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Escola Politécnica realiza Semana do Acolhimento aos Calouros 2023.1

Publicado em: 31/03/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Nesta segunda-feira (3), às 9h, a Escola Politécnica da UFRJ dá início a Semana de Acolhimento aos Calouros de 2023.1. Durante três dias serão realizadas atividades de integração com os recém-chegados e uma programação variada está prevista para dar um panorama do funcionamento da Escola Politécnica e da UFRJ, apresentando um pouco das peculiaridades acadêmicas dos cursos de Engenharia.

O evento será aberto pela diretora da Politécnica-UFRJ, Cláudia Morgado, no Auditório Horta Barbosa, que fica no bloco A do Centro de Tecnologia. Ela fará uma palestra de boas-vindas e apresentará os diretores adjuntos. Na sequência, às 11h, será o momento dos calouros conhecerem a Diretoria Adjunta de Ensino e Extensão (DAEX). À tarde, haverá reuniões dos calouros com os coordenadores e organizações estudantis de seus cursos.

Na terça-feira (4) pela manhã, a programação segue com apresentações da Diretoria Adjunta de Carreira e Empreendedorismo (DACE) sobre planejamento e mentoria de carreira, o momento de procurar estágio e a feira de oportunidades organizada pela Politécnica-UFRJ. Em seguida, acontecem apresentações da Fluxo Consultoria, empresa júnior da Politécnica, de organizações estudantis, além de atividades de extensão. Também serão feitas visitas a laboratórios e, paralelamente, apresentações de organizações estudantis sobre inclusão e igualdade de gênero. À tarde, haverá apresentação das equipes de competição da Escola, coordenadas pela Diretoria Adjunta de Tecnologia e Inovação (DATI).

O funcionamento do Centro de Acolhimento e Suporte Acadêmico (CASA) será apresentado pela DAPE, na quarta-feira (5) pela manhã, juntamente com uma sessão de meditação, como sugestão de técnica para melhorar o foco e a concentração dos estudantes. Às 11h, terão apresentações da Diretoria Adjunta de Relações Internacionais (DARI) e do grupo Interpoli, que falarão sobre intercâmbio.

O encerramento da Semana será com atividades de integração promovidas pelo Centro Acadêmico da Engenharia (CAEng) pelo Diretório Central dos Estudantes da UFRJ. A programação completa está no site www.calouros.poli.ufrj.br. Nele, além da programação da Semana de Acolhimento e material de suporte pedagógico da Pró-Reitora de Políticas Estudantis (PR-7). Há também informações de interesse referentes ao atendimento virtual pela secretaria dos cursos, aos programas de intercâmbio, ao Centro de Acolhimento e Suporte Acadêmico (CASA), ao Escritório de Carreira, além do Manual do Estudante.

A página da Semana de Acolhimento dos Calouros também pode ser acessada a partir do site da Escola – www.poli.ufrj.br.

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Professores da Politécnica são coautores em livro sobre concreto estrutural

Publicado em: 31/03/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Os professores do Departamento de Estruturas da Escola Politécnica da UFRJ Flávia Moll, Julio Holtz e Sérgio Hampshire assinam capítulos do livro “Concreto Estrutural – Análise, Dimensionamento e Patologias”, lançado recentemente pela editora Interciência. Com autoria de Emil de Souza Sánches Filho, a obra apresenta temas de forma objetiva e didática, com o intuito de atualizar os conhecimentos dos profissionais que atuam no setor.

Entre os 11 capítulos, destacam-se os 3, 5, 6 e 7, que abordam tópicos como modelagem de estruturas de concreto com o uso dos modelos de bielas e tirantes; detalhamento das armaduras de lajes, vigas e pilares; perdas de protensão e representação da protensão como carga externa equivalente; cálculo das perdas imediatas e lentas com aplicação numérica; e análise e dimensionamento à força cortante de vigas de concreto. A publicação também trata dos tipos de cimento Portland brasileiro, a confiabilidade das estruturas de concreto, os ensaios não destrutivos aplicados ao concreto estrutural e as orientações para a prática da Engenharia Legal.

De acordo com Flávia Moll, “a publicação apresenta temas de maior complexidade e que podem atender os alunos de graduação que tenham interesse em aprofundar os conhecimentos no projeto de estruturas de concreto armado e protendido”. A partir deste semestre, o livro será utilizado como material de apoio para as disciplinas do curso de Engenharia Civil com ênfase em Estruturas e pelos alunos de pós-graduação do Programa de Projeto de Estruturas (PPE).

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Retrospectiva 2022: confira as premiações que foram notícia

Publicado em: 31/03/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Os estudantes da Escola Politécnica alcançaram importantes premiações em 2022. Seus conhecimentos e capacidades de solução de problemas, inovação e empreendedorismo foram colocados à prova.

  • Os estudantes Pedro Pimentel, Mariana Meirelles e Virgínia Torres, da Escola Politécnica, e Rodrigo Savi, da UniRio, fizeram parte das cinco melhores equipes do mundo, em etapa do Invent for the Planet, um desafio de 48 horas para gerar ideias que possam mudar o mundo. Leia!
  • A equipe PetroTeam UFRJ conquistou pela décima vez o campeonato nacional de Petrobowl – desafio de conhecimento sobre a indústria do petróleo. A competição consistiu em um jogo tipo quiz (perguntas e respostas), envolvendo questões acadêmicas e não acadêmicas (ano da ocorrência de algum evento, nomes de CEO’s, eventos históricos, entre outras). Leia!
  • A UFRJ Nautilus deu um passo importante no desenvolvimento de drones autônomos. A equipe conquistou a 12ª posição em competição da Conferência Internacional sobre Sistemas de Aeronaves Não Tripuladas. Realizada pela primeira vez, a prova aconteceu remotamente e contou com a participação de mais de 50 equipes representando universidades da Europa, da Ásia e das Américas. Leia!
  • Seis estudantes de Engenharia Civil da Escola Politécnica e dois da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ conquistaram o 1º lugar no Concurso Mobilidade Sustentável na Cidade Universitária da UFRJ. O edital previa a elaboração de projeto das estações e via elevada para o trem de levitação magnética (MagLev-Cobra) na Cidade Universitária da UFRJ, além do paisagismo e revitalização do entorno do projeto. Leia!
  • As iniciativas do “Engenhando a Cidade” – projeto liderado pelos alunos da Escola Politécnica Francisco Victer, Yan Monteiro e Severino Virgínio, conquistaram dois prêmios importantes: “Ilha 455 Anos” e “Edson Luís”, concedidos respectivamente pelo Polo Cultural Ilha e pela Prefeitura do Rio. Os reconhecimentos foram dados a eles pelas intervenções realizadas na Ilha do Governador. Leia!
  • A ativista e egressa do curso de Engenharia Ambiental Thaiane Maciel conquistou reconhecimentos do Women of the Future Programme (WOF) e da Unesco, com o Canal Novo Mundo – projeto que tem como objetivo oferecer educação e conscientização ambiental de forma fácil e acessível. As cerimônias de premiação aconteceram nas sedes da Bolsa de Valores de Londres e da Unesco, em Paris. Leia!
  • Os alunos da Engenharia Naval e Oceânica Lucas Cavalcante, Marcelo Nagata e Renato Gonçalves foram premiados por uma das principais organizações de classificação de navios do mundo, o American Bureau of Shipping (ABS). Além dos estudantes terem o desempenho reconhecido, também dividiram a quantia de 2,5 mil dólares. Leia!
  • Seis estudantes da Escola Politécnica foram contemplados com o X Prêmio Crea-RJ de Trabalhos Científicos e Tecnológicos por suas produções acadêmicas. O reconhecimento é dado aos melhores trabalhos nas categorias graduação de nível superior e médio-técnico, mestrado e doutorado. Leia!
  • Os alunos e também bolsistas de graduação do Programa de Recursos Humanos em Planejamento Energético e Ambiental em Óleo, Gás Natural e Biocombustíveis (PRH-41/ANP) Caio Rodrigues e Douglas Lopes, juntamente com três alunos da Escola de Química da UFRJ, venceram o desafio acadêmico do Rio Oil & Gas 2022. Leia!
  • Pela sétima vez, o Capítulo Estudantil SPE/UFRJ conquistou o “Student Chapter Excellence Award”, prêmio de reconhecimento concedido anualmente pela Society of Petroleum Engineers (SPE) para cerca de 80 grupos estudantis de diversos países. Leia!
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ANE empossa Prof. Eduardo Antônio Barros da Silva da Eletrônica UFRJ

Publicado em: 21/03/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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O professor Eduardo Antônio Barros da Silva do Departamento de Engenharia Eletrônica e de Computação da Escola Politécnica da UFRJ e do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe/UFRJ será empossado como novo membro da Academia Nacional de Engenharia (ANE). A diplomação será realizada no dia 17 de abril.

“É uma grande satisfação, principalmente porque esta honraria não foi apenas para mim, mas para a UFRJ e para as pessoas que trabalham comigo. Pertencer à ANE é um privilégio que apenas 200 engenheiros em todo o Brasil podem ter simultaneamente”, celebrou o professor da Politécnica, que já soma 34 anos de dedicação à instituição, e terá como desafio elaborar documentos públicos e apartidários com o objetivo de apoiar, de forma abrangente, o desenvolvimento do país, e, de forma específica, a engenharia brasileira em particular.

“Em todas as eleições, a ANE, em colaboração com outras academias, elabora uma cartilha que tem o objetivo de municiar os candidatos à presidência com uma série de conselhos para fomentar o desenvolvimento do país. Além disso, também pode ser usada por novos ministros”, explica o professor.

O ingresso na ANE é feito por indicação dos membros titulares que enviam os nomes, junto com uma breve apresentação do indicado, para o presidente. Em seguida, a relação é encaminhada para a Comissão de Seleção que avalia os currículos e seleciona os novos membros, a partir de critérios pré-estabelecidos. Os nomes selecionados são submetidos à Comissão de Ética, que faz uma nova análise dos futuros membros e encaminha a lista, com suas recomendações, para aprovação em Assembleia Geral Extraordinária.

Atualmente, a ANE conta com 193 membros titulares distribuídos por todas as regiões do país e cerca de 10 membros correspondentes, que moram ou nasceram no exterior. São doutores, pesquisadores, personalidades com reconhecido desempenho profissional e influência nas áreas de ensino, pesquisa, projetos, construção, atividades industriais e de serviços, entre outras.

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Professoras e funcionárias recebem homenagem pelo Dia da Mulher

Publicado em: 13/03/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta quarta-feira (8/3), a direção da Escola Politécnica da UFRJ realizou homenagem com entrega de arranjos de flores, coquetel e debate sobre o papel e o tratamento que as mulheres recebem no ambiente de trabalho e na sociedade. O evento aconteceu no salão nobre da Decania do Centro de Tecnologia e reuniu cerca de 50 professoras e funcionárias da instituição.

A cerimônia foi conduzida pela diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado, com a participação da diretora da Escola de Química, Fabiana Fonseca; da diretora do Instituto de Macromoléculas, Maria Inês Tavares; da presidente da Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge), Adriana Tonini; da diretora-adjunta de Ensino e Extensão da Politécnica, Adriana Rocha; da diretora-adjunta de Carreira e Empreendedorismo da Politécnica, Maria Alice Ferruccio; da diretora-adjunta de Políticas Estudantis da Politécnica, Marta Tapia; da vice-diretora da Escola de Química, Andreia Salgado; da diretora-adjunta de Ensino da Escola de Química, Rossana Odette; e da gerente de Pessoal da Politécnica, Luciana Ferreira Machado.

Na ocasião, elas, que assumem cargos fundamentais em seus setores na UFRJ, apresentaram emocionantes relatos sobre as dificuldades e conquistas ao longo de suas carreiras profissionais.

Também estavam presentes entre os convidados as chefes de departamento da Politécnica, Paula Farencena Vieiro (Expressão Gráfica), Juliana Baioco (Industrial), Flávia Moll (Estruturas), e Heloísa Firmo (Recursos Hídricos e Meio Ambiente).

O evento foi transmitido ao vivo pelo canal da Escola Politécnica no Youtube (clique aqui para assistir).

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Escola Politécnica participa do programa Futuras Cientistas

Publicado em: 13/03/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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As professoras da Escola Politécnica da UFRJ Paula Jardim e Rafaella Ribeiro participaram do projeto Futuras Cientistas, uma iniciativa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que tem o objetivo de estimular o interesse e a participação de mulheres do ensino médio de escolas públicas estaduais nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática.

Durante o mês de janeiro, a aluna Thayssa Fernandes e a professora de Matemática Kátia Mainenti, do Colégio Estadual Presidente Kennedy, do município de Belford Roxo, tiveram a oportunidade de vivenciar a rotina acadêmica na UFRJ. A programação incluiu a presença em mesas redondas com alunas e egressos da instituição e com mulheres que atuam nessa área da indústria; aulas teóricas e práticas de Ciência e Engenharia de Materiais; visitas aos laboratórios da UFRJ; e a produção de um relatório, apresentado no final da capacitação, sendo transmitido ao vivo pelo YouTube.

Para a professora Paula Jardim, a imersão foi uma experiência positiva, que resultou num relatório de qualidade e uma apresentação final que demonstrou que ambas conseguiram acompanhar as aulas e absorveram o conteúdo ensinado.

“O projeto é fundamental para motivar essas meninas, aumentar a autoestima, e mostrar a elas que são capazes de serem cientistas e seguirem uma carreira universitária. Mas, sabemos que enfrentamos ainda grandes desafios de viabilizar a entrada dos estudantes que cursam o ensino médio em escolas públicas nas universidades públicas no Brasil. Iniciativas como estas ajudam a mudar esse cenário”, concluiu.

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Perspectivas e desafios do setor nuclear para os próximos anos

Professores do Departamento de Engenharia Nuclear da Politécnica/UFRJ entendem que a conclusão de Angra 3 e o desenvolvimento de reatores nucleares de pequeno porte e de micro reatores devem ser as prioridades do novo governo.
Publicado em: 07/02/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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O mundo vive numa encruzilhada energética, em que ainda existe grande dependência de diversos países com a geração de energia a partir dos combustíveis fósseis, o que torna o cenário cada vez mais desafiador do ponto de vista de desenvolvimento sustentável. Fonte de energia limpa, competitiva e de baixa emissão de CO², a energia nuclear se destaca como uma possível alternativa na matriz energética, mas o seu avanço depende exclusivamente de políticas de Estado, que demandam também investimentos em pesquisa, ensino e inovação.

Convidados para opinarem sobre o assunto, os professores do Departamento de Engenharia Nuclear (DNC) da Escola Politécnica da UFRJ Su Jian, Aquilino Senra e Alessandro Cruz apontaram as principais expectativas do setor para os próximos anos, em busca da autossuficiência e da soberania nacional.

Para os três especialistas, entre os desafios primários que vão abrir o caminho para todos os demais projetos estão a conclusão da usina nuclear de Angra 3; o desenvolvimento de Reator Pequeno Modular (SMR) para a cogeração de eletricidade e dessalinização para regiões de demanda de água potável e eletricidade; a construção do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) para a autonomia da produção de radiofármacos, essenciais para atender a demanda reprimida da medicina nuclear no país; e a criação de Micro Reator Modular (MMR) para geração de eletricidade subsea ou em plataforma flutuante, aplicado na produção de petróleo e gás offshore.

“O Estado precisa tomar ações imediatas para a conclusão acelerada de Angra 3. Além disso, é necessário iniciar a construção destas novas usinas nucleares com reatores avançados e inerentemente seguros, visando a entrada em operação comercial de duas usinas novas por ano a partir de 2030”, destacou o professor Su Jian, chefe do DNC.

Já Aquilino Senra entende que chegou a hora da transformação das matrizes energéticas, a chamada transição energética, dos países industrializados. “É necessário reduzir a vulnerabilidade da matriz elétrica fortemente concentrada em fontes renováveis, que são intermitentes, sazonais e sujeitas aos efeitos das mudanças climáticas. A solução para esta vulnerabilidade está no desenvolvimento de fontes não-renováveis de energia que atuem na base da matriz elétrica tal como a energia nuclear. A energia nuclear é comprovadamente a que menos emite gases do efeito estufa em todo seu ciclo de vida”, sinalizou o professor.

Responsável pela formulação da política nuclear no país, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) – que terá como ministra a engenheira eletricista Luciana Santos, assumiu o compromisso com a expansão e consolidação do Sistema Nacional de CT&I. “A expectativa é boa, considerando as primeiras declarações públicas da ministra sobre o desenvolvimento da tecnologia nuclear. Acho que irá desempenhar um papel importante na reestruturação do setor nuclear”, avaliou Senra.

Recentemente, o governo brasileiro também anunciou que estuda uma parceria nuclear com a Argentina para o desenvolvimento de SMR e do RMB, e na geração de energia nuclear em geral. “Considero bem oportuno que os países latinos unam forças no sentido de consolidar a tecnologia nuclear. Parceria bem-posta salvaguardando os sigilos tecnológicos poderá fortalecer ambos os países”, considerou o professor Alessandro Cruz.

Ele também destacou que este tipo de avanço é essencial para o fortalecimento do mercado e abertura de oportunidades para futuros egressos da Politécnica-UFRJ. “Quase todos os egressos, desde a primeira turma, em 2014, até a última estão sendo alocados no mercado de trabalho nacional e internacional. A maior parte deles têm sido absorvidos pela Amazul, Comissão Nacional de Energia Nuclear, Westinghouse, Framatome e universidades americanas”.

O chefe do DNC, Su Jian, reforçou: “A UFRJ vem formando recursos humanos de alta qualidade em Engenharia Nuclear nos níveis de mestrado e doutorado desde 1968 e no nível de graduação desde 2010. Junto com outras universidades e institutos de ciência e tecnologia, promovemos excelência no ensino, pesquisa, desenvolvimento e extensão no setor nuclear do país.”

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Labmaq e HBK iniciam parceria com empréstimo de novos equipamentos de análise de energia

Publicado em: 07/02/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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O Laboratório de Máquinas Elétricas (Labmaq), vinculado ao Departamento de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica da UFRJ e ao Programa de Engenharia Elétrica da Coppe/UFRJ, adquiriu por empréstimo novos equipamentos junto a Hottinger Brüel & Kjær (HBK) – empresa do setor de tecnologia avançada para medição e gerenciamento de som e vibração.

Pelos próximos três meses, os equipamentos serão utilizados para os estudos da Máquina de Indução de Dupla Alimentação em Cascata – CDFIM e da Máquina de Indução de Dupla Alimentação Sem Escova (BDFIM), que estão sendo avaliadas no laboratório. Este é o primeiro trabalho em conjunto da HBK e o LabMaq/DEE/UFRJ, com o objetivo de estreitar os laços entre a indústria e a universidade, possibilitando mostrar tecnologia de ponta aos futuros engenheiros.

Na foto, da esquerda para direita: Danilo Ginez (Instrumentation Analyst – HBK), prof. Elkin Rodriguez, Allan Vinicius de Souza (aluno de doutorado), prof. Richard Magdalena Stephan, Sergio Ferreira dos Santos (técnico do Labmaq), Henrique Luis Sauer Oliveira (engenheiro eletricista – Renovatto/HBK e Sadi P. Datsch Jr.

Entre os equipamentos emprestados estão torquímetros com diferentes faixas de medição, assim com um Sistema de Testes eDrive, que possibilitará a aquisição simultânea das tensões, correntes e potências de entrada em cada máquina, além dos sinais de velocidade e torque com uma taxa de aquisição de 2MS/s.

“Um dos grandes desafios que enfrentamos hoje em dia, desde o ponto de vista de ensino, é manter informados e atualizados nossos alunos com as ferramentas mais modernas que se têm no mercado. Por este motivo, esta parceria é de grande importância já que mostra que é possível estreitar os laços entre os centros de ensino e a indústria de forma a apresentar ferramentas de ponta aos futuros engenheiros, que poderão ser futuros usuários desta tecnologia”, destacou Elkin Rodriguez, responsável pelo Labmaq.

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Professores da Politécnica são os mais novos Cientistas e Jovens Cientistas do Nosso Estado

Publicado em: 20/12/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Doze professores da Escola Politécnica da UFRJ foram contemplados em editais da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), nos programas Cientista do Nosso Estado (CNE) e Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE), com bolsas de até 36 meses. O resultado foi divulgado no dia 1º de dezembro.

A avaliação dos projetos pela Faperj levou em conta o mérito técnico e/ou científico, o potencial de inovação e viabilidade da proposta, a adequação dos métodos e do cronograma de atividades, e a qualificação do proponente em relação às atividades previstas, entre outros fatores.

Conheça os professores da Politécnica-UFRJ contemplados e seus projetos:

Programa Cientista do Nosso Estado

Prof. Assed Naked Haddad
Projeto: Otimização, análise multicritério e simulação de modelos na construção civil: uma aplicação rumo à digitalização e automação na construção, resiliência e sustentabilidade – OMCSConstrução
Número de alunos envolvidos: graduação (2) e doutorado (2).

Resumo: O presente projeto tem como objetivo o desenvolvimento de modelos e simulações para aprimorar a otimização de sistemas e de desenvolvimento de soluções eficientes, que permitam aumentar a resiliência e a sustentabilidade na indústria da construção, utilizando ferramentas digitais e automáticas. Ele se baseia em atividades desenvolvidas nas áreas de Engenharia Civil e Engenharia Ambiental, especificamente em Construção Civil e Ambiente Construído. Baseia sua estrutura em conceitos e metodologias de avaliação completa de ciclo de vida e resiliência, em modelos de otimização e tomada de decisão, e em simulações digitais que permitam a automatização dos processos dentro do ambiente construído, com vistas a melhoria do desempenho de edificações e infraestrutura civil. Tem como suporte tecnologias baseadas em Building Information Modeling e suas aplicações na construção e na criação de gêmeos digitais.

Prof.ª Carmen Lucia Tancredo Borges
Projeto: Exploração da Complementariedade Energética na Integração de Geração Renovável para prover Confiabilidade ao Sistema Elétrico
Número de alunos envolvidos: doutorado (2), mestrado (6) e graduação (4)

Resumo: A matriz energética Brasileira vem passando por um processo de
diversificação, com forte integração de fontes renováveis de energia que, no
entanto, são de natureza intermitente, como é o caso da geração eólica e solar.
Visando prover mais confiabilidade ao sistema no suprimento à demanda
elétrica, esse projeto investigará formas de mitigar essa intermitência, tais
como explorar a complementariedade entre os recursos energéticos primários,
como é o caso das usinas híbridas, e o uso de sistemas de armazenamento,
tais como as usinas de bombeamento reversíveis, dentre outras alternativas.

Prof. José Luiz de Medeiros
Projeto: Engenharia de Reatores Nucleares com Modelagem Multifásica
Número de alunos envolvidos: Pós-doutorado (2), doutorado (2), mestrado (1) e graduação (1)

Resumo: O Projeto abrange as linhas de pesquisa do Proponente: [A] Modelagem e Otimização de Redes de Escoamento e Detecção de Falhas; [B] Processos de Separação, Termodinâmica Aplicada, Purificação de Gás Natural e Captura de CO2. [A] aborda modelos de escoamento compressível denso para Redes de Escoamento de fluidos supercríticos. Os objetos são dutovias de gás natural e de CO2 supercrítico em plataformas de gás natural rico em CO2 do Pré-Sal do Brasil. [B] aborda a modelagem de operações de Destilação Azeotrópica e Extrativa; Programação de Destilação-Batelada, Colunas de Absorção Química de CO2; Purificação de Gás Natural Rico em CO2 com Absorção em Líquidos Iônicos; Permeadores em Membrana; Contactores Gás-Líquido com Membranas, todos para captura de CO2 de gás natural; e Separadores Supersônicos para remover condensáveis e CO2 de gás natural.

Prof. Luis Marcelo Marques Tavares
Projeto: Modelagem e simulação da degradação e de emissões difusas durante o manuseio de matérias-primas siderúrgicas

Prof. Luiz Henrique de Almeida
Projeto: Micromecanismos de Deformação por Fluência em Aços inoxidáveis Austeníticos HP Modificados ao Nb em Função do Estado de Envelhecimento – Previsão de Vida Útil e Integridade Estrutural.

Prof. Mauricio Aredes
Projeto: Aplicações de Eletrônica de Potência em Sistemas de Energia

Prof. Miguel Campista
Projeto: S2IoT: Pesquisa e Desenvolvimento em Internet das Coisas Inteligente e Segura com Suporte de Redes Avançadas
Número de alunos envolvidos: Doutorado (4), mestrado (4) e graduação (7)

Resumo: O projeto S2IoT visa aprimorar o desempenho da Internet das Coisas
(Internet of Things – IoT) tendo como orientação principal a segurança
dos dados dos participantes e o uso e o compartilhamento de
inteligência. Os resultados avançam o estado da arte na área cibernética
com emprego de inteligência artificial e segurança da informação em IoT
com uso em diferentes cenários que vão desde a indústria e a saúde até
cidades e condução inteligentes.

Prof. Sergio Lima Netto
Projeto: Aplicações Avançadas de Processamento de Sinais, Aprendizado de Máquinas e Visão Computacional

Número de alunos envolvidos: graduação (3), mestrado (3), doutorado (5).
Resumo: Aplicações avançadas de processamento de sinais, aprendizado de máquinas e visão computacional. Dentre as aplicações aqui contempladas destacamos monitoramento de equipamentos industriais, detecção automática de focos de mosquito Aedes aegypti em vídeos adquiridos por drones e detecção por visão computacional de vazamentos de óleo usando técnicas de aprendizado profundo.

Prof. su Jian
Projeto: Engenharia de Reatores Nucleares com Modelagem Multifásica

Programa Jovem Cientista do Nosso Estado

Prof. Gustavo Rabello Dos Anjos
Projeto: Simulação de Escoamentos Multifásicos com Transferência de Calor e Massa em Malhas com Fronteiras Móveis
Número de alunos envolvidos: Doutorado (1), mestrado (1) e graduação (3).

Resumo: Escoamentos de fluidos com duas ou mais fases separadas por interface deformável são encontrados abundante na natureza e em diversos processos industriais, como em linhas de produção de óleo e gás e em tecnologias miniaturizadas de arrefecimento de componentes eletrônicos. Este projeto pretende continuar o desenvolvimento de um simulador numérico moderno usando técnicas avançadas de modelagem computacional para previsão de parâmetros físicos importantes nestes complexos escoamentos e, consequentemente, propor soluções mais eficientes e de menor custo para a indústria. Este projeto será realizado no Departamento de Engenharia Mecânica (DEM/PEM) e contará com a colaboração de outros laboratórios nacionais e internacionais.

Prof. Leonardo Sales
Projeto: Desenvolvimento ligas austeníticas avançadas por meio do controle da composição e processamento para aplicações nos setores de geração de energia
Número de alunos envolvidos: Doutorado (2), mestrado (2) e graduação (8).

Resumo: Otimização das ligas austeníticas usadas nos setores de geração de energia, tanto por meio do controle da composição, quanto por meio do processamento termomecânico para indução de microestrutura otimizada e, consequentemente, melhoria das propriedades mecânicas dos componentes fabricados com estes materiais. Essas ligas especiais, como os aços inoxidáveis e superligas de níquel são amplamente utilizadas em setores críticos para a geração de energia como nuclear, termoelétrico e óleo e gás.

Prof. Rodrigo Carvalho
Projeto: Simulação Avançada do Manuseio de Granéis
Número de alunos envolvidos: Mestrado (2) e graduação (2).

Resumo: O projeto trata da simulação avançada de operações de manuseio de granulares usando o método dos elementos discretos. O tema representa a continuidade do projeto de pesquisa anterior financiado pela Faperj, do qual foi possível obter grandes avanços em processos envolvendo diferentes materiais granulares da indústria minero-metalúrgica, como o desenvolvimento de novos equipamentos de testes, metodologias de calibração de parâmetros e modelos capazes de prever a degradação durante o manuseio.


A simulação avançada do manuseio de materiais granulares envolve a simulação realista do movimento do fluxo granular com o método dos elementos discretos acoplada a um conjunto de submodelos que permitem avaliar transformações envolvendo as partículas presentes no fluxo, tais como quebra e abrasão. A metodologia relacionada ao termo simulação avançada teve origem pelo proponente na ocasião de suas pesquisas realizadas no LTM/COPPE/UFRJ. Desta forma é possível prever não só a escoabilidade do fluxo granular bem como prever a geração de material fino (particulado).

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Programa de Engenharia Ambiental da Politécnica e da Escola de Química apresenta pesquisas sobre sustentabilidade na Rússia

Publicado em: 20/12/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Os professores da Escola Politécnica da UFRJ Osvaldo Rezende, George Brigagão e Fabio Krykhtine participaram de uma série de eventos sobre sustentabilidade na Federação Russa a convite da RUDN – Universidade Russa da Amizade dos Povos. A visita da comitiva brasileira aconteceu entre os dias 22 a 26 de novembro, fruto da parceria de cooperação estabelecida em 2021.

Voltado para os jovens cientistas e com foco nas questões dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, o evento teve momentos estratégicos para a questão das mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global e o aumento descontrolado de emissões, realizando amplo debate com autoridades da Federação Russa e países da região Euroasiática e dos BRICS.

Premiado em 2020 com o Prêmio Capes pela melhor tese de doutorado entre todas as engenharias no Brasil, o professor George Victor Brigagão realizou apresentações quanto aos processos de sequestro de carbono desenvolvidos no Programa de Engenharia Ambiental da UFRJ, temática relevante para a redução e balanço de emissões.

Já Osvaldo Rezende proferiu palestra sobre inundações e alagamentos, e demonstrou modelagens desenvolvidas ao longo dos últimos anos e aplicadas em cidades brasileiras, sendo objeto de interesse para cidades em risco de enchentes e para grandes áreas agriculturáveis carentes de eficiência em predição e dragagem, permitindo a gestão de sistemas mais resilientes.

“A participação da Politécnica com permeabilidade neste ambiente é extremamente positiva, colocando o Brasil em posição de cooperação estratégica com grandes centros de pesquisa”, avaliou o professor da Escola Politécnica, Fabio Krykhtine.