Notícias

Alunos da Politécnica-UFRJ recebem prêmios por iniciativas inovadoras na Ilha do Governador

Publicado em: 21/09/2022 Escola Politécnica da UFRJ
Compartilhar:

As iniciativas do “Engenhando a Cidade” – projeto liderado pelos alunos da Escola Politécnica da UFRJ Francisco Victer, Yan Monteiro e Severino Virgínio,  conquistaram dois prêmios importantes nesta primeira quinzena de setembro, sendo eles: “Ilha 455 Anos” e “Edson Luís”, concedidos respectivamente pelo Polo Cultural Ilha e pela Prefeitura do Rio. Os reconhecimentos foram dados a eles pelas intervenções realizadas na Ilha do Governador.

Suas contribuições voluntárias para limpeza e tombamento da Pedra da Onça e reformas/reparos em praças (como a Praça Papai Noel, atualmente em obra), parque Marcello de Ipanema e também no Corredor Esportivo – que são equipamentos urbanos voltados ao lazer, garantiram melhor qualidade de vida aos moradores da Ilha do Governador e a atratividade do bairro.

“É um grande orgulho, especialmente sendo aluno do Fundão, saber que a população da Ilha aprova o nosso projeto, valida a razão pela qual estudamos. Isso significa que por mais que a UFRJ tenha impacto nacional, ela não está negligenciando seu próprio quintal. E estamos fazendo parte disso”, destacou Francisco Victer, do curso de Engenharia de Produção.

Já Yan Monteiro, que cursa Engenharia Civil, entende que esses reconhecimentos são extremamente importantes para o grupo ganhar voz e relevância. “Como a gente depende do poder público para que nossas ideias e propostas sejam materializadas, esse tipo de prêmio dá envergadura e alcance para que possamos melhorar cada vez mais nossa interlocução com os diferentes agentes públicos”, comentou o aluno.

O projeto “Engenhando a Cidade” busca mostrar ao poder público que as intervenções são necessárias, viáveis financeira e tecnicamente e, acima de tudo, de alto retorno para a população. O projeto mostra também que é possível realizar o reparo dos equipamentos, minimizando não só o custo inicial, mas também para a execução e manutenção.

Saiba mais sobre os projetos no link.

Na foto, os alunos com o Prêmio Edson Luís, concedido pela Prefeitura do Rio
Notícias

Interação com o mercado e intervenções sociais nas favelas marcam Semanas da Metalmat e da Ambiental

Publicado em: 21/09/2022 Escola Politécnica da UFRJ
Compartilhar:

Com uma programação intensa e variada, a VIII Semana Metalmat/PEMM e a XVII Ambientável atraíram estudantes e professores da UFRJ e profissionais do mercado para debater desafios, oportunidades e perspectivas dos setores. As atividades aconteceram nos blocos D e F do Centro de Tecnologia da UFRJ, entre os dias 12 e 16 de setembro.

Organizadas por alunos de graduação da Escola Politécnica da UFRJ, as semanas acadêmicas tiveram a supervisão dos professores André Luiz Moraes Alves e Pedro Paulo Medeiros Ribeiro, da Engenharia Metalúrgica e de Materiais, e Monica Pertel, da Engenharia Ambiental.

Com o tema “Favela Viva”, a edição deste ano da Ambientável buscou debater sobre como a sociedade, apesar de passar por constante evolução, não a traz para realidade das favelas e mantém condições indignas para grande parte da população. A programação reuniu palestras a respeito do saneamento, gerenciamento de resíduos sólidos, e gestão de riscos e desastres.

“As propostas para políticas públicas destinadas à melhoria da qualidade de vida em favelas são nulas. Como forma de colocar esse debate em pauta e mostrar as inovações tecnológicas e abordagens sociais desenvolvidas para as favelas, a semana trouxe importantes reflexões e informações para ampliar o diálogo entre Academia, Setor Público, Privado e Sociedade Civil”, comentou o diretor geral da XVII Ambientável, Matheus Rosemberg, durante abertura do evento – que contou com a participação da diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado; da  coordenadora do curso de Engenharia Ambiental, prof.ª Monica Pertel; e do integrante do Grêmio Acadêmico da Engenharia Ambiental (GAEA), Luca Apolonio.

Já a VIII Semana Metalmat conseguiu favorecer a integração do setor acadêmico com o industrial, e a imersão com exemplos práticos dos assuntos abordados no departamento. Além de participarem de palestras, minicursos e desafios voltados para o setor, os alunos também puderam submeter seus trabalhos à publicação na forma de anais com registro na International Standard Bibliographical Number (ISBN), nas linhas de pesquisa do PEMM.

“Foi um ambiente ótimo para os alunos testarem seus conhecimentos, através de apresentações de seus  trabalhos acadêmicos, enriquecendo seus atributos intelectuais, assim como sua capacidade de discutir ideias em público. Além disso, também tivemos a oportunidade de interagir com empresas, entender melhor sobre processos seletivos, atualidades e sobre o setor industrial”, avaliou Nathalia Oliveira, uma das participantes da Comissão Organizadora da Semana Metalmat.

Abaixo, as fotos da abertura da XVII Ambientável:

Notícias

Alunos criam aplicativo que facilita atendimento em restaurantes do CT

Publicado em: 21/09/2022 Escola Politécnica da UFRJ
Compartilhar:

Facilitar a vida de alunos, professores e funcionários que frequentam o Centro de Tecnologia da UFRJ, por meio dos avanços da tecnologia móvel, tem sido um dos grandes objetivos dos alunos da Escola Politécnica da UFRJ Matheus Schueler e Vinícius Rabelo. A dupla é responsável por criar o aplicativo “Cardappio”, que permite ao usuário escolher o seu restaurante preferido, pagar online e retirar o pedido no horário desejado.

“O que mais nos motivou a criá-lo foi o fato de querermos melhorar o local onde passamos a maior parte do nosso dia. Além disso, o aplicativo atende aos cuidados impostos pela pandemia, evitando aglomeração de pessoas nos restaurantes”, destacou Matheus, que está no oitavo período de Engenharia de Mecânica.

Atualmente, o aplicativo conta com três estabelecimentos cadastrados, sendo eles: YakiÁrabe, no Bloco B; Bom Gosto, no bloco F; e Budy, no bloco H. Mas, a expectativa dos jovens é aumentar a adesão de restaurantes que atendem o Centro de Tecnologia. “Decidimos rodar as primeiras versões do app em nosso ambiente universitário para testá-lo e melhorá-lo, podendo assim termos feedback diretamente dos usuários. Futuramente, pretendemos abranger toda a UFRJ e restaurantes externos”, explicou Vinícius, que cursa o oitavo período de Engenharia Elétrica.

Ambos os criadores lembram que a ideia só foi possível tirar do papel após participarem da 6ª edição da Germinadora de Startups, que é um programa de capacitação do Laboratório de Empreendedorismo e Novos Negócios (LabGn²) – projeto de extensão vinculado à Escola Politécnica.

“Começamos com a ideia no início da pandemia e precisávamos conhecer e aprender mais sobre o mundo do empreendedorismo para conseguir amadurecer o projeto. Com isso, nos inscrevemos na Germinadora, que nos proporcionou uma série de atividades como participação em palestras e avaliações de bancas compostas por pessoas com bastante experiência no ramo de empreendedorismo. Isso foi determinante para avançarmos com o projeto”, comentou Matheus, que também contou com o auxílio do ex-aluno da Politécnica-UFRJ Henrique Almeida para o desenvolvimento do aplicativo.

Coordenado pela professora da Escola Politécnica Alice Ferruccio, o LabGn² busca fomentar e difundir o espírito empreendedor dentro do ambiente universitário, capacitando os participantes através de workshops, palestras, mentorias e feedbacks, elaborados e ministrados tanto pela equipe do laboratório como por parceiros externos. Durante um mês, os participantes recebem treinamento semanal para no final apresentarem um pitch para uma banca de mentores.

“Além disso, a iniciativa, que chegará a sua 7ª edição em dezembro deste ano, ainda busca atender gratuitamente novos empreendedores, de fora da UFRJ, que querem validar suas ideias de negócio e aprender sobre temas como Plano Financeiro, Plano de Marketing e Mínimo Produto Viável”, adiantou a professora.

Até 2023, os alunos da Escola Politécnica Vinícius e Matheus têm como metas implementar novas ferramentas, formas de pagamento e publicação na Apple Store – já que o aplicativo está disponível somente para o sistema Android. Quem tiver interesse em incluir o restaurante no App, deve entrar em contato pelo email: contato@cardappio.net.br.

Notícias

Professores da Politécnica-UFRJ lançam livro com releitura dos algoritmos e estruturas de dados tradicionais na computação

Publicado em: 09/09/2022 Escola Politécnica da UFRJ
Compartilhar:

Os professores da Escola Politécnica da UFRJ Flávio Mello e Edilberto Strauss lançaram recentemente o livro “Pensando em Paralelo”, uma publicação que aborda os problemas tradicionais relacionados aos algoritmos e às estruturas de dados. A obra conta também com autoria e coautoria de professores e pesquisadores da Universidade de Luxemburgo, e das universidades federais do Ceará e de Santa Maria.

“Existem fortes indicativos de setores que buscam na computação paralela a resolução de problemas até então considerados insolúveis, isto é, procuram através do paralelismo uma solução para a redução de complexidade de problemas combinatoriais. Além disso, mesmo para os problemas não combinatoriais, existe uma demanda cada vez maior de capacidade de processamento, que é reprimida pelo paradigma sequencial dos processadores convencionais”, explicou Flávio Mello, autor do livro.

Entre os 10 capítulos, o professor destaca três capítulos: o primeiro capítulo, que faz com que iniciantes possam ser preparados para compreender conceitos importantes de paralelismo computacional; o sexto, por abordar problemas muito conhecidos e estudados em disciplinas de graduação e pós graduação, porém com a abordagem de paralelismo; e o décimo, que faz uma análise sobre quanto há de espaço a ser explorado nesse paradigma de paralelismo e por mostrar como a indústria de hardware está caminhando a passos largos nessa direção.

Coautor do livro, o professor da Politécnica-UFRJ Edilberto Strauss participa da publicação apresentando o sétimo capítulo, que trata do paralelismo em problemas geométricos clássicos, algo bastante demandado pela computação gráfica e pelo processamento de imagens. 

O livro será utilizado como material de apoio para as disciplinas obrigatórias e optativas da grade vigente, que tocam de algum modo esse assunto, são elas: Linguagens de Programação, Estrutura de Dados, Teoria da Computação, Teoria dos Grafos, Programação de Alto Desempenho, Programação Avançada, Programação Paralela e Otimização em Grafos.

Notícias

Calouros de 2022.2 são recepcionados na Politécnica-UFRJ

Publicado em: 09/09/2022 Escola Politécnica da UFRJ
Compartilhar:

Mais de 300 novos alunos da Escola Politécnica da UFRJ foram recepcionados por diretores, coordenadores de cursos e veteranos, durante a Semana de Acolhimento aos Calouros 2022.2. Durante cinco dias de programação, os futuros engenheiros puderam conhecer laboratórios, centro acadêmico, equipes de competição, empresa júnior, organizações estudantis e programas de intercâmbio.

Organizada pela Diretoria Adjunta de Políticas Estudantis (DAPE), em conjunto com outras diretorias adjuntas da Escola Politécnica, a Semana de Acolhimento foi  realizada com a proposta de estimular uma melhor interação dos novos alunos com a estrutura e o funcionamento da Escola e da UFRJ.

O primeiro dia de programação foi marcado pela apresentação da direção da Escola Politécnica, com palestra de abertura da diretora Cláudia Morgado. Na sequência, o vice-diretor, Edilberto Strauss, e a diretora adjunta de Ensino e Extensão (DAEX), Adriana da Cunha Rocha – que participou por videoconferência, orientaram os alunos sobre o papel da DAEX e tiraram dúvidas a respeito da graduação. À tarde, os novos alunos se encontraram com seus respectivos coordenadores e colegas de turma.

A programação contou também com palestras sobre como planejar a carreira em Engenharia; se preparar para o intercâmbio acadêmico internacional; e organizar a rotina de estudos de forma eficiente. Além disso, egressos também participaram do evento e contaram um pouco de suas trajetórias ao longo da graduação e suas experiências no mercado de trabalho.

No site www.calouros.poli.ufrj.br, os novos alunos podem encontrar materiais de suporte pedagógico, o Manual do Estudante e demais informações de interesse aos novos componentes do corpo discente da Escola Politécnica da UFRJ.

A seguir, alguns calouros falaram sobre a experiência na primeira semana na Politécnica-UFRJ:

Juliana Antunes

“A apresentação das organizações estudantis e as atividades de extensão da Politécnica foram as atividades mais interessantes para os calouros, pois aprendemos como podemos nos envolver com a faculdade para além das aulas tradicionais. Dessa maneira, acredito que essa iniciativa da semana de acolhimento seja uma excelente forma de adaptar os alunos e lhes apresentar as inúmeras oportunidades que essa universidade tem a oferecer.” – Juliana Antunes, 18 anos, caloura de Engenharia Civil

João Pedro

“O CT é enorme e a Politécnica possui muitas atividades que se não fosse por essa semana, nós, calouros, não teríamos a possibilidade de conhecer. A atividade que mais gostei foi a do Caeng, principalmente durante a gincana. Conheci pessoas do meu curso e pude ter um contato inicial com elas.” – João Pedro, 18 anos, calouro de Engenharia Eletrônica e de Computação

Ana Cristina Nogueira

“Se não tivéssemos a Semana de Acolhimento, tenho certeza que todos os calouros estariam perdidos. Estava um pouco confusa com os sites, mas os secretários esclareceram tudo na palestra de segunda-feira. Gostei das dinâmicas que a CACIv e o CAEng fizeram.” – Ana Cristina Nogueira, 18 anos, caloura de Engenharia Civil

Carlos Alberto

“Tivemos interação com a turma e com nossos veteranos, algo fundamental no processo de acolhimento. Tive muitas dúvidas sobre a organização do curso e os e-mails institucionais, que foram atendidos perfeitamente pelo corpo docente. Nós entramos muito perdidos devido à complexidade da instituição e essa Semana de Acolhimento foi agregadora.” – Carlos Alberto, 21 anos, calouro de Engenharia Mecânica

Layla Marques

“A Semana serviu para tirar minhas dúvidas sobre intercâmbio e atividades de extensão. A roda de conversa com ex-alunos foi o que eu mais gostei, pois me fez ter uma melhor visão sobre os caminhos que eu poderia seguir. É um momento que fornece muitos esclarecimentos para os calouros conhecerem melhor a Escola e o que ela nos proporciona.” Layla Marques, 18 anos, caloura de Engenharia de Produção

Gabriel Iglesias

“As principais dúvidas esclarecidas foram sobre os processos burocráticos, e-mails, CRID, entre outros. Gostei mais das visitas aos laboratórios, pois eu pude ver de perto as funcionalidades do meu curso, como e onde eu posso atuar.” – Gabriel Iglesias, 21 anos, calouro de Engenharia Naval

Lucas Cordeiro

“A Semana apresentou inúmeras informações necessárias para o curso e que permitem aprimorar o currículo do estudante, como as equipes de competição e os laboratórios da universidade. O encontro com os veteranos no conselho do curso e outras atividades que integram os calouros também são essenciais e tornaram a semana incrível.” – Lucas Cordeiro, 18 anos, calouro de Engenharia Eletrônica e de Computação

Eduardo Pires

“A semana de acolhimento teve um papel fundamental no bem-estar de alunos que estão dando um grande passo na vida. O esclarecimento de dúvidas acerca da possibilidade de dupla titulação mostrou-se útil. Ao visitar os laboratórios, temos noção do prestígio e da importância da universidade na qual temos a oportunidade de estarmos inseridos.” – Eduardo Pires, 18 anos, calouro de Engenharia Mecânica

Gabriel da Silva

“Gostei muito de conhecer as equipes de competição e das apresentações dos professores do meu curso no tour pelos laboratórios. Estou ansioso para participar de uma das equipes e também aproveitar as oportunidades que a universidade nos proporciona. A semana de acolhimento é fundamental para introduzir o calouro neste mundo da UFRJ e mostrar como ele pode crescer e ter experiências únicas.” – Gabriel da Silva, 18 anos, calouro de Engenharia Eletrônica e de Computação

Leonardo Rodrigues

“Foi interessante saber como funciona o intercâmbio. Além disso, eu pude entender melhor as possibilidades de carreira como engenheiro. Essa Semana me permitiu conhecer um pouco sobre o ambiente da UFRJ.” – Leonardo Rodrigues, 18 anos, calouro de Engenharia Elétrica

Gabriel Valentim

“Foi muito divertida e esclarecedora, principalmente sobre o intercâmbio que é uma vontade minha. A atividade que mais gostei foi a do CACiv por fazer com que os alunos se conheçam e interajam entre si. Essa iniciativa é muito importante porque faz com que os alunos ingressantes do período conheçam a faculdade, os projetos dela e também outros alunos.” – Gabriel Valentim, 18 anos, calouro de Engenharia Civil

Veja, na galeria abaixo, as fotos da abertura do evento:

Notícias

Prof.ª Ofélia Queiroz recebe homenagem do PEA/UFRJ

Publicado em: 02/09/2022 Escola Politécnica da UFRJ
Compartilhar:

Ofélia Queiroz foi professora da UFRJ por cerca de 30 anos. Desde 1997, se dedicou especialmente ao Programa de Engenharia Ambiental da UFRJ (PEA/UFRJ) – pós-graduação vinculada às escolas de Química e Politécnica da UFRJ, que teve oportunidade de coordenar por duas vezes. Após todos esses anos de serviços prestados, amigos, familiares, professores, funcionários, alunos e ex-alunos homenagearam a professora, em cerimônia realizada no dia 25 de agosto, no Salão Nobre da Decania do Centro de Tecnologia.

A professora se despede com “a sensação de dever cumprido”, como ela define. “A cerimônia que organizaram conseguiu me dar essa sensação de que em algumas vidas eu deixei uma semente. Foi muito emocionante ver que de alguma forma a gente inspirou trajetórias”, comentou a professora, que apesar da aposentadoria, já se colocou à disposição para o quadro de professores colaboradores voluntários. “A gente não consegue abandonar o serviço totalmente. A UFRJ está no meu sangue”, destacou.

Ela também revelou a importância da UFRJ em sua vida acadêmica e profissional. “O maior desafio foi buscar fazer a pesquisa e o ensino de qualidade quando a gente tinha uma série de barreiras, sendo a principal delas a financeira. Chegar aos 30 anos de carreira, tendo construído um laboratório, ajudado a formar um programa de pós-graduação, é gratificante. A UFRJ nos ensinou a enfrentar esses desafios”.

Representando os alunos orientados por ela, o professor da Politécnica-UFRJ George Brigagão fez um agradecimento: “Podemos olhar para nossa trajetória e nos orgulhar da mulher extraordinária que nos orientou. Gratidão é a palavra que melhor define”.

Também participaram da cerimônia a Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da UFRJ, Denise Freire; a diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado; a diretora da Escola de Química da UFRJ, Fabiana Fonseca; a coordenadora do PEA/UFRJ, Lídia Yokoyama; Isaac Volschan, um dos fundadores do PEA e membro do Comitê Gestor do Programa de Modernização da Graduação em Engenharia CAPES-Fulbright; e a representante do corpo docente do PEA/UFRJ, Raquel Cavalcante.

Trajetória acadêmica

É graduada em engenharia química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ (1981), e MSC (1984) e DSc (1987) em engenharia química pela University of Illinois at Urbana-Champaign, EUA. Atuou na Oxiteno S.A.(1989-1993), na área de simulação e controle de processos. Em 1993, ingressou na UFRJ de onde se aposentando-se em 2022 como Professora Titular do Departamento de Engenharia Química.

Em 2022, tornou-se Consultora Senior em Descarbonização da Deloitte Brasil. É Cientista do Nosso Estado (FAPERJ, 2021-2024) e Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq (Nível 2, 2022-2026), atuando em pesquisa nos Programas de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental (PEA/UFRJ) e Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos (EPQB/UFRJ). Pesquisa em Engenharia de Processos, com ênfase em eficiência energética, descarbonização e sustentabilidade da cadeia de petróleo e gás natural a energia (Laboratório H2CIN ? www.h2cin.org.br; e CEGN-Centro de Excelência em Gás Natural). Foi coordenadora do EPQB/UFRJ (2007-2010) e do PEA/UFRJ (2014-2015; 2021-2022) e membro da Comissão Gestora do Programa de Modernização do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental (CAPES/Fulbright) (2019-2022).

Coordenou o PRH-17/ANP Engenharia Ambiental na Indústria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (2019- 2022) e os cursos de Pós-Graduação Lato Sensu “Engenharia de Processos Upstream” e “Engenharia de Processamento de Gás Natural” (2012- 2022). É Editora Associada dos periódicos Clean Technologies and Environmental Policy (Springer, desde 2019) e Cleaner Chemical Engineering (Elsevier, desde 2021), Membro do Corpo Editorial do periódico Processes (MDPI, desde 2021) e do Consórcio InSilicoNet (www.insiliconet.org).

Fonte: http://lattes.cnpq.br/2347662604044532

Fotos: Donato de Almeida

Notícias

Projeto das Escolas Politécnica e de Química da UFRJ inspira mulheres a buscarem carreiras nas áreas de C&T

Curso de reciclagem de resíduos eletroeletrônicos envolveu alunas de escolas municipais do Rio e integrantes de cooperativas
Publicado em: 02/09/2022 Escola Politécnica da UFRJ
Compartilhar:

Despertar em jovens meninas o interesse para as carreiras de Ciência e Tecnologia (C&T), e auxiliar mulheres que já atuam como agentes em cooperativas de reciclados. Esses são alguns dos objetivos do curso sobre reciclagem de resíduos eletroeletrônicos, promovido pelas Escolas Politécnica e de Química da UFRJ, através do Programa de Engenharia Ambiental da UFRJ (PEA/UFRJ), do Laboratório de Informática para Educação (LIpE) e do Núcleo de Excelência em Reciclagem e Desenvolvimento Sustentável (NERDES) – localizado no Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano (IMA/UFRJ). A atividade foi realizada entre os dias 22 e 26 de agosto, no IMA. 

A iniciativa, que faz parte do projeto “Mulheres na Engenharia Ambiental”, contemplado em edital da FAPERJ, em 2021, foi coordenada pelas professoras do IMA, Elen Vasques Pacheco, Ana Lúcia Nazareth da Silva e Lídia Yokoyama (atual coordenadora do PEA/UFRJ), e pelo coordenador do LIpE, Ricardo Jullian. “Estruturamos cursos com conteúdos relacionados à Ciência Ambiental e à Engenharia Ambiental, aplicando práticas metodológicas de ensino lúdicas e de fácil alcance, que incentivem os jovens talentos do Ensino Básico para a ciência”, explicou a professora Lídia Yokoyama.

Ao longo da semana, alunas do CIEP 386 Guilherme da Silveira Filho, em Bangu – uma das escolas públicas participantes do projeto FAPERJ, adquiriram conhecimentos sobre como identificar as diferentes peças que compõem um equipamento. Durante o curso, as alunas tiveram a oportunidade de realizar atividades envolvendo a desmontagem, reparo e o reuso de equipamentos; e aprenderam como gerir os respectivos resíduos, entendendo os riscos ambientais, além da problematização do descarte destes materiais.

“Para essas meninas, o curso é importante para ajudar na descoberta da carreira, orientar sobre o que elas querem ser quando crescer. Algumas delas chegaram aqui indecisas, mas já estão definindo o que vão querer. Para elas, que acham que a universidade é algo muito distante, o curso consegue mostrá-las o contrário, que a universidade está bem ao lado delas”, opinou a professora do CIEP 386, Vânia Limeira Dutra, que também participou das atividades.

Segundo a professora do IMA Ana Lúcia Nazareth, o sexo feminino predomina em relação ao número de estudantes matriculados em instituições públicas e privadas e nas modalidades presencial e à distância, mas ressalta: “Apesar de serem a maioria nas universidades brasileiras, ainda são minoria no campo de pesquisa científica, especialmente na ocupação de cargos de chefia. Dentro desse contexto, o projeto busca estimular essas alunas a ganhar gosto pela ciência e futuramente nivelar essa diferença que existe dentro da academia”, lembrou.

A realização e a execução do curso contou com o envolvimento de nove graduandos de diferentes cursos da UFRJ, que foram separados para atuarem em diversos momentos, seja na apresentação e preparação da parte teórica ou no desenvolvimento das atividades práticas. Também participaram o criador do projeto Arte Reciclável e técnico aposentado do ITA – Instituto Tecnológico da Aeronáutica, Gilberto Vieira; o extensionista do NIDES – Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social, Antônio Oscar; a doutoranda do PEA Claudia Khair; e o também técnico da UFRJ, Renan Vieira.

Cooperativas também se beneficiam do treinamento

Há três anos, Marta Regina de Oliveira trabalha em uma cooperativa de reciclados, localizada em Maria da Graça, zona norte do Rio. Ela atua na separação do material (roupas, móveis e utensílios domésticos), que é despejado duas vezes por semana no pátio da cooperativa.

Marta levou para o curso dois notebooks que foram descartados, com a ideia de recuperá-los. “Os eletrônicos chegam pra gente apresentando defeitos, que poderiam ser reparados. Conseguindo colocá-los para funcionar, a gente poderia encaminhar esses eletrônicos para os próprios catadores ou para as crianças que nós atendemos ou até incluirmos em nosso bazar”, comentou.

Situação semelhante vive Júlia Souza, que trabalha numa cooperativa em Irajá, também na zona norte. Segundo ela, a participação no curso permitirá que os próprios cooperados façam o direcionamento correto dos eletrônicos. “Atualmente, uma pessoa de fora da cooperativa recolhe e compra parte dos materiais eletrônicos que chegam da coleta seletiva. Nossa ideia é resolver tudo isso internamente e reverter de alguma forma para cooperativa os valores pelos materiais”, disse a representante.

Para o coordenador do Laboratório de Informática para Educação (LIpE), Ricardo Jullian, a troca de conhecimento entre a universidade e a sociedade é importante. “A gente tem que entender a extensão universitária como uma via de mão dupla. Este curso leva conhecimento, mas ao mesmo tempo recebe das integrantes de cooperativas – que já trabalham com reciclagem em geral e acabam pegando também eletroeletrônicos, informação prática e específica, que complementa e amplia a informação da universidade”, avaliou.

Notícias

Estudantes da Escola Politécnica e Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ vencem concurso sobre Mobilidade Sustentável

Projeto apresentado pelos estudantes prevê a implantação do MagLev-Cobra na Cidade Universitária da UFRJ
Publicado em: 17/08/2022 Escola Politécnica da UFRJ
Compartilhar:

Seis estudantes de Engenharia Civil da Escola Politécnica da UFRJ e dois da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ conquistaram o 1º lugar no Concurso Mobilidade Sustentável na Cidade Universitária da UFRJ. O edital, promovido por unidades da UFRJ (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Coppe e pela Escola Politécnica), com apoio do Parque Tecnológico, previa a elaboração de projeto das estações e via elevada para o trem de levitação magnética (MagLev-Cobra) na Cidade Universitária da UFRJ, além do paisagismo e revitalização do entorno do projeto.

A partir dos projetos conceituais desenvolvidos pelos estudantes – que formaram a equipe “Caminhos Sustentáveis”, professores responsáveis pelo MagLev-Cobra pretendem apresentar propostas para potenciais investidores na busca de recursos e viabilização do projeto, que contribuirá ainda para o Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente o 11, de tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.

Projeto vencedor do Concurso Mobilidade Sustentável na Cidade Universitária da UFRJ

Um dos critérios da competição foi utilizar materiais sustentáveis estudados na própria universidade. Para isso, a equipe vencedora lançou mão de diversos materiais, como polímero reforçado por fibra de vidro (PRFV) e concreto sustentável, com adição de materiais cimentícios suplementares (SCM) e resíduos de construção e demolição, além do uso da técnica de impressão 3D de concreto.

Para a concepção arquitetônica, o grupo se inspirou nas árvores de Ipê, presentes em todo o Campus da UFRJ, produzindo, deste modo, um contraste entre a leveza e suavidade das flores do Ipê e a resistência e durabilidade da madeira que o compõem. Esse contraste também está presente no próprio MagLev-Cobra, já que o veículo é leve, sua operação é silenciosa e, por outro lado, é composto por materiais resistentes e duráveis.

Além disso, a equipe buscou promover a revitalização do entorno do projeto, através da concepção de um parque linear, com ciclovia, integrando diferentes modais de transporte. Um mapeamento das árvores existentes foi feito a fim de implementar os elementos do parque evitando ao máximo a retirada da arborização existente. Cerca de 50 novas árvores serão plantadas, para que, ao fim de um período de amadurecimento e crescimento das mudas, possam atingir o tamanho ideal para fornecer sombra e exibir belas folhagens.

“Com esse projeto nós acreditamos que podemos contribuir para a implementação de uma das mais entusiasmantes e inovadoras tecnologias nacionais desenvolvidas nos últimos anos. Se nosso trabalho conseguir ajudar de alguma forma no sucesso do MagLev-Cobra será de muito orgulho para todos nós”, comentou Vinícius Marques, estudante de Engenharia Civil.

Já Izabela Moura, também estudante da Civil, considerou que participar do projeto foi extremamente gratificante, pois permitiu colocar em prática assuntos estudados na graduação e, ao mesmo tempo, aprender sobre temas diversos relacionados à mobilidade e sustentabilidade em projetos de engenharia civil. “O ponto forte do projeto foi a interdisciplinaridade e integração entre engenharia e arquitetura”, destacou.

A equipe contou com a participação dos estudantes Gabriel Nakalski, Ingrid Silva, Izabela Moura, Larissa Lira, Suzana Fernandez e Vinícius Augusto, da Engenharia Civil da Politécnica-UFRJ; Ana Clara Guerra e Carolina Vereza, da FAU/UFRJ; sob coordenação de Matheus Tinoco, doutorando no Programa de Engenharia Civil da Coppe/UFRJ.

Premiação

A cerimônia de premiação dos vencedores aconteceu no dia 18 de agosto, no térreo da FAU/UFRJ, com a presença do vice-reitor da UFRJ, Carlos Frederico Leão Rocha; do decano do Centro de Tecnologia da UFRJ, Walter Suemitsu; do diretor da Coppe/UFRJ, Romildo Dias Toledo; do diretor da FAU/UFRJ, Guilherme Lassance; dos diretores adjuntos de Carreira e Empreendedorismo e Tecnologia de Inovação da Politécnica-UFRJ, Alice Ferruccio e Fernando Castro Pinto, respectivamente; dos organizadores do concurso, o professor da Politécnica-UFRJ Richard Stephan (e também projetista do MagLev), Adrielly Idalgo e Renan Couto Lisboa Pereira, e da coordenadora do evento e professora da FAU/UFRJ, prof.ª Patricia Lassance; além da comissão avaliadora e autoridades da UFRJ. A data também marcou o início da exposição dos projetos participantes, que irá até o dia 13 de setembro.

“Para nós foi uma experiência bem diferente porque os nossos estudantes até trabalham com essa questão do transporte, mas é claro, sem essa parceria que envolve a tecnologia agregada, com a solução, e aqui foi interessante ver como essa articulação se deu. Para os estudantes também foi uma oportunidade incrível de conhecer a competência do outro e perceber que ela não é completa, que precisa também de outros profissionais e conhecimentos para se estabelecer plenamente. A Arquitetura tem um pé grande na questão da valorização do patrimônio, no pensamento das tradições, e é fundamental que esteja mais envolvida nessa perspectiva tecnológica”, comentou o diretor da FAU/UFRJ, Guilherme Lassance.

O diretor adjunto de Tecnologia e Inovação, Fernando Castro Pinto, também avaliou de maneira positiva a integração entre as unidades da UFRJ para criação de projetos tecnológicos.

“É importante que a universidade se proponha a tirar do papel projetos que busquem uma inovação tecnológica real, palpável, e que traga algum benefício para sociedade. Mas, para você tirar um projeto desse do papel, precisa que haja interação entre diversas unidades da UFRJ para torná-lo bonito, funcional, economicamente viável e sustentável. E, esse projeto é muito interessante. A UFRJ tem condição de oferecer uma solução para o transporte urbano do campus e exportá-lo para a cidade do Rio, que é carente de transporte urbano de qualidade”.

Notícias

Série de reportagens sobre impactos climáticos destaca projetos da Enactus UFRJ

Publicado em: 17/08/2022 Escola Politécnica da UFRJ
Compartilhar:

Dois projetos conduzidos pela Enactus UFRJ – organização sem fins lucrativos que visa estimular estudantes universitários a mudarem o mundo a partir da sua capacidade empreendedora e de transformação, foram destacados em série de reportagens sobre impactos climáticos e ações afirmativas nas favelas cariocas. Os textos, publicados no site RioOnWatch, serão utilizados como recurso pedagógico em escolas públicas de Niterói.

Entre as iniciativas mencionadas, está o projeto Teto Verde, que busca ampliar as zonas de vegetação nas comunidades, através do crescimento de plantas em cima dos telhados, amenizando assim a temperatura interna das residências. A implementação dessa tecnologia estimula também o contato dos moradores com a natureza e democratiza o conhecimento acerca dos benefícios de um estilo de vida sustentável.

De acordo com a presidente da Enactus UFRJ, Isabela Mattos, o projeto está alinhado aos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, pois aplica técnicas voltadas para diminuição da temperatura do espaço interno e traz conforto térmico, bem estar físico e mental para os moradores. “Essas ações estão diretamente ligadas a um planejamento urbano mais consciente e sustentável, e formaliza uma relação harmônica entre a cidade e o Meio Ambiente”, opinou.

Com a proposta de melhorar o sistema de descarte de lixo na favela Santa Marta e tornar o espaço mais salubre, o projeto Santa Horta promove a sensibilização ambiental da comunidade sobre descarte incorreto de resíduos sólidos em terrenos ociosos, mediante a revitalização desses espaços, por meio da implementação de um sistema de hortas dentro da comunidade. Além disso, o projeto atua na creche Mundo Infantil, localizada também na comunidade, como uma forma de complementar a educação ambiental e sensibilizar, desde cedo, o público infantil.

“Desenvolvemos um modelo de negócio lucrativo para os moradores do Santa Marta, através da comercialização dos alimentos colhidos e da produção de mudas de temperos desenvolvidas pelos participantes, a fim de estimular o empreendedorismo na comunidade”, avaliou a membra do projeto Maryana Luiza. E concluiu: “É muito gratificante poder compartilhar histórias e entender que o trabalho que nós fazemos, de pouquinho em pouquinho, tem um impacto relevante e reconhecido”

As reportagens são uma iniciativa do Digital Brazil Project do Centro Behner Stiefel de Estudos Brasileiros da San Diego State University (SDSU), na Califórnia; do Núcleo de Estudos Críticos em Linguagem, Educação e Sociedade (NECLES), da UFF; e do RioOnWatch. A reportagem completa “Ilhas de calor e ilhas de frescor: Enactus-UFRJ ajuda comunidades contra temperaturas extremas”, pode ser visualizada aqui.

Enactus UFRJ

Foi fundada em 2012 por estudantes da Engenharia de Produção da Escola Politécnica da UFRJ, a Enactus-UFRJ atualmente conta com cerca de 30 membros ativos de diferentes cursos de graduação, dois professores conselheiros e parceiros diversos dos setores público e privado.

“Os projetos da Enactus UFRJ, enquanto ações de extensão universitária, têm dois grandes objetivos: promover transformações socioambientais concretas e relevantes para a Sociedade através da ação direta e da partilha de conhecimento de todos os envolvidos, e criar oportunidades de aprendizado experiencial para os alunos da Universidade, complementando sua formação acadêmica com habilidades práticas e atitude cidadã, e, consequentemente, contribuindo para que nossos egressos saiam mais preparados para construir um mundo melhor do que este que estão recebendo”, explicou o coordenador da Enactus e também professor da Politécnica-UFRJ, prof. Vinícius Cardoso. E avaliou:

“As atividades de extensão, recentemente tornadas mandatórias em todos os currículos do Brasil, mostram-se cada vez mais fundamentais para o êxito da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão exigida na Constituição.”

Notícias

Palestra sobre superestruturas de pontes dá início às aulas do PPE

Publicado em: 17/08/2022 Escola Politécnica da UFRJ
Compartilhar:

No dia 15 setembro, às 18h, o professor Ricardo Valeriano da Escola Politécnica da UFRJ irá proferir a palestra “Distribuição transversal de cargas móveis nas superestruturas de pontes”, na qual abordará diversos aspectos concernentes à determinação das solicitações de dimensionamento, fundamentais no projeto de pontes. O encontro, voltado para estudantes, docentes e profissionais de Engenharia Civil e Arquitetura, marca o início das aulas do Programa de Projeto de Estruturas (PPE).

Fotografia por Raphael Pizzino. Fonte: Panorama UFRJ

Na palestra também serão apresentados trechos de sua mais recente publicação, o livro “Pontes”, lançado pela Oficina de Textos, contendo os fundamentos da concepção, análise e dimensionamento de estruturas  típicas de pontes. Embora a abordagem seja genérica, aplicável tanto às estruturas metálicas ou mesmo em madeira, o detalhamento do dimensionamento é voltado para as estruturas em concreto, armado ou protendido. O livro é ilustrado com desenhos originais e fotografias, que auxiliam na compreensão das explicações didáticas e cálculos detalhados.

De acordo com o professor, conhecer o histórico do desenvolvimento das estruturas de pontes permite a compreensão da evolução das técnicas de construção e uso dos principais materiais, desde a madeira e a pedra até o aço e concreto. “Este bate-papo será apenas um aperitivo do que traz o livro e o PPE. Ambos darão uma visão geral dos sistemas estruturais empregados nos diferentes tipos, desde as pontes em arco, construídas nas civilizações da antiguidade”, destacou Valeriano, que integra o Departamento de Estruturas da Escola Politécnica.

Entre os aspectos que serão levantados pelo professor na palestra e que também são amplamente abordados no livro estão as propriedades e o comportamento mecânico do aço e do concreto, que determinam as relações tensão-deformação e dos limites de resistência; a forma da estrutura e a geometria viária no local onde será construída a ponte; a extensão do vão principal e a altura máxima dos pilares e as condições do subsolo; e as propriedades geométricas de seção transversal para a análise e dimensionamento.

“O objetivo é apresentar de forma didática e organizada os fundamentos técnicos envolvidos nesta especialidade da engenharia de estruturas. Como resultado de experiências profissionais ou acadêmicas, alguns tópicos mais raros ou pouco detalhados em outras publicações foram incluídos no livro, tais como a ação de gradiente térmico, ábacos para análise no Estádio II e linhas de influência de torção. Espera-se que o material apresentado possa auxiliar acadêmicos e profissionais de engenharia interessados no estudo de obras de arte especiais”, comentou o professor.

O bate-papo será transmitido ao vivo pelo canal do YouTube da Escola Politécnica da UFRJ.