Poli-UFRJ e Amazônica Energy firmam acordo para programas de cooperação em pesquisas e desenvolvimento científico e tecnológico

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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A Escola Politécnica da UFRJ (Poli-UFRJ) e a Amazônica Energy firmaram acordo para estabelecer programas de cooperação na realização de pesquisas e desenvolvimento científico e tecnológico. A parceria pretende estimular inovações na área de projetos de infraestrutura de gás natural e energia elétrica na região amazônica.O documento foi assinado no último dia 9 na presença da diretora da Poli-UFRJ, professora Cláudia Morgado, do diretor adjunto de Projetos e Relações Institucionais (DAPRI) e coordenador do Núcleo de Pesquisas em Planejamento e Gestão (NPPG), professor Eduardo Qualharini, e do presidente da Amazônica Energy, Marcelo Araújo. Durante o próximo o mês será criado um “Escritório de Projetos”, com o intuito de reconhecer as atividades e oportunidades da empresa nos próximos dois anos.A Amazônica Energy é uma empresa brasileira de comercialização de gás natural, que desenvolve no momento um programa de distribuição deste produto na região amazônica. O programa se encontra em fase final de estruturação financeira e logística, e se propõe a iniciar operações no primeiro trimestre de 2023. O escopo contemplará bases de estocagem de gás natural liquefeito (GNL) em Barcarena e Itacoatiara, além de centros de distribuição em várias cidades, atendendo a termelétricas, clientes industriais e distribuidoras de gás da região.Segundo Qualharini, a Amazônica Energy conta com a Escola Politécnica para a realização de estudos sobre aspectos específicos de engenharia (gerenciamento, planejamento e análise de escopo), além de estudos das interfaces ambientais. Em contrapartida, a Poli-UFRJ poderá beneficiar-se não apenas com os recursos oriundos da consultoria, mas também com a produção acadêmica associada a tais estudos, mobilizando professores e laboratórios. Os alunos serão beneficiados na medida em que forem alocados às equipes de realização dos estudos.  
02/10/2019
Escola Politécnica da UFRJ

InterpoliTalks reúne intercambistas brasileiros e portugueses para troca de experiência no dia 10/10

Publicado em: 02/10/2019 Escola Politécnica da UFRJ
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Com o objetivo de estimular o compartilhamento de experiência sobre como é estudar no exterior, a Escola Politécnica da UFRJ (Poli-UFRJ) convidou os alunos Thaís Ventura e Lucas Cerqueira, que fizeram intercâmbio na Politecnicodi Milano e Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), respectivamente, e João Fonseca, intercambista na UFRJ vindo da FEUP, para palestrarem em um evento aberto sobre suas vivências em outros países. A atividade será realizada na sala D-220 do Centro de Tecnologia, no dia 10 de outubro, das 12h às 13h.

A iniciativa faz parte do projeto InterpoliTalks, um encontro organizado pelo grupo Interpoli e apoiado pela Diretoria Adjunta de Relações Internacionais da Escola Politécnica (DARI-Poli). As apresentações acontecem pelo menos três vezes por semestre e normalmente são tematizadas e classificadas por países. Na ocasião, os palestrantes vão abordar questões e dificuldades enfrentadas por eles, como procedimentos dos editais, locação de apartamento, rotina acadêmica e proficiência linguística.

Segundo o presidente do Interpoli, Nicollas Moreira, ogrupo cria um ambiente acolhedor para os intercambistas e fortalece a imagem da UFRJ no cenário internacional. “A missão do grupo é dar todo suporte aos alunos de fora, proporcionando oportunidades culturais, acadêmicas e pessoais, minimizando as dificuldades e maximizando o aproveitamento durante o intercâmbio. Em consequência disso, melhoramos a imagem do Brasil no exterior, tornando a UFRJ uma universidade ainda mais procurada e respeitada”, explica Nicollas.

Aprovado no último processo seletivo do Interpoli, o aluno Fábio Batista Júnior, de Engenharia Mecânica, revela a importância de participar do grupo para sua formação: “Para mim, o Interpoli foi um diferencial no mundo acadêmico. É um projeto que faz você desenvolver suas competências tanto linguísticas quanto interpessoais. Ele não só te dá a oportunidade de realizar um intercâmbio cultural, mesmo sem sair da UFRJ, como também a de expandir seunetworking Brasil afora”.

Quem tiver interesse em participar do encontro ou se tornar um voluntário, pode entrar em contato pelo e-mail interpoli@poli.ufrj.br. Mais informações no site http://interpoli.poli.ufrj.br/.

Setembro Amarelo: conscientização de prevenção ao suicídio

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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Durante a Semana da Saúde Mental da Poli-UFRJ, realizada de 16 a 20 de setembro, a professora de Psicologia Médica da UFRJ Lina Rosa Morais colocou em pauta um tema pouco debatido: o suicídio. Na palestra “Quando a vida se enche de reticências”, ela procurou abordar de forma leve um assunto difícil, pesado e doloroso, que precisa ser discutido também no âmbito acadêmico.De início, é preciso entender que há diferença entre tristeza e depressão. A professora apontou que a diferença está na quantidade e continuidade da tristeza. “Quando esse sentimento se aprofunda e enraíza no interior do sujeito, os planos passam a ser mais concretos e pragmáticos, e nesse momento o indivíduo pode cometer o ato suicida.”
Além de um quadro depressivo, que pode se arrastar por meses e até mesmo anos, outros comportamentos podem ajudar a identificar um suicida em potencial. “Ter sentimento intensificado de ansiedade, raiva ou ressentimento, percepção de perda de controle e de que não há saída, sentimento de incapacidade para superar a dor e manifestar a crença de que o ato pode acabar com os seus sofrimentos internos e externos. Pessoas depressivas ou com pensamentos suicidas não necessariamente verbalizam esse desejo e podem passar despercebidas, sob aparente bem-estar e felicidade. Porém, ao menor sinal é preciso estar atento”, explicou a professora, que é médica, especializada em psiquiatria.
Negar o pensamento suicida também não exclui o seu risco. Desesperança, tentativas anteriores e autoagressão também dão indícios de que a pessoa esteja considerando de forma séria a possibilidade. “Identificando, uma forma de ajudar pessoas nessa situação é acolhê-la com empatia, estabelecer um vínculo de forma que o outro se sinta confortável em se abrir, falando sempre com clareza e cuidado, tendo uma atitude respeitosa e mostrando-se flexível e disponível. A vida vai acontecer no ritmo que tiver de acontecer. É importante não diminuir o sofrimento do outro, porque só ele sabe o que está sofrendo”, ressaltou Lina Rosa.No dia anterior à apresentação e debate sobre suicídio, na palestra sobre Saúde Mental no Ensino Superior, a professora de Terapia Ocupacional da UFRJ Carolina Alonso também deu algumas dicas sobre o assunto. “Mesmo para quem não é um profissional da saúde, é muito importante saber acolher e ouvir. O primeiro acolhimento faz toda a diferença”, disse, sugerindo que, após o acolhimento, haja iniciativa de encaminhar o indivíduo a algum profissional dentro da faculdade (os alunos podem procurar a DAPE ou a própria diretoria da Poli-UFRJ) e/ou a um profissional da área de psicologia. 
26/09/2019
Escola Politécnica da UFRJ

Saúde Mental no Ensino Superior: como anda a sua?

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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Privação do sono, problemas financeiros, competição com outros alunos, baixo rendimento nas disciplinas, dificuldades em gerir diferentes responsabilidades como trabalho e estudo são apenas alguns dos fatores que podem influenciar na saúde mental dos universitários. Para debater o assunto, Thiago Pinheiro, psicólogo e terapeuta cognitivo-comportamental, expôs na Semana da Saúde Mental da Poli-UFRJ, realizada de 16 a 20 de setembro, um panorama abrangente sobre o tema que afeta os universitários.

Na ocasião, ele apresentou descrições para quatro possíveis transtornos. Vale lembrar que ao desconfiar de algum dos sintomas que possam estar prejudicando a própria saúde mental ou de algum colega, a orientação é procurar um profissional da saúde especializado, como psicólogo e psiquiatra.Confira os sintomas para algumas doenças, de acordo com o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais):Depressão• Humor deprimido na maior parte do dia
• Perda do interesse e do prazer nas atividades
• Alteração do apetite
• Dificuldade para dormir ou sonolência constante
• Cansaço e perda de energia
• Sentimentos de ser inútil, sentir culpa excessiva, falta de esperança.
• Agitação ou retardo motor (percebido por outras pessoas).
• Dificuldade para pensar, se concentrar, tomar decisões.
• Pensamentos recorrentes sobre morrer, desejo de aliviar o sofrimento, pensar em comopoderia fazer isso.Transtorno de Pânico• Ocorrência de ataques de pânico, sendo um surto de medo intenso e desconforto apresentando diversos sintomas (coração acelerado, sudorese, tremores, falta de ar e sufocamento, náusea, tontura, medo de morrer ou perder o controle).
• Preocupações e medo de ter novos ataques de pânico e de suas consequências.
• Mudança de comportamento a fim de evitar os ataques.Ansiedade Social• Medo e/ou ansiedade exagerado diante situações sociais em que possa se sentir avaliado por outras pessoas.
• Medo de demonstrar para outras pessoas que está ansioso e ser avaliado negativamente por isso.
• As situações sociais quase sempre geram ansiedade e medo.
• As situações sociais são evitadas ou suportadas com intenso medo e ansiedade.Ansiedade Generalizada• Ansiedade e preocupações excessivas, ocorrendo na maior parte do tempo sobre os mais diversos assuntos.
• Sensação de ser difícil controlar as preocupações.
• Apresenta sintomas como se sentir a com nervos à flor da pele, inquietação, fadiga, dificuldade para se concentrar, sensação de branco, irritabilidade, tensão muscular e dificuldades para dormir. 
26/09/2019
Escola Politécnica da UFRJ

Como lidar com a procrastinação e organizar os estudos

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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O ato de procrastinar uma tarefa pode prejudicar não só o rendimento acadêmico como também o próprio bem-estar e saúde mental do aluno. Na Semana da Saúde Mental, promovida pela Poli-UFRJ e organizada pela DAPE,de 16 a 20 de setembro, o psicólogo e terapeuta cognitivo-comportamental Thiago Pinheiro contribuiu para o debate com a palestra “Saúde Mental no Ensino Superior” e apontou formas de lidar com a procrastinação e ser mais produtivo.

Segundo ele, os fatores que levam alguém a procrastinar uma ação podem estar relacionados ao medo da desaprovação ou crítica, pouca tolerância à frustração, autoacusaçãoe sentimento de culpa, falta de esperança e medo do fracasso. Menosprezar as próprias conquistas e buscar a perfeição também contribuem para a falta de ação. É preciso refletir o que está de fato atrapalhando o rendimento, para não repetir o mesmo erro numa próxima ocasião. É necessário pensar o que a pessoa faz quando procrastina, de onde vem a necessidade de fazer tudo perfeito, o que evita ou deixa de entrar em contato e como lida com a sensação de tempo perdido ou de que ainda há muito a ser feito.

Aprender a gerenciar o próprio tempo é essencial para administrar também as muitas demandas que surgem tanto da faculdade como de outros lugares, como o trabalho ou as responsabilidades com as tarefas domésticas. Em relação aos estudos, quando as emoções e os pensamentos são afetados pela procrastinação é o momento de agir.

Confira, abaixo, o método “A.N.D.A. L.O.G.O.”, desenvolvido pelo psicólogo Heitor Hirata, para evitar a procrastinação:

• Agende suas atividades
Marque na agenda os horários fixos e de rotina, identifique os horários livres e encaixe na rotina tarefas que sejam relacionadas às suas metas. Organize as tarefas por ordem de urgência e dificuldade. Você pode começar da seguinte forma as tarefas: mais urgente e fácil, mais urgente e difícil, menos urgente e fácil, menos urgente e difícil.

• Negue as distrações
Identifique e evite distrações. Procure ir para um lugar silencioso e evite deixar o celular por perto.

• Defina o tempo para cada atividade
O mais importante é o tempo bem utilizado do que a quantidade do que é feito. Crie metas como, por exemplo “farei cinco exercícios de cálculo em uma hora”.

• Avance pouco a pouco
Divida cada tarefa em microtarefasque sejam mais fáceis de se fazer. Por exemplo, no caso de uma lista de exercício, talvez seja mais interessante fazer apenas alguns do que ficar focado em querer fazer todos em tempo curto.

• Livre-se dos pensamentos procrastinadores
Pensamentos como “ainda tenho muito tempo para fazer isso”, “as provas estão longe” ou “depois que eu assistir um pouco de TV eu começo” não ajudam em nada. Identifique quais são os seus.

• Olhe para o relógio
Ter um despertador ou algum aplicativo de gerenciamento do tempo ajudam você a monitorá-lo e ter maior controle do quanto despende para cada ação.

• Gerencie seu tempo
Avalie o rendimento que você tem em determinado tempo. É melhor estudar 30 minutos bem do que ficar duas horas estudando cansado.

• Orgulhe-se do seu progresso
Cuidado para não deixar a autocobrança falar mais alto. Também é muito importante saber reconhecer as próprias conquistas e orgulhar-se de seus feitos.

Você sabia que a Diretoria Adjunta de Políticas Estudantis (DAPE) costuma realizar oficinas de organização de estudos? A primeira edição foi em agosto. Procure a diretora da DAPE, Marta Tapia, para manifestar interesse nas próximas edições: dape.diretora@poli.ufrj.br
26/09/2019
Escola Politécnica da UFRJ

Ambientável discute perspectivas para a sustentabilidade do sistema alimentar no país

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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“Como a Engenharia Ambiental pode contribuir para pensar no desenvolvimento sustentável do país?”. A pergunta feita pela diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado, na abertura da 14° edição da UFRJ Ambientável ecoou por toda semana do evento, encerrado no dia 30 de agosto. A partir do esforço de alunos de Engenharia Ambiental para promover a semana acadêmica, respostas relativas a um sistema alimentar sustentável – diretamente relacionado ao crescimento sustentável do país – vieram em forma de palestras, mesas-redondas, oficinas e minicursos.O tema “Fome de Mudança: Alimentando o Ciclo de um Brasil Sustentável” procurou gerar reflexões sobre os atuais impactos causados pelo modo como a sociedade produz e consome seus alimentos, e apresentar soluções alternativas para esse cenário. Após participar das edições anteriores como ouvinte, desta vez a aluna Tamar Bakman, do 8° período, foi membro do time de organizadores da Ambientável. Para ela, a semana acadêmica é um meio de engajar o aluno a participar de debates que extrapolam as salas de aula. “Acho muito importante pensarmos no impacto da nossa alimentação. A gente se alimenta o tempo inteiro e não costuma pensar de onde vem o que comemos ou para onde vai o que descartamos”, comenta.Mudanças climáticas e a relação com a agropecuária, agricultura familiar, agroecologia, economia circular, geopolítica das abelhas, uso de agrotóxicos e descarte de alimentos foram apenas alguns dos temas explorados pelos palestrantes convidados. “Discutir os caminhos da alimentação é fundamental. Dentro desse ciclo perpassam vários assuntos de interesse, como uso do solo e da água, defensivos agrícolas, modais de escoamento, saúde, resíduos e economia. Ou seja, uma ótima oportunidade para discussão e aprendizagem”, afirma Monica Pertel, coordenadora do curso de Engenharia Ambiental.Recentemente, a ONU disponibilizou um relatório onde alerta para a necessidade de reformular a forma como o mundo produz e consome alimentos, a fim de garantir uma sustentabilidade para o sistema alimentar até 2050. A previsão é que a população mundial chegue a 10 bilhões em 2050 e para que haja comida suficiente, mudanças urgentes devem ser feitas desde agora. O “Relatório de Recursos Mundiais: Criando um Futuro Alimentar Sustentável” revela que enfrentar esse desafio exigirá o fechamento de três lacunas: uma “lacuna alimentar” de 56% entre o que foi produzido em 2010 e os alimentos que serão necessários em 2050; uma “lacuna de terra” de quase 600 milhões de hectares (uma área quase duas vezes maior que a da Índia) entre a área agrícola global em 2010 e a expectativa de expansão agrícola até 2050; e um “gap de mitigação de gases de efeito estufa” de 11 gigatoneladas entre as emissões esperadas da agricultura em 2050 e o nível necessário para atender o Acordo de Paris para o clima.Para preencher as lacunas, o relatório pede ajustes significativos na produção de alimentos, bem como mudanças no consumo das pessoas. Desde o manejo da pesca silvestre até a quantidade de carne a ser consumida, o relatório fornece aos formuladores de políticas, empresas e pesquisadores um roteiro abrangente sobre como criar um sistema alimentar sustentável da fazenda até o prato.Fonte: https://nacoesunidas.org/relatorio-da-onu-pede-mudancas-na-forma-como-o-mundo-produz-e-consome-alimentos/
12/09/2019
Escola Politécnica da UFRJ

Exposição de obras de arte feitas com resíduos eletroeletrônicos marca atividades do projeto LaWEEEda

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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Peças de computador, placas de vídeo e baterias transformadas em obras de arte, entre elas miniaturas de aviões, insetos, animais e até robôs. Com a proposta de chamar atenção para o reaproveitamento de resíduos eletroeletrônicos, o artista plástico Gilberto Vieira Mendes trouxe à Escola Politécnica da UFRJ (Poli-UFRJ) mais de dez esculturas e robôs feitos a partir de materiais reciclados, além de ministrar palestra e oficinas nos dias 4 e 5, que demonstraram o conceito de ensino e aprendizagem, com uso de tecnologia de baixo custo, para alunos e interessados no tema.

“O ser humano produz, em média, até 1,8kg de lixo por mês, e tudo o que você faz hoje, independentemente da área de atuação, deve ter como foco a preocupação com a sustentabilidade, por conta da conservação do planeta e porque a população já está mais consciente nas escolhas”, explica o artista.

Com a coordenação da professora Elen Pacheco, do Instituto de Macromoléculas e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental da Poli-UFRJ, a atividade fez parte do projeto LaWEEEda – Rede Latino americana e Europeia para Desenvolvimento, Pesquisas e Análise em Resíduos de Equipamentos Eletrônicos –, que no Brasil foi lançado pela Coppe/UFRJ e pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Integrante do projeto, o diretor adjunto de Desenvolvimento Humano da Escola Politécnica, Ricardo Jullian Graça, reforça que a realização do evento também está principalmente vinculada ao interesse de sensibilização e capacitação de professores da Politécnica na utilização didática de resíduos eletroeletrônicos, através de novas metodologias de ensino.Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), por ano, são produzidas mais de 2 bilhões de toneladas de resíduos no mundo. Já o Brasil é o 4º país que mais produz lixo, com a produção de 11 milhões de toneladas, de acordo com o estudo “Solucionar a Poluição Plástica: Transparência e Responsabilização”, elaborado pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF), atrás apenas dos Estados Unidos (1º lugar), da China (2º) e da Índia (3º).
12/09/2019
Escola Politécnica da UFRJ

Poli-UFRJ promove workshop gratuito sobre mudanças climáticas

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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Nesta quarta-feira (4), às 10h, o embaixador mundial do Clima pela Climate Interactive, Eduardo Fracassi, ministra workshop sobre mudança climática na Escola Politécnica da UFRJ (Poli-UFRJ). Alunos e demais interessados terão a oportunidade de participar de uma sessão interativa de simulação de como as políticas podem impactar o sistema climático global, em tempo real. As inscrições são gratuitas.O World Climate é um simulador de políticas de mitigação de impactos climáticos, produzido pelo Massachusetts Institute of Technology – MIT e utilizado por pesquisadores, órgãos governamentais e Ong’s. A ferramenta permite que as pessoas experimentem algumas das dinâmicas que surgem nas negociações climáticas da ONU, similar às existentes nos encontros da COP (Conference of the Parties), além e contribuir para o entendimento sobre como o controle de mudanças do clima pode abrir novas frentes de trabalho para pessoas e empresas.Engenheiro industrial, Fracassi também é facilitador online da Universidade de Boston, líder em Conscientização sobre Mudanças Climáticas no Instituto Tecnológico de Buenos Aires (ITBA) – vencedor da competição Climate Colab MIT 2016 na categoria indústria. A proposta apresentada por sua equipe na ocasião foi implementada pelo governo argentino, ajudando a reduzir apagões em Buenos Aires no verão, quando há alto uso de ar condicionado.As inscrições podem ser feitas pelo site.Serviço:
Workshop World Climate – Mudanças ClimáticasDia: 4 de setembro
Horário: 10h às 12h30
Local: Av. Athos da Silveira Ramos, 149, bloco D – sala D220. (Centro de Tecnologia – UFRJ)
Inscrições gratuitas
03/09/2019
Escola Politécnica da UFRJ

XIV Semana da Engenharia Civil da Poli-UFRJ abordou os desafios para a área no país

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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A 14° edição da Semana da Engenharia Civil, que aconteceu de 19 a 23 de agosto, teve abordagem multidisciplinar nas propostas de técnicas construtivas com foco nos desafios desta área no Brasil, bem como nas soluções para dificuldades já enfrentadas e o papel do engenheiro neste cenário.  Organizada por estudantes voluntários do curso de Engenharia Civil da  Poli-UFRJ, junto ao Programa de Educação Tutorial da Engenharia Civil (PET – Civil), o evento contou com palestras, minicursos, workshops, visitas técnicas, concursos e outras práticas que contribuem para a evolução acadêmica e profissional de alunos.

Ruan Sampaio Rodriguez, um dos organizadores da Semana da Civil, explica que um dos diferenciais desta edição foi a parceria com a Âmbar, empresa júnior da Engenharia Ambiental, para neutralizar a emissão de carbono do evento. Participando pela segunda vez da comissão organizadora, Elise Genaio, do 8° período, aponta outro diferencial: “Os temas vão se atualizando e se encaixando ao contexto político que vivemos, com foco também nas questões ambientais. Estamos sempre buscando o que está acontecendo no momento para trazer para a Engenharia”, comenta.

Paralelamente ao evento, os alunos puderam participar do III Contruquiz, um quiz com a temática da Construção Civil, e do V Concurso Construtora Queiroz Galvão de Pontes de Macarrão da UFRJ, que testa as habilidades dos estudantes na construção de uma ponte com apenas 1kg de macarrão, capaz de suportar dezenas vezes, ou até mais, o seu próprio peso.

A equipe formada pelos alunos Murillo Melo Rodrigues Queiroz (6° período), Gabriela Alves Estrela (7° período), Pedro Henrique Melo Siqueira (8° período) e Pedro Bernardo Corrêa Lima (4° período) ganhou o primeiro desafio e cada aluno recebeu uma trena eletrônica. Já a equipe formada pelos alunos Polyanna Pascoal de Sousa Domingues (7° período), Jonas da Silva Chaves (7° período), Murillo Melo Rodrigues Queiroz (6° período) e Armando Santos Cerqueira Sobrinho (7° período) ganhou o V Concurso Construtora Queiroz Galvão de Pontes de Macarrão da UFRJ, que conseguiu suportar um peso de 132 kg. Como prêmio, receberam um estágio de férias na construtora apoiadora do concurso.

No último dia, o engenheiro civil especializado em Gerenciamento de Projetos da Construtora Queiroz Galvão, Thiago Dias Pinto, falou aos alunos sobre as soluções aplicadas na nova ponte do Guaíba, no Rio Grande do Sul. O representante da Amanco, engenheiro civil e de segurança do trabalho Rafael Rodrigues fez palestra sobre sistemas plásticos para instalações hidrossanitárias.

Além disso, não só alunos de Engenharia Civil, mas também de arquitetura e áreas correlatas puderam participar de debates a respeito da resolução de problemas na Engenharia. “Acho que eu obtive muito conhecimento. A palestra que eu mais gostei foi a de segunda-feira, sobre a influência dos agentes na construção civil”, diz a aluna do 6° período da Eng. Civil, Luana de Jesus da Silva Lima.

Para Otto Corrêa Rotunno Filho, professor de Engenharia Civil da Poli-UFRJ e coordenador da Semana, ser protagonista do evento do porte da Semana da Engenharia Civil representa experiência única para os alunos. “Proporciona o empoderamento ao aluno de tomar para si os direitos e deveres de bem representar a Universidade na sua relação com o meio externo, estimulando interações com diversas instâncias da sociedade e, simultaneamente, permitindo melhor conhecer os mecanismos de funcionamento da instituição em que estudam. O enriquecimento social é mútuo e abrangente, beneficiando-se o aluno, a Universidade e a sociedade. Alunos mais experientes interagem com alunos mais jovens, fazendo a corrente do conhecimento e de experiências ser acionada e compartilhada.”
O professor destaca também o incentivo ao desenvolvimento de um senso crítico. “Deve-se apontar o estímulo do evento à formação do engenheiro intelectual, valor que é cultivado por alunos que participam da organização, comprometidos e socialmente engajados, tão necessários no atual contexto da vida nacional em que o Brasil demanda novas iniciativas, reinterpretações e ressignificados de papeis sociais desempenhados pelas diversas instituições públicas e privadas do país”.

02/09/2019
Escola Politécnica da UFRJ

Semana da Elétrica movimenta a Poli-UFRJ

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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Com o tema “A Energia que Moverá o Brasil”, a Semana da Engenharia Elétrica Poli-UFRJ (SENEL) abordou diferentes trilhas de conhecimento. Entre os temas presentes: controle, automação e robótica, pesquisa, desenvolvimento e inovação, perspectivas do mercado de trabalho, sociedade e sustentabilidade, e sistemas de energia.  A comissão organizadora  contabilizou mais de 500 participantes.
 
Para o professor de Engenharia Elétrica da Poli-UFRJ e coordenador da SENEL, Robson Dias, a motivação do evento foi proporcionar ao aluno o contato com profissionais atuantes na área. “Nosso objetivo foi trazer o mercado para a universidade, mostrar as tendências da Engenharia e motivá-los no curso. Os membros da comissão organizadora ganharam muita experiência através das dificuldades e imprevistos. Tudo isso enriquece a formação do aluno e nos permite entregar para o mercado um engenheiro mais completo”, comenta.
 
Temas atuais, como fontes renováveis de energia, redes elétricas inteligentes, Internet das Coisas (IoT) e veículos elétricos, foram abordados durante o evento. “As expectativas de crescimento para o Brasil são altas e precisamos estar preparados para atender essa demanda crescente, sempre com a visão na sustentabilidade”, afirma o professor.
 
Como parte da programação, um novo projeto de medidores elétricos que detecta quatro tipos de fraudes foi apresentado pela Light aos participantes; além disso, os grandes desafios para a Engenharia foram abordados em uma palestra no último dia de evento por Nelson Martins e José Roberto Boisson de Marca, associados do IEEE e organizadores do Grand Challenges for Engineering no Brasil; os alunos também puderam se informar sobre oportunidades de estágio oferecidas pela Fundação MUDES e participar de outras diversas atividades. 
 
Ao refletir sobre o progresso da SENEL, o estudante Luiz Henrique Pinto Queiroga, do 6° período da Engenharia Elétrica e membro da comissão organizadora pela segunda vez, observou: “Nós melhoramos bastante nosso marketing e identidade visual, fizemos capacitações internas, mas o nosso grande diferencial foi conseguir palestrantes de relevância nacional”. 
30/08/2019
Escola Politécnica da UFRJ