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Aluno da Politécnica é embaixador do World Nuclear Energy Day

Publicado em: 21/06/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Vinícius Monteiro, aluno do décimo período de Engenharia Nuclear da Escola Politécnica, recentemente se tornou embaixador na América do Sul do World Nuclear Energy Day, após responder a uma chamada da organização do evento. Ele tem a missão de articular uma programação de atividades que aumentem a conscientização sobre as contribuições positivas que os sistemas de energia nuclear fazem à sociedade. O evento será realizado no dia 2 de dezembro, com ações simultâneas em diferentes países.

A participação no evento é voluntária e a organização das ações conta com a contribuição dos alunos Igor Monsueto, Gabrielly Carvalho, João Pinto, Daiana Ribeiro, Samara Mendes e Andrey Thomé, e apoio de todo o corpo docente do Departamento de Engenharia Nuclear.

“Estamos planejando fazer palestras, workshops, lançar vídeos curtos e criar publicações informando o público sobre o assunto. Temos tido reuniões mensais com embaixadores de outros países para alinharmos outras ações, lembrando sempre em consideração a situação pandêmica”, contou o aluno

Segundo a coordenadora do curso, professora Andressa Nicolau, embora  recente, criado em 2020, o evento  é uma ótima oportunidade de difundir informações sobre a área nuclear. “A energia nuclear ainda é um tabu e vista como algo ruim.  Será importante nosso curso participar dessa iniciativa de mostrar as virtudes e os benefícios da energia nuclear”.

A data foi escolhida para reconhecer o primeiro reator nuclear de Fermi, denominado Chicago Pile-1, sendo também o primeiro a criar uma reação em cadeia autossustentável, em 2 de dezembro de 1942.

Quem tiver interesse em participar, pode entrar em contato com os alunos envolvidos. Outras informações sobre o World Nuclear Energy Day estão disponíveis em: https://worldnuclearenergyday.org/.

Superação pessoal

Diagnosticado com síndrome de Asperger (transtorno de desenvolvimento que afeta a capacidade de se socializar e de se comunicar com eficiência), em 2019, Vinícius encara o evento como um grande desafio pessoal.

“Estou me superando cada vez mais para poder interagir com pessoas desconhecidas e receber algum tipo de atenção. São coisas que jamais faria anos atrás. Estou encarando como uma grande superação, pensando na importância da energia nuclear na nossa sociedade e espero inspirar os outros alunos a fazer o mesmo”, disse o aluno.

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XII Congresso Brasileiro de Pontes e Estruturas está com inscrições abertas

Publicado em: 01/06/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Em formato virtual, o evento contará com palestrantes de Portugal, Itália, Chile e Alemanha e já tem 140 trabalhos inscritos

A Associação Brasileira de Pontes e Estruturas (ABPE) e a Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE) estão com as inscrições abertas para o XII Congresso Brasileiro de Pontes e Estruturas, que será realizado de 7 a 11 de junho. O evento é destinado a profissionais, pesquisadores e estudantes de Engenharia Civil, que buscam inovar, discutir e atualizar seus conhecimentos na área. Em razão da pandemia da Covid-19, a edição deste ano será realizada em formato virtual.

As palestras, de especialistas brasileiros e estrangeiros, focam em temas de grande interesse para a comunidade técnica nacional como projeto, manutenção e recuperação de pontes e o desenvolvimento da normalização técnica para o projeto estrutural.

Entre os convidados estão o professor do Departamento de Engenharia de Estruturas da USP, André Teófilo Beck; o professor da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), Antonio Adão da Fonseca; o engenheiro da Manutenção da Ponte Rio-Niterói há mais de 40 anos, Carlos Henrique Siqueira; o professor do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP-IPP), Diogo Rodrigo Ferreira Ribeiro; o professor de Projeto Estrutural na Universidade Università Iuav di Venezia, Mário de Miranda; o professor da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, José Campos e Matos; e o engenheiro e especialista nas áreas das Infraestruturas, Geotecnia, Reabilitação e Obras Marítimas; João Pedro Carrilho Calado Antunes Lopes.

Segundo o presidente da ABPE e também professor da Escola Politécnica da UFRJ (Politécnica-UFRJ), Sérgio Hampshire, o Congresso já se consolidou como um importante evento nacional na área de Estruturas e a expectativa para esta edição é de manter o sucesso das edições anteriores. “Já temos um recorde de 140 trabalhos aprovados para apresentação, muitos vindos do exterior. Devemos destacar o grande número de trabalhos a serem apresentados por alunos e professores da Escola Politécnica, como fruto de seus projetos de graduação e dissertações de mestrado do Programa de Projeto de Estruturas”, lembra o professor, que chega a sua quarta organização o evento.

A programação completa pode ser conferida em https://www.cbpe2021.com.br/site/programacao/

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Politécnica promove Semana do Meio Ambiente 2021

Publicado em: 25/05/2021 adminpiloti
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Para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6), a Escola Politécnica da UFRJ realiza, de 31 de maio a 2 de junho, a Semana do Meio Ambiente 2021, com o tema geral Desafios da Gestão Ambiental. No evento on-line serão abordadas e debatidas por convidados questões específicas nos subtemas Saneamento no Rio de Janeiro (31/5), Agroindústria e os ecossistemas (1/6) e Mobilidade urbana: problemas e soluções (2/6).

As apresentações e debates da Semana serão transmitidos pelo canal da Escola Politécnica no YouTube, com sessão de abertura às 17h, na segunda-feira, e mesas-redondas de segunda a quarta-feira, das 18h às 20h. Na abertura haverá participação da diretora da Escola e dos coordenadores do curso de graduação em Engenharia Ambiental, do Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental e do Programa de Pós-graduação em Engenharia Urbana, além do coordenador da Comissão de Meio Ambiente do Crea-RJ.

Entre os convidados para comentar e debater os temas nas mesas-redondas estão representantes da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária – Seção Rio de Janeiro (Abes-Rio), da Sociedade Brasileira de Acústica (Sobrac), da empresa Carpe (projetos socioambientais), professores e pesquisadores da UFF, UFRJ, e da Coppe. (Programação completa no fim do texto.)

Segundo os integrantes da comissão organizadora da Semana do Meio Ambiente da Escola Politécnica, a proposta é promover debates e reflexões a partir de diferentes pontos de vista. “É importante o intercâmbio da comunidade acadêmica com entidades e empresas. Falar sobre meio ambiente é sempre necessário, sobretudo temas tão essenciais para a sociedade. A gestão se faz com discussão e participação de todos”, comenta a professora Monica Pertel, coordenadora da Engenharia Ambiental, que integra a comissão.

Será conferido certificado aos que participarem de toda a programação e preencherem formulários que serão disponibilizados em links divulgados no chat durante as apresentações de cada dia. Os formulários ficarão disponíveis somente até o fim das mesas-redondas correspondentes.

A seguir, a programação da Semana de Meio Ambiente da Escola Politécnica da UFRJ e o link para assistir no canal da Politécnica no Youtube.

31/5 – 17h – Sessão de Abertura

Cláudia Morgado – Diretora da Escola Politécnica da UFRJ e professora do Programa de Engenharia Ambiental (PEA)
Abílio Valério Tozini – Engenheiro Químico e Coordenador da Comissão de Meio Ambiente do Crea-RJ
Armando Carlos de Pina Filho – Coordenador do Programa de Engenharia Urbana (PEU)
Elen Pacheco – Professora do Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano (IMA/UFRJ) e do Programa de Engenharia Ambiental (PEA)
Monica Pertel – Coordenadora da graduação em Engenharia Ambiental
Ana Lúcia Nazareth – Vice-coordenadora da graduação em Engenharia Ambiental

31/5 – 18h – Mesa: Saneamento no Rio de Janeiro

Participantes:
Miguel Alvarenga Fernández y Fernández – Presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária – Seção Rio de Janeiro (Abes-Rio)
Sandra Azevedo – Professora do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho – UFRJ
Pedro Pequeno – Engenheiro Civil Sanitarista
Paula Violante – Diretora de Engenharia na Iguá Saneamento
Isaac Volschan – Professor do Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (DRHIMA/Politécnica-UFRJ)

Moderação:
Iene Christie Figueiredo – Professora do Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (DRHIMA/Politécnica-UFRJ), Engenheira Civil e Sanitarista

1/6 – 18h – Mesa: Agroindústria e os ecossistemas

Participantes:
Fábio Coimbra Ferraz – Assentado da reforma agrária, produtor agroecológico, engenheiro agrônomo e educador quilombola.
Fernando Tanscheit – Consultor ambiental, educador e co-fundador da CARPE Projetos Socioambientais
Jacqueline Botelho – Professora da UFF e Pesquisadora sobre os temas Educação, Movimentos Sociais, Questão Agrária e Questão Etnico-Racial no Brasil

Moderação:
Gustavo Machado – Professor do Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (NIDES/UFRJ), Pós-Doutorando em Saúde Pública e Meio Ambiente – ENSP/Fiocruz e Pesquisador associado VPAAPS/Fiocruz

2/6 – 18h – Mesa: Mobilidade urbana: problemas e soluções

Participantes:
Krisdany Cavalcante – Presidente da Sociedade Brasileira de Acústica (SOBRAC)
Márcio D’Agosto – Professor do Programa de Engenharia de Transportes (PET/COPPE)
Eduardo Gonçalves Serra – Professor do Programa de Engenharia Ambiental (PEA) e do Instituto de Relações Internacionais e Defesa da UFRJ

Moderação:
Julio Cesar Boscher Torres – Vice-coordenador do Programa de Engenharia Urbana (PEU) e Chefe do Depto. de Expressão Gráfica (DEG) da Escola Politécnica da UFRJ e membro do Programa de Engenharia Elétrica da COPPE/UFRJ


Comissão Organizadora do Evento:

Susanne Hoffmann – Professora da Escola de Química e membro do corpo docente do Programa de Engenharia Ambiental (PEA) da Escola Politécnica da UFRJ e da Escola de Química da UFRJ.
Monica Pertel – Engenheira Ambiental, Professora da Escola Politécnica da UFRJ, Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (DRHIMA), Coordenadora da Graduação em Engenharia Ambienta
Julio Cesar Boscher Torres – Vice-coordenador do Programa de Engenharia Urbana (PEU) e Chefe do Depto. de Expressão Gráfica (DEG) da Escola Politécnica e membro do Programa de Engenharia Elétrica da COPPE/UFRJ
Ana Lúcia Nazareth – Professora do Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano (IMA/UFRJ) e do Programa de Engenharia Ambiental (PEA) e vice-coordenadora do Curso de Engenharia Ambiental da Escola Politécnica da UFRJ
Manoela Menna Barreto Paulos – Diretora de Ensino do Grêmio Acadêmico de Engenharia Ambiental (GAEA)
Jaqueline Ruiz – Coordenadora de Eventos da Escola Politécnica da UFRJ

Assista no link:

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Labgn2 ajuda no desenvolvimento de startups e empresários

Publicado em: 24/05/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Para incentivar o empreendedorismo e o fomento de startups, a Escola Politécnica da UFRJ estimula iniciativas que possam enriquecer a formação dos alunos e criar alternativas de atuação profissional. É o caso do Laboratório de Empreendedorismo e Novos Negócios (Labgn2), que hoje conta com 17 alunos da graduação, orientados pela professora Maria Alice Ferruccio, Diretora Adjunta de Carreira e Empreendedorismo.

Entre os projetos mantidos pelo Labgn2 – que desde o ano passado promove suas atividades remotamente por conta da pandemia – estão a Germinadora de Startups, o Elevando, o Lunch Talks e a Batalha de Startups.

“Tudo começou em agosto de 2004, com um grupo de estudos com ênfase em empreendedorismo, sendo uma extensão de uma das disciplinas. Aos poucos foi crescendo e em 2016 deu um grande salto, se tornando o primeiro Laboratório de Empreendedorismo da UFRJ”, conta Josué de Andrade, aluno do 7º período de Engenharia de Produção e um dos membros do grupo.

Em setembro, a Germinadora chegará a sua 6° edição e atenderá gratuitamente novos empreendedores que buscam validar suas ideias de negócio e aprender sobre temas como: Plano Financeiro, Plano de Marketing, Mínimo Produto Viável (MVP) e como apresentar um pitch. A capacitação dura aproximadamente um mês e os participantes recebem treinamento semanalmente para no final apresentarem um pitch para uma banca de mentores.

Já o Elevando é um encontro anual de empreendedorismo. O evento conta uma oficina de alguma ferramenta, como Excel, Power BI, VBA ou Python, além de palestras sobre temas relacionados a empreendedorismo e inovação. Este ano, acontece remotamente, em agosto.

No Lunch Talks, os alunos escolhem convidados com perfil empreendedor, muitas vezes fundadores de startups de sucesso. A próxima edição do evento será no dia 27 de maio, às 11h30, com Juliana Ferracioli, aluna de Engenharia de Produção da UFRJ e fundadora da Startup Mango, e que já teve passagem pela Germinadora de Startups. O projeto já contou com palestras de Thiago Reis, CEO da Growth Machine, João Paulo Ferreira e João Paulo Rodrigues de Lira, sócios da Hashtag Treinamentos, Gabriel Farias, fundador da Real Valor, e Gustavo Mariozzi, Head de operações da Beep.

Similar à Germinadora, a Batalha de Startups também é realizada para o público interno e externo à Escola Politécnica. Os interessados formam grupos, se inscrevem e recebem mentorias, mas, nesse caso, para criarem uma startup fictícia. Ao final do programa, os participantes também apresentam um pitch de negócios para uma banca avaliadora que irá escolher a melhor startup. É um projeto que o Laboratório está retomando este ano, com data a definir.

Para participar dos projetos ou do processo seletivo para novos membros – que será realizado em agosto, basta acompanhar as redes sociais do Labgn2.

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CANa investe na integração e convoca eleição

Publicado em: 24/05/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Alunos da Naval e Oceânica à frente da CANa

Um diferencial da Confraria dos Acadêmicos da Naval (CANa) é a promoção de eventos. São famosos no Centro de Tecnologia e fora dele a chopada Caninha, o Churrasco dos Calouros, a competição de futebol Taça CANa, e a TropiCANa, festa em um barco na Baía de Guanabara. São atividades que promovem muita integração e que foram sacrificadas com suspensão das aulas presenciais.

Além do contato direto com os alunos para saber as dúvidas e necessidades relativas à retomada das aulas de forma remota, não surpreende que a Chapa Afluentes, que está à frente da CANa desde julho de 2019, tenha se preocupado em promover atividades coletivas e de integração: grupos de conversação de inglês em salas remotas, mediados por alunos e ex-alunos, com temas ligados ao curso e outros, além de jogos on-line.

“É uma característica da CANa e do nosso curso: muita integração. As aulas de inglês funcionaram durante o período letivo excepcional até o período de 2020.1. Os grupos foram se desarticulando por conta de compromissos dos mediadores e necessidade de tempo para dedicação ao curso da parte dos alunos, mas é um projeto a ser retomado”, conta a presidente da CANa, Carolina Petris. Ela aproveita para anunciar que a Afluentes está convocando interessados em formar chapas para realizar eleição para a direção da entidade em julho.

Mas a CANa realiza mais que eventos. Assim como as demais confrarias e grêmios, tem assento no Colegiado do curso e na Comissão de Acompanhamento Acadêmico e defende os interesses dos alunos da Engenharia Naval e Oceânica junto à coordenação e ao Centro Acadêmico da Engenharia – CAEng. Aliás, foi a partir da fundação da entidade em 2004 que surgiram outras confrarias e grêmios, criando-se assim representações para cada curso, com atuação direta com as coordenações e articulação com o CAEng, que é a representação discente oficial da Escola Politécnica da UFRJ.

A vice-presidente da CANa, Mariana Corrêa, conta que um dos assuntos que mobiliza os alunos e a confraria é a estruturação e retomada do funcionamento da Biblioteca da Naval e do Marinf, um centro de informações sobre transportes aquaviários e construção naval.

“É também nosso desejo reativar o centro, mas dependemos de recursos para custear os bancos de dados. E sobre a parte das referências já está acertado que vão passar para a Base Minerva, biblioteca da Politécnica, quando voltarmos às atividades presenciais”, informa o coordenador da Engenharia Naval e Oceânica, professor Luiz Felipe de Assis.

Outros temas de interesse do corpo discente são a modernização de currículo e renovação da didática dos professores. “Achamos que o curso não está atualizado, com a dinâmica exigida pelo mercado”, aponta a presidente da CANa. “Os alunos também se queixam da forma como algumas matérias são apresentadas”, acrescenta a vice-presidente.

O professor Luiz Felipe de Assis comenta que tem uma boa relação com os integrantes da confraria, pautada em respeito e transparência, e que as demandas dos alunos sempre foram recebidas e analisadas. “A reforma curricular está em pauta na Politécnica e na Naval e o corpo discente será ouvido. A ideia é uma redução da carga horária total do curso e o aumento de projetos específicos já desde os primeiros períodos. Dar ênfase no trabalho mais horizontal, de integração entre os cursos. Temos o objetivo também de incorporar o dinamismo dos alunos nas equipes de competição como prática de engenharia nos cursos”, conta com entusiasmo o professor Luiz Felipe.

Orgulhos da Naval e Oceânica

Se em relação à didática de professores ou conteúdo de disciplinas pode haver alguma divergência de opinião entre o coordenador da Naval e Oceânica e os membros da CANa, o orgulho pelo apoio a eventos e demandas das equipes de competição e de entidades como a Liga da Naval e a Conceano, assim como eventos de proporção maior, como o Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia Naval (ENAV), é algo comum a todos.

Os integrantes da CANa lamentam que a impossibilidade de realização dos eventos durante a pandemia também sacrifique a arrecadação de recursos – que eram revertidos dos eventos realizados – para as equipes Náutica, Solar Brasil, Nautilus e a Gero, criada recentemente. Afinal, mesmo na pandemia, as equipes continuam tocando seus projetos e algumas até participando de competições remotas.

Outro motivo de orgulho para os alunos da Naval e Oceânica, segundo os integrantes da CANa, é a Sala de Estudos, um espaço que congregava os alunos antes da pandemia. “Os demais cursos da Politécnica não têm algo semelhante. Acreditamos que por ser um curso menor – com cerca de 300 alunos – e graças a esse espaço de estudo e convivência temos muita integração”, observa a presidente da CANa.

Atenta, Carolina conta que é justo a integração um dos pontos de preocupação com as aulas remotas, principalmente em relação aos calouros. “É complicado para quem entrou no curso nesse contexto de pandemia. Fizemos apresentações e nos colocamos à disposição como forma de estimular os calouros. E também alertamos para se preparem para uma rotina mais puxada e difícil no retorno ao presencial. Nossa intenção é mostrar a realidade, mas sem desestimular, porque o nosso curso pode precisar de algum ajuste, mas é muito bom e o nosso time acolhedor”, garante a presidente da CANa.

Composição da CANa – Chapa Afluentes

Presidente: Carolina Petris
Vice-Presidente: Mariana Corrêa
Secretário Geral: Rafael Fernandes
Tesoureiro: André Santana
Diretora de Comunicação: Jullia Rosa
Diretor Social: João Braga
Diretor Acadêmico: Severino Neto

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Professor da Politécnica-UFRJ organiza livro sobre gestão de riscos e desastres em parceria com pesquisadores brasileiros e franceses

Publicado em: 21/05/2021 adminpiloti
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Lançado este mês, o livro “Sociologia Pragmática das Transformações em Diálogo – Riscos e Desastres no Brasil Contemporâneo” contou com a organização dos professores do Departamento de Construção Civil da Escola Politécnica da UFRJ, Marcos Barreto de Mendonça; e da Universidade Vila Velha, Fabrício Cardoso de Mello e Teresa da Silva Rosa; e dos pesquisadores da École des Hautes Études en Sciences Sociales/EHESS, da França, Francis Chateauraynaud e Josquin Debaz.

A publicação é fruto do encontro internacional “Colóquio Franco-Brasileiro sobre Riscos e Desastres”, realizado em 2019, no Espírito Santo, que apontou a pertinência de um livro voltado para o assunto desastres. Na ocasião, os pesquisadores foram convidados a escrever um capítulo sobre o tema abordado no evento.

Segundo Mendonça, um dos eixos do projeto do livro foi o estabelecimento de um diálogo em torno da sociologia pragmática das transformações. “A publicação tem um escopo interdisciplinar, que foca no estudo da construção das vulnerabilidades da sociedade contemporânea frente às ameaças socioambientais que dão origem a situações de desastres, como os associados à ruptura de barragens, deslizamentos e inundações”, explicou.

O artigo de abertura, dos pesquisadores e organizadores do livro Francis Chateauraynaud & Josquin Debaz – “O Pragmatismo diante da Catástrofe: Investigação sobre a relação entre irreversibilidade e reconstrução a partir dos rompimentos de barragens em Minas Gerais” – indica o tom da publicação como um todo, composta por 16 artigos, distribuídos em 290 páginas.

A versão em pdf do livro que faz parte da coleção Debate Social, da Editora Milfontes, pode ser baixada gratuitamente pelo link: https://editoramilfontes.com.br/acervo/Sociologia_pragmatica.pdf

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Associação Internacional de Ergonomia premia professor da Politécnica

Publicado em: 10/05/2021 adminpiloti
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O professor José Orlando Gomes, do Departamento de Engenharia Industrial (DEI), receberá no dia 14 de junho, o Prêmio IEA/Tsinghua 2020 para Educação Colaborativa em Ergonomia e Fatores Humanos para Países em Desenvolvimento. Ele dividirá o prêmio anual de US$ 8 mil da Associação Internacional de Ergonomia (IEA) com o professor Vincent Duffy, da Purdue University, EUA. A cerimônia de premiação acontecerá durante o 21º Congresso Trienal da Associação Internacional de Ergonomia, que será realizado de modo remoto em função da pandemia da Covid-19.

O Prêmio IEA/Tsinghua tem o propósito de homenagear profissionais que fizeram contribuições para o sucesso de programas educacionais de pós- graduação que tenham ergonomia e fatores humanos no currículo, por meio de colaboração internacional e/ou inter-regional. “Recebo com humildade e como um grande incentivo. É um estímulo à colaboração entre universidades e entre professores”, comenta o prof. José Orlando Gomes.

Diretor Associado de Relações Internacionais para os Países do BRICS da Escola Politécnica da UFRJ, o prof. José Orlando está no segundo mandato na vice-presidência da IEA. Além da atuação na graduação de engenharia de produção da Escola Politécnica e do Programa de Pós-Graduação em Informática na UFRJ, é professor colaborador no Doutorado Internacional da Universidade de Florença e na Tsinghua University, China, e professor visitante na Witwatersrand University, na África do Sul.

O prêmio é um reconhecimento por uma trajetória de cerca de 30 anos no campo científico da ergonomia e fatores humanos, trabalhando na disseminação de conhecimentos de forma colaborativa. Entre dezenas de projetos realizados, destaca-se a colaboração na fundação das redes “BRICS Plus de Sociedades de Ergonomia e Fatores Humanos”, “Comunidade de Países de Língua Portuguesa de Ergonomia e Fatores Humanos”, congregando Angola, Brasil, Guiné-Bissau, Portugal e Moçambique, e “Africana de Sociedades de Ergonomia (ErgoAfrica)”.

Destaca-se também a contribuição do prof. José Orlando para a criação de um programa de doutorado em ergonomia e fatores humanos, em rede, envolvendo a Universidad Nacional de Bogotá e a Universidad del Valle, em Cali. “Trata-se do primeiro programa de doutorado em ergonomia e fatores humanos semipresencial para suprir uma demanda cientifica vital para os países latino-americanos de língua hispânica”, informa.

Outro projeto importante a assinalar é o programa de intercâmbio “Formando Engenheiro de Produção para a Gestão de Sistemas Complexos e de Alto Risco: Erro Humano e Automação na Indústria do Petróleo”, em parceria com a Petrobras, realizado com recursos do Fundo dos Estados Unidos para o Melhoria da Educação Superior (Fipse) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que envolveu duas universidades americanas, The Ohio State University e Universtiy of Virginia, e duas no Brasil, a UFRJ e a UFRGS. De 2003 a 2011, mais de 120 estudantes dos dois países, incluindo os de engenharia de produção da Escola Politécnica, fizeram intercâmbio nesse programa.

Atualmente o prof. José Orlando vem realizando pesquisas colaborativas com colegas de universidades dos países dos BRICS (Tsinghua University, NITIE- India, Eletrotechnical University of Saint Petersburg, Rhodes University, UFRJ e USP) sobre a resposta à pandemia da Covid-19 pelos vários níveis de governo, bem como das mudanças nas condições de vida e trabalho, assim como do desenvolvimento do e-commerce.

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Politécnica de Moscou e Politécnica da UFRJ iniciam parceria

Publicado em: 22/04/2021 adminpiloti
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Representantes da Escola Politécnica de Moscou e da Escola Politécnica da UFRJ reuniram-se através de videoconferência, no dia 15 de abril, para discutirem a cooperação entre as duas universidades. Mobilidade acadêmica internacional, empreendedorismo tecnológico e planos de cooperação e construção de atividades conjuntas foram alguns dos principais temas abordados.

Esse foi o segundo encontro entre as universidades. No mês de fevereiro, o professor Fabio Krykhtine, do Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica, fez um primeiro contato com a Politécnica de Moscou para propor a cooperação. Segundo ele, há um grande interesse de ambas as partes em desenvolverem projetos conjuntos voltados às equipes de competição e da realização de pesquisas bilaterais.

“Eu vejo essa parceria como uma ótima oportunidade para o corpo social das instituições trocar informações e, a partir desse contato, expandir as fronteiras do conhecimento e do desenvolvimento tecnológico. O acordo está em tratativas finais e o plano de trabalho sendo definido, mas podemos adiantar que houve uma boa sinergia quando mostramos nossas equipes acadêmicas e existe a possibilidade de criarmos competições acadêmicas entre as duas universidades e até uma equipe mista, assim como outras ações de webinars, cursos e atividades de interesse comum para atuarmos juntos no âmbito do BRICS”, diz Krykhtine.

No momento, as instituições estão em processo de documentação para estabelecer o convênio e, assim, tornar reais as possibilidades de crescimento pessoal e acadêmico para alunos e professores. As iniciativas são acompanhadas por diversas autoridades brasileiras e russas, entre elas o Ministério de Relações Exteriores do Brasil e da Rússia, O Consulado Geral da Rússia no Rio de Janeiro, a Embaixada Brasileira em Moscou, o Clube de Negócios Brasil-Rússia, além de participarem da construção do acordo a Agência de Inovação, o Parque Tecnológico e a Coordenação de Relações Internacionais da UFRJ com os países da Escandinávia e da Região do Báltico.

Equipe de competição da Politécnica de Moscou

Além do professor Fabio Krykhtine, pela UFRJ, participaram da videoconferência Paulo de Oliveira Reis, Design Thinking na LABFUZZY/ Agência de Inovação; Leonardo Mello, representante do Parque Tecnológico; e Leticia Galluzzi, coordenadora de relações internacionais com os países da Escandinávia e Região Báltica.

Representando a Politécnica de Moscou, participaram: Guzel Kharryasovna Sharipzyanova, Vice-reitor para Assuntos Acadêmicos; Sergey Yurievich Ryasov, Chefe do Departamento de Marketing; Alexey Borisovich Maksimov, Chefe do Departamento Educacional e Metodológico; Ilya Alexandrovich Lepeshkin, Chefe do Centro de Atividades do Projeto; Pablo Iturralde; Reitor da Faculdade de Transportes, Sergey Belukov, Reitor da Faculdade de Tecnologia Química e Biotecnologia; Igor Vladimirovich Soppa, Vice-reitor para assuntos internacionais; Irina Alekseevna Ivanova, Chefe do Departamento de Integração Internacional e Trabalho com Estudantes Internacionais; Vladislav Igorevich Ovchinnikov, Tradutor; Igor Vatulin, relator das tratativas do acordo e primeiro Vice-reitor.

Representantes da Politécnica de Moscou
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Transistor de papel: entenda a inovação que premiou a engenheira Elvira Fortunato

Publicado em: 19/04/2021 adminpiloti
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O maior prêmio internacional de engenharia que consagra os trabalhos desenvolvidos por mulheres engenheiras de todas as nacionalidades, o WFEO GREE Award Women, contemplou neste ano a engenheira portuguesa Elvira Fortunato por suas soluções científicas na área dos materiais e da eletrônica transparente, como a produção dos primeiros transistores de filme fino de óxido, utilizando materiais sustentáveis, totalmente processados à temperatura ambiente.  O trabalho foi considerado de caráter revolucionário pela Ordem dos Engenheiros (OE), que integra a World Federation of Engineering Organizations (WFEO).

Elvira Fortunato, vice-reitora da Universidade Nova de Lisboa e diretora do Instituto de Nanomateriais, Nanofabricação e Nanomodelagem da universidade europeia, é pioneira na invenção de transistores de papel. Um transistor é um componente de circuito elétrico que possui duas funções básicas: amplificação de sinal ou chaveamento, onde o dispositivo opera como uma chave aberta ou fechada, permitindo ou barrando a circulação de corrente elétrica; eles são os componentes básicos de todos os chips eletrônicos, como aqueles presentes nos computadores.

Para fazer um transistor, são necessários materiais isolantes, condutores e semicondutores. No caso da invenção premiada, em vez de utilizar, como de praxe, um filme isolante de óxido de silício, o material isolante escolhido para o transistor foi o papel. Além disso, o papel também exerce a função de substrato, onde os transistores são construídos para dar origem ao circuito integrado.

Baixo custo, possibilidade de ser feito em temperatura ambiente (um transistor com óxido de silício precisa ser submetido a temperaturas de mil graus Celsius) e processo de fabricação menos poluidor que o transistor de silício. Essas são algumas das principais vantagens da utilização do substrato de celulose em transistores.

“Fazer um transistor de papel é bem mais barato que o processo de fabricação normal. O desafio atual é encontrar um nicho de mercado que deseje investir”, afirma Carlos Teodósio, professor do Departamento de Engenharia Eletrônica e de Computação (DEL) da Escola Politécnica, especialista em microeletrônica e processamento de sinais.

Porém, ele se mostra otimista sobre as diferentes possibilidades de aplicações desse tipo de material. “Um chip feito de papel nas embalagens dos produtos, já com seus preços, poderia facilitar a rotina no supermercado. Ou caso fosse aplicado em passaportes, isso auxiliaria a Polícia Federal na identificação e comprovação da veracidade do documento”, explica.

Já o professor José Gabriel Gomes, também do DEL/Politécnica-UFRJ e especialista em redes neurais e sensores de imagem CMOS, levanta a possibilidade do recurso ser utilizado para entender e aperfeiçoar o desempenho de atletas e facilitar a rotina por meio de objetos inteligentes.

“Digamos que ocorra um evento esportivo e deseja-se avaliar algumas medidas associadas ao comportamento dos atletas na corrida, peças de roupas exclusivas com biossensores feitos de papel podem atender a essa expectativa. Esse tipo de tecnologia também permite incorporar funcionalidades eletrônicas a objetos do dia a dia, por exemplo, caixas e etiquetas inteligentes”, explica Gomes.

Há uma tendência mundial em substituir a maioria das embalagens de plástico por embalagens à base de papel, devido ao acúmulo de plásticos nos oceanos e o longo tempo que levam para se decompor. A eletrônica de papel surge como uma possível solução para esse problema. Numa sociedade cada vez mais integrada, em que se deseja que todas as coisas sejam inteligentes, pensar em tecnologias sustentáveis é também uma forma engenhosa de avançar cientificamente e de forma integrada ao meio ambiente.

Para ler o trabalho de Elvira Fortunato, acesse:
https://ieeexplore.ieee.org/document/4604837.

Referência:
E. Fortunato, N. Correia, P. Barquinha, L. Pereira, G. Goncalves and R. Martins, “High- Performance Flexible Hybrid Field-Effect Transistors Based on Cellulose Fiber Paper,” in IEEE Electron Device Letters, vol. 29, no. 9, pp. 988-990, 2008.

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Fluxo Consultoria desenvolve aparelho para transição capilar

Publicado em: 19/04/2021 adminpiloti
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Uma equipe da Fluxo Consultoria está desenvolvendo um aparelho destinado a quem decide assumir o cabelo crespo e está em processo de transição capilar, denominado Ecocachos. A iniciativa está em fase de testes e com registro de patente já solicitado ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O projeto foi idealizado pela estudante de engenharia civil da Estácio Thamyris Costa.

Thamyris conta que em 2019 saiu de Macaé, interior do Estado do Rio, para contratar os serviços da Fluxo Consultoria, com o intuito de alinhar melhor as próprias ideias e colocar em prática o que já tinha esboçado. Na ocasião, alguns desafios foram identificados pela equipe orientada pelo professor Gabriel Veríssimo, do Departamento de Engenharia Mecânica.

“O desafio principal foi projetar o produto de forma mais compacta, leve e ergonômica possível, mas que ao mesmo tempo cumprisse o seu propósito de modelar e secar cachos. Tivemos que ter atenção na escolha dos materiais, vendo as propriedades físicas, mecânicas e térmicas dos mesmos, nos preocupando também em encontrar um bom custo-benefício”, explicou Carolina Chacon, aluna do 5º período de Engenharia Mecânica da Politécnica-UFRJ e uma das integrantes da Fluxo envolvidas no projeto.

A ideia para o produto surgiu após Thamyris enfrentar diversas complicações estéticas nos últimos anos. “Uma vez fiz um procedimento e saí de um salão de beleza feliz e linda até a primeira lavagem onde, debaixo do chuveiro, meus cabelos caíram da raiz. Fiquei aos prantos. Em outra, já adotando o processo de transição capilar, um salão ‘fritou’ o meu cabelo com uma simples prancha e isso me fez recomeçar todo o processo do zero”, lamentou a estudante que disse ter ficado com a autoestima abalada nessas ocasiões.

Thamyris diz que depois de incansáveis buscas pelos cachos perfeitos e pesquisas sobre o que se pode ou não fazer para alcançar o tal objetivo, começou a questionar se não poderia ser criado um equipamento para que pessoas com os cabelos crespos como os dela não precisassem cortar o cabelo bem curto quando decidisse parar de alisá-los. E mais, um aparelho que não alterasse a estrutura capilar como o alisamento com prancha causa. “Agora, minha expectativa para os próximos meses é conseguir um investidor.”

Participam do desenvolvimento do Ecocachos, pela Fluxo Consultoria, os seguintes alunos: Amanda Santoro (7º período, Naval e Oceânica); Raquel Cavalcanti, (8º período, Nuclear); Carolina Chacon, (5º período, Mecânica); Gabriel Sousa, (2º período, Eletrônica e Computação); Julia Lopes, (5º período, Engenharia Mecânica); Katiany Novais, (5º período, Engenharia Naval e Oceânica); e Christian Marques (7º período, Eletrônica e de Computação).