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CT promove live sobre gestão ambiental no Dia da Terra (22/4)

Publicado em: 19/04/2021 adminpiloti
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Para comemorar o Dia da Terra, a Comissão de Eventos da Decania do Centro de Tecnologia (CT) realiza, na próxima quinta-feira, às 16 horas, o debate remoto “Gestão Ambiental: impactos negativos de uma má gestão”, com participação da professora Cláudia Morgado, diretora da Escola Politécnica da UFRJ, e de Carlos Pereira, professor do Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (Nides).

A transmissão da live será ao vivo pelo Facebook/@ufrjct e no canal do Centro de Tecnologia no YouTube (link no final do texto), com mediação de Ariel Cavalcanti, técnico-administrativo em educação do Nides. Serão abordados os impactos provocados pela ausência de políticas públicas voltadas para a preservação ambiental e os riscos sociais gerados por uma má gestão ambiental em curto, médio e longo prazo.

Segundo a comissão organizadora, a proposta do debate é também alertar para a urgência da adoção de medidas mais eficientes na preservação da natureza e de hábitos mais sustentáveis para que as futuras gerações possam viver num planeta mais saudável.

A professora Cláudia Morgado, diretora da Escola Politécnica da UFRJ, foi coordenadora do Programa de Engenharia Ambiental da Escola Politécnica, coordenadora da Comissão de Meio Ambiente do CREA-RJ e coordenadora do atual PRH17 – Engenharia Ambiental na Indústria do Petróleo, Gás e Biocombustíveis. Já o professor Carlos Pereira, do Nides, atua nos campos das Tecnologias Social e Tradicional e é coordenador do grupo de pesquisa interdisciplinar em Educação, Saúde, Ambiente e Cultura Africana.

Dia da Terra

Liderada pelo ativista ambiental e senador Gaylor Nelson (1916-2005), a manifestação que ocorreu em 22 de abril de 1970 nas cidades de Washington, Nova York e Portland acerca de temas ecológicos deu origem ao Dia da Terra. Em 2009, aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a data foi escolhida para incentivar governos de países, a sociedade civil, organizações não-governamentais e demais instituições a refletirem sobre a ação humana sobre a natureza e a importância da preservação do meio ambiente.

Gestão Ambiental: os impactos negativos de uma má gestão
Data: 22 de abril
Hora: 16h
Link: https://bit.ly/youtubedoct ou https://www.facebook.com/ufrjct

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Equipes de competição e Fluxo Consultoria abrem inscrições

Publicado em: 19/04/2021 adminpiloti
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A participação dos estudantes nas equipes de competição da Escola Politécnica e na empresa júnior Fluxo Consultoria é uma boa oportunidade de colocar em prática o aprendizado teórico e de adquirir e treinar uma série de habilidades importantes para o futuro profissional, antes mesmo de uma experiência de estágio. Mesmo sem atividades presenciais, a maioria das equipes e a Fluxo estão em atividade e abertas à entrada de novos integrantes.

Os alunos da Politécnica e de outros cursos da UFRJ interessados em participar de alguma das equipes de competição ou da Fluxo Consultoria podem conferir a seguir quais estão com processo seletivo aberto e acompanhar as páginas das demais no Facebook para se informar sobre futuras seleções. A maioria dos processos seletivos consiste em uma entrevista e exige do interessado força de vontade para superar desafios, vontade de aprender e vocação para “colocar a mão na massa”.

Calendário de seleção para equipes de competição e Fluxo Consultoria

Minerva Náutica  – https://www.facebook.com/minervanautica
Processo seletivo com inscrições abertas até a próxima quarta-feira (30/4), com três vagas para Engenharia Mecânica.

Fluxo Consultoria – https://www.facebook.com/fluxoconsultoria
Inscrições abertas até 30/4 para interessados de todos as engenharias da Politécnica e da EQ, Química Industrial e Arquitetura.

Minerva Baja UFRJ – https://www.facebook.com/minervabajaufrj
Início das inscrições para o processo seletivo em maio. Serão abertas 5 a 10 vagas para Engenharia e Desenho Industrial.

UFRJ Nautilus – https://www.facebook.com/ufrjnautilus
Início das inscrições para o processo seletivo em 20 de maio. Serão abertas 15 vagas para alunos de qualquer curso da UFRJ.

Minerva Aerodesign – https://www.facebook.com/MinervaAerodesign
Início das inscrições para o processo seletivo em junho. Serão abertas quatro vagas para estudantes de Engenharia.

strong>Minerva Rockets – https://www.facebook.com/minervarockets
Início das inscrições para processo seletivo previsto para setembro. com oferta de 20 vagas para áreas de Administração/Marketing, Eletrônica, Mecânica e Experimentos (Astrobiológicos e Sensoriamento remoto).

Minerva Civil – https://www.facebook.com/MinervaCivil
Início das inscrições para processo seletivo será no último trimestre, aberto a alunos de qualquer curso, sem restrição em relação ao período.

MinervaBots – https://www.facebook.com/MinervaBots
Início das inscrições para processo seletivo a ser definido, mas será sem limite de vagas e aberto a estudantes de qualquer curso da UFRJ, sem restrição em relação ao período ou nível acadêmico (graduação ou pós graduação).

Petro Team – https://www.facebook.com/petroteamufrj
Início das inscrições para processo seletivo a ser definido.

Minerva E-Racing – https://www.facebook.com/minervaezracing
Início das inscrições para processo seletivo a ser definido.

Icarus UFRJ – https://www.facebook.com/Icarus.ufrj
Não abrirá processo seletivo este ano.

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Os impactos da pandemia no CAEng

Publicado em: 19/04/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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“Foi o caos generalizado.” Assim Camile Gonçalves (3º período, Naval e Oceânica), que responde pela diretoria de Comunicação do Centro Acadêmico de Engenharia da UFRJ (CAEng), resume a situação da organização estudantil há pouco mais de um ano, quando as aulas foram suspensas em função da pandemia de Covid-19.

Da suspensão das aulas em março até a retomada do Período Letivo Especial (PLE), em agosto, foram dias de trabalho intenso e de reestruturação no CAEng.  E desde então, as aulas remotas trouxeram uma rotina diferente para a militância estudantil.

Para começar, o mandato da chapa atual que terminaria em maio foi estendido, e pactuado em assembleia remota o adiamento da eleição para o retorno das aulas presenciais. Com isso, alguns integrantes da diretoria não puderam continuar nos seus cargos por conta de estágios e outros compromissos.

“2020 foi um ano com muitos altos e baixos com a saída de membros da equipe. Apesar de defendermos a eleição, sempre valorizamos a gestão colaborativa, agregando estudantes dispostos a ajudar. Então absorvemos novos integrantes. Inclusive, no início deste período, entraram dois calouros”, comenta a presidente do CAEng, Thais Pessoa (9º período da Naval e Oceânica).

Ela conta que no ano passado, nos meses sem aula, o Centro Acadêmico lidou com muitas demandas novas e a preocupação dos alunos com a retomada do ensino. O CAEng que regularmente participa de todos os órgãos colegiados da UFRJ – pelo menos oito reuniões mensais – passou a fazer parte do Gabinete de Crise da Politécnica, que reunia semanalmente a diretoria da Escola Politécnica e funcionários administrativos para tratar dos desafios impostos pela pandemia. Entre os quais, garantir a inclusão digital de todos os alunos no retorno das aulas de forma remota..

Além da questão dos alunos sem acesso à internet e equipamentos, logo nos primeiros meses da pandemia, os integrantes do CAEng, do Diretório Acadêmico de Engenharia Química (DAEQ) e da Atlética identificaram a necessidade de ajudar um público fora do universo estudantil. Os cerca de 80 permissionários do Centro de Tecnologia (CT) que ficaram sem fonte de renda. Abriram, então, mais uma frente de atuação. Desde maio a Campanha CT Solidário vem recolhendo doações para distribuição de cestas básicas e kits de higiene.

FOCO NA COMUNICAÇÃO

“A comunicação sempre foi um gargalo no presencial e no remoto também é. Fazemos um milhão de reuniões e precisamos divulgar tudo. Manter os alunos informados sempre foi um desafio. Já tínhamos uma política de atuação forte nas redes sociais e por email. Mas com aulas presenciais podemos reforçar o retorno aos alunos, passando nas salas de aula”, assinala Thais.  Ela destaca a atuação dos companheiros Camile, na Diretoria de Comunicação, e Galo Ainstein, responsável pelas artes, na função preponderante de alcançar e interagir com os estudantes da Politécnica nessa fase de política a distância.

“Nossas redes cresceram muito. É difícil saber se a comunicação ficou mais efetiva porque no presencial os alunos podiam nos abordar nos corredores, na sede e nas salas. Mas aumentou muito a interação no digital a partir das publicações sobre as nossas iniciativas e outras que divulgamos, como as da direção da Poli em relação à saúde mental, por exemplo. O CAEng virou quase uma ouvidoria. Nos procuram para tudo. A gente tenta cumprir esse papel, mas sobrecarrega. Fiquei quatro dias sem ver o e-mail. Ao abrir, havia 80 mensagens. É muita demanda para encaminhar e tentar resolver”, conta Camile.

RETORNO À PAUTA

No fim do ano, “com a casa arrumada e a rotina de atuação remota incorporada”, o CAEng voltou sua atenção para a campanha por mudanças nas regras da Escola Politécnica relativas ao estágio.

Nosso objetivo, atendendo à demanda dos alunos, é flexibilizar as exigências relacionadas com carga horária e progressão do curso. Na última semana fizemos uma rodada de reuniões com todos os cursos para debater uma proposta da Direção da Escola nesse sentido. Em conjunto com o corpo discente vamos definir a posição do CAEng sobre essa proposta que será apresentada na Congregação ainda este mês”, explica a presidente do CAEng.

Segundo Thais, a flexibilização das regras do estágio é uma das demandas dos estudantes e bandeiras do CAENg não só porque se trata de uma etapa de aprendizado na prática e de um passaporte para entrada no mercado de trabalho. “Muitas vezes a bolsa do estágio é o que garante a permanência do aluno na universidade. E aí esbarramos em outra frente importante do CAEng que é a assistência estudantil. Temos muitos alunos que se mantêm e ainda ajudam em casa com o que recebem estagiando”, observa.

ENSINO E DIVERSIDADE

A diretoria do CAEng também está comprometida em promover mais conscientização sobre diversidade. “Nossa chapa foi eleita com as bandeiras do ensino e da diversidade. Precisamos trazer cada vez mais essa questão para dentro da Poli. Por que não temos mais mulheres professoras nem professoras e professores negros? Homens brancos ainda são maioria entre os formandos.  E temos que discutir a inserção dos estudantes LGBTs no mercado de trabalho. Como a Poli vai preparar seus alunos LGBTs, mulheres e pessoas negras para o mercado de trabalho?”, questiona Thaís, acrescentando que o CAEng também mantém a atenção na política nacional.

“Esse grupo que está no CAEng surgiu há seis anos com a plataforma “Menos pressão, mais didática”, deixando claro que a nossa intenção é intervir diretamente nas questões do ensino, da nossa formação. Damos atenção às ameaças, aos ataques à universidade e cortes no orçamento e também à democracia. Temos que olhar as demandas internas sem esquecer que estamos sob uma política geral que nos impacta. Vivemos numa mobilização permanente na defesa do ensino público e de qualidade, e da democracia”, explica a presidente do CAEng.

FAZER A DIFERENÇA E A VOLTA DO ‘OLHO NO OLHO’

Thaís entrou para o Centro Acadêmico, quando estava no quarto período, por estar se sentindo pressionada com a carga de estudos. Começou pela Diretoria de Esportes, em 2017, e nos dois anos seguintes teve mandatos de presidente – o último estendido desde maio do ano passado. “Estava esgotada, mas não queria largar o curso. Não tranquei, mas foquei no CAEng, queria fazer algo que fosse maior do que eu, contribuir para melhorar o ensino de mais pessoas”, conta.

Camile entrou para o CAEng já no primeiro período e também com motivação de transformar.  “Participo de outros movimentos sociais. Fui do movimento estudantil no ensino médio. Queria construir uma sociedade melhor para todo mundo. É uma vontade de fazer diferente um espaço que a gente tem. Quando eu entro no Centro de Tecnologia, vejo essa oportunidade dentro do CAEng. Eu me vejo como agente transformador”, conta. 

Ao comentar que a motivação dela “de viver a universidade como um todo” é a mesma dos demais estudante que passam pelo CAEng, Camile aproveita para reforçar a dica que dá nas apresentações aos calouros.   “Não estudem apenas. Não basta um CR brilhante. E o resto? De qual equipe ou movimento você fez parte? Como você cresceu dentro da universidade? As empresas procuram cada vez mais pessoas que saiam da caixinha, que se movimentem, entendam e interajam. Tem o exercício da liderança também e acho que o CAEng e outras organizações estudantis dão essa noção para gente.”

Para finalizar, Thaís comenta que embora tenha havido ganhos no trabalho de comunicação, e da equipe do CAEng estar afinada trabalhando de forma remota, não vê a hora da retomada de uma rotina presencial. “Faz muita falta o olho no olho”.

Composição do CAEng
Presidência: Thaís Pessoa (Naval e Oceânica)
Patrimônio e finanças: Alessandra Figueiredo (Civil)
Comunicação: Galo Ainstein (Materiais) e Camile Gonçalves (Naval e Oceânica)
Produtos: Ingrid Alves (Naval e Oceânica)
Ensino: Tami Takahashi (Petróleo) e Ana Beatriz Sousa (Metalúrgica e de Materiais)
Diversidade: Thais Bittencourt (Civil) e Leonardo Albuquerque (Ambiental)
Esportes: Ana Célia Siqueira (Naval e Oceânica) e Paulo Carvalho (Eletrônica e de Computação)
Eventos: Thiago Lima (Civil)
Sede: Anderson Patrício (Nuclear)

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Recepção remota aos calouros com acolhimento e integração

Publicado em: 22/03/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Na última semana foi realizada a Semana de Acolhimento aos Calouros 2020.2. De segunda a sexta-feira, de forma remota, uma programação variada proporcionou aos ingressantes um panorama do funcionamento da Escola Politécnica e da Universidade, apresentando um pouco das peculiaridades acadêmicas dos cursos de engenharia e os canais e serviços de apoio com os quais contarão no percurso que iniciam. Quem perdeu pode assistir a gravações das atividades no site preparado especialmente para os calouros, onde estão também o Manual do Estudante e outros materiais de interesse.

Em www.calouros.poli.ufrj.br, na seção “Programação da Semana” estão os links para as gravações no canal da Escola Politécnica no YouTube. Encontram-se no site vídeos sobre a Escola e as equipes de competição, e dicas de como os alunos devem se preparar para assistir a aulas remotas, com material de suporte pedagógico da Pró-Reitora de Políticas Estudantis (PR-7). Há também informações de interesse referentes ao atendimento virtual pela secretaria dos cursos, aos programas de intercâmbio, ao Centro de Acolhimento e Suporte Acadêmico (CASA), ao Escritório de Carreira, entre outras.

“A programação da Semana foi intensa. Acho que promovemos acolhimento, passando informações e ouvindo os calouros, e iniciamos um processo de integração de forma remota, que é a possível no momento”, resume a professora Marta Tapia, responsável pela Diretoria Adjunta de Políticas Estudantis (DAPE), que organizou a Semana de Acolhimento em conjunto com toda a diretoria da Escola Politécnica.

A abertura foi feita pela diretora da Politécnica-UFRJ, professora Cláudia Morgado, diretores adjuntos, coordenadores dos cursos e por integrantes do Centro Acadêmico da Engenharia (CAEng). Houve apresentações das diretorias adjuntas de Ensino e Extensão (DAEX), de Tecnologia e Inovação (DATI), de Carreira e Empreendedorismo (DACE), de Relações Internacionais (DAR), e de Políticas Estudantis (DAPE). E também um espaço para conversa dos alunos com coordenadores dos seus cursos.

Foram realizadas rodas de conversas sobre empreendedorismo, diversidade na universidade, entre outras. Houve apresentações das equipes de competição e da empresa júnior da Politécnica, a Fluxo Consultoria, além de integrantes da Enactus, e das confrarias e ligas estudantis. Também foi realizada oficina de organização dos estudos, com a Divisão de Integração Pedagógica da PR-7.

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Escritório de Carreira oferece orientação profissional a alunos e egressos

Publicado em: 22/03/2021 adminpiloti
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Criado em dezembro, o Escritório de Carreira é o mais recente serviço com o qual alunos e ex-alunos da Politécnica-UFRJ podem contar para construção de suas trajetórias profissionais. A Diretoria Adjunta de Carreira e Empreendedorismo (DACE), sob a responsabilidade da professora Alice Ferruccio, coordena o projeto que orienta alunos e ex-alunos da instituição em relação às diferentes possibilidades de trilhas de carreira na engenharia e também no planejamento ou aperfeiçoamento de projetos empreendedores.

O Escritório de Carreira pode orientar alunos e egressos na construção de currículos atrativos, sobre entrevistas e processos de seleção, indicar quais empresas podem agregar maior valor na área que desejam se desenvolver profissionalmente, apontar quais habilidades podem melhorar ou como desenvolver uma ideia empreendedora. E também, no caso dos alunos, orientar sobre os procedimentos internos da universidade para que alcancem seus objetivos. Por exemplo, quando já pensam em procurar um estágio, mas ainda não conhecem os critérios exigidos pela instituição.

A aluna Adriana Mariano de Oliveira, do 6° período de Engenharia de Produção, estava com dificuldade de avançar nas etapas de processos seletivos dos quais participava. Quando ganhou a mentoria do Escritório de Carreira em um jogo da Feira Virtual de Carreiras e Oportunidades, em dezembro, pediu orientação sobre como poderia se destacar nas entrevistas, no currículo e como se portar nas dinâmicas.

“Recebi várias dicas importantes, coisas que eu nem sabia que poderia colocar no meu currículo e que seriam um diferencial. Com a ajuda da professora Alice, refiz todo o meu currículo e comecei a ser chamada para as etapas seguintes dos processos seletivos. Agora ele está bem mais profissional e isso chama a atenção dos recrutadores. Foram dicas valiosas”, conta a aluna.

Adriana Mariano de Oliveira

Já Michel Balassiano, egresso de Engenharia Civil na Escola Politécnica e um dos fundadores do “Caronaê”, aplicativo de caronas para universitários, procurou o Escritório de Carreira para tentar identificar perspectivas sobre como manter o projeto sustentável a longo prazo. “Inicialmente, o projeto foi mantido com recursos da universidade e agora se encontra em estágio de reestruturação. A mentoria foi importante para entender profissionalmente as possibilidades para que possamos ser referência e ampliar nossos horizontes”, relata.

Michel Balassiano

Novos estudantes da Escola Politécnica que não têm certeza se tomaram a decisão certa em relação à escolha do curso, estão pensando em mudar ou desejam saber quais caminhos podem traçar na engenharia, de acordo com seus principais gostos e objetivos, também podem contar com o Escritório de Carreira para orientação.

“O principal objetivo do Escritório de Carreira é apoiar alunos e ex-alunos a construir suas carreiras. É a oportunidade que eles têm para tirar dúvidas, discutir sobre vida profissional e saber como a Escola Politécnica pode lhes auxiliar nesse processo”, assinala a profa. Alice Ferruccio, Diretora Adjunta de Carreira e Empreendedorismo.

Devido à pandemia, a mentoria é realizada de maneira remota e dura entre 45 minutos e uma hora . Os alunos e egressos interessados devem enviar um email para a DACE (dace@poli.ufrj.br) para fazerem o agendamento. Ainda não há previsão para o retorno da mentoria presencial.

Premiados da Politécnica em 2020

Publicado em: 22/03/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Mesmo em meio às adversidades impostas pela pandemia, alunos e professores da Politécnica-UFRJ mantiveram a tradição de desempenho notável em várias frentes no ano passado. Do Grande Prêmio CAPES 2020 a vitórias de equipes de competição e reconhecimento para Fluxo Consultoria, como a melhor do país em alto crescimento, impacto e performance. As conquistas deste grande time vitorioso são motivo de orgulho para toda comunidade da Politécnica e da UFRJ.

– O pesquisador George Victor Brigagão, doutor pelo Programa de Engenharia Ambiental – PEA/POLI-EQ/UFRJ, um dos vencedores do Prêmio CAPES de Tese 2020, foi agraciado também com o Grande Prêmio CAPES. Esse prêmio contemplou a melhor tese em cada uma das três grandes áreas do conhecimento – Ciências da Vida, Humanidades e Exatas – selecionadas entre as 49 vencedoras do Prêmio CAPES de Tese 2020, o mais concorrido de todas as edições do prêmio, com 1.421 inscritos. Nessa edição, só havia a produção de George Brigagão representando a UFRJ entre as 49 premiadas.

Orientada pelos professores José Luiz de Medeiros e Ofélia de Queiroz Araújo, a tese tem o título “Alternativas tecnológicas para abatimento de carbono e eficiência energética: geração termelétrica, processamento de gás natural rico em CO2 e biorefinarias”.

– O aluno Bruno Pestana Rosa, do curso de Engenharia Elétrica, foi vencedor do 17° Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica do CNPq na área de Ciência Exatas, da Terra e Engenharias, com o trabalho “Impacto da geração eólica na inércia e estabilidade de frequência de sistemas de energia elétrica”, orientado pela professora Tatiana Mariano Lessa de Assis, do Departamento de Engenharia Elétrica.

– Treze alunos da Politécnica da UFRJ conquistaram o Prêmio CAPES Talento Universitário 2019. Com o objetivo de reconhecer o desempenho dos estudantes que apresentam um elevado grau de conhecimento e desenvolvimento em suas áreas de estudo, a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), premiou mil universitários de todo Brasil, que ingressaram em 2019.

– Lucas André dos Santos, aluno do curso de Engenharia Mecânica, venceu o prêmio “SPE Latin American & Caribbean Student Paper Contest”, da Society of Petroleum Engineers (SPE), na categoria graduação, e ficou em 2º lugar na etapa mundial, durante a conferência “SPE Annual Technical Conference and Exhibition (ATCE)”. Foi orientado pelo professor Thiago Ritto, do Departamento de Engenharia Mecânica.

– Pela sexta vez, alunos da UFRJ conquistam prêmio internacional da Sociedade de Engenheiros de Petróleo (SPE). Um grupo formado por cinco alunos dos cursos de Engenharia de Petróleo, um de Mecânica da Escola Politécnica e um de Economia da UFRJ recebeu da SPE, o “Student Chapter Excellence Award”. A disputa reuniu mais de 120 equipes pelo mundo. A professora Juliana Baioco, do Departamento de Engenharia Industrial – Setor Engenharia de Petróleo, orientou o time.

– O Petro Team foi campeão regional pela quinta vez do PetroBowl. Organizado pela Society of Petroleum Engineers (SPE), o evento exige dos participantes conhecimentos na área de petróleo e rapidez para responder às perguntas da banca. O time de seis alunos foi orientado pelo professor Rafael Charin, do Departamento de Engenharia Industrial.

– A Minerva Baja conquistou o 2º lugar entre os Bajas e o 3º lugar geral na corrida virtual do “SAE Hydrogen Challenge 2020 durante a BW Expo”. O comitê organizador do desafio fez uma parceria com a Siemens para que fosse possível simular cada veículo e obter os dados dos carros em uma pista virtual. Com a simulação, foi possível verificar a melhor performance em pistas, dadas as particularidades de cada carro. Equipe orientada pelo Diretor Adjunto de Tecnologia e Inovação, Fernando Castro Pinto, professor do Departamento de Engenharia Mecânica.

– O 2º lugar na Ambev Competition, competição disputada por 80 equipes universitárias de todo Brasil, foi conquistado pela equipe MinervaBots. As etapas mobilizaram 14 alunos que tiveram a missão de solucionar um case com objetivo de criação de soluções para sociedade no contexto da pandemia, entre outros desafios. Orientação do professor Vitor Romano, do Departamento de Engenharia Mecânica.

– A equipe Minerva Civil conquistou a medalha de prata na classificação geral do 2º Concurso do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), que teve como tema “Segunda Ponte entre o Brasil e o Paraguai”. Foi a primeira vez que a equipe, formada por alunos de Engenharia Civil da Politécnica-UFRJ e de Arquitetura da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ, ficou entre os três finalistas. No total, 33 alunos participaram das diversas etapas remotas da competição, sob orientação dos professores Sérgio Hampshire, Michèle Schubert Pfeil, Julio Torres, Leonardo Becker e Oscar Mendoza, do Departamento de Estruturas.

– A Minerva Rockets conquistou o 1º Lugar na categoria 2U/3U CubeSat, 2º Lugar na categoria 3km Solid Rocket Motors e 2º Lugar na categoria 3km Hybrid Rocket Motors, durante a Latin American Space Challenge. A equipe ficou em 3º lugar na Cubedesign, desafio organizado pelo INPE. Orientados pelos professores Otto Rettuno, do Programa de Engenharia Civil, Alexandre Landesmann, do Departamento de Estruturas da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, e Claudio Miceli, do Núcleo de Computação Eletrônica.

– Única equipe brasileira que representou o país na RoboSub, a UFRJ Nautilus conquistou o 9º lugar na competição internacional de AUVs (robôs submarinos autônomos), além do prêmio Holding Steady. A competição foi julgada a partir da entrega de paper técnico sobre a tecnologia, estratégia e funcionamento do AUV construído, assim como análise do site e vídeo da equipe. Foram orientados pelo professor Cláudio Micelli, do Núcleo de Computação Eletrônica.

– Reconhecida como a maior empresa júnior do país, a Fluxo Consultoria garantiu mais três premiações em 2020 pela RioJunior, Federação das Empresas Juniores do Brasil: 1° Lugar em Empresa Júnior de Alta Performance, Empresa de Alto Crescimento, e Empresa de Alto Impacto. A Fluxo é orientada pela Diretora Adjunta de Carreiras e Empreendedorismo, Alice Ferruccio, professora do Departamento de Engenharia Industrial.

– A Liga de Investimentos da Politécnica da UFRJ alcançou o 2º lugar no Desafio Quantamental, primeiro desafio de finanças quantitativas no Brasil. Criar um “robô” com a capacidade de operar investimentos foi a prova dos alunos Lucas Salek (Eletrônica e de Computação), Phelipe Francesco (Elétrica), Joaquim Cardoso (Engenharia Civil) e Daniel Elias (Naval).

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Semana da Engenharia Mecânica na Politécnica-UFRJ debate diversidade, papel da mulher na Engenharia e oportunidades no exterior

Com o tema “Elos de Energia”, a V Semana de Engenharia Mecânica (SEMEC)
Publicado em: 03/03/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Com o tema “Elos de Energia”, a V Semana de Engenharia Mecânica (SEMEC) da Escola Politécnica da UFRJ traz, de 8 a 22 de março, minicursos, workshops, entrevistas, visitas técnicas e debates a respeito de oportunidades no exterior, meio ambiente, diversidade, inclusão, e o papel da mulher na Engenharia. O evento será transmitido ao vivo pelo YouTube.

Entre os principais palestrantes convidados estão Marcelino Guedes, da Pipeline Brazil, que buscará inspirar os jovens a conhecerem a indústria de pipelines e suas melhores soluções; Allan Lima e Renata Leite, da Comunicação do Goethe-Institut, que trarão novidades sobre as oportunidades para estudantes e engenheiros que tenham desejo de estudar ou trabalhar na Alemanha (principais bolsas de estudo, onde e como buscar emprego na Alemanha, e os níveis de proficiência de alemão e exames de certificação).

Orientada pelos professores Roney Leon Thompson e Thiago Gamboa Ritto, a aluna e organizadora da SEMEC Larissa Muche ressalta que as semanas acadêmicas são eventos importantes para os alunos, tanto para os que organizam quanto para os participantes. “Temos a oportunidade de apresentar temas diferentes e atuais, desenvolver habilidades de comunicação e gestão, aproximar mais os estudantes do mercado de trabalho e proporcionar conhecimento em ferramentas atuais na indústria”.

“É essencial que haja momentos como este, em que insights sobre a rota atual e as diretrizes que devem moldar mudanças no curso de Engenharia Mecânica são adquiridos.  Desta forma, este evento fornece um panorama para que os formandos estejam mais preparados para enfrentar as incertezas que pairam sobre o Rio de Janeiro, o Brasil e o mundo”, avalia o professor Roney Thompson.

Segundo Larissa Muche, que está no 3º período do curso, a montagem da programação foi um desafio. “Depois de tantas lives e eventos online durante um ano, apresentar algo diferente foi bastante desafiador, mas acredito que conseguimos. Estamos trazendo muitos nomes e temas interessantes no setor de energia”, celebra.

A abertura do evento, às 9h, contará com a presença da reitora da UFRJ, Denise Pires; da diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado; do chefe do departamento de Engenharia Mecânica Marcelo Savi; e do presidente do CREA-RJ, Luiz Antônio Cosenza.

Inscrições, programação completa e outras informações sobre a SEMEC estão disponíveis em: www.semec.poli.ufrj.br.

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Professor da Politécnica-UFRJ é eleito para presidência da Sociedade Brasileira de Automática (SBA)

Publicado em: 01/03/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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O professor João Carlos Basilio, do Departamento de Engenharia Elétrica (DEE), e ex- diretor da Politécnica-UFRJ, foi eleito para a presidência da Sociedade Brasileira de Automática (SBA), para o biênio 2021-2023. Também integra a nova diretoria, que tomará posse no dia 8 de março, o professor Fernando Lizarralde, do Departamento de Engenharia Eletrônica e de Computação (DEL), como diretor tesoureiro. E os professores Marcos Vicente Moreira e Lilian Kawakami Carvalho, do DEE, foram eleitos para coordenar o Comitê de Automação.

“É uma grande honra presidir a SBA e dar sequência a um processo de criação de laços com a indústria. Temos que continuar nessa linha, estabelecendo relações ainda mais fortes. O cargo também mostra aos professores da Politécnica o quão importante é a nossa Escola e quão qualificado é o seu corpo docente. Tenho consciência de que a posição que irei ocupar nos próximos dois anos somente tornou-se possível não só por eu ser da UFRJ, mas sobretudo por eu já ter sido diretor da Politécnica”, celebra Basilio.

A nova diretoria também terá entre suas metas atrair os estudantes de graduação para a SBA, auxiliando a participação deles nos congressos promovidos regularmente. “Vamos dar continuidade à premiação dos melhores artigos escritos por alunos de graduação, mestrado e doutorado nos congressos organizados pela sociedade. Tudo isso não representa um gasto, mas sim um investimento visando à perenidade da instituição, pois o estudante de hoje é o engenheiro e sócio de amanhã”, destaca o professor.

Outra iniciativa que será reforçada na gestão do professor diz respeito à participação da mulher na área científica. “Devemos ter ações no CNPq, principalmente, para permitir que as mulheres possam ter acesso a bolsas de pesquisa nas mesmas proporções que pesquisadores do sexo masculino. Esse é um problema que exige uma discussão séria”, assinala.

A posse da nova diretoria será no dia 8 de março, às 19h, transmitida ao vivo pelo Canal da SBA no YouTube.

Composição da diretoria
Presidente: João Carlos dos Santos Basilio, UFRJ
Vice-presidente: João Manoel Gomes da Silva Júnior, UFRGS
Secretário: Valter Júnior de Souza Leite, CEFET-MG
Tesoureiro: Fernando Cesar Lizarralde, UFRJ
Secretária da comunicação: Patrícia Nascimento Pena, UFMG
Secretária de relações institucionais: Sílvia Silva da Costa Botelho, FURG

Comitê de Automação
Marcos Vicente Moreira e Lilian Kawakami Carvalho, UFRJ

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Equipe de competição da Politécnica-UFRJ conquista edital para construção de foguete universitário com tecnologia de propulsão híbrida Projeto será desenvolvido ao longo deste ano por mais de 50 alunos da UFRJ

Projeto será desenvolvido ao longo deste ano por mais de 50 alunos da UFRJ
Publicado em: 21/01/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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A equipe Minerva Rockets da Escola Politécnica da UFRJ acaba de conquistar o Edital de Oportunidade de Apoio aos Grupos de Foguetes Acadêmicos, organizado pela Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (FUNCATE), junto à Agência Espacial Brasileira (AEB). A partir do esforço e dedicação de alunos de graduação da Escola Politécnica e pós- graduação da Coppe foi possível trazer para a UFRJ recursos da AEB, que serão aplicados no desenvolvimento de atividades e projetos ligados ao setor aeroespacial.

A equipe foi contemplada com apoio financeiro no valor de R$ 20 mil para a construção de foguete universitário com apogeu de 3 km, com tecnologia de propulsão híbrida, combustível sólido e oxidante líquido, que apresenta benefícios como segurança e controle do empuxo do propulsor. O foguete, que opera totalmente autônomo, contará também com pesquisa em freios aerodinâmicos para controle fino de apogeu, assim como instrumentação embarcada para monitoramento da saúde de seus sistemas. O foguete de sondagem atmosférica tem como objetivo transportar nanossatélites CubeSat – satélites miniaturizados usados para pesquisas espaciais e sensoriamento remoto.

O projeto será desenvolvido ao longo deste ano por 54 alunos, sob orientação do professor do Programa de Engenharia Civil (PEC/COPPE), Otto Corrêa Rotunno Filho; do professor do Departamento de Estruturas da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/UFRJ), Alexandre Landesmann; do professor do Núcleo de Computação Eletrônica (NCE/UFRJ), Claudio Miceli de Farias; e do professor do Departamento de Engenharia Mecânica (DEM/POLI), Flávio de Marco Filho. Ao final do projeto, espera-se obter um produto com um nível de Technology Readiness Level elevado (método desenvolvido pela NASA para estimar a maturidade das tecnologias), validado através de voo-teste experimental a ser realizado em 2022.

Segundo Jonas Degrave, aluno de Engenharia Eletrônica e de Computação e um dos fundadores da Minerva Rockets, apesar da situação pandêmica, o ano de 2020 foi de grandes desafios, conquistas e adaptação para todos, principalmente quando exigia recursos dos laboratórios da universidade.

“Fizemos a adaptação de 95% das atividades para o regime home office, com apenas as atividades essenciais reduzidas em um sistema de rodízio, para dar continuidade aos projetos. Os laboratórios foram adaptados com novas rotinas de trabalho, controle de acesso, distanciamento das estações de trabalho, uso de máscaras em tempo integral, higienização diária dos ambientes com álcool e hipoclorito de sódio. Com isto, foi possível preservar a saúde do nosso corpo social e viabilizar a realização da nossa missão institucional. O empenho de todos os envolvidos valeu a pena”, destacou Degrave.

Alunos envolvidos no projeto contemplado pela Agência Espacial Brasileira:

Alexandre Magno Ferreira Machado – Engenharia Mecânica, 5° Período
Ananda da Silva Knoedt – Engenharia Mecânica, 8° Período
Beatriz Fadelli Ziglio – Engenharia Elétrica, 2º Período
Caio Fábio Furquim Werneck Leite – Engenharia Mecânica, 3° Período
Carolina Nascimento da Silva – Engenharia Mecânica, 5° Período
Carolina Niklaus Moreira da Rocha Rodrigues – Bacharelado em Física, 3° Período
Clara Dantas Ramos – Engenharia Civil, 4º Período
Daniel Relva Borges – Engenharia Metalúrgica, 1° Período
Dayana dos Santos Moura – Engenharia Mecânica, 6° Período
Ellizeu Rodrigues Sena – Engenharia Eletrônica e de Computação, 7° Período
Fábio José Fernandes Procaci – Engenharia Eletrônica e de Computação, 1° Período
Felipe Andre Silveira Pratti – Engenharia Eletrônica e de Computação, 7° Período
Fernanda Salles Jamel – Licenciatura em Ciências Biológicas, 8° Período
Fernando Pereira Bezerra – Engenharia Mecânica, 1° Período
Filipi dos Santos Melo – Engenharia Mecânica, 2° Período
Gabriel de Aragão Aleksandravicius – Nanotecnologia, 5° Período
Giselle Martins Feitosa dos Santos – Engenharia Metalúrgica, 3° Período
Heloísa Vilar Martins – Engenharia Mecânica, 2° Período
Henrique Nudel Albagli – Bacharelado em Ciências Matemáticas e da Terra (BCMT), 5° Período
Iagor Libianno Gonçalves Crivellari – Engenharia Metalúrgica, 3° Período
Ícaro Sol Salgado Silva – Engenharia Elétrica, 6° Período
Igor de Freitas Novis – Engenharia Mecânica, 5° Período
Jonas Mendonça Lima Degrave – Engenharia Eletrônica e da Computação
João Duarte de Paula Coutinho Marques – Nanotecnologia, 7° Período
João Guilherme Marinho Cardoso – Engenharia Mecânica, 4° Período
Julia Pitanga Carvalho – Engenharia Mecânica, 6° Período
Julia Siqueira Ferreira – Astronomia, 9° Período
Kaio Siqueira de Brito – Engenharia Eletrônica e da Computação, 11° Período
Larissa Muche Lima – Engenharia Mecânica, 2° Período
Laurent de Oliveira Janod – Engenharia Naval e Oceânica, 4° Período
Lucas Costa Barbosa – Engenharia de Controle e Automação, 5° Período
Luisa Barreira Vitorino – Engenharia Mecânica, 1° Período
Luíza Santa Brígida de Barros Góes – Ciências Biológicas, 3° Período
Marcelle Brandão Guarisco da Silva – Engenharia Mecânica, 3° Período
Marcelo Souza de Moura Junior – Engenharia Química, 9° Período
Mariana Silva de Aguiar – Engenharia Nuclear, 9° Período
Marianna Alves Queiroz – Licenciatura em Química, 4° Período
Matheus Mesquita Melo – Licenciatura em Física, 9° Período
Matheus Moraes de Jesus Paz – Engenharia Mecânica, 2° Período
Matthews Dederichs Hagemeyer dos Santos – Engenharia Mecânica, 1° Período
Mauro Sérgio Gomes Lima – Engenharia Nuclear, 3° Período
Maycon Bittencourt da Silva Guedes – Engenharia Mecânica, 7° Período
Mirlene Dias de Oliveira – Bacharelado em Física, 9° Período
Naiane Barreto Negri – Pós-graduação Engenharia Química, 2° Ano
Pedro Rodrigues Fonseca Rosado de Oliveira – Engenharia Eletrônica e de Computação, 10° Período
Renan da Silva Dutra – Engenharia Eletrônica e de Computação, 6° Período
Renato Rosa de Oliveira – Engenharia Mecânica, 3° Período
Robert Fernandes Carvalho Ferreira – Engenharia Mecânica, 7° Período
Roberta Pires Aguirre – Engenharia de Alimentos, 1° Período
Thamires Bustillos dos Santos – Engenharia Mecânica, 4° Período
Tiago Pintor Cabral – Engenharia Mecânica, 5° Período
Victor De Luca Simões Nascimento Silva – Engenharia de Controle e Automação, 6° Período
Vinícius de Melo Monteiro – Engenharia Nuclear, 9° Período
Vinícius Santos da Cruz – Engenharia Mecânica, 4° Período

Monitoramento de esgotos para combate à Covid-19 na Região Metropolitana do RJ apresenta primeiros resultados

Publicado em: 14/01/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Projeto da Cedae tem coordenação executiva do Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (Drhima) da Escola Politécnica da UFRJ e participação do Departamento de Virologia do Instituto de Microbiologia da UFRJ, Fiocruz, Secretaria de Estado de Saúde e Abes-RJ

Os objetivos, métodos e primeiros resultados do estudo “Monitoramento Espaço-Temporal da Concentração de Sars-Cov-2 nos Esgotos Sanitários da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) como Estratégia de Apoio às Ações de Vigilância Epidemiológica da Covid-19”, promovido pela Cedae, que está sendo desenvolvido desde outubro, foram apresentados ontem (13/1), em webinar realizado pela Seção Rio de Janeiro da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes-RJ), com representantes de todas as instituições envolvidas.

Com o nome abreviado de “Monitora Corona”, o estudo conta com a participação da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES RJ), da Abes-RJ, da Fiocruz e de unidades da UFRJ. A execução do projeto é coordenada pelo Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente da Escola Politécnica da UFRJ (Drhima/Poli/UFRJ), com análises para detecção viral realizadas pelo Departamento de Virologia do Instituto de Microbiologia Paulo Góes da UFRJ.

A atuação do Drhima/Poli/UFRJ envolve a coleta das amostras, semanalmente, nos dez pontos de monitoramento e o transporte para que sejam feitas as análises de concentração, extração, detecção e quantificação viral. A coleta é feita por técnicos do Laboratório de Meio Ambiente do Drhima e as análises realizadas pelo Departamento de Virologia do Instituto de Microbiologia da UFRJ.

Os resultados da quantificação viral são consolidados pelo Drhima estatisticamente, na forma de gráficos, mapas e tabelas, disponibilizados em boletins semanais e relatórios mensais à Fiocruz, para que esta realize as intepretações cabíveis juntamente com a SES RJ. Todo o planejamento do estudo contou com a participação de técnicos da Cedae, que também atuam na execução do projeto.

“Os primeiros resultados já mostram a evolução da presença de fragmentos do vírus no tempo e espaço em diferentes locais da Região Metropolitana do Rio. Já sabemos que se trata de uma ferramenta de apoio para as estratégias da Secretaria de Saúde no combate à epidemia da Covid-19, principalmente pela identificação das áreas com maior concentração da carga viral”, comenta o professor Isaac Volschan Junior, do Drhima/Poli/UFRJ, responsável pelo coordenação executiva do estudo, em conjunto com a professora Iene Figueiredo, num trabalho que envolve também alunos de doutorado, mestrado e estagiários de graduação em engenahria ambiental.

A professora Luciana Jesus da Costa, do Departamento de Virologia do Instituto de Microbiologia da UFRJ, responsável, juntamente com a pesquisadora Sara Mesquita, pelas análises para detecção molecular do vírus, assinala que o estudo também fortalece a pesquisa na Universidade, além da grande importância de possibilitar ações de combate à Covid-19 específicas nas localidades mais afetadas, atenuando impactos social e econômico.

“É um trabalho multidisciplinar que prepara a Universidade para responder a outros desafios. Temos capacidade técnica e um estudo que envolve dificuldades relacionadas a condições de biossegurança, estrutura, aporte financeiro e logística, para não haver interrupção na aquisição de insumos necessários para as análises, é um desafio importante”, avalia a professora Luciana.

Durante o webinar, entre outros aspectos, o presidente da Cedae, Edes Fernandes de Oliveira, e o presidente da Abes-RJ, Miguel Alvarenga Fernández y Fernández, destacaram a importância do estudo e da parceria inédita das instituições envolvidas, empenhadas em contribuir no enfrentamento do grande desafio de saúde pública que é o combate à Covid- 19.

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES RJ), Gabrielle Damasceno da Costa Chagas, e o pesquisador do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da ENSP/ Fiocruz Marcelo Guimarães Araújo assinalaram que, além das ações de vigilância epidemiológicas de combate à Covid-19, o estudo futuramente vai possibilitar a observação da efetividade das vacinas e análise de mutações do vírus. “Trata-se de uma ação ativa para agregar estratégias e metodologias de combate à Covid-19”, disse a coordenadora da SES RJ.

“Este estudo mostra outras contribuições do setor de saneamento. Complementa as possibilidades de interpretação – uma vez que nem todos os casos chegam a ser notificados”, resumiu o presidente da Abes-RJ. “São possibilidades infinitas, tanto do ponto de vista acadêmico quanto epidemiológico”, complementou a professora Luciana Costa.

Monitora Corona foi estruturado de forma a cobrir vasta área territorial da RMRJ, envolvendo partes dos municípios do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nilópolis, São João de Meriti, Mesquita, Belford Roxo e São Gonçalo. O estudo seguirá até o final de julho, mas há possibilidade de ser ampliado para outros pontos do Estado. Atualmente, as amostras de esgoto coletadas nos municípios citados correspondem a quase 4 milhões de habitantes – cerca de 40% da população da Região Metropolitana.

Mais informações sobre o estudo no site www.monitoracoronarj.com.br .

O webinar pode ser assistido no canal da Abes-RJ https://www.youtube.com/watch?v=aKZPX3dULzo&t=4286s e apresentações dos palestrantes estão no site da Abes – http://abes-dn.org.br/?p=39593.