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ONG criada por ex-aluna da Politécnica-UFRJ é premiada pela Women of the Future Programme (WOF) e pela Unesco

Publicado em: 14/11/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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A ativista e egressa do curso de Engenharia Ambiental da Escola Politécnica da UFRJ Thaiane Maciel conquistou reconhecimentos do Women of the Future Programme (WOF) e da Unesco, com o Canal Novo Mundo – projeto que tem como objetivo oferecer educação e conscientização ambiental de forma fácil e acessível. As cerimônias de premiação aconteceram nas sedes da Bolsa de Valores de Londres e da Unesco, em Paris, em outubro.

Respectivamente, o WOF e o Unesco Green Citizens buscam valorizar mulheres que estão gerando impacto positivo na área de Environmental, Social and Governance (ESG) e estimular discussões e ações contínuas que possam acelerar a disseminação de ESG; e apoiar projetos de cidadãos comprometidos com a proteção do planeta.

Idealizado ainda na graduação, em 2020, o Canal Novo Mundo contou com a orientação dos professores Heloisa Firmo e José Henrique Barbosa. “Inicialmente era para ser um canal do YouTube que falasse sobre Meio Ambiente para simplificar termos técnicos, que muitas das vezes afasta a sociedade civil da possibilidade de agir em busca de um planeta mais saudável. Com o passar do tempo, o projeto foi ganhando novos adeptos, aumentando suas frentes de atuação e agora estamos colhendo os frutos desse esforço”, explica a ex-aluna da Politécnica-UFRJ.

Atualmente, o projeto soma mais de 250 ações socioambientais pelo Brasil e parcerias com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Comlurb, Subprefeituras do Rio de Janeiro e o Cristo Redentor. Também já impactou cerca de 2 mil voluntários com as iniciativas e recolheu mais de 140 toneladas de resíduos.

Além das recentes conquistas, o projeto já recebeu o Selo Shell de Empreendimento Sustentável 2022 por ter comprovado a sustentabilidade, a conduta ética e a viabilidade do negócio; e venceu os prêmios de Melhor Filme do Festival Green Nation de Sustentabilidade, em 2016, e Minuto da Sustentabilidade, da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciências, em 2021.

Eleita campeã do Clima pela ONU Brasil, Thaiane também foi nomeada Agente Verde da Comlurb – Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro, e diretora da ONG Alemã One Earth One Ocean no Brasil.

Para 2023, o Canal Novo Mundo prevê novas parcerias com empresas, institutos brasileiros e do exterior, além de trabalhar com escolas e com voluntariado corporativo para empresas, por meio de ações para integrantes e consultoria em sustentabilidade, a fim de melhorar as metas ESG das empresas. “O próximo ano será de muito trabalho”, destaca Thaiane.

Relação com o Teatro

Além de se formar em Engenharia pela Politécnica-UFRJ, a jovem mantém desde pequena a carreira no Teatro. Para ela, a interdisciplinaridade do conhecimento foi fundamental para o sucesso do Canal.

“A UFRJ me deu toda a bagagem necessária para ampliar meus horizontes em relação às possibilidades de mitigação de problemas ambientais e o conhecimento teatral auxiliou bastante na minha carreira como engenheira e ativista. Tudo isso ajudou a comunicar melhor o que deve ou pode ser feito no dia dia, a conseguir empregos e entrevistas, e a ser clara no discurso. Acredito que quanto mais habilidades conseguimos agregar, melhor”, conclui.

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Estudantes da Escola Politécnica recebem premiação do Crea-RJ

Publicado em: 14/11/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Seis estudantes da Escola Politécnica da UFRJ foram contemplados com o X Prêmio Crea-RJ de Trabalhos Científicos e Tecnológicos por suas produções acadêmicas. O reconhecimento é dado aos melhores trabalhos nas categorias graduação de nível superior e médio-técnico, mestrado e doutorado. A cerimônia de premiação aconteceu no dia 22 de novembro, no auditório do Clube de Engenharia, com transmissão ao vivo pela WebTV Crea-RJ.

No alto, da esquerda para direita: Marina Teixeira, Natalia Pereira e Caio Girão. Abaixo, Matias Theophilo, Tamar Bakman e Bernardo Honigbaum

A UFRJ foi a instituição de ensino com maior quantidade de prêmios conquistados, 11, sendo a Politécnica-UFRJ a responsável por mais da metade dos trabalhos reconhecidos. Entre eles estão um de mestrado pelo Programa de Projetos de Estrutura (PPE/UFRJ) e outros cinco das engenharias Civil, Ambiental, e Metalúrgica e de Materiais. Ao todo, 70 trabalhos de estudantes de todo o Estado foram premiados.

Para o coordenador do curso de Engenharia Civil, Osvaldo Rezende, o reconhecimento ajuda a conectar os estudantes, ainda envolvidos na academia, com a realidade da profissão, além de valorizar o trabalho das universidades, tanto na formação profissional, como no desenvolvimento de pesquisa e inovação. Ele comenta ainda que “o resultado da edição deste ano reflete, mais uma vez, a seriedade da UFRJ e, em especial da Escola Politécnica, atestando o grau de excelência das universidades públicas”.

Já o coordenador da Engenharia Ambiental, Matheus Martins, acrescentou que “o prêmio coloca em pauta temas importantes e reconhece o papel que a Engenharia tem para prevenir e ajudar a reduzir os impactos na sociedade”.

O que falaram os premiados:

  • Bernardo Honigbaum
    Desenvolvimento de código de método dos elementos discretos em MATLAB como plataforma para simulações de quebra de partículas
    Orientador: Prof. Rodrigo Magalhães de Carvalho

“O principal desafio enfrentado ao elaborar o projeto foi o desenvolvimento de código computacional para simular o fenômeno estudado. Espera-se que os processos industriais que tenham como objetivo fragmentar partículas minerais possam vir a ser otimizados. Fico muito agradecido em receber essa premiação do CREA-RJ.”

  • Caio Girão
    Modelagem fenomenológica de adsorção em batelada incorporando difusão superficial
    Orientador: Prof. Marcelo Borges Mansur

“A expectativa é que o modelo facilite as práticas de acompanhamento dos perfis de concentração nas condições estabelecidas. A premiação representa um reconhecimento do árduo trabalho, que se estendeu ao longo de dois anos, além das preparações durante toda a faculdade para que fosse possível construir uma base sólida de conceitos em Engenharia.”

  • Marina Oliveira Teixeira
    Estudo de viabilidade de modelo de negócio digital de marketplace de materiais, reformas habitacionais e serviços do setor da construção civil
    Orientador: Prof. Leandro Di Gregório

“Um dos desafios foi buscar soluções que equilibrassem um serviço de valores acessíveis com uma qualidade técnica que garantisse a viabilidade financeira do negócio. O resultado é um aplicativo de fácil aplicabilidade, que apresenta bons indicadores de atratividade. Espero que com ele eu possa inspirar futuros engenheiros a pensar diferente e inovar.”

  • Matias da Matta Duarte Theophilo
    Estudo numérico da ligação laje-pilar em estruturas com lajes lisas de concreto armado
    Orientador: Prof. Júlio Jerônimo Holtz Silva Filho

“Desejo contribuir para que os projetos de estruturas de concreto armado com lajes lisas sejam desenvolvidos de maneira mais sustentável e economicamente viável ao economizar recursos de maneira segura e eficiente. No desenvolvimento do trabalho, as maiores dificuldades foram a complexidade e o custo computacional do Método dos Elementos Finitos.”

  • Natalia Nahu Aboud Pereira
    Análise estrutural da fundação do tipo jaqueta de uma turbina eólica offshore de 10MW
    Orientadores: Profs. Gilberto Bruno Ellwanger e Fellipe Araujo Gomes

“O projeto busca soluções estruturais para o setor de produção de energia eólica offshore. Esperamos que o desenvolvimento de estudos nesta área contribua para a expansão energética de fontes alternativas renováveis no Brasil.”

  • Tamar Bakman
    A importância da compostagem no gerenciamento de resíduos sólidos urbanos frente às mudanças climáticas: estudo de caso da cidade do Rio de Janeiro
    Orientador: Prof. Renan Finamore

“Desenvolvi o trabalho durante a pandemia e este foi um grande desafio, por ter que pesquisar de forma remota e não poder realizar visitas técnicas. Espero que estimule o debate acerca das mudanças climáticas e das melhores formas de gerenciar nossos resíduos e impulsione a prática da compostagem, que é um método simples e ainda pouco aplicado.”

*Atualizado em: 22/11/2022

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Alunos da Politécnica-UFRJ são premiados pela ABS

Publicado em: 07/11/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Os alunos da Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da UFRJ Lucas Cavalcante, Marcelo Nagata e Renato Gonçalves foram premiados por uma das principais organizações de classificação de navios do mundo, o American Bureau of Shipping (ABS), em cerimônia realizada no dia 16 de novembro. Além dos estudantes terem o desempenho reconhecido, também dividiram a quantia de 2,5 mil dólares.

Da esquerda para direita: Renato Gonçalves Ramos, Marcelo Massao Nagata e Lucas Cavalcante Clarino

A premiação tem como objetivo contribuir para a formação acadêmica e profissional no campo da Engenharia Naval. Para o coordenador do curso de Engenharia Naval da Politécnica-UFRJ, Carl Horst Albrecht, “trata-se de um importante reconhecimento do trabalho, esforço e dedicação dos alunos, bem como do corpo docente e técnico administrativo da Escola”.

A indicação dos alunos foi feita por uma comissão composta por docentes que integram o Núcleo Docente Estruturante da Engenharia Naval e Oceânica, que avaliaram critérios como coeficiente de rendimento acumulado (CRA), participação em intercâmbio acadêmico internacional, trabalhos publicados e atividades complementares especiais (iniciação científica, estágio, monitoria, equipes de competição, entre outras atividades).

O que dizem os premiados:

“Estudar Engenharia na UFRJ é uma experiência desafiadora. Isto porque, somos constantemente convidados a nos colocarmos fora de nossa zona de conforto e a levar nossos limites cada vez mais adiante. É gratificante ter sido reconhecido por estes esforços diários.” – Lucas Cavalcante Clarino

“O prêmio foi uma surpresa muito gratificante e significativa para toda minha trajetória na graduação, e também por toda adaptação e amadurecimento pessoal que a cidade do Rio de Janeiro me proporcionou. Agradeço, ao corpo docente da Engenharia Naval pelo excelente trabalho realizado para a formação de profissionais de qualidade.” – Marcelo Massao Nagata

“Receber o prêmio é um forte indício que sigo no caminho certo. Mesmo passando por muitas dificuldades até aqui e sabendo que outras ainda virão, a conquista afirma que fiz uma boa escolha. Se eu pudesse dar algum conselho para quem acabou de entrar na UFRJ, certamente seria: siga em frente sem medo.” – Renato Gonçalves Ramos

*Atualizada em 17/11/2022

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Alunos da Politécnica-UFRJ participam de Olimpíada Internacional de Segurança Financeira

Discentes integraram a única comitiva brasileira que viajou para Rússia
Publicado em: 19/10/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Os alunos André Garcia e Vinícius Costa da Escola Politécnica da UFRJ ficaram entre os 500 finalistas da Olimpíada Internacional de Segurança Financeira, realizada na cidade de Sochi, na Rússia. Orientados pelo professor Fabio Krykhtine do Departamento de Engenharia Industrial, a dupla integrou a única comitiva brasileira no evento, formada por mais seis estudantes de outras unidades da UFRJ. Esta foi a primeira vez que a instituição participou da Olimpíada, que aconteceu entre os dias 10 e 15 de outubro.

Durante os seis dias de atividades, os graduandos da Escola Politécnica participaram de uma série de cursos e oficinas com o objetivo de ampliar a resiliência do sistema financeiro quanto a golpes e estruturação de ações criminosas contra investidores. Ambos também foram diplomados em masterclasses, sob os temas investigação de lavagem de dinheiro e uso de cryptomoedas em ações criminosas, onde aprenderam a utilizar ferramentas e acessar bases de dados para rastrear movimentações suspeitas e cumprirem procedimentos de investigação para comprovar os crimes.

“O evento teve um alto nível conceitual, com workshops bem elaborados e desafios de difíceis soluções. Isso ajudou a aprofundar os conhecimentos sobre segurança financeira e seus riscos e impactos no sistema econômico”, avaliou André, aluno de Engenharia Naval. Após bom desempenho em um dos masterclasses, o graduando foi convidado a participar de um encontro com os diretores da organização das olimpíadas e o reitor da RUDN, onde pode debater ideias, fazer perguntas e contribuir com as suas impressões gerais para melhorar a qualidade do evento.

Aluno da Engenharia Nuclear, Vinicius também considerou uma experiência positiva. “A recepção foi ótima. Tivemos acesso até ao serviço de tradução para o português em todas as etapas. Durante toda olimpíada aprendemos bastante, tanto na parte técnica quanto cultural”.

Para o professor Fabio Krykhtine, a viagem representa um marco importante nas relações com as universidades da Federação Russa, BRICS e Ásia Oriental. “Estamos construindo laços de cooperação irreversíveis, troca de capital intelectual entre delegações. No âmbito da vida dos estudantes, a participação no evento representa a descoberta de um mundo novo de conexões, oportunidades de acesso ao sistema de educação e trabalho na Federação Russa, além do importante reconhecimento de suas habilidades, elevando a autoestima e ampliando suas visões de mundo.”

Neste ano, os países do BRICS foram convidados a integrarem a atividade da Olimpíada, a partir de uma seleção que ocorreu no primeiro semestre do ano, em que os alunos se inscreveram e participaram de provas online. Em agosto, o resultado apontou finalistas da UFRJ.

Segundo o professor, a UFRJ tem trabalhado estrategicamente nesta frente ao longo dos últimos anos e estabeleceu através da Superintendência Geral de Relações Internacionais a designação de um conjunto de Coordenadores Especiais para tratar de relacionamento exclusivo com os países do BRICS, reforçando a aliança de cooperação em ciência e educação.

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Governador do Rio sanciona projeto de lei de alunos da Politécnica-UFRJ

Iniciativa prevê a instalação de composteiras em escolas estaduais em até 24 meses
Publicado em: 19/10/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Idealizada pelos alunos da Escola Politécnica da UFRJ Francisco Victer, Severino Virgínio e Yan Monteiro, a proposta de projeto de lei, que prevê a instalação de composteiras para processamento das sobras de merenda escolar em todas as escolas da rede pública do Estado do Rio foi sancionada no dia 11 de novembro pelo Governador do Rio em Exercício, André Ceciliano, após encaminhamento feito pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Na foto, Yan Monteiro, Francisco Victer e Severino Virgínio

O projeto terá até dois anos para ser implantado, e será capaz de reduzir a geração de resíduos sólidos orgânicos, que são 50% do volume encaminhado aos aterros sanitários. Além disso, as hortas orgânicas nas escolas trarão atividades que ajudam a cumprir diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como interdisciplinaridade e conhecimento prático, com os alunos ativamente observando os fenômenos estudados em sala. Vale lembrar que parte do adubo coletado também será disponibilizado à comunidade escolar.

“O objetivo do projeto é cumprir alguns Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, principalmente àqueles que dizem respeito à Educação e ao Meio Ambiente. Temos estudado o tema e aliado isso a vivência estudantil, que foi enriquecida com aulas práticas e a interdisciplinaridade oferecida nos cursos técnicos que já fizemos”, comentou Yan Monteiro.

Já Francisco Victer celebrou: “O projeto está totalmente alinhado à nossa filosofia de causar um impacto grande com um custo mínimo. Acho que essa é a essência do engenheiro, ser capaz de desenvolver uma solução que não só funciona, mas que seja eficiente. Ter contribuído com o primeiro projeto popular a virar lei no Rio de Janeiro nos enche de orgulho”.

Esta pode ser a primeira lei sugerida pela população civil a ser sancionada, através do aplicativo LegislAqui – programa que permite a sociedade fluminense sugerir e elaborar propostas de Projetos de Lei para o Legislativo Estadual.

*Atualizada em 11/11/2022

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Politécnica-UFRJ participa da Conferência Municipal Infantojuvenil pelo Meio Ambiente

Publicado em: 18/10/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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A coordenadora do curso de Engenharia Ambiental da Escola Politécnica da UFRJ, Monica Pertel, e a professora do Programa de Engenharia Ambiental da UFRJ (PEA/UFRJ) Adriana Sotero Martins irão participar da “II Conferência Municipal Infantojuvenil pelo Meio Ambiente”, uma iniciativa que faz parte do “Projeto Ambienta Rio: a escola faz a diferença!”, promovido pela Secretaria Municipal de Educação do Rio. Ambas serão palestrantes de mesa-redonda sobre saneamento e reciclagem de resíduos orgânicos e eletroeletrônicos, que acontece no próximo dia 24 de outubro, às 10h, na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca.

Também participam do debate os egressos da Escola Politécnica, Miguel Alvarenga Fernández, presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES-RJ); Diego Luiz, presidente da Associação do Rio de Janeiro de Engenheiros Ambientais e Sanitaristas (ARJEAS); e Ágatha Weinberg, analista ambiental da Iguá Saneamento.

Da esquerda para direita: Monica Pertel, Diego Luiz, Adriana Sotero, Miguel Alvarenga e Ágatha Weinberg

O evento busca estimular o desenvolvimento do diálogo da comunidade escolar com a sociedade carioca e o fortalecimento das iniciativas ligadas ao universo das temáticas ambientais, articuladas por intermédio da “Agenda 2030” da Organização das Nações Unidas (ONU).

A programação também contará com oficinas realizadas pelos projetos de extensão da Escola Politécnica, LUPPA – Liga pela Universalização da Participação em Políticas Públicas Ambientais, que explicará a técnica de compostagem para obtenção de material estável, rico em substâncias húmicas e nutrientes minerais; e LIpE – Laboratório de Informática para Educação, com o propósito de ensinar sobre o reaproveitamento e o reuso de eletroeletrônicos.

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Bolsistas de graduação do PRH-41/ANP vencem competição acadêmica do Rio Oil & Gas 2022

Solução apresentada pelos alunos utiliza inteligência artificial e machine learning para melhorar a confiabilidade dos processos offshore
Publicado em: 18/10/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Os alunos da Escola Politécnica da UFRJ e também bolsistas de graduação do Programa de Recursos Humanos em Planejamento Energético e Ambiental em Óleo, Gás Natural e Biocombustíveis (PRH-41/ANP) Caio Rodrigues e Douglas Lopes, juntamente com três alunos da Escola de Química da UFRJ, venceram o desafio acadêmico do Rio Oil & Gas 2022, realizada no dia 29 setembro.

Organizada pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), a competição teve como objetivo estimular o interesse e participação de jovens estudantes de Tecnologia e de Engenharia no ramo de petróleo e gás.

Com integrantes das Engenharias Elétrica, Química e Mecânica, a equipe Boitatá teve – entre 22 equipes participantes de todo o Brasil – o melhor desempenho na apresentação do pitch sobre uma solução que traz confiabilidade aos processos offshore, através de robótica modular, utilizando de inteligência artificial e machine learning. Com a conquista, a equipe recebeu um cheque de R$ 10 mil como premiação.

“O projeto se baseia em um sistema robotizado que seja orientado a dados. A proposta foi integrar essas duas ideias, que existem de forma independente, em um único sistema através da inteligência artificial. Com isso utilizando-se de tecnologias de operação remota e técnicas de machine learning seria possível executar operações e manutenções de forma totalmente remota e em tempo real no offshore sob a supervisão de humanos no onshore”, explicou o aluno do sétimo período de Engenharia Elétrica Douglas Lopes.

Para ele, a experiência foi enriquecedora: “A troca de ideias, com grandes figuras do setor energético brasileiro e mundial, nos ajudou a entender os desafios de quem vive o dia a dia desse setor. Entender que fazemos parte do futuro do setor traz o sentimento de pertencimento que por muitas vezes escapa de nossa visão quando focamos muito em estudar somente as disciplinas”, avaliou o aluno.

Já Caio Rodrigues destacou as dificuldades enfrentadas durante o percurso até a conquista. “Foi bem desafiador sair da zona de conforto, subir no palanque, frente a grandes entidades do setor energético e apresentar nossa proposta. Tivemos que ser eficazes nas respostas para mostrar que estávamos preparados”, comentou o aluno, que cursa o décimo período de Engenharia Mecânica.

Confira os integrantes da equipe vencedora:

Caio Rodrigues (Engenharia Mecânica)
Douglas Lopes (Eng. Elétrica)
Gabriela Ladeira Nadaes (Eng. Química)
Hugo de Lacerda (Eng. Química)
Juliana Pacheco de Sequeira (Eng. Química)

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3ª Feira Virtual da Politécnica-UFRJ oferece mais de 5 mil oportunidades de estágio, trainee e emprego

Programação conta com webinars, palestras, videoconferências e mentorias gratuitas sobre empreendedorismo, carreira e processo seletivo
Publicado em: 14/10/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Estudantes e profissionais de todo o país, em busca de estágio ou de emprego, podem participar gratuitamente da 3ª edição da Feira Virtual de Carreiras e Oportunidades da Escola Politécnica da UFRJ. Mais de 5 mil vagas serão oferecidas entre os dias 21 e 23 de novembro.

Com o tema “Inovação para a prosperidade e bem-estar social”, a edição deste ano busca atender às novas diretrizes curriculares nacionais; dialogar com a sociedade; aumentar a interdisciplinaridade; criar um espaço intergeracional; e receber profissionais de diferentes áreas para aumentar a interprofissionalidade.

Estão previstos diversos webinars, palestras, videoconferências e oportunidades de interação com recrutadores e especialistas em carreira, através de chats, fóruns e bate-papos. Além disso, os participantes poderão se candidatar a sessões de mentorias, com foco em empreendedorismo, construção de currículos mais atrativos, simulação de entrevista para processo seletivo, e como descrever as principais habilidades humanas ou comportamentais (soft skills) e habilidades técnicas (hard skills).

Para participar da 3ª Feira Virtual da Politécnica-UFRJ, basta o interessado realizar sua inscrição na plataforma virtual e preencher o formulário com as informações solicitadas.

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Museu da Escola Politécnica da UFRJ sob nova direção

Publicado em: 14/10/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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O professor Leonardo Navarro, do Departamento de Engenharia Industrial, assume a função de superintendente do Museu da Escola Politécnica da UFRJ, com três grandes desafios: melhorar a estrutura do Museu, tornar as informações mais digitais e aumentar a integração com a comunidade acadêmica.

No curto prazo, o novo superintendente explica que tem trabalhado nas questões de digitalização do catálogo, pois entende que ter informações acessíveis sobre o acervo é uma condição fundamental para qualquer planejamento. “Hoje, por exemplo, as fichas de catalogação de acervo que temos existem somente em meio físico, muitas delas foram feitas na década de 1970, principalmente a partir de 1976, quando os itens começaram a ser transferidos para o Museu. A ideia é digitalizar as fichas, o catálogo, criando base de dados que nos permita resgatar, com maior facilidade, informações específicas sobre cada item e estatísticas sobre o acervo como um todo”, comentou Navarro.

Segundo ele, atividades de ensino, pesquisa e extensão devem ser incorporadas à rotina do Museu. “Seria fantástico trazer todo período as diversas turmas de disciplinas como ‘Introdução à Engenharia’ e ‘História da Tecnologia e Engenharia’ para conhecer o espaço. Cada item do acervo tem a sua relevância para a história da Escola. Contudo, nem sempre essa história está devidamente pesquisada e documentada. Nesse sentido, acredito que as atividades de pesquisa sobre o acervo serão fundamentais para que possamos documentar ainda mais a história da própria Escola Politécnica, a mais antiga instituição de ensino superior das Américas”, destacou o professor.

“Todos aqueles que quiserem de alguma forma contribuir com o Museu, podem nos procurar. Tenho a certeza que uma maior integração com o nosso corpo social será fundamental para valorizar ainda mais esse importante espaço, que se destina à preservação da memória da Escola”, convidou o novo superintendente.

Neste primeiro momento de reestruturação, o Museu ficará aberto ao público em horário reduzido, com visitação permitida às quartas e quintas-feiras, das 10h às 15h, no 2º andar do Bloco A do Centro de Tecnologia da UFRJ. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (21) 3938-7723 ou pelo e-mail museu@poli.ufrj.br.

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Diretora Cláudia Morgado e prof.º Richard Stephan tomam posse no Conselho Diretor do Clube de Engenharia

Publicado em: 21/09/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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A diretora Cláudia Morgado e o professor Richard Stephan, ambos da Escola Politécnica da UFRJ, e o diretor executivo da Fundação Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos (Coppetec), Fernando Peregrino, foram anunciados como conselheiros do Conselho Diretor do Clube de Engenharia para o mandato 2022-2025. A posse dos novos membros aconteceu durante Assembleia Geral Solene, realizada no dia 12 de setembro, na sede do Clube de Engenharia.

Reeleita com o segundo maior número de votos, a diretora Cláudia Morgado, que integrou a chapa “Engenharia, Desenvolvimento e Democracia”, se mostrou preocupada com os rumos da Engenharia e enfatizou a necessidade de maior envolvimento das instituições de classe com os temas em pauta. 

“Diversas empresas estruturadas do setor perderam espaço nos últimos tempos, por conta de uma predileção por empresas estrangeiras. Isso não é bom, pois elas não contratam engenheiros brasileiros e sim expatriados. Algumas leis que tramitam no Congresso Nacional também estão favorecendo esse cenário ruim para a Engenharia brasileira, e a gente vê as entidades muito paralisadas em relação às mudanças que estão sendo propostas. Isso me fez aceitar renovar o mandato no Conselho do Clube de Engenharia”, destacou.

Na ocasião, a diretora da Politécnica-UFRJ também reforçou a importância de se investir na graduação para o desenvolvimento do país. “Há sempre um privilégio de se falar da ciência, da tecnologia, da inovação e do investimento em pesquisa, mas as pessoas esquecem que a formação de pesquisadores e a pós-graduação só se sustentam se tiver uma graduação forte.

Professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Politécnica-UFRJ, Richard Stephan, concorreu pela chapa “Engenharia e Desenvolvimento” e também destacou sua missão à frente do Conselho. “Existem assuntos que precisam da força do Clube de Engenharia para serem modificados. Um exemplo é a exigência de seis horas de estágio. Trata-se de uma verdadeira agressão à formação profissional, que continua sendo imposta pela maioria das empresas. O revigoramento das indústrias brasileiras e, em particular, do Rio de Janeiro faz parte das minhas preocupações. Não teremos um bom ensino de engenharia se não tivermos um setor industrial ativo. Seria como tentar oferecer um bom curso de medicina sem hospital”, disse o professor.

Para o diretor executivo da Fundação Coppetec da UFRJ, Fernando Peregrino, que também integrou a chapa “Engenharia, Desenvolvimento e Democracia”, fazer parte do Conselho será uma grande oportunidade: “Vamos chamar atenção para o apoio necessário à matriz da educação – responsável por 95% da produção científica e tecnológica do país, e a Universidade, tendo em vista atender aos desafios do desenvolvimento industrial e tecnológico do país”.