Notícias

Professor da Politécnica-UFRJ organiza livro sobre gestão de riscos e desastres em parceria com pesquisadores brasileiros e franceses

Publicado em: 21/05/2021 adminpiloti
Compartilhar:

Lançado este mês, o livro “Sociologia Pragmática das Transformações em Diálogo – Riscos e Desastres no Brasil Contemporâneo” contou com a organização dos professores do Departamento de Construção Civil da Escola Politécnica da UFRJ, Marcos Barreto de Mendonça; e da Universidade Vila Velha, Fabrício Cardoso de Mello e Teresa da Silva Rosa; e dos pesquisadores da École des Hautes Études en Sciences Sociales/EHESS, da França, Francis Chateauraynaud e Josquin Debaz.

A publicação é fruto do encontro internacional “Colóquio Franco-Brasileiro sobre Riscos e Desastres”, realizado em 2019, no Espírito Santo, que apontou a pertinência de um livro voltado para o assunto desastres. Na ocasião, os pesquisadores foram convidados a escrever um capítulo sobre o tema abordado no evento.

Segundo Mendonça, um dos eixos do projeto do livro foi o estabelecimento de um diálogo em torno da sociologia pragmática das transformações. “A publicação tem um escopo interdisciplinar, que foca no estudo da construção das vulnerabilidades da sociedade contemporânea frente às ameaças socioambientais que dão origem a situações de desastres, como os associados à ruptura de barragens, deslizamentos e inundações”, explicou.

O artigo de abertura, dos pesquisadores e organizadores do livro Francis Chateauraynaud & Josquin Debaz – “O Pragmatismo diante da Catástrofe: Investigação sobre a relação entre irreversibilidade e reconstrução a partir dos rompimentos de barragens em Minas Gerais” – indica o tom da publicação como um todo, composta por 16 artigos, distribuídos em 290 páginas.

A versão em pdf do livro que faz parte da coleção Debate Social, da Editora Milfontes, pode ser baixada gratuitamente pelo link: https://editoramilfontes.com.br/acervo/Sociologia_pragmatica.pdf

Notícias

Associação Internacional de Ergonomia premia professor da Politécnica

Publicado em: 10/05/2021 adminpiloti
Compartilhar:

O professor José Orlando Gomes, do Departamento de Engenharia Industrial (DEI), receberá no dia 14 de junho, o Prêmio IEA/Tsinghua 2020 para Educação Colaborativa em Ergonomia e Fatores Humanos para Países em Desenvolvimento. Ele dividirá o prêmio anual de US$ 8 mil da Associação Internacional de Ergonomia (IEA) com o professor Vincent Duffy, da Purdue University, EUA. A cerimônia de premiação acontecerá durante o 21º Congresso Trienal da Associação Internacional de Ergonomia, que será realizado de modo remoto em função da pandemia da Covid-19.

O Prêmio IEA/Tsinghua tem o propósito de homenagear profissionais que fizeram contribuições para o sucesso de programas educacionais de pós- graduação que tenham ergonomia e fatores humanos no currículo, por meio de colaboração internacional e/ou inter-regional. “Recebo com humildade e como um grande incentivo. É um estímulo à colaboração entre universidades e entre professores”, comenta o prof. José Orlando Gomes.

Diretor Associado de Relações Internacionais para os Países do BRICS da Escola Politécnica da UFRJ, o prof. José Orlando está no segundo mandato na vice-presidência da IEA. Além da atuação na graduação de engenharia de produção da Escola Politécnica e do Programa de Pós-Graduação em Informática na UFRJ, é professor colaborador no Doutorado Internacional da Universidade de Florença e na Tsinghua University, China, e professor visitante na Witwatersrand University, na África do Sul.

O prêmio é um reconhecimento por uma trajetória de cerca de 30 anos no campo científico da ergonomia e fatores humanos, trabalhando na disseminação de conhecimentos de forma colaborativa. Entre dezenas de projetos realizados, destaca-se a colaboração na fundação das redes “BRICS Plus de Sociedades de Ergonomia e Fatores Humanos”, “Comunidade de Países de Língua Portuguesa de Ergonomia e Fatores Humanos”, congregando Angola, Brasil, Guiné-Bissau, Portugal e Moçambique, e “Africana de Sociedades de Ergonomia (ErgoAfrica)”.

Destaca-se também a contribuição do prof. José Orlando para a criação de um programa de doutorado em ergonomia e fatores humanos, em rede, envolvendo a Universidad Nacional de Bogotá e a Universidad del Valle, em Cali. “Trata-se do primeiro programa de doutorado em ergonomia e fatores humanos semipresencial para suprir uma demanda cientifica vital para os países latino-americanos de língua hispânica”, informa.

Outro projeto importante a assinalar é o programa de intercâmbio “Formando Engenheiro de Produção para a Gestão de Sistemas Complexos e de Alto Risco: Erro Humano e Automação na Indústria do Petróleo”, em parceria com a Petrobras, realizado com recursos do Fundo dos Estados Unidos para o Melhoria da Educação Superior (Fipse) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que envolveu duas universidades americanas, The Ohio State University e Universtiy of Virginia, e duas no Brasil, a UFRJ e a UFRGS. De 2003 a 2011, mais de 120 estudantes dos dois países, incluindo os de engenharia de produção da Escola Politécnica, fizeram intercâmbio nesse programa.

Atualmente o prof. José Orlando vem realizando pesquisas colaborativas com colegas de universidades dos países dos BRICS (Tsinghua University, NITIE- India, Eletrotechnical University of Saint Petersburg, Rhodes University, UFRJ e USP) sobre a resposta à pandemia da Covid-19 pelos vários níveis de governo, bem como das mudanças nas condições de vida e trabalho, assim como do desenvolvimento do e-commerce.

Notícias

Politécnica de Moscou e Politécnica da UFRJ iniciam parceria

Publicado em: 22/04/2021 adminpiloti
Compartilhar:

Representantes da Escola Politécnica de Moscou e da Escola Politécnica da UFRJ reuniram-se através de videoconferência, no dia 15 de abril, para discutirem a cooperação entre as duas universidades. Mobilidade acadêmica internacional, empreendedorismo tecnológico e planos de cooperação e construção de atividades conjuntas foram alguns dos principais temas abordados.

Esse foi o segundo encontro entre as universidades. No mês de fevereiro, o professor Fabio Krykhtine, do Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica, fez um primeiro contato com a Politécnica de Moscou para propor a cooperação. Segundo ele, há um grande interesse de ambas as partes em desenvolverem projetos conjuntos voltados às equipes de competição e da realização de pesquisas bilaterais.

“Eu vejo essa parceria como uma ótima oportunidade para o corpo social das instituições trocar informações e, a partir desse contato, expandir as fronteiras do conhecimento e do desenvolvimento tecnológico. O acordo está em tratativas finais e o plano de trabalho sendo definido, mas podemos adiantar que houve uma boa sinergia quando mostramos nossas equipes acadêmicas e existe a possibilidade de criarmos competições acadêmicas entre as duas universidades e até uma equipe mista, assim como outras ações de webinars, cursos e atividades de interesse comum para atuarmos juntos no âmbito do BRICS”, diz Krykhtine.

No momento, as instituições estão em processo de documentação para estabelecer o convênio e, assim, tornar reais as possibilidades de crescimento pessoal e acadêmico para alunos e professores. As iniciativas são acompanhadas por diversas autoridades brasileiras e russas, entre elas o Ministério de Relações Exteriores do Brasil e da Rússia, O Consulado Geral da Rússia no Rio de Janeiro, a Embaixada Brasileira em Moscou, o Clube de Negócios Brasil-Rússia, além de participarem da construção do acordo a Agência de Inovação, o Parque Tecnológico e a Coordenação de Relações Internacionais da UFRJ com os países da Escandinávia e da Região do Báltico.

Equipe de competição da Politécnica de Moscou

Além do professor Fabio Krykhtine, pela UFRJ, participaram da videoconferência Paulo de Oliveira Reis, Design Thinking na LABFUZZY/ Agência de Inovação; Leonardo Mello, representante do Parque Tecnológico; e Leticia Galluzzi, coordenadora de relações internacionais com os países da Escandinávia e Região Báltica.

Representando a Politécnica de Moscou, participaram: Guzel Kharryasovna Sharipzyanova, Vice-reitor para Assuntos Acadêmicos; Sergey Yurievich Ryasov, Chefe do Departamento de Marketing; Alexey Borisovich Maksimov, Chefe do Departamento Educacional e Metodológico; Ilya Alexandrovich Lepeshkin, Chefe do Centro de Atividades do Projeto; Pablo Iturralde; Reitor da Faculdade de Transportes, Sergey Belukov, Reitor da Faculdade de Tecnologia Química e Biotecnologia; Igor Vladimirovich Soppa, Vice-reitor para assuntos internacionais; Irina Alekseevna Ivanova, Chefe do Departamento de Integração Internacional e Trabalho com Estudantes Internacionais; Vladislav Igorevich Ovchinnikov, Tradutor; Igor Vatulin, relator das tratativas do acordo e primeiro Vice-reitor.

Representantes da Politécnica de Moscou
Notícias

Transistor de papel: entenda a inovação que premiou a engenheira Elvira Fortunato

Publicado em: 19/04/2021 adminpiloti
Compartilhar:

O maior prêmio internacional de engenharia que consagra os trabalhos desenvolvidos por mulheres engenheiras de todas as nacionalidades, o WFEO GREE Award Women, contemplou neste ano a engenheira portuguesa Elvira Fortunato por suas soluções científicas na área dos materiais e da eletrônica transparente, como a produção dos primeiros transistores de filme fino de óxido, utilizando materiais sustentáveis, totalmente processados à temperatura ambiente.  O trabalho foi considerado de caráter revolucionário pela Ordem dos Engenheiros (OE), que integra a World Federation of Engineering Organizations (WFEO).

Elvira Fortunato, vice-reitora da Universidade Nova de Lisboa e diretora do Instituto de Nanomateriais, Nanofabricação e Nanomodelagem da universidade europeia, é pioneira na invenção de transistores de papel. Um transistor é um componente de circuito elétrico que possui duas funções básicas: amplificação de sinal ou chaveamento, onde o dispositivo opera como uma chave aberta ou fechada, permitindo ou barrando a circulação de corrente elétrica; eles são os componentes básicos de todos os chips eletrônicos, como aqueles presentes nos computadores.

Para fazer um transistor, são necessários materiais isolantes, condutores e semicondutores. No caso da invenção premiada, em vez de utilizar, como de praxe, um filme isolante de óxido de silício, o material isolante escolhido para o transistor foi o papel. Além disso, o papel também exerce a função de substrato, onde os transistores são construídos para dar origem ao circuito integrado.

Baixo custo, possibilidade de ser feito em temperatura ambiente (um transistor com óxido de silício precisa ser submetido a temperaturas de mil graus Celsius) e processo de fabricação menos poluidor que o transistor de silício. Essas são algumas das principais vantagens da utilização do substrato de celulose em transistores.

“Fazer um transistor de papel é bem mais barato que o processo de fabricação normal. O desafio atual é encontrar um nicho de mercado que deseje investir”, afirma Carlos Teodósio, professor do Departamento de Engenharia Eletrônica e de Computação (DEL) da Escola Politécnica, especialista em microeletrônica e processamento de sinais.

Porém, ele se mostra otimista sobre as diferentes possibilidades de aplicações desse tipo de material. “Um chip feito de papel nas embalagens dos produtos, já com seus preços, poderia facilitar a rotina no supermercado. Ou caso fosse aplicado em passaportes, isso auxiliaria a Polícia Federal na identificação e comprovação da veracidade do documento”, explica.

Já o professor José Gabriel Gomes, também do DEL/Politécnica-UFRJ e especialista em redes neurais e sensores de imagem CMOS, levanta a possibilidade do recurso ser utilizado para entender e aperfeiçoar o desempenho de atletas e facilitar a rotina por meio de objetos inteligentes.

“Digamos que ocorra um evento esportivo e deseja-se avaliar algumas medidas associadas ao comportamento dos atletas na corrida, peças de roupas exclusivas com biossensores feitos de papel podem atender a essa expectativa. Esse tipo de tecnologia também permite incorporar funcionalidades eletrônicas a objetos do dia a dia, por exemplo, caixas e etiquetas inteligentes”, explica Gomes.

Há uma tendência mundial em substituir a maioria das embalagens de plástico por embalagens à base de papel, devido ao acúmulo de plásticos nos oceanos e o longo tempo que levam para se decompor. A eletrônica de papel surge como uma possível solução para esse problema. Numa sociedade cada vez mais integrada, em que se deseja que todas as coisas sejam inteligentes, pensar em tecnologias sustentáveis é também uma forma engenhosa de avançar cientificamente e de forma integrada ao meio ambiente.

Para ler o trabalho de Elvira Fortunato, acesse:
https://ieeexplore.ieee.org/document/4604837.

Referência:
E. Fortunato, N. Correia, P. Barquinha, L. Pereira, G. Goncalves and R. Martins, “High- Performance Flexible Hybrid Field-Effect Transistors Based on Cellulose Fiber Paper,” in IEEE Electron Device Letters, vol. 29, no. 9, pp. 988-990, 2008.

Notícias

Fluxo Consultoria desenvolve aparelho para transição capilar

Publicado em: 19/04/2021 adminpiloti
Compartilhar:

Uma equipe da Fluxo Consultoria está desenvolvendo um aparelho destinado a quem decide assumir o cabelo crespo e está em processo de transição capilar, denominado Ecocachos. A iniciativa está em fase de testes e com registro de patente já solicitado ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O projeto foi idealizado pela estudante de engenharia civil da Estácio Thamyris Costa.

Thamyris conta que em 2019 saiu de Macaé, interior do Estado do Rio, para contratar os serviços da Fluxo Consultoria, com o intuito de alinhar melhor as próprias ideias e colocar em prática o que já tinha esboçado. Na ocasião, alguns desafios foram identificados pela equipe orientada pelo professor Gabriel Veríssimo, do Departamento de Engenharia Mecânica.

“O desafio principal foi projetar o produto de forma mais compacta, leve e ergonômica possível, mas que ao mesmo tempo cumprisse o seu propósito de modelar e secar cachos. Tivemos que ter atenção na escolha dos materiais, vendo as propriedades físicas, mecânicas e térmicas dos mesmos, nos preocupando também em encontrar um bom custo-benefício”, explicou Carolina Chacon, aluna do 5º período de Engenharia Mecânica da Politécnica-UFRJ e uma das integrantes da Fluxo envolvidas no projeto.

A ideia para o produto surgiu após Thamyris enfrentar diversas complicações estéticas nos últimos anos. “Uma vez fiz um procedimento e saí de um salão de beleza feliz e linda até a primeira lavagem onde, debaixo do chuveiro, meus cabelos caíram da raiz. Fiquei aos prantos. Em outra, já adotando o processo de transição capilar, um salão ‘fritou’ o meu cabelo com uma simples prancha e isso me fez recomeçar todo o processo do zero”, lamentou a estudante que disse ter ficado com a autoestima abalada nessas ocasiões.

Thamyris diz que depois de incansáveis buscas pelos cachos perfeitos e pesquisas sobre o que se pode ou não fazer para alcançar o tal objetivo, começou a questionar se não poderia ser criado um equipamento para que pessoas com os cabelos crespos como os dela não precisassem cortar o cabelo bem curto quando decidisse parar de alisá-los. E mais, um aparelho que não alterasse a estrutura capilar como o alisamento com prancha causa. “Agora, minha expectativa para os próximos meses é conseguir um investidor.”

Participam do desenvolvimento do Ecocachos, pela Fluxo Consultoria, os seguintes alunos: Amanda Santoro (7º período, Naval e Oceânica); Raquel Cavalcanti, (8º período, Nuclear); Carolina Chacon, (5º período, Mecânica); Gabriel Sousa, (2º período, Eletrônica e Computação); Julia Lopes, (5º período, Engenharia Mecânica); Katiany Novais, (5º período, Engenharia Naval e Oceânica); e Christian Marques (7º período, Eletrônica e de Computação).

Notícias

CT promove live sobre gestão ambiental no Dia da Terra (22/4)

Publicado em: 19/04/2021 adminpiloti
Compartilhar:

Para comemorar o Dia da Terra, a Comissão de Eventos da Decania do Centro de Tecnologia (CT) realiza, na próxima quinta-feira, às 16 horas, o debate remoto “Gestão Ambiental: impactos negativos de uma má gestão”, com participação da professora Cláudia Morgado, diretora da Escola Politécnica da UFRJ, e de Carlos Pereira, professor do Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (Nides).

A transmissão da live será ao vivo pelo Facebook/@ufrjct e no canal do Centro de Tecnologia no YouTube (link no final do texto), com mediação de Ariel Cavalcanti, técnico-administrativo em educação do Nides. Serão abordados os impactos provocados pela ausência de políticas públicas voltadas para a preservação ambiental e os riscos sociais gerados por uma má gestão ambiental em curto, médio e longo prazo.

Segundo a comissão organizadora, a proposta do debate é também alertar para a urgência da adoção de medidas mais eficientes na preservação da natureza e de hábitos mais sustentáveis para que as futuras gerações possam viver num planeta mais saudável.

A professora Cláudia Morgado, diretora da Escola Politécnica da UFRJ, foi coordenadora do Programa de Engenharia Ambiental da Escola Politécnica, coordenadora da Comissão de Meio Ambiente do CREA-RJ e coordenadora do atual PRH17 – Engenharia Ambiental na Indústria do Petróleo, Gás e Biocombustíveis. Já o professor Carlos Pereira, do Nides, atua nos campos das Tecnologias Social e Tradicional e é coordenador do grupo de pesquisa interdisciplinar em Educação, Saúde, Ambiente e Cultura Africana.

Dia da Terra

Liderada pelo ativista ambiental e senador Gaylor Nelson (1916-2005), a manifestação que ocorreu em 22 de abril de 1970 nas cidades de Washington, Nova York e Portland acerca de temas ecológicos deu origem ao Dia da Terra. Em 2009, aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a data foi escolhida para incentivar governos de países, a sociedade civil, organizações não-governamentais e demais instituições a refletirem sobre a ação humana sobre a natureza e a importância da preservação do meio ambiente.

Gestão Ambiental: os impactos negativos de uma má gestão
Data: 22 de abril
Hora: 16h
Link: https://bit.ly/youtubedoct ou https://www.facebook.com/ufrjct

Notícias

Equipes de competição e Fluxo Consultoria abrem inscrições

Publicado em: 19/04/2021 adminpiloti
Compartilhar:

A participação dos estudantes nas equipes de competição da Escola Politécnica e na empresa júnior Fluxo Consultoria é uma boa oportunidade de colocar em prática o aprendizado teórico e de adquirir e treinar uma série de habilidades importantes para o futuro profissional, antes mesmo de uma experiência de estágio. Mesmo sem atividades presenciais, a maioria das equipes e a Fluxo estão em atividade e abertas à entrada de novos integrantes.

Os alunos da Politécnica e de outros cursos da UFRJ interessados em participar de alguma das equipes de competição ou da Fluxo Consultoria podem conferir a seguir quais estão com processo seletivo aberto e acompanhar as páginas das demais no Facebook para se informar sobre futuras seleções. A maioria dos processos seletivos consiste em uma entrevista e exige do interessado força de vontade para superar desafios, vontade de aprender e vocação para “colocar a mão na massa”.

Calendário de seleção para equipes de competição e Fluxo Consultoria

Minerva Náutica  – https://www.facebook.com/minervanautica
Processo seletivo com inscrições abertas até a próxima quarta-feira (30/4), com três vagas para Engenharia Mecânica.

Fluxo Consultoria – https://www.facebook.com/fluxoconsultoria
Inscrições abertas até 30/4 para interessados de todos as engenharias da Politécnica e da EQ, Química Industrial e Arquitetura.

Minerva Baja UFRJ – https://www.facebook.com/minervabajaufrj
Início das inscrições para o processo seletivo em maio. Serão abertas 5 a 10 vagas para Engenharia e Desenho Industrial.

UFRJ Nautilus – https://www.facebook.com/ufrjnautilus
Início das inscrições para o processo seletivo em 20 de maio. Serão abertas 15 vagas para alunos de qualquer curso da UFRJ.

Minerva Aerodesign – https://www.facebook.com/MinervaAerodesign
Início das inscrições para o processo seletivo em junho. Serão abertas quatro vagas para estudantes de Engenharia.

strong>Minerva Rockets – https://www.facebook.com/minervarockets
Início das inscrições para processo seletivo previsto para setembro. com oferta de 20 vagas para áreas de Administração/Marketing, Eletrônica, Mecânica e Experimentos (Astrobiológicos e Sensoriamento remoto).

Minerva Civil – https://www.facebook.com/MinervaCivil
Início das inscrições para processo seletivo será no último trimestre, aberto a alunos de qualquer curso, sem restrição em relação ao período.

MinervaBots – https://www.facebook.com/MinervaBots
Início das inscrições para processo seletivo a ser definido, mas será sem limite de vagas e aberto a estudantes de qualquer curso da UFRJ, sem restrição em relação ao período ou nível acadêmico (graduação ou pós graduação).

Petro Team – https://www.facebook.com/petroteamufrj
Início das inscrições para processo seletivo a ser definido.

Minerva E-Racing – https://www.facebook.com/minervaezracing
Início das inscrições para processo seletivo a ser definido.

Icarus UFRJ – https://www.facebook.com/Icarus.ufrj
Não abrirá processo seletivo este ano.

Notícias

Os impactos da pandemia no CAEng

Publicado em: 19/04/2021 Escola Politécnica da UFRJ
Compartilhar:

“Foi o caos generalizado.” Assim Camile Gonçalves (3º período, Naval e Oceânica), que responde pela diretoria de Comunicação do Centro Acadêmico de Engenharia da UFRJ (CAEng), resume a situação da organização estudantil há pouco mais de um ano, quando as aulas foram suspensas em função da pandemia de Covid-19.

Da suspensão das aulas em março até a retomada do Período Letivo Especial (PLE), em agosto, foram dias de trabalho intenso e de reestruturação no CAEng.  E desde então, as aulas remotas trouxeram uma rotina diferente para a militância estudantil.

Para começar, o mandato da chapa atual que terminaria em maio foi estendido, e pactuado em assembleia remota o adiamento da eleição para o retorno das aulas presenciais. Com isso, alguns integrantes da diretoria não puderam continuar nos seus cargos por conta de estágios e outros compromissos.

“2020 foi um ano com muitos altos e baixos com a saída de membros da equipe. Apesar de defendermos a eleição, sempre valorizamos a gestão colaborativa, agregando estudantes dispostos a ajudar. Então absorvemos novos integrantes. Inclusive, no início deste período, entraram dois calouros”, comenta a presidente do CAEng, Thais Pessoa (9º período da Naval e Oceânica).

Ela conta que no ano passado, nos meses sem aula, o Centro Acadêmico lidou com muitas demandas novas e a preocupação dos alunos com a retomada do ensino. O CAEng que regularmente participa de todos os órgãos colegiados da UFRJ – pelo menos oito reuniões mensais – passou a fazer parte do Gabinete de Crise da Politécnica, que reunia semanalmente a diretoria da Escola Politécnica e funcionários administrativos para tratar dos desafios impostos pela pandemia. Entre os quais, garantir a inclusão digital de todos os alunos no retorno das aulas de forma remota..

Além da questão dos alunos sem acesso à internet e equipamentos, logo nos primeiros meses da pandemia, os integrantes do CAEng, do Diretório Acadêmico de Engenharia Química (DAEQ) e da Atlética identificaram a necessidade de ajudar um público fora do universo estudantil. Os cerca de 80 permissionários do Centro de Tecnologia (CT) que ficaram sem fonte de renda. Abriram, então, mais uma frente de atuação. Desde maio a Campanha CT Solidário vem recolhendo doações para distribuição de cestas básicas e kits de higiene.

FOCO NA COMUNICAÇÃO

“A comunicação sempre foi um gargalo no presencial e no remoto também é. Fazemos um milhão de reuniões e precisamos divulgar tudo. Manter os alunos informados sempre foi um desafio. Já tínhamos uma política de atuação forte nas redes sociais e por email. Mas com aulas presenciais podemos reforçar o retorno aos alunos, passando nas salas de aula”, assinala Thais.  Ela destaca a atuação dos companheiros Camile, na Diretoria de Comunicação, e Galo Ainstein, responsável pelas artes, na função preponderante de alcançar e interagir com os estudantes da Politécnica nessa fase de política a distância.

“Nossas redes cresceram muito. É difícil saber se a comunicação ficou mais efetiva porque no presencial os alunos podiam nos abordar nos corredores, na sede e nas salas. Mas aumentou muito a interação no digital a partir das publicações sobre as nossas iniciativas e outras que divulgamos, como as da direção da Poli em relação à saúde mental, por exemplo. O CAEng virou quase uma ouvidoria. Nos procuram para tudo. A gente tenta cumprir esse papel, mas sobrecarrega. Fiquei quatro dias sem ver o e-mail. Ao abrir, havia 80 mensagens. É muita demanda para encaminhar e tentar resolver”, conta Camile.

RETORNO À PAUTA

No fim do ano, “com a casa arrumada e a rotina de atuação remota incorporada”, o CAEng voltou sua atenção para a campanha por mudanças nas regras da Escola Politécnica relativas ao estágio.

Nosso objetivo, atendendo à demanda dos alunos, é flexibilizar as exigências relacionadas com carga horária e progressão do curso. Na última semana fizemos uma rodada de reuniões com todos os cursos para debater uma proposta da Direção da Escola nesse sentido. Em conjunto com o corpo discente vamos definir a posição do CAEng sobre essa proposta que será apresentada na Congregação ainda este mês”, explica a presidente do CAEng.

Segundo Thais, a flexibilização das regras do estágio é uma das demandas dos estudantes e bandeiras do CAENg não só porque se trata de uma etapa de aprendizado na prática e de um passaporte para entrada no mercado de trabalho. “Muitas vezes a bolsa do estágio é o que garante a permanência do aluno na universidade. E aí esbarramos em outra frente importante do CAEng que é a assistência estudantil. Temos muitos alunos que se mantêm e ainda ajudam em casa com o que recebem estagiando”, observa.

ENSINO E DIVERSIDADE

A diretoria do CAEng também está comprometida em promover mais conscientização sobre diversidade. “Nossa chapa foi eleita com as bandeiras do ensino e da diversidade. Precisamos trazer cada vez mais essa questão para dentro da Poli. Por que não temos mais mulheres professoras nem professoras e professores negros? Homens brancos ainda são maioria entre os formandos.  E temos que discutir a inserção dos estudantes LGBTs no mercado de trabalho. Como a Poli vai preparar seus alunos LGBTs, mulheres e pessoas negras para o mercado de trabalho?”, questiona Thaís, acrescentando que o CAEng também mantém a atenção na política nacional.

“Esse grupo que está no CAEng surgiu há seis anos com a plataforma “Menos pressão, mais didática”, deixando claro que a nossa intenção é intervir diretamente nas questões do ensino, da nossa formação. Damos atenção às ameaças, aos ataques à universidade e cortes no orçamento e também à democracia. Temos que olhar as demandas internas sem esquecer que estamos sob uma política geral que nos impacta. Vivemos numa mobilização permanente na defesa do ensino público e de qualidade, e da democracia”, explica a presidente do CAEng.

FAZER A DIFERENÇA E A VOLTA DO ‘OLHO NO OLHO’

Thaís entrou para o Centro Acadêmico, quando estava no quarto período, por estar se sentindo pressionada com a carga de estudos. Começou pela Diretoria de Esportes, em 2017, e nos dois anos seguintes teve mandatos de presidente – o último estendido desde maio do ano passado. “Estava esgotada, mas não queria largar o curso. Não tranquei, mas foquei no CAEng, queria fazer algo que fosse maior do que eu, contribuir para melhorar o ensino de mais pessoas”, conta.

Camile entrou para o CAEng já no primeiro período e também com motivação de transformar.  “Participo de outros movimentos sociais. Fui do movimento estudantil no ensino médio. Queria construir uma sociedade melhor para todo mundo. É uma vontade de fazer diferente um espaço que a gente tem. Quando eu entro no Centro de Tecnologia, vejo essa oportunidade dentro do CAEng. Eu me vejo como agente transformador”, conta. 

Ao comentar que a motivação dela “de viver a universidade como um todo” é a mesma dos demais estudante que passam pelo CAEng, Camile aproveita para reforçar a dica que dá nas apresentações aos calouros.   “Não estudem apenas. Não basta um CR brilhante. E o resto? De qual equipe ou movimento você fez parte? Como você cresceu dentro da universidade? As empresas procuram cada vez mais pessoas que saiam da caixinha, que se movimentem, entendam e interajam. Tem o exercício da liderança também e acho que o CAEng e outras organizações estudantis dão essa noção para gente.”

Para finalizar, Thaís comenta que embora tenha havido ganhos no trabalho de comunicação, e da equipe do CAEng estar afinada trabalhando de forma remota, não vê a hora da retomada de uma rotina presencial. “Faz muita falta o olho no olho”.

Composição do CAEng
Presidência: Thaís Pessoa (Naval e Oceânica)
Patrimônio e finanças: Alessandra Figueiredo (Civil)
Comunicação: Galo Ainstein (Materiais) e Camile Gonçalves (Naval e Oceânica)
Produtos: Ingrid Alves (Naval e Oceânica)
Ensino: Tami Takahashi (Petróleo) e Ana Beatriz Sousa (Metalúrgica e de Materiais)
Diversidade: Thais Bittencourt (Civil) e Leonardo Albuquerque (Ambiental)
Esportes: Ana Célia Siqueira (Naval e Oceânica) e Paulo Carvalho (Eletrônica e de Computação)
Eventos: Thiago Lima (Civil)
Sede: Anderson Patrício (Nuclear)

Notícias

Recepção remota aos calouros com acolhimento e integração

Publicado em: 22/03/2021 Escola Politécnica da UFRJ
Compartilhar:

Na última semana foi realizada a Semana de Acolhimento aos Calouros 2020.2. De segunda a sexta-feira, de forma remota, uma programação variada proporcionou aos ingressantes um panorama do funcionamento da Escola Politécnica e da Universidade, apresentando um pouco das peculiaridades acadêmicas dos cursos de engenharia e os canais e serviços de apoio com os quais contarão no percurso que iniciam. Quem perdeu pode assistir a gravações das atividades no site preparado especialmente para os calouros, onde estão também o Manual do Estudante e outros materiais de interesse.

Em www.calouros.poli.ufrj.br, na seção “Programação da Semana” estão os links para as gravações no canal da Escola Politécnica no YouTube. Encontram-se no site vídeos sobre a Escola e as equipes de competição, e dicas de como os alunos devem se preparar para assistir a aulas remotas, com material de suporte pedagógico da Pró-Reitora de Políticas Estudantis (PR-7). Há também informações de interesse referentes ao atendimento virtual pela secretaria dos cursos, aos programas de intercâmbio, ao Centro de Acolhimento e Suporte Acadêmico (CASA), ao Escritório de Carreira, entre outras.

“A programação da Semana foi intensa. Acho que promovemos acolhimento, passando informações e ouvindo os calouros, e iniciamos um processo de integração de forma remota, que é a possível no momento”, resume a professora Marta Tapia, responsável pela Diretoria Adjunta de Políticas Estudantis (DAPE), que organizou a Semana de Acolhimento em conjunto com toda a diretoria da Escola Politécnica.

A abertura foi feita pela diretora da Politécnica-UFRJ, professora Cláudia Morgado, diretores adjuntos, coordenadores dos cursos e por integrantes do Centro Acadêmico da Engenharia (CAEng). Houve apresentações das diretorias adjuntas de Ensino e Extensão (DAEX), de Tecnologia e Inovação (DATI), de Carreira e Empreendedorismo (DACE), de Relações Internacionais (DAR), e de Políticas Estudantis (DAPE). E também um espaço para conversa dos alunos com coordenadores dos seus cursos.

Foram realizadas rodas de conversas sobre empreendedorismo, diversidade na universidade, entre outras. Houve apresentações das equipes de competição e da empresa júnior da Politécnica, a Fluxo Consultoria, além de integrantes da Enactus, e das confrarias e ligas estudantis. Também foi realizada oficina de organização dos estudos, com a Divisão de Integração Pedagógica da PR-7.

Notícias

Escritório de Carreira oferece orientação profissional a alunos e egressos

Publicado em: 22/03/2021 adminpiloti
Compartilhar:

Criado em dezembro, o Escritório de Carreira é o mais recente serviço com o qual alunos e ex-alunos da Politécnica-UFRJ podem contar para construção de suas trajetórias profissionais. A Diretoria Adjunta de Carreira e Empreendedorismo (DACE), sob a responsabilidade da professora Alice Ferruccio, coordena o projeto que orienta alunos e ex-alunos da instituição em relação às diferentes possibilidades de trilhas de carreira na engenharia e também no planejamento ou aperfeiçoamento de projetos empreendedores.

O Escritório de Carreira pode orientar alunos e egressos na construção de currículos atrativos, sobre entrevistas e processos de seleção, indicar quais empresas podem agregar maior valor na área que desejam se desenvolver profissionalmente, apontar quais habilidades podem melhorar ou como desenvolver uma ideia empreendedora. E também, no caso dos alunos, orientar sobre os procedimentos internos da universidade para que alcancem seus objetivos. Por exemplo, quando já pensam em procurar um estágio, mas ainda não conhecem os critérios exigidos pela instituição.

A aluna Adriana Mariano de Oliveira, do 6° período de Engenharia de Produção, estava com dificuldade de avançar nas etapas de processos seletivos dos quais participava. Quando ganhou a mentoria do Escritório de Carreira em um jogo da Feira Virtual de Carreiras e Oportunidades, em dezembro, pediu orientação sobre como poderia se destacar nas entrevistas, no currículo e como se portar nas dinâmicas.

“Recebi várias dicas importantes, coisas que eu nem sabia que poderia colocar no meu currículo e que seriam um diferencial. Com a ajuda da professora Alice, refiz todo o meu currículo e comecei a ser chamada para as etapas seguintes dos processos seletivos. Agora ele está bem mais profissional e isso chama a atenção dos recrutadores. Foram dicas valiosas”, conta a aluna.

Adriana Mariano de Oliveira

Já Michel Balassiano, egresso de Engenharia Civil na Escola Politécnica e um dos fundadores do “Caronaê”, aplicativo de caronas para universitários, procurou o Escritório de Carreira para tentar identificar perspectivas sobre como manter o projeto sustentável a longo prazo. “Inicialmente, o projeto foi mantido com recursos da universidade e agora se encontra em estágio de reestruturação. A mentoria foi importante para entender profissionalmente as possibilidades para que possamos ser referência e ampliar nossos horizontes”, relata.

Michel Balassiano

Novos estudantes da Escola Politécnica que não têm certeza se tomaram a decisão certa em relação à escolha do curso, estão pensando em mudar ou desejam saber quais caminhos podem traçar na engenharia, de acordo com seus principais gostos e objetivos, também podem contar com o Escritório de Carreira para orientação.

“O principal objetivo do Escritório de Carreira é apoiar alunos e ex-alunos a construir suas carreiras. É a oportunidade que eles têm para tirar dúvidas, discutir sobre vida profissional e saber como a Escola Politécnica pode lhes auxiliar nesse processo”, assinala a profa. Alice Ferruccio, Diretora Adjunta de Carreira e Empreendedorismo.

Devido à pandemia, a mentoria é realizada de maneira remota e dura entre 45 minutos e uma hora . Os alunos e egressos interessados devem enviar um email para a DACE (dace@poli.ufrj.br) para fazerem o agendamento. Ainda não há previsão para o retorno da mentoria presencial.