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Escola Politécnica participa do programa Futuras Cientistas

Publicado em: 13/03/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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As professoras da Escola Politécnica da UFRJ Paula Jardim e Rafaella Ribeiro participaram do projeto Futuras Cientistas, uma iniciativa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que tem o objetivo de estimular o interesse e a participação de mulheres do ensino médio de escolas públicas estaduais nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática.

Durante o mês de janeiro, a aluna Thayssa Fernandes e a professora de Matemática Kátia Mainenti, do Colégio Estadual Presidente Kennedy, do município de Belford Roxo, tiveram a oportunidade de vivenciar a rotina acadêmica na UFRJ. A programação incluiu a presença em mesas redondas com alunas e egressos da instituição e com mulheres que atuam nessa área da indústria; aulas teóricas e práticas de Ciência e Engenharia de Materiais; visitas aos laboratórios da UFRJ; e a produção de um relatório, apresentado no final da capacitação, sendo transmitido ao vivo pelo YouTube.

Para a professora Paula Jardim, a imersão foi uma experiência positiva, que resultou num relatório de qualidade e uma apresentação final que demonstrou que ambas conseguiram acompanhar as aulas e absorveram o conteúdo ensinado.

“O projeto é fundamental para motivar essas meninas, aumentar a autoestima, e mostrar a elas que são capazes de serem cientistas e seguirem uma carreira universitária. Mas, sabemos que enfrentamos ainda grandes desafios de viabilizar a entrada dos estudantes que cursam o ensino médio em escolas públicas nas universidades públicas no Brasil. Iniciativas como estas ajudam a mudar esse cenário”, concluiu.

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Perspectivas e desafios do setor nuclear para os próximos anos

Professores do Departamento de Engenharia Nuclear da Politécnica/UFRJ entendem que a conclusão de Angra 3 e o desenvolvimento de reatores nucleares de pequeno porte e de micro reatores devem ser as prioridades do novo governo.
Publicado em: 07/02/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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O mundo vive numa encruzilhada energética, em que ainda existe grande dependência de diversos países com a geração de energia a partir dos combustíveis fósseis, o que torna o cenário cada vez mais desafiador do ponto de vista de desenvolvimento sustentável. Fonte de energia limpa, competitiva e de baixa emissão de CO², a energia nuclear se destaca como uma possível alternativa na matriz energética, mas o seu avanço depende exclusivamente de políticas de Estado, que demandam também investimentos em pesquisa, ensino e inovação.

Convidados para opinarem sobre o assunto, os professores do Departamento de Engenharia Nuclear (DNC) da Escola Politécnica da UFRJ Su Jian, Aquilino Senra e Alessandro Cruz apontaram as principais expectativas do setor para os próximos anos, em busca da autossuficiência e da soberania nacional.

Para os três especialistas, entre os desafios primários que vão abrir o caminho para todos os demais projetos estão a conclusão da usina nuclear de Angra 3; o desenvolvimento de Reator Pequeno Modular (SMR) para a cogeração de eletricidade e dessalinização para regiões de demanda de água potável e eletricidade; a construção do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) para a autonomia da produção de radiofármacos, essenciais para atender a demanda reprimida da medicina nuclear no país; e a criação de Micro Reator Modular (MMR) para geração de eletricidade subsea ou em plataforma flutuante, aplicado na produção de petróleo e gás offshore.

“O Estado precisa tomar ações imediatas para a conclusão acelerada de Angra 3. Além disso, é necessário iniciar a construção destas novas usinas nucleares com reatores avançados e inerentemente seguros, visando a entrada em operação comercial de duas usinas novas por ano a partir de 2030”, destacou o professor Su Jian, chefe do DNC.

Já Aquilino Senra entende que chegou a hora da transformação das matrizes energéticas, a chamada transição energética, dos países industrializados. “É necessário reduzir a vulnerabilidade da matriz elétrica fortemente concentrada em fontes renováveis, que são intermitentes, sazonais e sujeitas aos efeitos das mudanças climáticas. A solução para esta vulnerabilidade está no desenvolvimento de fontes não-renováveis de energia que atuem na base da matriz elétrica tal como a energia nuclear. A energia nuclear é comprovadamente a que menos emite gases do efeito estufa em todo seu ciclo de vida”, sinalizou o professor.

Responsável pela formulação da política nuclear no país, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) – que terá como ministra a engenheira eletricista Luciana Santos, assumiu o compromisso com a expansão e consolidação do Sistema Nacional de CT&I. “A expectativa é boa, considerando as primeiras declarações públicas da ministra sobre o desenvolvimento da tecnologia nuclear. Acho que irá desempenhar um papel importante na reestruturação do setor nuclear”, avaliou Senra.

Recentemente, o governo brasileiro também anunciou que estuda uma parceria nuclear com a Argentina para o desenvolvimento de SMR e do RMB, e na geração de energia nuclear em geral. “Considero bem oportuno que os países latinos unam forças no sentido de consolidar a tecnologia nuclear. Parceria bem-posta salvaguardando os sigilos tecnológicos poderá fortalecer ambos os países”, considerou o professor Alessandro Cruz.

Ele também destacou que este tipo de avanço é essencial para o fortalecimento do mercado e abertura de oportunidades para futuros egressos da Politécnica-UFRJ. “Quase todos os egressos, desde a primeira turma, em 2014, até a última estão sendo alocados no mercado de trabalho nacional e internacional. A maior parte deles têm sido absorvidos pela Amazul, Comissão Nacional de Energia Nuclear, Westinghouse, Framatome e universidades americanas”.

O chefe do DNC, Su Jian, reforçou: “A UFRJ vem formando recursos humanos de alta qualidade em Engenharia Nuclear nos níveis de mestrado e doutorado desde 1968 e no nível de graduação desde 2010. Junto com outras universidades e institutos de ciência e tecnologia, promovemos excelência no ensino, pesquisa, desenvolvimento e extensão no setor nuclear do país.”

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Labmaq e HBK iniciam parceria com empréstimo de novos equipamentos de análise de energia

Publicado em: 07/02/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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O Laboratório de Máquinas Elétricas (Labmaq), vinculado ao Departamento de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica da UFRJ e ao Programa de Engenharia Elétrica da Coppe/UFRJ, adquiriu por empréstimo novos equipamentos junto a Hottinger Brüel & Kjær (HBK) – empresa do setor de tecnologia avançada para medição e gerenciamento de som e vibração.

Pelos próximos três meses, os equipamentos serão utilizados para os estudos da Máquina de Indução de Dupla Alimentação em Cascata – CDFIM e da Máquina de Indução de Dupla Alimentação Sem Escova (BDFIM), que estão sendo avaliadas no laboratório. Este é o primeiro trabalho em conjunto da HBK e o LabMaq/DEE/UFRJ, com o objetivo de estreitar os laços entre a indústria e a universidade, possibilitando mostrar tecnologia de ponta aos futuros engenheiros.

Na foto, da esquerda para direita: Danilo Ginez (Instrumentation Analyst – HBK), prof. Elkin Rodriguez, Allan Vinicius de Souza (aluno de doutorado), prof. Richard Magdalena Stephan, Sergio Ferreira dos Santos (técnico do Labmaq), Henrique Luis Sauer Oliveira (engenheiro eletricista – Renovatto/HBK e Sadi P. Datsch Jr.

Entre os equipamentos emprestados estão torquímetros com diferentes faixas de medição, assim com um Sistema de Testes eDrive, que possibilitará a aquisição simultânea das tensões, correntes e potências de entrada em cada máquina, além dos sinais de velocidade e torque com uma taxa de aquisição de 2MS/s.

“Um dos grandes desafios que enfrentamos hoje em dia, desde o ponto de vista de ensino, é manter informados e atualizados nossos alunos com as ferramentas mais modernas que se têm no mercado. Por este motivo, esta parceria é de grande importância já que mostra que é possível estreitar os laços entre os centros de ensino e a indústria de forma a apresentar ferramentas de ponta aos futuros engenheiros, que poderão ser futuros usuários desta tecnologia”, destacou Elkin Rodriguez, responsável pelo Labmaq.

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Professores da Politécnica são os mais novos Cientistas e Jovens Cientistas do Nosso Estado

Publicado em: 20/12/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Doze professores da Escola Politécnica da UFRJ foram contemplados em editais da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), nos programas Cientista do Nosso Estado (CNE) e Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE), com bolsas de até 36 meses. O resultado foi divulgado no dia 1º de dezembro.

A avaliação dos projetos pela Faperj levou em conta o mérito técnico e/ou científico, o potencial de inovação e viabilidade da proposta, a adequação dos métodos e do cronograma de atividades, e a qualificação do proponente em relação às atividades previstas, entre outros fatores.

Conheça os professores da Politécnica-UFRJ contemplados e seus projetos:

Programa Cientista do Nosso Estado

Prof. Assed Naked Haddad
Projeto: Otimização, análise multicritério e simulação de modelos na construção civil: uma aplicação rumo à digitalização e automação na construção, resiliência e sustentabilidade – OMCSConstrução
Número de alunos envolvidos: graduação (2) e doutorado (2).

Resumo: O presente projeto tem como objetivo o desenvolvimento de modelos e simulações para aprimorar a otimização de sistemas e de desenvolvimento de soluções eficientes, que permitam aumentar a resiliência e a sustentabilidade na indústria da construção, utilizando ferramentas digitais e automáticas. Ele se baseia em atividades desenvolvidas nas áreas de Engenharia Civil e Engenharia Ambiental, especificamente em Construção Civil e Ambiente Construído. Baseia sua estrutura em conceitos e metodologias de avaliação completa de ciclo de vida e resiliência, em modelos de otimização e tomada de decisão, e em simulações digitais que permitam a automatização dos processos dentro do ambiente construído, com vistas a melhoria do desempenho de edificações e infraestrutura civil. Tem como suporte tecnologias baseadas em Building Information Modeling e suas aplicações na construção e na criação de gêmeos digitais.

Prof.ª Carmen Lucia Tancredo Borges
Projeto: Exploração da Complementariedade Energética na Integração de Geração Renovável para prover Confiabilidade ao Sistema Elétrico
Número de alunos envolvidos: doutorado (2), mestrado (6) e graduação (4)

Resumo: A matriz energética Brasileira vem passando por um processo de
diversificação, com forte integração de fontes renováveis de energia que, no
entanto, são de natureza intermitente, como é o caso da geração eólica e solar.
Visando prover mais confiabilidade ao sistema no suprimento à demanda
elétrica, esse projeto investigará formas de mitigar essa intermitência, tais
como explorar a complementariedade entre os recursos energéticos primários,
como é o caso das usinas híbridas, e o uso de sistemas de armazenamento,
tais como as usinas de bombeamento reversíveis, dentre outras alternativas.

Prof. José Luiz de Medeiros
Projeto: Engenharia de Reatores Nucleares com Modelagem Multifásica
Número de alunos envolvidos: Pós-doutorado (2), doutorado (2), mestrado (1) e graduação (1)

Resumo: O Projeto abrange as linhas de pesquisa do Proponente: [A] Modelagem e Otimização de Redes de Escoamento e Detecção de Falhas; [B] Processos de Separação, Termodinâmica Aplicada, Purificação de Gás Natural e Captura de CO2. [A] aborda modelos de escoamento compressível denso para Redes de Escoamento de fluidos supercríticos. Os objetos são dutovias de gás natural e de CO2 supercrítico em plataformas de gás natural rico em CO2 do Pré-Sal do Brasil. [B] aborda a modelagem de operações de Destilação Azeotrópica e Extrativa; Programação de Destilação-Batelada, Colunas de Absorção Química de CO2; Purificação de Gás Natural Rico em CO2 com Absorção em Líquidos Iônicos; Permeadores em Membrana; Contactores Gás-Líquido com Membranas, todos para captura de CO2 de gás natural; e Separadores Supersônicos para remover condensáveis e CO2 de gás natural.

Prof. Luis Marcelo Marques Tavares
Projeto: Modelagem e simulação da degradação e de emissões difusas durante o manuseio de matérias-primas siderúrgicas

Prof. Luiz Henrique de Almeida
Projeto: Micromecanismos de Deformação por Fluência em Aços inoxidáveis Austeníticos HP Modificados ao Nb em Função do Estado de Envelhecimento – Previsão de Vida Útil e Integridade Estrutural.

Prof. Mauricio Aredes
Projeto: Aplicações de Eletrônica de Potência em Sistemas de Energia

Prof. Miguel Campista
Projeto: S2IoT: Pesquisa e Desenvolvimento em Internet das Coisas Inteligente e Segura com Suporte de Redes Avançadas
Número de alunos envolvidos: Doutorado (4), mestrado (4) e graduação (7)

Resumo: O projeto S2IoT visa aprimorar o desempenho da Internet das Coisas
(Internet of Things – IoT) tendo como orientação principal a segurança
dos dados dos participantes e o uso e o compartilhamento de
inteligência. Os resultados avançam o estado da arte na área cibernética
com emprego de inteligência artificial e segurança da informação em IoT
com uso em diferentes cenários que vão desde a indústria e a saúde até
cidades e condução inteligentes.

Prof. Sergio Lima Netto
Projeto: Aplicações Avançadas de Processamento de Sinais, Aprendizado de Máquinas e Visão Computacional

Número de alunos envolvidos: graduação (3), mestrado (3), doutorado (5).
Resumo: Aplicações avançadas de processamento de sinais, aprendizado de máquinas e visão computacional. Dentre as aplicações aqui contempladas destacamos monitoramento de equipamentos industriais, detecção automática de focos de mosquito Aedes aegypti em vídeos adquiridos por drones e detecção por visão computacional de vazamentos de óleo usando técnicas de aprendizado profundo.

Prof. su Jian
Projeto: Engenharia de Reatores Nucleares com Modelagem Multifásica

Programa Jovem Cientista do Nosso Estado

Prof. Gustavo Rabello Dos Anjos
Projeto: Simulação de Escoamentos Multifásicos com Transferência de Calor e Massa em Malhas com Fronteiras Móveis
Número de alunos envolvidos: Doutorado (1), mestrado (1) e graduação (3).

Resumo: Escoamentos de fluidos com duas ou mais fases separadas por interface deformável são encontrados abundante na natureza e em diversos processos industriais, como em linhas de produção de óleo e gás e em tecnologias miniaturizadas de arrefecimento de componentes eletrônicos. Este projeto pretende continuar o desenvolvimento de um simulador numérico moderno usando técnicas avançadas de modelagem computacional para previsão de parâmetros físicos importantes nestes complexos escoamentos e, consequentemente, propor soluções mais eficientes e de menor custo para a indústria. Este projeto será realizado no Departamento de Engenharia Mecânica (DEM/PEM) e contará com a colaboração de outros laboratórios nacionais e internacionais.

Prof. Leonardo Sales
Projeto: Desenvolvimento ligas austeníticas avançadas por meio do controle da composição e processamento para aplicações nos setores de geração de energia
Número de alunos envolvidos: Doutorado (2), mestrado (2) e graduação (8).

Resumo: Otimização das ligas austeníticas usadas nos setores de geração de energia, tanto por meio do controle da composição, quanto por meio do processamento termomecânico para indução de microestrutura otimizada e, consequentemente, melhoria das propriedades mecânicas dos componentes fabricados com estes materiais. Essas ligas especiais, como os aços inoxidáveis e superligas de níquel são amplamente utilizadas em setores críticos para a geração de energia como nuclear, termoelétrico e óleo e gás.

Prof. Rodrigo Carvalho
Projeto: Simulação Avançada do Manuseio de Granéis
Número de alunos envolvidos: Mestrado (2) e graduação (2).

Resumo: O projeto trata da simulação avançada de operações de manuseio de granulares usando o método dos elementos discretos. O tema representa a continuidade do projeto de pesquisa anterior financiado pela Faperj, do qual foi possível obter grandes avanços em processos envolvendo diferentes materiais granulares da indústria minero-metalúrgica, como o desenvolvimento de novos equipamentos de testes, metodologias de calibração de parâmetros e modelos capazes de prever a degradação durante o manuseio.


A simulação avançada do manuseio de materiais granulares envolve a simulação realista do movimento do fluxo granular com o método dos elementos discretos acoplada a um conjunto de submodelos que permitem avaliar transformações envolvendo as partículas presentes no fluxo, tais como quebra e abrasão. A metodologia relacionada ao termo simulação avançada teve origem pelo proponente na ocasião de suas pesquisas realizadas no LTM/COPPE/UFRJ. Desta forma é possível prever não só a escoabilidade do fluxo granular bem como prever a geração de material fino (particulado).

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Programa de Engenharia Ambiental da Politécnica e da Escola de Química apresenta pesquisas sobre sustentabilidade na Rússia

Publicado em: 20/12/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Os professores da Escola Politécnica da UFRJ Osvaldo Rezende, George Brigagão e Fabio Krykhtine participaram de uma série de eventos sobre sustentabilidade na Federação Russa a convite da RUDN – Universidade Russa da Amizade dos Povos. A visita da comitiva brasileira aconteceu entre os dias 22 a 26 de novembro, fruto da parceria de cooperação estabelecida em 2021.

Voltado para os jovens cientistas e com foco nas questões dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, o evento teve momentos estratégicos para a questão das mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global e o aumento descontrolado de emissões, realizando amplo debate com autoridades da Federação Russa e países da região Euroasiática e dos BRICS.

Premiado em 2020 com o Prêmio Capes pela melhor tese de doutorado entre todas as engenharias no Brasil, o professor George Victor Brigagão realizou apresentações quanto aos processos de sequestro de carbono desenvolvidos no Programa de Engenharia Ambiental da UFRJ, temática relevante para a redução e balanço de emissões.

Já Osvaldo Rezende proferiu palestra sobre inundações e alagamentos, e demonstrou modelagens desenvolvidas ao longo dos últimos anos e aplicadas em cidades brasileiras, sendo objeto de interesse para cidades em risco de enchentes e para grandes áreas agriculturáveis carentes de eficiência em predição e dragagem, permitindo a gestão de sistemas mais resilientes.

“A participação da Politécnica com permeabilidade neste ambiente é extremamente positiva, colocando o Brasil em posição de cooperação estratégica com grandes centros de pesquisa”, avaliou o professor da Escola Politécnica, Fabio Krykhtine.

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Projetos de pesquisa da Politécnica-UFRJ são finalistas em Prêmio ANP de Inovação Tecnológica 2022

Publicado em: 20/12/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Projetos de pesquisa da Escola Politécnica da UFRJ foram finalistas do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica 2022, em categorias relacionadas a “Projetos desenvolvidos por Instituição Credenciada e/ou Empresa Brasileira, em colaboração com Empresa Petrolífera”. A cerimônia de premiação aconteceu no dia 7 de dezembro, no Palácio Itamaraty, no Centro do Rio.

Entre os vencedores, o projeto intitulado “SOLID² – Sistema de Observação, Localização e Identificação de Danos em Dutos” – coordenado pelos professores do Departamento de Engenharia Mecânica Helcio Orlande e Marcelo Colaço, que consiste em um sistema para detectação e localização de problemas em dutos de transporte de óleo e gás, utilizando medições operacionais disponíveis apenas para as extremidades de entrada e saída dos dutos. O produto já foi validado experimentalmente e encontra-se em aplicação.

Entre os finalistas, um projeto do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais e outro do Programa de Engenharia Ambiental da Politécnica e da Escola de Química da UFRJ (PEA/UFRJ). O primeiro, com o título “DETEPIG” – coordenado pelos professores Gabriela Ribeiro Pereira e Cesar Giron Camerini, consiste em uma ferramenta de inspeção de baixo custo para detecção de derivações clandestinas em linhas de transporte de derivados de petróleo com o objetivo de aumentar a frequência de monitoramento e a segurança das operações contra furtos.

Coordenado pela professora do PEA/UFRJ Ofélia de Queiroz, o projeto “Gas-to-wire flutuante com CCUS: energia com emissão de CO² quase-zero alavancada por eor em hub offshore conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN)”, buscou impactar positivamente o ambiente por descarbonizar o segmento E&P Offshore via eletrificação de baixo carbono das unidades flutuantes integrantes do arranjo, as FPSOs, por cabos HVAC (High Voltage Alternating Current).

O Prêmio ANP de Inovação Tecnológica tem como objetivo reconhecer e premiar os resultados associados a projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), que representem inovação tecnológica de interesse do setor de Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis, Petroquímica, Energias Renováveis, Transição Energética e Descarbonização; dissertações de mestrado desenvolvidas no âmbito do Programa de Formação de Recursos Humanos da ANP (PRH/ANP) e personalidades que tenham gerado contribuições relevantes de PD&I para o setor.

Confira abaixo a lista completa dos integrantes de cada projeto:

Projeto vencedor:

  • SOLID² – Sistema de Observação, Localização e Identificação de Danos em Dutos

Integrantes: Marcelo Colaço, Helcio Orlande, Matheus de Abreu Monteiro Campos, Raphael Costa Carvalho, Elias do Carmo Dias, Iasmin Louzada Herzog, Victor de Souza Ferreira, Luiz Carlos Macedo de Oliveira Carvalho Filho, Bruno dos Reis Jaccoud, Inoussa Tougri, Mohsen Alaeian, Felipe Sant’Anna Nunes, Elton Jorge Bragança Ribeiro, Gabriel dos Santos Laurindo, Paulo Veiga da Trindade, Ítalo Márcio Madeira e André Ferreira.

Projetos finalistas:

  • DETEPIG

Integrantes: Gabriela Ribeiro Pereira, Cesar Giron Camerini, Lucas Braga, Vitor Manoel e Daniel Mendes.

  • Gas-to-wire flutuante com CCUS: energia com emissão de CO² quase-zero alavancada por eor em hub offshore conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN)

Integrantes: Ofélia de Queiroz Fernandes Araújo, Cláudia do Rosário Vaz Morgado, Lídia Yokoyama, José Luiz de Medeiros, Matheus de Andrade Cruz, Israel Bernardo de Souza Poblete, George Victor Brigagão, Carmen Lucia Tancredo Borges, Felipe Botelho Barbosa, André Lazaro Souza, Ana Paula Santana Musse, Eduardo Kami e Ronaldo Alkmin.

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Recital com canções de Antônio Carlos Gomes à época do Segundo Império celebra os 230 da Escola Politécnica

Publicado em: 20/12/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Para celebrar os 230 anos da Escola Politécnica, a Escola de Música da UFRJ, através do projeto Ópera na UFRJ, apresentou no dia 16 de dezembro, o recital “Eternamente”, do diretor musical e roteirista Lenine Santos. A obra trouxe ao público parte da coleção de canções do compositor brasileiro Antônio Carlos Gomes (1836-1896), escritas no período do Segundo Império no Brasil, e que trazem a crônica de costumes da época.

Cantadas em português, italiano e francês, as canções são uma parte rica e importante da produção deste que é o maior compositor de óperas das Américas. O projeto tem apoio do Programa de Apoio às Artes (Proart) do Fórum de Ciência e Cultura (FCC).

Com Lenine Santos e Andrea Adour na concepção, e Silas Barbosa no piano, “Eternamente” tem no elenco os tenores Rodrigo Barcelos e João Campelo, a mezzo-soprano Kássia Lima, o barítono Paulo Maria, e a soprano Carolina Morel.

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Medalhas André Rebouças e dos 230 anos da Escola Politécnica são entregues a relevantes nomes da Engenharia

Publicado em: 12/12/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Primeira escola de Engenharia das Américas, 7ª no mundo, a maior instituição federal de ensino de engenharia do Brasil e a mais antiga entre as unidades fundadoras da UFRJ, a Politécnica da UFRJ completou 230 anos neste dia 17 de dezembro.

Ao longo da trajetória foi responsável pela formação de gerações e mais gerações de engenheiros de renome. Grandes matemáticos, educadores, cientistas, intelectuais e artistas engrandeceram e refletiram sobre a ciência e a educação brasileira, entre eles: Túlio Cesar de Melo (autor do livro “O homem que calculava”), Carmen Portinho e Lima Barreto. Além disso, também formou líderes políticos e sociais que pensavam o Brasil: André Rebouças, Paulo de Frontin, Amaral Peixoto, Hélio de Almeida e Pereira Passos.

Com o objetivo de valorizar personalidades da Engenharia nacional, professores, ex-funcionários e servidores da ativa que contribuíram e ainda contribuem por uma Engenharia de excelência e acorde com os anseios da sociedade brasileira, a direção da Escola Politécnica da UFRJ realizou no dia 16 de dezembro, no Museu Histórico Nacional, a entrega das medalhas André Rebouças e dos 230 anos da instituição a 35 profissionais indicados pelo Conselho Departamental da UFRJ.

A cerimônia de abertura do evento contou com a presença da reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho; da diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado; da diretora do Museu Histórico Nacional, Fernanda Castro; do presidente do Crea-RJ, Luiz Antônio Cosenza; do presidente da Academia Nacional de Engenharia (ANE), Francis Bogossian; da vice-presidente do Clube de Engenharia, Maria Alice Ibañez; e do vice-reitor do IME, Coronel Reinaldo Teixeira Delfino.

“Em sua trajetória, a Politécnica-UFRJ sempre foi protagonista no desenvolvimento de grandes projetos de engenharia e políticas públicas em prol da prosperidade econômica e bem-estar social. É motivo de orgulho pertencer a esta instituição longeva, onde se cultiva a riqueza de saberes, a capacidade intelectual e a inovação tecnológica, atendendo aos diversos desafios apresentados através dos tempos”, destacou a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado.

Segundo Maria Alice Ibañez, homenagear é além do reconhecimento do mérito, uma forma de inspiração e motivação para todos os profissionais. “Essas homenagens são incentivos para todos àqueles que trabalham para um Brasil tecnicamente desenvolvido e socialmente justo. Estamos em um momento muito significativo de reconstrução da nossa nação. Devemos recuperar as nossas capacidades industriais, afirmar nossa soberania, a nossa inserção internacional e tornar o desenvolvimento democrático, soberano e socialmente inclusivo. Mas, não há desenvolvimento soberano sem Engenharia. Engenharia transforma conhecimento científico em qualidade de vida”, reforçou.

Em seu discurso, a reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, enfatizou que não há nenhum país no mundo que tenha se tornado desenvolvido sem o ensino superior de qualidade, um ambiente que além da formação profissional, gere conhecimento.

“Somos instituições de Estado, merecemos a valorização por parte da sociedade brasileira, pelos diferentes governos que esse país já teve ou virá a ter, simplesmente porque a nossa existência e da nossa existência depende a soberania nacional. Depende o Brasil se tornar um dia um país que tenha menos desigualdade social e que possa competir com outros países do mundo que geram e exportam alta tecnologia. Se continuarmos uma nação que exporta apenas commodities, continuaremos reproduzindo o modelo colônia de exploração. E, contra a perpetuação desse modelo, a Escola Politécnica e a UFRJ continuarão lutando para responder e atender a todas as demandas da sociedade brasileira”.

O presidente do Crea-RJ, Luiz Antônio Cosenza, também afirmou a importância da Engenharia para o desenvolvimento do país. “Para ver o desenvolvimento de um país basta observar o mercado de trabalho da Engenharia. Juntas, a Engenharia, Arquitetura e todas as outras áreas de tecnologia são responsáveis por mais de 80% do PIB do país. Então, espero que olhem com mais carinho para as nossas universidades públicas, que foram tão deixadas de lado nos últimos anos”, disse Cosenza – que também foi agraciado no evento, principalmente por sua contribuição para a qualidade das novas Diretrizes Curriculares Nacionais em Engenharia, em 2019.

Além do presidente do Crea-RJ, também foram agraciados na categoria o presidente da FGV, Carlos Ivan; o presidente da ANE, Francis Bogossian; o ex-presidente do Clube de Engenharia e presidente da ICOPLAN – Internacional de Consultoria e Planejamento S.A, Pedro Celestino; e o ex-secretário de Educação do Estado do RJ e Diretor da Alerj, Wagner Victer.

Medalha André Rebouças e dos 230 anos

A Medalha André Rebouças foi criada em 2017, e possui sua face esculpida e com os dizeres “Mérito da Polytechnica do Rio de Janeiro André Rebouças”. André Rebouças (1838-1898), primeiro engenheiro negro do país foi responsável por grandes obras urbanas no Rio de Janeiro e em Curitiba, empresário, catedrático da cadeira de Resistência dos Materiais da Escola Politécnica e líder social em prol da abolição da escravidão e da miséria do Brasil.

Já a Medalha dos 230 anos foi desenhada exclusivamente para este importante marco da mais antiga escola de Engenharia do país e das Américas, com a fachada do Prédio do Largo do São Francisco, onde abrigou a Escola Central, a Real Academia Militar, a Escola Politécnica (1874-1937) e a Escola Nacional de Engenharia (1937- 1965), onde mais tempo foi o endereço da Instituição.

Mosaico dos agraciados com a medalha André Rebouças e dos 230 anos da Escola Politécnica da UFRJ

INDICAÇÕES DOS DEPARTAMENTOS:

Departamento de Construção Civil (DCC)

  • Fernando Emmanuel Barata, prof. Emérito da Escola Politécnica da UFRJ (Medalha André Rebouças)
  • Eduardo Linhares Qualharini, prof. Titular da Escola Politécnica da UFRJ (Medalha 230 anos)

Departamento de Engenharia Elétrica (DEE)

  • Luiz Alfredo Salomão, diretor da Escola de Políticas Públicas e Gestão Governamental (Medalha André Rebouças)
  • Sandoval Carneiro Junior, prof. Emérito da Escola Politécnica da UFRJ (Medalha 230 anos)

Departamento de Expressão Gráfica (DEG)

  • Alex Kenya Abiko, prof. da USP (Medalha André Rebouças)
  • Fernando Rodrigues Lima, prof. Titular e colaborador voluntário da Escola Politécnica da UFRJ (Medalha 230 anos)

Departamento de Engenharia Industrial (DEI)

  • Carlos Alberto Nunes Cosenza, prof. Emérito da Escola Politécnica da UFRJ (Medalha André Rebouças)
  • Cesar das Neves, prof. Titular da Escola Politécnica da UFRJ (Medalha 230 anos)

Departamento de Engenharia Eletrônica e de Computação (DEL)

  • Marcelo Souza, diretor de Tecnologia para Produtos Digitais da Globo (Medalha André Rebouças)
  • Carlos José Ribas D’Avila, prof. da Escola Politécnica da UFRJ (Medalha 230 anos)

Departamento de Engenharia Mecânica (DEM)

  • Ozires Silva, cofundador da Embraer (Medalha André Rebouças)
  • Nisio de Carvalho Lobo Brum, prof. da Escola Politécnica da UFRJ (Medalha 230 anos)

Departamento de Engenharia Naval e Oceânica (DENO)

  • Sergio Hamilton Sphaier, prof. Titular da Escola Politécnica da UFRJ (Medalha André Rebouças)
  • Carlos Antônio Levi da Conceição, prof. da Escola Politécnica da UFRJ (Medalha 230 anos)

Departamento de Estruturas (DES)

  • Vicente Garambone Filho, engenheiro de grandes estruturas, uma delas a Ponte do Saber da UFRJ (Medalha André Rebouças)
  • Benjamin Ernani Diaz, prof. Emérito da Escola Politécnica da UFRJ (Medalha 230 anos)

Departamento de Engenharia de Transportes (DET)

  • Ernesto Simão Preussler, diretor da Itrans (Medalha André Rebouças)
  • Virgílio Noronha Ribeiro da Cruz, prof. da Escola Politécnica da UFRJ (Medalha 230 anos)

Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (DMM)

  • Fernando Coelho Ferraz, Chief Operating Officer e vice-presidente executivo do grupo Akaer (Medalha André Rebouças)
  • Achilles Junqueira Bourdot Dutra, prof. Titular da Escola Politécnica da UFRJ (Medalha 230 anos)

Departamento de Engenharia Nuclear (DNC)

  • Verginia Reis Crispim, prof.a Titular da Escola Politécnica da UFRJ (Medalha André Rebouças)
  • Ademir Xavier da Silva, prof. Titular da Escola Politécnica da UFRJ (Medalha 230 anos)

Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (DRHIMA)

  • Haroldo Mattos de Lemos, prof. da Escola Politécnica da UFRJ (Medalha André Rebouças)
  • Eduardo Pacheco Jordão, prof. da Escola Politécnica da UFRJ (Medalha 230 anos)

Dirigentes de instituições que contribuíram para a qualidade das novas Diretrizes Curriculares Nacionais em Engenharia em 2019

  • Carlos Ivan, presidente da FGV
  • Francis Bogossian, presidente da ANE
  • Luís Antônio Cosenza, presidente CREA-RJ
  • Pedro Celestino, ex-presidente do Clube de Engenharia e presidente da ICOPLAN – Internacional de Consultoria e Planejamento S.A
  • Wagner Victer, ex-secretário de Educação do Estado do RJ e Diretor da Alerj

Ex-funcionários e servidores da ativa

Alecir Zenaide de Oliveira
Arnaldo de Souza Vieira
Roberto Ribeiro de Sá
Pedro Pereira Mariano
Lais Black Drischel
Luis Alberto de Melo

*Reportagem atualizada em 20/12/2022

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Professor da Engenharia Naval da Politécnica-UFRJ recebe medalha “Amigo da Marinha”

Publicado em: 21/11/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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O professor do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da UFRJ, Jean-David Caprace, foi agraciado pelo Comandante de Operações Navais da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, com a medalha “Amigo da Marinha”, honraria destinada a reconhecer os serviços de colaboração prestados por personalidades civis. A cerimônia aconteceu no dia 9 de novembro, na Fortaleza de São José, na Ilha das Cobras.

A premiação foi criada em agosto de 1966, com o propósito de valorizar civis sem vínculo funcional com a Marinha do Brasil, militares de outras forças, bem como instituições, que se tenham distinguido no trabalho de divulgar a mentalidade marítima, no relacionamento com a Marinha, na defesa dos interesses atinentes à Marinha e na divulgação da importância do mar para o país.

“É uma honra receber esta homenagem pelas contribuições realizadas para apoiar a representação Brasileira no Comitê de Proteção ao Meio Ambiente Marinho (MEPC) da Organização Marítima Internacional (IMO)”, avaliou Caprace, que recebeu a medalha das mãos do diretor-geral de Navegação, Almirante de Esquadra Wladmilson Borges de Aguiar.

Também estive presente na cerimônia o presidente da Sociedade Amigos da Marinha no Rio de Janeiro (SOAMAR-Rio) o senhor Marcio Telles De Menezes Do Prado Maia.

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Projeto Luppa representa a força da extensão universitária na COP 27

Publicado em: 14/11/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Com o objetivo de reforçar a importância da participação popular na construção de uma transição energética no país, a Liga pela Universalização da Participação em Políticas Públicas Ambientais, Luppa Rio – projeto de extensão vinculado à Escola Politécnica da UFRJ, representado pelo aluno e também extensionista João Lessa, apresentará à COP 27 uma cartilha inédita com oito princípios norteadores para uma transição energética justa. A participação será remota, com transmissão no próximo dia 16, às 6h15, pelo site do Brazil Climate Action Hub.

Além do Luppa Rio, o documento também conta com a colaboração do Instituto Arayara, do Sindicato de Petroleiros do Rio de Janeiro e dos pesquisadores do programa USP Cidades Globais. “Todos os esforços resultaram em princípios que ressaltam a importância da participação popular, da inovação tecnológica construída pelas universidades públicas, do reconhecimento dos territórios tradicionais, da responsabilidade econômica para a transição e do protagonismo dos trabalhadores envolvidos na geração de energia”, explicou a coordenadora do projeto, prof.ª Monica Pertel.

Foto: Arquivo pessoal

“Vamos dar destaque ao papel da academia, através da pesquisa e da extensão universitária, por ser a ponte entre a comunidade e os espaços de decisão pública, fazendo com que mais pessoas se apropriem do conhecimento envolvido na transição energética”, adianta João Lessa, que cursa o quarto período de Engenharia Ambiental na Politécnica-UFRJ.

A COP 27 acontece até o dia 18 de novembro, em Sharm El Sheikh, no Egito.