Publicado em: 26/09/2019
Escola Politécnica da UFRJ
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Foto: Moises Colares – Decania do CT UFRJ
Setembro é o mês da conscientização de prevenção ao suicídio e foi o mês escolhido pela Diretoria Adjunta de Políticas Estudantis (DAPE) para seu primeiro grande evento com foco no bem-estar dos alunos da Escola Politécnica. O “Cola Aí! Semana da Saúde Mental” ocorreu entre os dias 16 e 20 de setembro e apresentou discussões sobre a saúde mental no ensino superior, maneiras de lidar com o conceito de masculinidade e como identificar sinais de depressão em alguém ou em si mesmo. Práticas de yoga, meditação e atenção plena também foram realizadas.
Empatia e acolhimento foram duas palavras amplamente mencionadas em quase todos os dias de evento. Empatia é a habilidade de imaginar-se no lugar de outra pessoa, compreender seus sentimentos, desejos, ideias e ações. E acolhimento significa amparar, dar proteção. “Os alunos passam a maior parte de horas de seus dias no ambiente acadêmico. Logo, ao menor sinal de desmotivação é preciso reavaliar a forma em que se dá esse relacionamento entre aluno e universidade”, explica a professora Marta Tapia, diretora da DAPE.
A professora Simone Cazarini, Coordenadora de Políticas Estudantis e Desenvolvimento Social – PR7, endossou: “É importante que haja pertencimento do aluno ao espaço universitário. O acolhimento é uma questão muito importante. Pesquisas indicam que o que acontece com o jovem dentro da universidade é mais significativo do que o que acontece fora. A experiência é significativa para ele enquanto pessoa.”
Na abertura da Semana, a diretora da Poli-UFRJ, professora Cláudia Morgado, ressaltou os perigos do excesso da autocobrança por resultados, sendo necessário ao aluno reconhecer os seus próprios limites e saber fazer pausas, aprendendo no dia a dia universitário a ser seletivo e não direcionar sua energia para atividades fora de seu alcance. “Não adianta ser super capacitado e estar acima da média se não cuidar da sua saúde mental. É preciso respeitar o sono, fazer exercícios físicos, ter momentos de lazer. Recomendo a alternância de atividades, acredito que possibilita a mente a tornar-se mais eficiente e saudável.”
O apoio oferecido pela DAPE
A Diretoria Adjunta de Políticas Estudantis (DAPE) foi criada para promover o acolhimento dos estudantes em suas necessidades. Afinal, a produtividade e o sucesso no curso dependem implicitamente do bem-estar mental e físico. A DAPE, sob a responsabilidade da professora Marta Tapia, visa ser uma facilitadora desse processo e tem realizado algumas atividades como oficina de organização de estudos em conjunto com a divisão de integração pedagógica da PR-7; o curso “A Arte e a Ciência da Meditação (CTM014)” em parceria com o CCMN; e a roda de conversa mensal “Homem em Círculo: Qual é a masculinidade que te serve?”, com o mediador Prof. Matheus Oliveira. A roda de conversa acontece toda última terça-feira do mês na Tenda Eng. Lobo Carneiro. Os que desejarem participar dos próximos encontros devem registrar o interesse no link: https://forms.gle/GHyUnViRWkHg3duv7
Publicado em: 18/09/2019
Escola Politécnica da UFRJ
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A quarta turma do curso de extensão de ‘Introdução à Lógica de Programação’, do Laboratório de Informática para Educação (LIpE), fechou o programa no dia 14 de setembro. Com aulas semanais desde o fim de março, o curso capacitou 35 alunos do Ensino Médio e Fundamental de escolas públicas e contou com a participação de 25 monitores, a maioria de graduações da Poli-UFRJ e de Ciências da Computação. No encerramento, houve apresentação de projetos de fim de curso.
Segundo Ricardo Jullian, diretor de Desenvolvimento Humano (DADH) da Poli-UFRJ e coordenador do projeto, os diferentes softwares criados surpreenderam tanto pela criatividade, quanto pelos códigos elaborados.
“Mas, para além do aprendizado sobre programação, acredito que o mais importante foi compreender a necessidade de persistir frente a dificuldades, pois a maioria dos alunos não possuía nenhuma noção de programação de computadores quando iniciou o curso. Outro aspecto muito importante foi o estímulo ao desenvolvimento de consciência crítica, principalmente nas aulas sobre Informática e Sociedade. E também destaco a percepção de que eles são capazes de trabalhar no chamado mundo da tecnologia”, comentou Jullian, informando que da carga horária semanal de quatro horas de aulas, três eram dedicadas à prática de Programação e uma a discussões sobre Informática e Sociedade.
O objetivo principal do projeto é incentivar jovens de escolas públicas a se aproximarem do universo acadêmico e vislumbrarem a possibilidade de estudar futuramente em uma universidade pública. E foi uma grande satisfação, para a coordenação do projeto e do LIpE, ter entre os monitores dessa turma três alunos de edições anteriores do curso, provenientes de escolas públicas, que atualmente são graduandos da UFRJ.
Mas não só para alunos – a maioria de escolas das regiões do Complexo da Maré e entorno – a experiência foi rica. Para os monitores, contribuiu para consolidar os conhecimentos na área de programação em Python e para ganhar experiência na área de ensino, além de fornecer horas de extensão.
O LIpE foi criado há 25 anos e é um laboratório de Extensão, do Departamento de Eletrônica e Computação da Poli-UFRJ e também vinculado ao Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (Nides), do Centro de Tecnologia da UFRJ . O coordenador geral é o professor do Departamento de Eletrônica Antônio Cláudio Gómez de Sousa. A coordenação do Curso de Programação do LIpE é do técnico-administrativo Ricardo Jullian, em conjunto com o William Pessoa, aluno de Ciência da Computação, e André Sobral aluno de doutorado da área de Informática e Sociedade do PESC/COPPE.
Publicado em: 30/08/2019
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Fernanda Werner, 26 anos, fez parte da segunda turma do curso de Engenharia Nuclear da Escola Politécnica da UFRJ. Graduada em 2017, atualmente mora em Paris, na França, onde cursa um mestrado duplo diploma voltado para o mercado de trabalho e indústria europeia, na InnoEnergyMaster’sSchool.
Convidada pela SEEN – Seção Estudantil da Engenharia Nuclear da Poli-UFRJ para palestrar da 1ª Semana da Ciência Nuclear, promovida pelo braço latino-americano da American Nuclear Society, Fernanda esteve no último dia 23 na Poli para contar um pouco de sua experiência.
Nesta entrevista, dá dicas para os interessados em estudar fora, fala sobre sua trajetória, da concentração das oportunidades de trabalho no setor público no Brasil e do fato de ser mulher num ambiente ainda predominantemente masculino. Ela concluirá o mestrado em outubro e pensa em seguir carreira no mercado francês até que tenha oportunidade de trabalho na indústria nuclear brasileira.
O que você pode dizer para os estudantes de Engenharia Nuclear e também de outras áreas com interesse em estudar no exterior, a partir da sua experiência?
Primeiramente tenho de dizer que a UFRJ forma profissionais extremamente qualificados para o setor nuclear que, infelizmente, não são absorvidos pelo mercado brasileiro. Mas as oportunidades existem e é preciso estar aberto e fora da zona de conforto. Saber que há um enorme mercado internacional da indústria nuclear, que pode absorver essa mão de obra.
Quem tem vontade de morar e estudar fora ou até mesmo ingressar no mercado de trabalho internacional precisa ser proativo, participando das palestras que a Poli organiza ou de feiras onde é possível ter contato com as universidades e programas oferecidos lá fora, além de ter o hábito de pesquisar. O mestrado que faço, por exemplo, encontrei pesquisando no Google. Não se pode esperar que as coisas venham até você.
Também é necessário falar uma segunda língua. O mais comum é o inglês, mas para o setor nuclear também é importante estudar francês. Igualmente importante buscar atividades que propiciem lições e experiências que não se aprende em sala de aula, como iniciação cientifica, participação em seções estudantis, organização de eventos universitários como as semanas de engenharia da Poli, por exemplo.
Você enfrentou ou enfrenta dificuldades no mestrado? Fez ou faz diferença ter feito a formação no Brasil, onde não temos investimentos no setor nuclear tão forte como na França?
Academicamente, enfrentei poucas dificuldades, pois a preparação que nós temos na UFRJ é específica para o setor nuclear. No curso de mestrado, eu era a única que tinha uma graduação em Engenharia Nuclear e os outros estudantes tinham formação em Engenharia de Energia, Mecânica ou de Materiais. Eu tinha um conhecimento prévio de muitos assuntos que eram tratados.
A formação lá fora me permitiu conhecer o setor nuclear tanto espanhol quanto francês. Tenho uma opinião crítica de como o setor nuclear funciona nos diferentes países, como é a relação com a sociedade, o governo, e quais são os diversos órgãos e instituições que atuam dentro da indústria nuclear brasileira, espanhola e francesa.
Particularmente, a França tem um setor nuclear muito forte, que é referência internacional. Um ponto que percebo é a ampla oferta de vagas para recém-formados – as empresas francesas têm interesse em desenvolver esses novos profissionais no mercado de trabalho e, por isso, geram essas oportunidades.
E o fato de ser mulher? Você nota diferenças importantes em relação à igualdade de gênero no ambiente acadêmico no Brasil e na França?
O fato de ser mulher, engenheira ou não, sempre foi algo pessoalmente motivador. É inevitável admitir que a sociedade na qual vivemos ainda é extremamente patriarcal. Porém, me alegro em perceber que a geração da qual faço parte se mobiliza fortemente para transformar esse cenário de uma vez por todas.
Dentro da Poli, já participei de coletivo de mulheres e no mestrado organizei eventos que buscavam reunir mulheres que atuavam em diversos setores tecnológicos para debater o assunto e seus respectivos papeis de liderança. Quando entrei para a Engenharia Nuclear, éramos três mulheres, 10% da turma. Observo que na Poli, existe um grande número de alunas mulheres, com algumas variações dependendo do curso.
E é esse cenário que precisamos incentivar: cada vez mais mulheres recebendo educação de alto nível, atuando no mercado de trabalho, tomando decisões, desenvolvendo pesquisas, gerando conteúdo não misógino e criando algoritmos de inteligência artificial que não perpetuarão uma sociedade machista.
De uma forma geral, ambos os ambientes brasileiro e francês ainda exigem um constante e diário esforço da parte das mulheres para lidar e, sobretudo, não aceitar situações de preconceito. No entanto, hoje o Brasil vive um momento delicado e até tenebroso, de retrocesso em termos de direitos humanos e, também, das mulheres especificamente. Me preocupo que todo o delicado progresso social conquistado no país nas últimas décadas seja perdido.
Como você avalia o mercado de trabalho no Brasil e qual a imagem que franceses ou europeus, estrangeiros de modo geral, têm sobre a Engenharia Nuclear brasileira?
O mercado de trabalho nuclear no Brasil está basicamente concentrado no setor público, e depende de abertura de concursos públicos para novas contratações. Temos a Eletronuclear, que é a operadora dos reatores; a CNEN, que é a Comissão Nacional de Energia Nuclear, órgão regulador; os projetos do submarino nuclear e do reator multipropósito, que são de uma forma geral responsabilidade da Marinha e da Amazul, com profissionais do corpo de engenheiros da Marinha e alguns civis concursados. E, hoje em dia, são de fato as únicas oportunidades na área.
Com o triste atual contexto nacional referente ao desenvolvimento cientifico e tecnológico e, particularmente, a falta de incentivo ao setor nuclear, a necessidade identificada há 10 anos atrás de formação de profissionais para suprir a demanda dos projetos do planejamento energético nacional, que incluía a construção de pelo menos seis novos reatores nucleares no país, é ignorada, e as oportunidades para atuação no mercado nacional são limitadíssimas.
Na França, eles ficam impressionados pelo nível de conteúdo que me foi ensinado. Não é muito comum essa formação nuclear específica lá fora, e chega até a ser controverso. A mão de obra é formada no país, mas ela não consegue ser absorvida pelo mercado nacional e, por isso, existem muitos ex-alunos brasileiros atuando na França.
O que pode ajudar a mudar o cenário de um certo temor em relação à produção de energia nuclear no Brasil, provocado principalmente pelo desconhecimento em relação à segurança das usinas?
A principal maneira para tentar transformar o cenário de aversão à geração de energia nuclear é a comunicação. É importante que todos os órgãos, instituições e pessoas que atuam no setor nuclear – órgãos operadores e reguladores, universidades, estudantes, cientistas e acadêmicos – tenham um diálogo transparente e aberto com a sociedade.
O cenário não vai mudar de uma hora para outra. É um projeto de longo prazo e acredito que está sendo bem feito e liderado pela UFRJ, sobretudo, e por muitos órgãos do setor nuclear brasileiro.
Também é importante a participação do governo para desenvolver uma política de planejamento nuclear para os próximos anos, que consiga atingir não só a sociedade adulta, mas também jovens que estão no ensino médio e já têm um certo discernimento para entender sobre o tema. Até porque as escolas têm ensinado e discutido sobre energias renováveis e sustentáveis, e a nuclear, que é uma energia limpa, sustentável, muitas vezes é omitida dessa discussão.
É importante abrir o debate para que as pessoas entendam, sejam informadas e possam formar um pensamento crítico, ter suas próprias opiniões. A indústria nuclear possui elevado domínio tecnológico, de ponta. O fator segurança é a prioridade de qualquer instalação nuclear, seja ela de geração de energia, de tratamento de resíduos, médica etc. Acho importante que a sociedade saiba que o objetivo fundamental da segurança nuclear é proteger pessoas e o meio ambiente dos efeitos nocivos da radiação ionizante.
Os riscos atrelados aos processos desempenhados em uma instalação nuclear são exaustivamente analisados e reduzidos através da aplicação de sistemas de redundância e mecanismos de contenção da radiação. Além disso, importante que entendam que a radiação em si é algo natural e não, necessariamente, prejudicial à saúde. Ela está presente no nosso dia a dia, em alimentos como a banana, nas construções de edificações, no sol e até mesmo nas radiações cósmicas durante uma viagem de avião. Por isso, a comunicação é o caminho para estimular a aceitação pública da energia nuclear, para desmistificar e informar sobre o assunto. Nós, profissionais da área temos que estar sempre abertos a dialogar com o público.
Publicado em: 30/08/2019
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A Congregação da Escola Politécnica da UFRJ homologou, no dia 28, a criação de três novas diretorias adjuntas: Diretoria Adjunta de Ensino e Extensão – DAEEx, Diretoria Adjunta de Projetos e Relações Institucionais – DAPRI e Diretoria Adjunta de Tecnologia e Inovação – DATI. Homologou também a indicação da nova diretora da Diretoria de Relações Internacionais – DARI.
Segundo a diretora da Poli-UFRJ, Profª. Cláudia Morgado, a criação das novas diretorias foi necessária porque algumas funções importantes para a Escola não estavam conseguindo se estruturar num escopo muito amplo de algumas Diretorias, e a atual conjuntura exige um foco maior para se aproveitar as oportunidades de inovação na Educação em Engenharia e na captação de recursos. “Em outros casos, foi necessário integrar áreas, como é o caso da Diretoria de Ensino que foi integrada à Extensão, resultando na Diretoria Adjunta de Ensino e Extensão –DAEEx”, explica.
A DAEEx está sob o comando do Prof. Edilberto Strauss, que dirigia a DADE e que é professor do Departamento de Eletrônica e Computação.As novas resoluções do CNE: Diretrizes Curriculares Nacionais da Engenharia e a Diretriz de Extensão para a Educação Superior Brasileira, aprovadas no final de 2018, preveem um prazo de três anos para implementar na grade curricular dos cursos de graduação no mínimo 10% da carga horária do curso em atividades de extensão.
“O Prof.Strauss se envolveu pessoalmente na redação da Resolução CES/CNE No 07/12/2018 – “Diretrizes de Extensão para a Educação Superior Brasileira”,que exigirá uma revisão dosplanos de ensino e pesquisa de nossos docentes, integrando projetos de extensão aprovados na Congregação e cadastrados na PR5 e inseridos como RCS-Ext para contabilizar as horas no SIGA. Apesar das atividades das empresas juniores, das equipes de competição e outras iniciativas poderem ser modeladas como atividades de extensão, segundo o conceito da nova Resolução, a oferta atual não cobre as mais 360 horas por curso ano por aluno que será demandada. Essa carga horária significativa não pode ser desperdiçada, precisa contribuir para a formação do engenheiro e precisa ser uma oferta da Escola Politécnica, não podemos perder 10% da nossa carga docente. Por isso, neste momento a Direção de Ensino terá sua prioridade na integração da extensão nos currículos como uma atividade intrínseca da atividade docente”, explica a diretora.
Sendo assim, a área de extensão foi separada da antiga Diretoria DADE e os projetos e cursos, além das relações com as fundações e instituições externas estão agora na nova Diretoria Adjunta de Projetos e Relações Institucionais – DAPRI, sob a responsabilidade do Prof. Eduardo Linhares Qualharini do Departamento de Construção Civil.
A captação de recursos para projetos de pesquisa, desenvolvimento e Inovação, o apoio às equipes de competição, e o desenvolvimento de negócios tecnológicos serão administrados pela nova Diretoria Adjunta de Tecnologia e Inovação – DATI, sob a responsabilidade do Prof. Fernando Augusto de Noronha Castro Pinto, do Departamento de Mecânica.
Houve mudança de direção na Diretoria Adjunta de Relações Internacionais – DARI, que agora é conduzida pela Profª.Carmen Lúcia Tancredo Borges, do Departamento de Engenharia Elétrica.
No mês passado, já tinha sido criada a Diretoria Adjunta de Carreira e Empreendedorismo – DACE, que está sob a responsabilidade da Profª. Maria Alice Ferruccio Rainho. As novas Diretrizes Curriculares Nacionais da Engenharia propõem o acompanhamento de egressos, e a boa colocação dos alunos será um fator de avaliação importante. “Essa diretoria oferecerá treinamento para preparar nossos alunos para os processos seletivos, promoverá a relação da indústria com a Poli-UFRJ através de feira de estágios e eventos direcionados mercado de trabalho e também ao empreendedorismo”, reitera a diretora Cláudia Morgado.
As demais diretorias adjuntas da Poli-UFRJ são a Diretoria Adjunta de Desenvolvimento Humano – DADH, a Diretoria Adjunta de Gestão e Infraestrutura – DAGI, a Diretoria Adjunta de Políticas Estudantis – DAPE e a Diretoria de Pós-Graduação e Pesquisa – DAPG.
Publicado em: 29/08/2019
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Os alunos de graduação e pós-graduação da UFRJ que se interessam por programação, desenvolvimento de aplicativos e Internet das Coisas (IoT, sigla em inglês para Internet ofThings), mesmo não sendo da área de tecnologia, podem se inscrever no projeto de capacitação HackaTruck Maker Space até o próximo dia 12.
Para concorrer ao curso presencial no laboratório móvel, é necessário concluir a etapa EAD até o dia 15 e obter, no mínimo, 70% de aproveitamento. As aulas acontecerão de 23 de setembro a 25 de outubro no campus Fundão.
O projeto é financiado pela IBM Brasil e Flex, por meio da Lei de Informática, em parceria com o Instituto de Pesquisa Eldorado, e em colaboração com a Apple. Para fazer a inscrição, siga os seguintes passos:
3. Na página inicial, acesse o menu Curso > EAD > Calendário
4. Selecione a turma correspondente à UFRJ do curso “Conceitos e Fundamentos: Lógica de Programação, Orientação a Objetos, Swift, JavaScript e RESTful APIs” e clique em Inscrição
5. Clique na opção “Início”, informe seus dados e insira o promocodeUFRJ19HTMS.
6. Pronto, inscrição confirmada! Agora basta completar os quatro módulos até o dia 15 de setembro!
Serviço:
Período de inscrições: 01/08 a 12/09 – Inserir o seguinte promocode no site oficial: UFRJ19HTMS; Período do curso à distância (EAD): 13/08 a 15/09; Período do curso presencial (caminhão): 23/09 a 25/10; turma manhã (8h às12h), turma tarde (13h às 17h). Site oficial para inscrição: www.hackatruck.com.br
Publicado em: 02/07/2019
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A equipe de automação naval e submarina da UFRJ, Nautilus, embarca no dia 23 para representar o Brasil na Robosub 2019, campeonato internacional de Veículos Submarinos Autônomos (AUVs), que ocorre entre os dias 29 de julho e 4 de agosto, em San Diego, nos Estados Unidos. Esta é a terceira vez que o evento receberá a equipe da UFRJ, sendo o único grupo da América Latina e única representante brasileira.
O concurso, organizado pela Robonation, destina-se a incentivar o interesse no campo dos AUVs, desafiando uma nova geração de engenheiros a realizar missões complexas em ambiente subaquático. A Robosub também serve para desenvolver relacionamentos entre jovens engenheiros e as organizações que desenvolvem e usam tecnologia AUV.
“Para a competição deste ano, nós revimos alguns conceitos do nosso projeto. Tornamos o nosso software mais aprimorado e o nosso robô mais robusto. A RoboSub, competição que participamos, também evoluiu, as provas estão mais difíceis e mais 21 equipes participam este ano. Em 2018 conseguimos chegar até às semifinais, e desde então, não descansamos, trabalhamos para ter um desempenho ainda melhor”, avalia Henrique Ferreira Júnior, aluno do 7º período de Engenharia de Controle e Automação, e capitão da UFRJ Nautilus.
Fotos do submarino autônomo, sendo colocado no tanque da última competição e da mesa de trabalho da equipe Nautilus
Publicado em: 02/07/2019
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O grupo de Eletrônica de Potência da UFRJ, vinculado ao Departamento de Engenharia Elétrica (DEE) da Poli-UFRJ e ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PEE) da COPPE-UFRJ, conquistou um simulador de tempo real, em competição internacional promovida pela empresa americana Typhoon HIL. A utilização do novo equipamento, recebido em junho, vai acelerar as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, uma vez que será possível realizar testes de equipamentos e estratégias de controle em situações mais próximas do real em menos tempo e custo menor, através de simulações usando controller-hardware-in-the-loop (C-HIL).
“Durante o processo, os alunos tiveram que alcançar diversas certificações solicitadas pela organização da competição e apresentar um projeto inédito que demonstrasse a aplicação técnica do equipamento. É uma conquista importante para os alunos e para Universidade”, avalia o professor do DEE e do PEE, Robson Dias.
O grupo de participantes da competição é formado por cerca de 30 alunos de graduação, mestrado e doutorado em Engenharia Elétrica da Poli-UFRJ e da COPPE-UFRJ, que fazem parte dos Laboratórios de Eletrônica de Potência (Elepot), Fontes Alternativas de Energia (Lafae) e Eletrônica de Potência e Média Tensão (Lemt).
“O prêmio é de grande importância, pois com ele seremos capazes de simular fenômenos do cotidiano de sistemas elétricos sem a necessidade de acesso a um sistema real, propriamente dito, nas etapas de desenvolvimento. Isso facilitará os estudos, reduzindo as exposições ao risco elétrico e o custo de desenvolvimento. A grande satisfação é que o Typhoon HIL, um equipamento de altíssima tecnologia e alto custo, foi obtido por meio de esforço e trabalho em equipe em uma competição que envolveu Universidades e Centros de Pesquisa de toda a América Latina”, celebra Lauro Neto, estudante do 10º período do curso de Engenharia Elétrica.
Publicado em: 06/06/2019
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Foto: Jorge Rodrigues Jorge
A mesa-redonda “Mais Mulheres na Engenharia e seu lugar no desenvolvimento do país #EsseLugarTambémÉMeu”, promovida pela Escola Politécnica da UFRJ, discutiu a importância da presença feminina em cargos de liderança e os desafios no combate à discriminação por gênero, no dia 30 de maio.
Fizeram apresentações sobre o tema e participaram do debate a vice-reitora da UFRJ, Denise Nascimento; a diretora da Poli-USP, Liedi Bernucci; a professora da Coppe/UFRJ, Celina Figueiredo; a futura reitorada UFRJ, Denise Pires; a aluna de Engenharia Naval da Poli-UFRJ e cofundadora do Coletivo ComCiência Feminina, Thais Pessoa; e a diretora da Poli-UFRJ, Cláudia Morgado.
Durante asapresentações foram evidenciados dados que mostram que as mulheres ainda são minoria no ingresso em parte das habilitações da Engenharia, como a Mecânica, Eletrônica, Computação e a Naval, por exemplo,e também sãomuitas vezes preteridas para cargos de poder, ainda que estejam qualificadas para tal.
A professora Celina Figueiredo apresentou exemplos de eventos recentes que também abordaram o tema da presença feminina nas Ciências, mostrando como a falta da presença feminina nesses espaços têm sido questionada. Para ela, a representatividade feminina é necessária para atrair novas mulheres para essa área e citou a professora Cláudia Morgado, primeira diretora mulher da Poli-UFRJ em 226 anos de instituição, e Eliete Bouskela, primeira diretora científica da FAPERJ. “Esses exemplos nos inspiram, nos contagiam.”
A vice-reitora Denise Nascimento assinalou que uma vez que as mulheres conseguem ocupar espaços de destaque, é comum teremo desempenho questionado devido à licença maternidade – questionamento injusto e condenável. Também ressaltou que,embora a desigualdade salarial não ocorra nas universidades, é uma realidade em empresas privadas de engenharia e outras áreas de conhecimento e que é necessário combater ambas situações.
Já as disparidades entre homens e mulheres na Academia Brasileira de Ciências foram apontadas pela futura reitoraDenise Pires. Dos 518 membros titulares da instituição em 2018, somente 14% eram mulheres. Ela defendeu que as mulheres tenham a sua qualificação profissional levada em consideração nos processos decisórios de escolhas de lideranças para evitar um “efeito tesoura” que impede pesquisadoras mulheres de progredirem na carreira científica no mesmo nível que os homens.
“Precisamos que haja políticas relacionadas a esse assunto, por exemplo, projetos de extensão que levem para as meninas do ensino fundamental e médio a ideia de que as mulheres podem entrar em cursos de engenharia e em outras áreas de ciências exatas e devem, se tiverem vontade e talento para a área tecnológica e que mudem o cenário da Academia Brasileira de Ciências”, ressaltou Denise Pires.
LiediBernucci, diretora da Poli-USP, também destacou a importância de ações que retirem o estigma de que Engenharia é para homens e estimulem as jovens antes mesmo de ingressarem na graduação. Em 1977, apenas 4% das mulheres ingressaram na Engenharia da USP e 21 anos depois esse número não chegou nem a 20%, número que pretende reverter com as oficinas que estão sendo promovidas pela Politécnica da USP com alunas do ensino médio. “Não existe nenhuma Engenharia que as mulheres não possam cursar.”
Durante sua palestra, aprofessora Liedi apresentou dados do The Global Gender Gap Report 2017, que concluem: “Quando mulheres e meninas não são integradas – tanto como beneficiária quanto formadora – a comunidade perde habilidades, ideias e perspectivas que são pontos críticos para enfrentar os desafios globais e aproveitar as novas oportunidades.” Outro estudo destacado foi o da Consultoria McKinsey em empresas na América Latina comparando gênero e dados financeiros, no qual fica evidenciado que as companhias que possuem pelo menos uma mulher em seu time de executivos são mais lucrativas. Ela comparou os dados mencionados com a experiência das melhores escolas de Engenharia americanas, que têm aumentado consideravelmente a participação feminina, como Duke University, com 49%, de alunas; Princeton University, 45%; University of Pennsylvania, 46%; Caltech, 31%; Stanford University, 42%; MIT, 37%; e Cornell University, 50%.
A estudante Thais Pessoa assinalou serem poucas as professoras mulheres que conhece na Engenharia. “Vivemos num sistema patriarcal que incentiva os homens a tomarem a liderança, enquanto as mulheres são chamadas a levarem a atenção para o seu corpo, não para a sua mente.”
Cláudia Morgado já tinha anunciado, inclusive, na abertura da mesa-redonda, queo encontro seria o primeiro da Campanha Mais Mulheres na Engenharia. Estão previstas uma série de ações, desde atividades dirigidas ao ensino fundamental e médio, incentivando as alunas que tiverem talento para Engenharia, a ações de acolhimento dentro do ambiente da Poli-UFRJ. Na Escola, as estudantes contam com a Diretoria Adjunta de Políticas Estudantis (DAPE), que tem, entre outras atribuições, a de oferecer uma rede de apoio e segurança aos alunos em caso de assédio de qualquer natureza.
“A realização desses eventos visam promover o desenvolvimento da cultura sociotécnica e ética, que faz parte das competências do engenheiro do século XXI. Vamos abordar este tema em outros eventos ao longo do ano para ampliar essa discussão tão importante no mundo contemporâneo, que impacta o desenvolvimento econômico e social do país”, resumiu após o encerramento.
Publicado em: 05/06/2019
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A equipe PetroTeam UFRJ retornou de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, com o quarto título seguido do Petrobowl Regional Qualifiers e uma vaga garantida para o mundial que será disputado em setembro, no Canadá. A competição foi organizada pela Society of Petroleum Engineers (SPE).
Organizado pela Society of Petroleum Engineers (SPE), o Petrobowl funciona no estilo ‘quiz de conhecimento’. Em ritmo acelerado e dinâmico, equipes de diversas universidades da América do Sul e Caribe são desafiadas entre si a responderem com rapidez perguntas técnicas e não-técnicas, relacionadas à indústria de petróleo. A equipe que alcança a melhor pontuação, vence a competição.
Os companheiros de Velemu na equipe da UFRJ são os alunos Adilson Vieira de Souza (último período), Elton Lima Correia (último período), Matheus Marins Gonzaga (9º período), Marco Túlio Portella (8º período) e Velumu Davida (último período), com a coordenação do professor e técnico, Santiago Drexler.
Publicado em: 05/06/2019
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Foto: Jorge Rodrigues Jorge
Uma ala do segundo andar do Bloco A do Centro de Tecnologia recebeu o nome de Pavilhão José Haim Benzecry. A cerimônia de descerramento da placa que registra o batismo aconteceu no dia 30 de maio e precedeu a Sessão Solene da Congregação da Escola Politécnica da UFRJ convocada para homenagens ao muito querido professor da Escola, falecido em janeiro, e ao ex-deputado Alex Canziani, que exerceu mandato por quatro legislaturas consecutivas (2003-2019). Ele recebeu a Medalha André Rebouças pelas contribuições em prol da Engenharia, Ciência, Tecnologia e Educação Superior, no período de 2011 a 2019, quando presidiu a Frente Parlamentar Mista da Educação, criada por ele.
Na presença de familiares, professores amigos e ex-alunos do prof. Benzecry, a diretora da Poli-UFRJ, Cláudia Morgado, destacou a trajetória de dedicação do professor por 24 anos à instituição e passou ao prof. Severino Fonseca Neto a honra de descerrar a placa. Emocionado e com Amora, a neta de um ano do homenageado no colo, falou sobre o ex-professor, parceiro de trabalho e amigo e deixou à mostra a placa na qual um dos talentos do prof, Benzecry está assim resumido: “Um homem que possuía o dom de ensinar de forma simples a complexidade da termodinâmica.”
As homenagens na sessão solene
No Salão Nobre da Decania, compondo a mesa estavam a diretora da Poli, Cláudia Morgado, o vice-diretor da Poli, Vinícius Cardoso, o decano do Centro de Tecnologia, Walter Suemitsu, a esposa do homenageado in memoriam, Esther Haim Bezencry, e o ex-deputado federal Alex Canziani. Todos se pronunciaram e seguiram-se os blocos de falas sobre os homenageados.
Os professores Claudio Baraúna, Paulo de Tarso, Severino Fonseca Neto e Heloi Moreira discorreram sobre as múltiplas facetas do prof. Benzecry. Além de professor competente e muito querido pelos alunos, era exímio pianista e contador de histórias e piadas. A história dele na Politécnica começou, em 1964, com o ingresso no curso de Engenharia Naval. Em 1970, passou a professor e foi diretor da Escola de Engenharia, de 1994 a 1996, e coordenador geral do curso de pós-graduação de Engenharia de Manutenção por 24 anos. O Prof. Heloi Moreira, Superintendente do Museu da Escola Politécnica, Presidente da A3P, e membro da Comissão do Mérito da Congregação, entregou um Diploma à esposa do Prof Benzencry, Esther Haim Bezencry, uma réplica da Placa fixa na entrada do Pavilhão que hoje leva seu nome.
Coube à Diretora Cláudia Morgado, ao Diretor de Extensão Edilberto Strauss, ao ex-Diretor do Instituto Coppead de Administração, Vicente de Castro Ferreira, e o membro da Comissão do Mérito da Congregação da Escola Politécnica, Prof. Edson Renato Silva, destacarem as contribuições do ex-deputado federal Alex Canziani (PTB/Paraná) à Educação, especialmente na proposição de uma emenda constitucional para garantir às instituições públicas a cobrança por cursos de pós- graduação lato sensu. Na ocasião, não foi aprovada, mas todo o trabalho realizado na Câmara, com apoio do, então, deputado, contribuiu para mobilização de instituições representativas do Governo, da academia e da ciência e tecnologia, que foram decisivas, e o pleito acabou vitorioso em decisão de 9 a 1 no Superior Tribunal Federal.
Todos foram muito enfáticos no agradecimento e reconhecimento à Canziani, cuja trajetória política teve início como vereador de Londrina (PR) em 1988, passando pela Secretaria de Educação de Curitiba de Jaime Lerner e continuando na Câmara com sua pauta principal em prol da Educação, da Ciência e da Tecnologia. O Prof. Edson Renato Silva, Chefe do Departamento de Engenharia Industrial e membro da Comissão do Mérito da Congregação da Escola Politécnica, fez a leitura do Diploma concedido pela Congregação, e a Profa Cláudia Morgado fez a entrega da Medalha André Rebouças ao agraciado.
Sobre a Medalha André Rebouças
A Medalha André Rebouças foi criada em comemoração aos 225 anos da Escola Politécnica da UFRJ, ao final de 2017. Na frente, o rosto de André Rebouças (1838-1898), primeiro engenheiro negro do país. No verso está a logomarca que faz referência a um relógio, para simbolizar o tempo, com a “Ponte do Saber”, servindo de ponteiro e o pôr do sol representado pela composição de uma engrenagem simbolizando todas as Engenharias da Escola Politécnica.
Quem foi André Rebouças
André Pinto Rebouças nasceu em 13 de janeiro de 1838, na cidade baiana de Cachoeiras. Vindo com a família para o Rio de Janeiro em 1846, aqui se diplomou em 1859 pela Escola Militar e de Aplicação da Praia Vermelha, como Bacharel em Ciências Físicas e Matemáticas. No ano seguinte, diplomou-se como Engenheiro Militar. Registra-se que nessa época estava ainda em início a separação do ensino das engenharias militar e civil no Brasil.
Atuou como engenheiro, empresário e industrial, preocupando-se também com as causas sociais como a abolição da escravatura, o problema das terras, a pobreza, a alimentação pública, o abastecimento de água e o saneamento das cidades.
Trabalhou intensamente durante os anos 80 na Campanha Abolicionista, publicando artigos na imprensa, arregimentando adeptos, fazendo conferências, expedindo boletins, influenciando seus alunos da Escola Politécnica.
Retornando da Guerra do Paraguai, onde foi condecorado, requereu baixa do Exército para se dedicar à engenharia civil e ao magistério na Escola Politécnica. Foi Professor Catedrático de Resistência dos Materiais.
Como engenheiro encabeçou a iniciativa de defender junto ao imperador o exercício da engenharia no Brasil por engenheiros brasileiros. Introduziu no Brasil o uso de modelos reduzidos no desenvolvimento de projetos e obras. Foi o primeiro a realizar experimentos com concretos e argamassas de cimento Portland. Atuou em projetos portuários, como no cais da Doca D. Pedro II, usando disposição inédita dos piers.
Como professor não foi menor o seu espírito progressista: atualizou os cursos que ministrou, adotando o que de mais recente aparecia na bibliografia e nas revistas técnicas européias da época. Introduziu na Escola Politécnica a Teoria da Plasticidade, assunto que acabara de surgir com o professor francês Henri Tresca, em 1864.
Com a Proclamação da República, seguiu para a Europa acompanhando a família imperial. Viveu sem ocupação efetiva na África do Sul e, posteriormente, em Funchal, Ilha da Madeira.
Com a saúde fragilizada e parcos recursos financeiros, em maio de 1898 foi encontrado morto junto ao mar, ao pé de um penedo, em cujo cimo passava uma alameda do hotel onde se hospedava. Nunca se soube se foi acidente ou suicídio.
Segundo palavras de um dos seus biógrafos, o Professor Emérito Sydney Santos,
“André Rebouças foi um grande brasileiro. Sua vida de lutas e realizações merece ser conhecida amplamente. O que deixou escrito tem até hoje interesse efetivo. Mas o que não pode ficar em olvido foram suas duas atuações mestras: A do eminente engenheiro-professor e a do abolicionista dedicado.”