da Escola Politécnica da UFRJ, professora Cláudia Morgado, reforçou a qualidade dos engenheiros formados pela Escola ao longo dos seus 226 anos. “Nesta turma tive maior proximidade com os professores Calôba e Sebastião porque fomos contemporâneos como docentes. Ambos são extremamente especializados, altamente qualificados, se destacaram em suas trajetórias profissionais e acadêmicas. Portanto, pela amostra que tenho, posso dizer que a Turma de 1969 foi uma excelente safra da da nossa Escola.”

Ex-aluno e professor do Instituto Coppead, o engenheiro mecânico César Gonçalves Neto agradeceu a homenagem: “O produto da universidade são os próprios alunos. A UFRJ tem que fazer isso com todas turmas. Nós temos prazer em nos encontrar”.

O Museu da Escola Politécnica, dirigido pelo professor Heloi José Fernandes – que esteve presente na solenidade, selecionou alguns registros do ano de formatura da turma para os homenageados apreciarem. Entre eles, apostilas antigas de processos gerais e equipamentos de construção que eram utilizados nas aulas de Engenharia Civil com o professor Antônio Manoel de Siqueira Cavalcante – conhecido como Siqueirinha; uma flamula da época; materiais como réguas T e de cálculo; e exposição dos sólidos geométricos do professor Alcyr Pinheiro Rangel.

02/12/2019
Escola Politécnica da UFRJ

Docente da Poli-UFRJ recebe título de professor visitante honorário em universidade chinesa

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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Oscar Rosa Mattos, professor da Escola Politécnica, lotado no Departamento de Metalurgia e Materiais, trabalhando no Laboratório de Ensaios Não Destrutivos, Corrosão e Soldagem (LNDC/COPPE/POLI/CT/UFRJ), integrado à Coppe, embarca para Pequim, na China, na próximaquarta-feira (4/12), a convite da University of Science and Technology Beijing (USTB). Mattos visitará o campus, dará uma palestra ecurso aos alunos, ereceberá o título de professor visitante honorário da instituição chinesa.

“Sinto-me honrado e surpresoao mesmo tempo em receber o convite de uma universidade tão renomada no cenário acadêmico. Neste primeiro contato, pretendo apresentar um resumo dos projetos que conduzimosem nosso laboratório, já que desenvolvemos métodos bastantes originais para estudar a corrosão no sistema de óleo e gás, que envolvem pessoal contratado (COPPETEC), alunos de graduação (POLITÉCNICA) e pós-graduação (COPPE). Também está prevista a realização de um curso básico sobre técnicas eletroquímicas, um tema já definido pelos chineses. A expectativa é grande, explica o professor.“Acredito que o interesse dos chineses por nosso conhecimento tenha surgido depois departicipações de professores da UFRJ em plenárias europeias ou congressos em geral , e, no caso do LNDC, constantes publicações de artigosde ponta sobre corrosão em revistas científicas”, lembra Mattos, que também é “Editor in Chief daCorrosion Science”,revista na área de corrosão de maior impacto da área de corrosão/eletroquímica e isso pode ter também realçado o interesse dos chineses nas suas pesquisas.Professor titular da Poli/UFRJ, Mattos é formado em Engenharia Metalúrgica pela POLI/UFRJ, com mestrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais pela COPPE/UFRJ e doutorado em eletroquímica no Laboratório Physique Des Liquides – Université Pierre et Marie Curie (Docteur D’ État).
02/12/2019
Escola Politécnica da UFRJ

Alunos de EngenhariaNaval e Oceânicada Poli-UFRJ vencem o maior desafio sobre cabotagem do país

Publicado em: 02/12/2019 Escola Politécnica da UFRJ
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Com um projeto que cria uma nova forma de prever e repor containers evadidos, inovando na forma de como as empresas se relacionam e fidelizam seus clientes, João Victor Gutierres e Henrique Heine, alunos do 4º período de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da UFRJ, conquistaram o Desafio ENAV, realizado no dia 30 de outubro, em São Paulo. Ambos foram contemplados com um summer job na empresa Mercosul Line, além de outros dois cursos com foco em gestão de projetos.

Inicialmente, os alunos concorreram com 30 equipes de todo o Brasil, chegando à final com seis finalistas. “O maior desafio foi o tempo reduzido da competição e conciliação com os compromissos acadêmicos. Mas conseguimos superar esses obstáculos”, contou o aluno João Victor Gutierres.

O objetivo do ENAV é inserir e aprofundar o estudante de Naval em assuntos e temas que dizem respeito a essa área, abrangendo aspectos tanto acadêmicos como também relativos ao mercado de trabalho, permitindo um maior e melhor entendimento das possibilidades de atuação do Engenheiro Naval.

Organização referência em classificação de navios premia alunos de Engenharia Naval e Oceânica da Poli-UFRJ

Publicado em: 11/11/2019 Escola Politécnica da UFRJ
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Os alunos de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da UFRJ (Poli-UFRJ) Camila Linhares, Mateus Nehrer e Renan Pais foram premiados por uma das principais organizações de classificação de navios do mundo, o American Bureau of Shipping (ABS). Além dos formandos terem o desempenho reconhecido por uma comissão de professores, cada aluno recebeu do ABS a quantia de R$ 3 mil. Esta foi a primeira edição do ABS Awards para a Poli-UFRJ.


A processo de escolha dos melhores alunos pelo desempenho acadêmico consistiu numa pré-seleção pelo Conselho do Curso (NDE – Núcleo Docente Estruturante) dos dez alunos com os maiores Coeficiente de Rendimento (CR) entre aqueles com 70% de créditos concluídos. Para chegar a definição dos três indicados premiados, considerou-se, além do rendimento acadêmico (CR), atividades desenvolvidas na UFRJ e registradas no histórico do aluno, como monitoria, estágios, intercâmbio, participação em empresa júnior, equipe de competição, entre outras atividades.


Para Renan Pais, cada uma das atividades realizadas durante o curso, entre elas mentoria, iniciação científica, intercambio e estágio abriram portas e contribuíram para alcançar o reconhecimento dos professores. “O prêmio é importante porque me faz refletir sobre a maior oportunidade que me foi dada, que foi de estudar numa instituição de ensino pública”, destacou. Já a aluna Camila Linhares celebrou a conquista: “É mais uma etapa cumprida e praticamente a chave de ouro desse meu ciclo na graduação”.

Mateus Nehrer confessou que foi uma surpresa o prêmio: “Quando recebi o e-mail, minha primeira reação foi justamente não ter reação, mas depois veio aquela sensação de reconhecimento, de que todo o esforço feito ao longo desses anos valeu a pena. Isso, após 5 anos de vitórias e derrotas, é indescritível”.

A cerimônia de entrega do ABS Award 2019 foi realizada no dia 27 de novembro, no auditório da Engenharia Naval e Oceânica, com a presença da diretora da Poli-UFRJ, prof.ª Cláudia Morgado; do coordenador do curso de Engenharia Naval e Oceânica, prof. Luiz Felipe Assis; do coordenador do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe,prof. Antônio Carlos Fernandes; do Chefe de Engenharia Offshore Mundial da American Bureau of Shipping (ABS), o engenheiro Sidney Bereicoa, ex-aluno da Poli-UFRJ; e da Business Partner de RH da ABS, Fabiana Ourique Dantas.

O ABS Group tem operações em mais de 30 países e atende a clientes nas indústrias de petróleo e gás, nuclear, governo, marítima, energia eólica e renovável e mineração. O programa de apoio aos estudantes tem como objetivo contribuir para a formação acadêmica e profissional no campo da Engenharia Naval.  No Brasil, o programa apoia cursos da área na UFPA, UFSC e na Faetec-SP.

Alunos da Poli-UFRJ que participaram do HackaTruck ganham competição da Siemens

Publicado em: 29/11/2019 Escola Politécnica da UFRJ
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Após participarem do HackaTruck MakerSpace UFRJ – projeto de capacitação profissional no formato de um laboratório itinerante que ficou estacionado no campus do Fundão entre setembro e outubro – alunos de engenharia da Poli-UFRJ também participaram e ganharam a 4º edição do HackaSiemens do Brasil.

Breno Matos (Engenharia de Produção), Henrique Menezes (Engenharia de Computação e Informação), Nicolas Lizarralde (Engenharia de Controle e Automação) e Paulo Gomes (Licenciatura em Química) – ou equipe “Minervianos” – conquistaram o primeiro lugar da competição que tinha o objetivo de solucionar um problema de um cliente real do Setor de Oil&Gas utilizando o MindSphere, uma plataforma de IoT da Siemens. Além de um treinamento na plataforma da Siemens, a equipe também ganhou um prêmio de R$ 5 mil.

O projeto HackaTruck MakerSpace, em que cada um dos alunos havia participado anteriormente, foi dividido em aulas à distância e presenciais e ensinou os participantes a programar aplicativos para Iphone, utilizar sensores de Internet of Things (IoT), programar um chatbot, entre outras atividades.  O método de aprendizagem era baseado na estrutura Challenge Based Learning, onde os alunos aprendem por meio de desafios a serem solucionados.

“A princípio, eu e meu grupo achamos que seria um desafio  grande demais, mas resolvemos nos inscrever pela experiência. Havia participantes muito experientes, inclusive donos de startups do segmento de IoT para Oil&Gas. No dia 7 de novembro, apresentamos nosso projeto em um pitch de 10 minutos, com 5 minutos de perguntas, e nosso projeto foi escolhido o melhor.  Acreditamos que a maneira como os grupos são formados no HackaTruck MakerSpace, através do alinhamento de motivações, foi crucial para nós. Se não fosse por todo o conhecimento técnico que aprendemos no caminhão, principalmente de IoT, não teríamos ganho o HackaSiemens”, avalia  Paulo Gomes.

Dia da Carreira da POLI-UFRJ acontece nesta segunda

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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Na próxima segunda-feira (25/11), entre 9h e 16h, a Poli-UFRJ promove o Dia da Carreira. A programação do evento é voltada aos alunos de Engenharia que estejam em busca de uma oportunidade de estágio ou trainee no mercado de trabalho. As principais empresas de recrutamento e seleção estarão à disposição para tirar dúvidas e apresentar durante palestras e outras atividades como o aluno pode se destacar nos processos seletivos. Estão confirmadas as agências Mudes, Capacitare, Ciee e Nube.

A abertura do Dia da Carreira contará com a participação da Diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado e da Diretora Adjunta de Desenvolvimento e Carreira, Maria Alice Ferruccio.

Não perca essa oportunidade de melhorar sua carreira! Convide um amigo e apareça na próxima segunda-feira, dia 25 de novembro às 9 horas, na sala D220. Não é necessária inscrição prévia para participar.

Programação:

9h: abertura do evento
9h30 – 10h45: CIEE
10h45 – 11h: intervalo
11h – 12h15: MUDES
13h15 – 14h30: CAPACITARE
14h30 – 14h45: intervalo
14h45 – 16h: NUBE
16h: encerramento
25/11/2019
Escola Politécnica da UFRJ

Alunos de Engenharia Nuclear da Poli-UFRJ ficam entre os melhores em competição internacional

Publicado em: 22/11/2019 Escola Politécnica da UFRJ
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Os alunos de graduação em Engenharia Nuclear da Escola Politécnica da UFRJ (Poli-UFRJ) Thiago Almeida e Lucas Schmidt ficaram entre os finalistas da Olimpíada Nuclear Mundial, organizada pela World Nuclear University (WNU). A competição aconteceu no dia 1º de novembro, na sede da Agência Internacional de Energia Atómica, em Viena, na Áustria, tendo como vencedora a equipe do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), unidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

“Mesmo não trazendo o troféu para casa, a participação na olimpíada serviu de ensino para ambos, que se desenvolveram bastante ao longo dos meses de trabalho. Tenho certeza de que foi uma oportunidade única para a formação profissional deles. Sem contar a oportunidade de conhecer a agência, uma cultura diferente, fazer novos contatos e aprofundar conhecimentos em outros campos da engenharia nuclear”, avaliou a professora da Poli/Coppe-UFRJ e orientadora, Andressa Nicolau.

A Olimpíada consistiu em três etapas anteriores à final. O estágio 1 desafiou os participantes a enviar um vídeo sobre qualquer aplicação de tecnologias nucleares. A equipe da Poli-UFRJ produziu um vídeo chamando atenção para dessalinização da água do mar. Já no estágio seguinte foi realizada uma entrevista oral para testar o conhecimento de tecnologias nucleares, habilidades de comunicação e motivação. “Essa etapa não valia pontos, mas poderia ter débito de pontos, caso tivéssemos um desempenho ruim na entrevista, o que não aconteceu”, lembrou o aluno Thiago, que reforça a importância de os futuros engenheiros terem fluência em outro idioma.

O estágio 3 exigiu que os alunos elaborassem um relatório sobre os resultados de uma pesquisa pública sobre Radiofármacos para apresentá-lo na etapa final, durante o Simpósio Internacional de Tendências em Radiofármacos, momento que sagrou a equipe do CDTN/CNEN como vencedora.

“A participação frequente de alunos da Poli-UFRJ em finais da olimpíada nuclear mundial mostra a competência da instituição em preparar alunos qualificados para o setor nuclear, e que estamos no caminho certo. Em 2015 uma de nossas alunas, a Alice Cunha, foi a campeã, e desde então temos participado de todas as edições da olimpíada. Além disso, a participação reforça que os alunos da UFRJ têm capacidade e formação melhor do que muitos outros alunos formados em países mais desenvolvidos que o Brasil”, concluiu a orientadora.

Confira o vídeo e o relatório apresentado pelos alunos da Poli-UFRJ na Olimpíada.

Alunos da Poli-UFRJ são premiados no VIII Prêmio CREA-RJ de Trabalhos Científicos e Tecnológicos. UFRJ foi a instituição de ensino com a maior quantidade de prêmios conquistados

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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Em clima de festa, 15 trabalhos de graduação e pós-graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foram premiados em cerimônia do VIII Prêmio CREA-RJ de Trabalhos Científicos e Tecnológicos, realizada no último dia 13, no Clube de Engenharia. Destes, oito trabalhos foram feitos por alunos da Escola Politécnica da UFRJ (Poli-UFRJ).A UFRJ foi a instituição de ensino com maior quantidade de prêmios conquistados.

O objetivo da premiação é estreitar os laços do Conselho com a comunidade acadêmica, divulgando e valorizando a produção científica dos estudantes e seus professores, além de reconhecer os melhores trabalhos nas categorias graduação de nível superior e médio-técnico, mestrado e doutorado.

Representando a diretora da Poli-UFRJ, prof.ª Cláudia Morgado, o vice-diretor, prof. Vinícius Cardoso, reforçou a importância do CREA-RJ e da conquista da UFRJ. “O CREA é a nossa instituição acreditadora, é quem nos autoriza o exercício da função e, assim, é uma voz fundamental na formação de engenheiros. É também a partir das atribuições fixadas pelo CREA que podemos ajustar nossos cursos. A UFRJ está de parabéns pela quantidade expressiva de prêmios”, destacou o vice-diretor.

Com um trabalho que aborda a exploração de uma fonte de energia limpa, a aluna do Programa de Engenharia Urbana (PEU/POLI/UFRJ),Clerismar Fernandes, comemorou: “Estou feliz com a premiação. É gratificante, em especial, pela jornada até aqui. O reconhecimento do PEU e do CREA me faz crer que posso em ir além e que tenho potencial para contribuir ainda mais com o ambiente acadêmico e técnico.”

Também premiado, o aluno de Engenharia Civil, Marco Felipe Fialho, considerouque o seu trabalho possa contribuir para área de análise dinâmica de solo que, segundo ele, não costuma fazer parte da formação regular do engenheiro civil brasileiro. “É uma honra poder receber este prêmio. Premiações como esta auxiliam na aproximação entre as áreas acadêmica e prática de engenharia, estimulando a sinergia entre elas”, contou.

Já o aluno Ramiro Ramos, de Engenharia Naval e Oceânica, concorreu com um trabalho que faz uma análise da força que o vento aplica sobre os navios atracados. De acordo com ele, o tema é de grande relevância, pois, com navios cada vez maiores, os métodos tradicionais de atracação precisam ser revistos a fim de evitar acidentes. “O prêmio me dá mais ânimo para continuar a desenvolver projetos científicos”, relevou.

Acompanhada dos alunos premiados Laís Pereira Ponte e André Carneiro Porto, a coordenadora de Engenharia Ambiental, prof.ª Monica Pertel, explicou que o curso procura, por meio dos trabalhos de conclusão, deixar uma contribuição para a sociedade, buscando temas de profundo interesse ambiental e, por conseguinte, de toda a sociedade.“O assunto premiado é um exemplo dessa relevância e da aplicabilidade”.

A cerimônia de premiação contou com a presença do presidente do CREA-RJ, Luiz Antônio Cosenza; do presidente do Clube de Engenharia, Pedro Celestino; do coordenador da Comissão de Educação do CREA-RJ, Rafael de Oliveira Mota; do decano da Engenharia da UFRJ, Walter IssamuSuemitsu; do  reitor do Instituto Militar de Engenharia (IME), Armando Morado Ferreira; do representante do Confea, Jorge Luiz Bitencourt da Rocha; e do diretor geral da Mutua RJ, Luiz Felipe Pupe.

Abaixo, a lista de alunos e projetos premiados da Poli-UFRJ:

– LEONARDO CATALANI CORREA (ENGENHARIA ELÉTRICA)
Projeto de um rack fotovoltaico móvel para pequenos serviços técnicos
Orientador: Jorge Luiz do Nascimento

– LAIS PEREIRA PONTE E ANDRÉ CARNEIRO PORTO (ENGENHARIA AMBIENTAL)
Análise da taxa de renovação e idade da água do sistema estuarino da baía de Guanabara
Orientador: Paulo César ColonnaRosman

– GABRIELLA CUNHA COSTA MIRANDA (ENGENHARIA DE MATERIAIS)
Produção e operação de pilhas a combustível de óxido sólido suportadas pelo anodo
Orientadores: Paulo Emílio V. Miranda / Bernardo J. M. Sarruf

– CLERISMAR FERNANDES DA SILVA (PEU/POLI)
Energia solar no meio urbano: análise para diferentes formas urbanas
Orientadora: Patrícia Regina Chaves Drach
Co-orientadora: Gisele Silva Barbosa

– TAYNA CRISTINA GERMANO DA SILVA (ENGENHARIA METALÚRGICA) – Desenvolvimento de ligas de alta entropia a base de ti-zr-nb para aplicação biomédica         
Orientadora: Rafaella Martins Ribeiro

– GABRIEL ANTONIO FONTES REBELLO (ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E INFORMAÇÃO)
Encadeamento seguro de funções virtuais de rede baseado em correntes de blocos
Orientador: Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte

– RAMIRO FERNANDES RAMOS (ENGENHARIA NAVAL)
Análise do comportamento de navios atracados quando submetidos à força do vento
Orientador: Jean-David Job Emmanuel Marie Caprace

– MARCO FELIPE FIALHO SANTOS (ENGENHARIA CIVIL)
Estudo bidimensional da interação dinâmica estrutura-solo-estrutura
Orientador: Sergio Hampshire de Carvalho Santos

18/11/2019
Escola Politécnica da UFRJ

14° edição da SPEtro debate o futuro da indústria

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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A 14° edição da Semana da Engenharia de Petróleo (SPEtro), que aconteceu entre os dias 4 e 8 de novembro, trouxe importantes debates sobre a Indústria 4.0, a participação feminina no setor de óleo e gás e a utilização de inteligência artificial. Liderados pela professora da Poli-UFRJ, Juliana Baioco, a semana acadêmica foi totalmente organizada pelos alunos da Poli-UFRJ, majoritariamente da graduação em Engenharia de Petróleo vinculados à Liga de Petróleo da UFRJ e ao Capítulo de Estudantes SPE/UFRJ; que em sua trajetória já ofereceram mais de 315 palestras, 210 minicursos e contaram com aproximadamente 5 mil participantes.Após ter participado da organização da SPEtro como aluna nas duas primeiras edições, Juliana Baioco assumiu pela primeira vez neste ano como professora coordenadora da semana acadêmica. Para ela, trata-se de uma experiência essencial para o crescimento pessoal e profissional dos alunos, pois além de absorverem conhecimento técnico por meio das palestras, também se responsabilizam pela organização do evento. “Para os alunos e para a universidade como um todo, acredito que a SPEtro é uma forma excepcional de adquirir conhecimento além da sala de aula. Ouvindo profissionais que estão lidando no dia-a-dia com a indústria de petróleo, absorvendo um pouco da experiência desses profissionais e fazendo networking”, afirma a professora.Embora seja um evento focado na Engenharia de Petróleo, alunos de outros cursos também participaram. Como o aluno Gustavo Stefano, do 6° período de Engenharia Naval e Oceânica. Ele aproveitou para compartilhar a experiência durante a semana acadêmica. “Acho que tiveram muitas palestras que agregaram na minha formação e na de alunos de outras áreas, não só a de Engenharia de Petróleo”, considerou.Giovana Drumond, que se graduou na Poli-UFRJ e agora cursa doutorado em Engenharia Naval, já chegou a organizar duas edições da SPEtro. Mas desta vez, voltou à Escola Politécnica para compartilhar a sua experiência profissional com os alunos na mesa-redonda “Ex-alunos de Engenharia que atuam na Indústria do Petróleo”, do último dia (08/11) de evento. “É muito importante que o aluno tenha contato com a indústria e com os profissionais da área. Quando eu ainda estava na graduação na Poli, foi bem importante para mim”, afirmou.A programação da SPEtro contou com palestras, mesas-redondas e minicursos a respeito de novas tecnologias, instalações offshore, tecnologia subsea, mulheres nas etapas das cadeias produtivas, descomissionamento, sistemas submarinos, inteligência artificial e data science, Indústria 4.0, simulação computacional em poços, segurança operacional, entre outros assuntos. Além disso, também foram realizadas visitas técnicas em empresas com o intuito de estabelecer maior contato dos alunos da Poli-UFRJ com grandes nomes da indústria, como a multinacional americana, Halliburton Company – que é uma das maiores empresas de serviços para campos petrolíferos e um dos principais prestadores de serviços de engenharia e construção – e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), um dos complexos de pesquisa aplicada mais importante do mundo.A SPEtro é um dos maiores e mais antigos eventos realizados por alunos de Engenharia de Petróleo do Brasil, surgindo juntamente com a primeira turma do curso de Engenharia de Petróleo da UFRJ. “Essa edição teve um tema bastante relevante, que certamente irá nortear o futuro da indústria. Acredito que para as próximas edições, com a retomada do crescimento do setor, consigamos crescer ainda mais”, conclui a professora Juliana Baioco. 
18/11/2019
Escola Politécnica da UFRJ

Homenagens e debates sobre equidade de gênero marcam o Dia do Professor na Poli

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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A Direção da Escola Politécnica da UFRJ aproveitou o Dia do Professor (15/10) para homenagear algumas das pioneiras na docência da Engenharia no Brasil e colocar em pauta o debate sobre equidade de gênero no “Café & Conversa”. A primeira edição do evento reuniu cerca de 25 participantes, entre professoras lotadas na Poli-UFRJ e em outras unidades, que puderam refletir juntas sobre a importância de reconhecer e valorizar a presença feminina em espaços de poder e no ambiente universitário de forma igualitária.

Foram homenageadas as engenheiras Alcina Corrêa Koenow Pinheiro (1919-1995), Carmen Portinho (1903-2001), Eloísa Biasotto Mano (1924-2019), Aïda Espínola (1920-2015) e Hebe Labarthe Martelli (1919-2013), com a distribuição de uma publicação com o resumo da trajetória de cada uma delas e o registro de como impactaram a Engenharia no país. Na apresentação da publicação, um texto sobre a importância da igualdade de gênero na Engenharia. (Confira a edição digital da revista no fim do texto.)

No início do primeiro semestre letivo deste ano, a diretora da Poli-UFRJ, Cláudia Morgado, decidiu que o ano de 2019 seria dedicado à campanha “Esse Lugar Também É Meu”, que tem como proposta pensar e agir para que a presença feminina na Engenharia tenha tanto peso e incentivo como à masculina. Outro ponto importante da campanha é estimular as alunas a alertarem a diretoria sobre quaisquer situações de assédio ou casos de discriminação de gênero que estejam prejudicando sua saúde mental e/ou formação acadêmica. “Houve o desejo de não só revelar o problema, mas também atuar na prevenção para que as alunas tenham força para denunciar e, assim, criarmos um ambiente acolhedor”, disse a diretora.

Desde então, a Poli-UFRJ realizou em maio o evento “Mais Mulheres na Engenharia”, abordando os desafios relacionados à discriminação de gênero em espaços de poder; em setembro foi promovida a “Semana da Saúde Mental”, que em um dos dias contou com uma programação específica voltada para os homens refletirem formas de evitar o machismo, chamada “Homem em círculo: qual a masculinidade que te serve?”.

Durante o Café & Conversa, Cristina Riche, reforçou que a Ouvidoria da UFRJ é um canal pelo qual as alunas ou mesmo professoras podem recorrer. Segundo ela, é preciso “multiplicar a força feminina na universidade e lutar para que a equidade de gênero seja uma realidade e não só um princípio”. (Ao final desse texto, o contato da Ouvidoria para denúncia de qualquer tipo de ação discriminatória.)

Participaram da mesa, que sucedeu uma confraternização com um lanche; Cristina Riche, Ouvidora-Geral da UFRJ; Maria Inês Tavares, Diretora do IMA/UFRJ; Lavínia Borges, Diretora Acadêmica da COPPE-UFRJ; Cláudia Morgado, Diretora da Poli-UFRJ; Fabiana Valéria da Fonseca, Vice-Diretora da Escola de Química da UFRJ; Marilda Duboc, Substituta eventual do diretor do NIDES; Cássia Turci, Decana do CCMN.

Link da revista “Mais Mulheres na Engenharia”: 

Site da Ouvidoria da UFRJ: www.ouvidoria.ufrj.br

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06/11/2019
Escola Politécnica da UFRJ