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Semanas das Engenharias movimentam agosto e setembro na Politécnica-UFRJ

Publicado em: 16/08/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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O segundo semestre começa com uma agenda repleta de atividades extracurriculares. Entre elas estão as semanas acadêmicas de Engenharia Ambiental, Metalúrgica e de Materiais, e Civil, com programações que incluem palestras, minicursos, visitas técnicas e concursos, entre outras atividades. As atividades são gratuitas.

Com o tema “Futuro Hídrico: um balde de água fria”, a XVIII Semana da Engenharia Ambiental traz, de 22 a 25 de agosto, debates sobre o panorama hídrico e abordará diversas realidades relacionadas ao uso e exploração desse recurso essencial, ao mesmo tempo que explora os vínculos culturais que conectam a humanidade ao meio aquático e sua importância fundamental para a biodiversidade.

Já a IX Semana Metalmat e Painel PEMM busca, de 28 de agosto a 1º de setembro, integrar estudantes, engenheiros, professores e empresas para discutir os desafios, oportunidades e perspectivas da área, bem como divulgar os trabalhos desenvolvidos pelos diversos grupos de pesquisa do DMM e do PEMM, a fim de complementar a formação dos participantes.

Também de 28 de agosto e 1º de setembro, a XVI Semana de Engenharia Civil traz um tema latente para o mundo da engenharia: “As transformações da engenharia e a formação de novos engenheiros”. Assim, será debatido o que há de novo em termos de competências técnicas e comportamentais que são essenciais e procuradas no mercado de trabalho. Durante os cinco dias de evento, os alunos poderão participar de minicursos, capacitações, competições e palestras com diversas temáticas, além de ter contato direto com as empresas que estarão presentes.

Confira abaixo a agenda e onde obter mais informações sobre cada semana acadêmica.

Semana da Engenharia Ambiental
Data: de 22 a 25 de agosto
Hora: de 9h às 16h
Local: D220 – Auditório André Rebouças, Centro de Tecnologia UFRJ
Site: https://www.instagram.com/ambientavel/

Semana da Metalmat e Painel PEMM
Data: de 28 de agosto até 1º de setembro
Hora: 8h às 16h
Local: Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais – Centro de Tecnologia, bloco F, 2º andar.
Site: www.semanametalmat.org

Semana da Engenharia Civil
Data: de 28 de agosto até 1º de setembro
Hora: de 9h às 17h
Local: Hall do bloco A do Centro de Tecnologia
Instagram: https://www.instagram.com/semanadacivil/

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Roberto Medronho e Cássia Turci assumem Reitoria da UFRJ

Publicado em: 16/08/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Na presença de autoridades, professores, pró-reitores, ex-reitores, deputados federais e estaduais, vereadores e representantes do Governo Federal, Roberto Medronho e Cássia Turci assumiram no último dia 4 a gestão da maior universidade federal do país, a UFRJ, em cerimônia oficial de transmissão de cargos de reitor e vice-reitor. O evento aconteceu no auditório Horta Barbosa, no Centro de Tecnologia da UFRJ, com transmissão ao vivo pelo canal da UFRJ no YouTube.

Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)

A abertura do evento teve discursos de representantes do Diretório Central dos Estudantes Mário Prata (DCE), da Associação de Pós-Graduandos (APG), do Sindicato dos Técnicos-Administrativos da UFRJ (Sintufrj) e da Associação dos Docentes da UFRJ (Adufrj).

Ter uma UFRJ mais conectada com o Rio e o Brasil é uma das prioridades da nova Reitoria. “Precisamos estreitar mais a relação com a sociedade. O melhor combate às fake news se faz pela disseminação de informação útil e relevante. Precisamos formar cidadãos comprometidos com a transformação social e não apenas profissionais para o mercado de trabalho”, disse Medronho.

Está entre os planos da nova Reitoria a modernização da graduação. “Para tornar o processo de aprendizagem cada vez mais participativo e inclusivo, precisamos incentivar a utilização de metodologias ativas de ensino. É necessário que encantemos os estudantes para a magia do conhecimento e mostrar que, dessa forma, podemos transformar esta sociedade profundamente desigual”, continuou o novo reitor.

A vice-reitora Cássia Turci acrescentou outro ponto que é tido como prioridade para a nova gestão: a infraestrutura. “Vemos como fundamental investir na infraestrutura física para tornar os ambientes de ensino-aprendizagem, de pesquisa e administrativos mais adequados a uma universidade do porte da UFRJ”, salientou.

A cerimônia também contou com apresentações de Noca da Portela, Tira o Dedo do Pudim, Orquestra de Sopro da UFRJ e Violões do Museu.

Quem são Roberto Medronho e Cássia Turci

Roberto Medronho é professor titular da Faculdade de Medicina (FM) e foi coordenador do Laboratório de Epidemiologia das Doenças Transmissíveis. É doutor e mestre em Saúde Pública pela Fiocruz. Graduado em Medicina pela UFRJ, o pesquisador fez residência médica em Medicina Preventiva e Social pela Uerj e em Pediatria pelo Hospital Federal da Lagoa. Foi diretor da Faculdade de Medicina (FM) de 2011 a 2020 e também do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (Iesc), além de ter coordenado o Grupo de Trabalho Multidisciplinar para Enfrentamento da Pandemia de Covid-19 (GT-Coronavírus) da UFRJ. É membro da Academia Nacional de Medicina (ANM).

Cássia Turci é professora titular do Instituto de Química. Foi decana do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza. É doutora em Físico-Química pela UFRJ, com período sanduíche pela Universidade McMaster (Canadá), onde fez seu pós-doutorado. Mestre em Química pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), tem três especializações, dentre elas uma na área de Radiação pelo Centro Internacional de Física Teórica (Itália). A pesquisadora é graduada em Engenharia Química pela Escola de Engenharia Mauá. Foi diretora do Instituto de Química de 2004 a 2012 e de 2013 a 2017. Além disso, coordenou o Grupo de Trabalho Álcool, que funcionou durante o período crítico de covid-19 e produziu mais de 150 mil litros de álcool, gerando uma economia de cerca de R$ 1,5 milhão aos cofres da UFRJ.

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Comitiva representa Escola Politécnica no 12º HydrolatinAmerica

Além de tratar das soluções para inundações urbanas, o encontro permitiu estreitar o relacionamento da UFRJ com universidade da América Latina
Publicado em: 11/08/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Uma comitiva formada pelos alunos de graduação da Escola Politécnica da UFRJ Beatriz Bahia Soares, Gabriel Lima Vieira, Henrique Michelotti Gama Barbosa, Hudson de Mello Neto, sob coordenação do professor Osvaldo Rezende, participou da 12ª edição da HydrolatinAmerica, realizada na Universidad Nacional del Litoral (UNL) e na Facultad de Ingeniería y Ciencias Hídricas (FICH), em Santa Fé, na Argentina. O evento, que aconteceu no final de julho, proporcionou a integração entre estudantes latino-americanos, que debateram sobre modelagem matemática, soluções para inundações urbanas e melhoria da qualidade da água, por meio de palestras e oficinas.

De acordo com o professor, os alunos foram desafiados a lidar com problemas reais e apresentar soluções práticas para situações críticas relacionadas às cheias urbanas e a experiência internacional vivida por eles complementou a formação do conhecimento em Engenharia.

“Além de conhecerem novas ferramentas de modelagem computacional conhecidas em todo o mundo, assim como a metodologia envolvida por trás dos estudos para mitigação das inundações, eles também aprendem a enfrentar outros desafios como diferenças culturais, de idiomas, conflitos do trabalho em grupo com pessoas pouco conhecidas, além de dificuldades técnicas do próprio trabalho, como a disponibilidade de informações complexas e incompletas e prazos curtos para entrega de resultados”, destacou o professor Osvaldo Rezende.

Aluno do último período de Engenharia Civil, Hudson comentou que o interesse em trabalhar com cheias urbanas surgiu após cursar a disciplina de Mecânica dos Fluídos e que esta foi sua primeira experiência internacional para falar e estudar sobre o tema.

“Foi incrível trabalhar com pessoas que enxergavam o mesmo problema de forma completamente diferente. Considero que o ponto alto do evento foi o momento da apresentação, na qual tínhamos o nosso modelo pronto e pudemos expor tanto nossos acertos quanto os erros e explicar o motivo de cada decisão”, disse o aluno.

Colaboração com universidades argentinas

Durante a visita também foi reforçado o Protocolo de Intenção existente entre a UFRJ e a UNL e apresentadas as linhas de pesquisa que possuem sinergia com a FICH, englobando o Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (Drhima), o Programa Engenharia Ambiental (PEA), o Programa de Engenharia Urbana (PEU) e a “Cátedra UNESCO de Drenagem Urbana de Cidades em Baixadas Costeiras”, dentre elas: modelagem matemáticas de inundações, gerenciamento de risco de inundações, saneamento, cidades resilientes e soluções baseadas na natureza na drenagem urbana.

Ainda foi sugerida pela comitiva a elaboração de um estudo de modelagem de cheias para a cidade de Santa Fé, utilizando o MODCEL, modelo desenvolvido na UFRJ, através do professor da Escola Politécnica Marcelo Miguez, e a construção de um Acordo Específico de Cooperação e um Plano de Trabalho, envolvendo atividades de mobilidade acadêmica (graduação e pós-graduação) e de docentes, além de missões de curta duração para pesquisa conjunta e execução de eventos acadêmicos como seminários e workshops. “Já estamos com um documento avançado e os respectivos departamentos de Relações Internacionais estão trabalhando nos detalhes”, disse o professor.

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Nancy Tavares: a primeira engenheira mecânica formada pela UFRJ

Publicado em: 18/07/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Primeira engenheira mecânica formada pela UFRJ, em 1966, numa turma de 300 alunos, sendo ela a única mulher entre os formandos, Nancy Alves Tavares recebeu homenagem do Departamento de Engenharia Mecânica (DMM) da Escola Politécnica da UFRJ e do Programa de Engenharia Mecânica (PEM) da Coppe/UFRJ, através de iniciativa da ASME UFRJ – seção estudantil formada por graduandos em Engenharia Mecânica. A cerimônia aconteceu no dia 7 de julho, com descerramento de uma placa no bloco I do Centro de Tecnologia (CT) da UFRJ, na presença da diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado, da professora Lavínia Borges do PEM, de docentes, de alunos e de familiares.

Segundo a vice-presidente da ASME UFRJ, Beatriz Cecília, o capítulo tomou conhecimento da história por meio da Anna Carla Araújo, professora associada do INSA Toulouse, ao realizar um evento em março do ano passado sobre mulheres na engenharia.

– Vimos que a história de vida dela podia ser uma inspiração para todas as mulheres que, ainda em minoria, começam o curso de Engenharia Mecânica. Abraçados pelo Programa e pelo Departamento, tivemos a ideia de deixar essa homenagem para inspirar todos os alunos que passarem pelo ciclo básico de Engenharia e verem a placa contando essa história.

Especializada em mecânica de automóveis e econômica, Nancy trabalhou por mais de 30 anos e passou por diversas empresas importantes como Ford, Furnas, Standard Eletric e Light, onde se aposentou. Exerceu cargos de liderança técnica e teve participações fundamentais na expansão da telefonia no Rio de Janeiro (à época com centrais mecânicas) e no desenvolvimento de soluções para algumas hidroelétricas brasileiras como Furnas e Itaipu.

Além do âmbito profissional, desenvolveu sua sensibilidade estudando piano e violino, exercendo com maestria habilidades de pinturas a óleo. Casou-se com um colega de turma – José Alfredo, e cumpriu com extremo zelo a função de educar dois filhos – Ingrid e Allan, também engenheiros, que se tornaram um reflexo fidedigno dos princípios que sempre nortearam sua vida.

– Nunca passou tal pretensão pela cabeça dela. Entretanto, o seu compromisso com a integridade, a busca contínua de conhecimento técnico-científico atualizado e, principalmente, o propósito de manter o equilíbrio entre as funções familiares e aspirações intelectuais são inegáveis”, destacou a filha da homenageada, Ingrid Valeriano, responsável por representar a mãe, que estava presente na cerimônia, mas ainda em processo de recuperação de um problema de saúde.

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Projeto “PROART na Politécnica” traz programação cultural variada à comunidade acadêmica

Publicado em: 18/07/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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A Escola Politécnica da UFRJ recebeu os espetáculos “O Ensaio de Ópera”, de Albert Lortzing, e “A Cartomante”, de Eduardo Frigatti, através do projeto Ópera na UFRJ, da Escola de Música da UFRJ. As apresentações aconteceram no último dia 3 e deram início ao projeto “PROART na Politécnica”, iniciativa da instituição de ensino com o Programa de Apoio às Artes da UFRJ (Proart), que prevê a realização de espetáculos, exposições e oficinas gratuitas, voltadas à comunidade acadêmica e também ao público externo.

Com a direção-geral de Lenine Santos, “O Ensaio de Ópera” foi a primeira atividade da agenda. O espetáculo tratou de uma comédia sobre o próprio universo operístico, em um divertido singspiel (subgênero que alterna diálogos e trechos cantados) no qual um nobre, apaixonado pelo gênero, coloca seus empregados para encenar um espetáculo. Já ‘A Cartomante’, uma das finalistas do concurso instituído em 2022 pelo Fórum Brasileiro de Ópera, se baseou num famoso conto de Machado de Assis.

“O corpo social da Escola Politécnica e de outras unidades do Campus da Ilha do Fundão apreciam arte, é uma atividade que revigora a alma, e planejamos ter um evento por mês. Para os próximos meses temos uma agenda variada de estilos, que reafirma o nosso compromisso de difundir a arte e a cultura”, explicou a diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado.

A agenda completa do PROART na Politécnica pode ser visualizada em: https://politecnicaufrj.wixsite.com/proartnapolitecnica

Sobre o PROART

O PROART é o resultado de uma longa articulação e mobilização entre técnicos administrativos, docentes e discentes para elaborar um programa permanente de apoio às realizações de grupos e projetos artísticos da universidade. O programa tem como objetivo central promover a produção e difusão das artes, por meio do desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão, contemplando as múltiplas linguagens e a diversidade das formas de expressão artística.

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LUPPA e MUDA recebem moção honrosa da Câmara Municipal do Rio de Janeiro

Publicado em: 18/07/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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A Liga pela Universalização da Participação em Políticas Públicas Ambientais (LUPPA) e o Mutirão Universitário de Agroecologia (MUDA), projetos de extensão criados pelo Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente da Escola Politécnica da UFRJ, receberam moção de reconhecimento pelas ações socioambientais realizadas na cidade do Rio de Janeiro. A solenidade aconteceu no dia 30 de junho, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, e contou com a presença de pesquisadores, mobilizadores e movimentos de agricultura urbana, justiça ambiental e conservação da biodiversidade.

O evento foi organizado pela equipe do vereador William Siri, que possui ações destinadas à Justiça Socioambiental, com foco na Zona Oeste do Rio. Desde 2021, o LUPPA realiza atividades na região através de parceria com o Fórum Socioambiental da Zona Oeste, as quais variam desde atividades de educação ambiental até participação em Conselhos Gestores de Unidades de Conservação e atuações em audiências e consultas públicas no território.

“A moção deixa claro a importância do papel da academia na formação e transformação da sociedade. As Políticas Públicas Ambientais devem ser para todos. Esse é um dos objetivos do LUPPA. Ficamos felizes, honrados e, sobretudo cientes da importância do nosso papel”, avaliou a coordenadora do LUPPA, Monica Pertel.

Já o MUDA foi agraciado na área de Meio Ambiente por suas ações na Ilha do Fundão, voltadas para a permacultura e agroecologia, que são práticas de convívio sustentável com a natureza. Atualmente, o projeto realiza o manejo agroflorestal e age em uma área de aproximadamente 4 mil m² de floresta agroecológica recuperada no Campus.

“Receber um prêmio como esse representa o reconhecimento pelo trabalho de 14 anos. Significa que a sociedade quer repensar seus hábitos de consumo e valorizar uma alimentação mais saudável, nutritiva e sem o uso de agrotóxicos. A homenagem recebida demonstra que um trabalho de muitos anos, originalmente concebido por alunos da Engenharia Ambiental, se consolidou, cresceu e hoje dá frutos para além do espaço geográfico do campus”, concluiu Heloisa Firmo, vice-coordenadora do MUDA.

Além da entrega de moções honrosas houve a entrega de Medalhas Pedro Ernesto, a principal homenagem prestada pelo Rio de Janeiro, a grandes nomes mobilizadores de agricultura urbana na cidade.

A solenidade foi transmitida ao vivo e pode ser visualizada no canal da Rio TV Câmara no YouTube, a partir dos 31 minutos:

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Minervas Rockets e Sats desenvolvem melhor projeto de engenharia da Spaceport America Cup

Publicado em: 18/07/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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As equipes de competição da Escola Politécnica da UFRJ Minervas Rockets e Sats alcançaram a terceira colocação entre as mais de 150 equipes que participaram da Spaceport America Cup – maior competição de foguetes e satélites do mundo, que aconteceu entre os dias 11 e 27 de junho, no Novo México. Atrás apenas das universidades americanas de Cornell e de Maryland, a equipe brasileira também foi avaliada com o melhor projeto de engenharia e conquistou a maior pontuação na categoria. Esta foi a segunda participação da equipe, que ficou em 4º lugar em 2021.

Além de alunos da Engenharia da UFRJ, a equipe é composta por alunos da Física, Química, Biomedicina, Economia, Nanotecnologia, Astronomia, Jornalismo, Biblioteconomia, Defesa e Gestão Estratégica, Direito e do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza.

Coordenadas pelos professores Otto Rotuno Correa Filho e Alexandre Landesman, e com apoio também do Instituto Reditus e Faperj, as equipes levaram para o Novo México, o foguete Aurora, de três metros e 10 cm, com motor de combustível sólido, e o nanossatélite de Experimentos Astrobiológicos (MicrobioSat) – para competir no desafio Payload Challenge, onde os nanossatélites inscritos competiram como melhor projeto de Carga Paga, ou seja, carga que é transportada no foguete.

A competição teve seis categorias para foguetes: duas de combustível sólido para foguetes com motor COTS (comerciais, ou seja, já compra pronto), sendo uma de apogeu 3 km e outra de 10 km; duas de foguetes de combustível sólido SRAD (Student Research and Devoleped), ou seja, desenvolvido pela equipe), uma de apogeu 3 km e uma de 10 km; e duas de foguetes de combustível líquido ou híbrido SRAD, sendo uma de 3 km e outra de 10 km.

O protótipo possuía recuperação em dois estágios, isto é, com a abertura de um paraquedas para frear o foguete e, após isso, um paraquedas maior e principal para ele descer de forma lenta e chegar inteiro e seguro à terra. Também contou com eletrônica embarcada, desenvolvida pelo time, onde conseguiram monitorar diversos dados em tempo real do voo. “A equipe recebeu nota máxima em Recovery, o que significa que o foguete foi lançado e recuperado sem sofrer danos em seus módulos ou estrutura. Essa conquista foi muito elogiada pelos juízes da competição”, celebrou a presidente da Rockets, Julia Siqueira.

Segundo ela, universidades do mundo inteiro e grandes empresas do setor como a SpaceX estiveram presentes. “Foi uma grande oportunidade para absorver o máximo de conhecimento, tanto da competição quanto de outros projetos para aplicarmos em nossos laboratórios. Embora a equipe não tenha levado o troféu para casa, a sensação de vitória é plenamente justificada. O foguete Aurora foi o melhor em sua categoria, alcançando uma pontuação impressionante de 1036,4 pontos e apresentando uma precisão de voo de 97%”, avaliou.

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Prof. Menegotto da Politécnica-UFRJ lança novo livro sobre BIM

Publicado em: 18/07/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Com o objetivo de propor a estudantes de graduação e de pós-graduação a reflexão sobre a aplicação da tecnologia BIM em projetos de Engenharia, dentro do conceito de indústria 4.0, o professor José Luis Menegotto do Departamento de Expressão Gráfica da Escola Politécnica da UFRJ lançou em meados de junho, o livro “O modelo digital. Técnica e arte algorítmica em BIM”, publicado pela editora Interciência.

Entre os principais aspectos abordados no livro estão: revisar algumas questões teóricas acerca da tecnologia BIM, criticando a aceleração dos processos de criação motivada pelo seu uso e pelas tecnologias de IA recentemente difundidas; destacar fundamentos de modelagem e defender que os algoritmos sejam vistos como a memória formativa dos projetos que deve ser criada e preservada; e exemplificar algumas técnicas possíveis de associação BIM-GIS que está aplicando na modelagem do Centro de Tecnologia.

Segundo Menegotto, no início dos anos 2000 foi publicado por ele o livro “O Desenho Digital. Técnica e Arte”, que já tratava de suas experiências com a tecnologia CAD e a transformação digital dos processos projetuais. Passadas duas décadas, o professor considerou que seria um bom momento para continuar escrevendo sobre o tema, compilando algumas das suas recentes pesquisas.

“Hoje em dia, em tempos de ferramentas generativas quase autônomas, defendo entender o projeto como resultado de um ato de conhecimento e, os algoritmos, como a formalização desse ato, realizado por arquitetos e engenheiros que saibam responder sobre as decisões tomadas. Espero que o livro suscite uma perplexidade crítica sobre o uso da tecnologia BIM”, avaliou o professor.

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Paulo Alcantara Gomes, ex-reitor, é professor emérito da UFRJ

Publicado em: 05/07/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Com a presença da comunidade acadêmica e de autoridades de entidades da Engenharia, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realizou a cerimônia de entrega do título de Professor Emérito ao ex-reitor da UFRJ e professor da Escola Politécnica da UFRJ Paulo Alcantara Gomes. A emerência aconteceu no dia 30 de junho, no Salão Nobre do Centro de Tecnologia (CT).

As propostas de títulos de Professor Emérito da UFRJ devem ser submetidas ao Conselho Universitário, previamente, e devem ser objeto de parecer favorável, minuciosamente justificado, discutido e aprovado pela Congregação (ou equivalente) da Unidade (ou Órgão Suplementar) proponente e também de aprovação pelo Conselho de Centro. Paulo Alcantara teve o seu nome aprovado por unanimidade pelo Conselho Universitário para receber o título de emérito da instituição, no dia 27 de abril, a partir de proposta originada na Escola Politécnica da UFRJ.

A cerimônia de entrega do título foi conduzida pelo reitor da UFRJ em exercício, Carlos Frederico Rocha, que compôs a mesa oficial, juntamente com a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado; o decano do CT, Walter Suemitsu; os ex-reitores da UFRJ, Adolpho Polillo e Alexandre Pinto Cardoso; e Nelson Maculan Filho, que foi o orador. A Comissão de Honra foi composta por Aquilino Senra, Benjamin Ernani Diaz, Eduardo Qualharini, Flávia Moll, Richard Stephan e Sandoval Carneiro, e Paulo César Caetano.

“Hoje, a UFRJ saldou uma dívida com a própria UFRJ. Essa emerência já deveria ter sido realizada há muito tempo. Trata-se de um professor que conseguiu dar o seu melhor tanto na Escola Politécnica quanto na Coppe. Todos os prêmios que o Paulo Alcântara ganhou no Brasil e no exterior, demonstram a sua profunda dedicação, não somente à Educação, mas também à Engenharia, pois ele continua contribuindo mesmo depois de aposentado da UFRJ. É uma honra para todos nós tê-lo como membro da congregação”, destacou a diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado.

Estiveram presentes para prestigiar o momento solene Carlos Antônio Levi da Conceição, ex-reitor da UFRJ; Paulo Alonso, reitor da Universidade Santa Úrsula; Sidney Mello, ex-reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF); Nival Nunes, ex-reitor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ); Gisele Vieira, vice-diretora do Cefet/RJ e representando a Diretoria da ABENGE; Cláudio Luiz Baraúna, ex-diretor da Escola de Engenharia da UFRJ e ex-decano do CT; Afrânio Gonçalves Barbosa, decano do Centro de Letras e Artes da UFRJ; e Roberto Medronho, novo reitor da UFRJ, que vai comprir o mandato de julho de 2023 a julho de 2027.

Graduado em Engenharia Civil pela antiga Escola Nacional de Engenharia, atual Escola Politécnica, e com mestrado e doutorado em Ciências em Engenharia Civil, ênfase em Estruturas pela Coppe/UFRJ, Paulo Alcantara ocupou diversas funções ao longo de sua trajetória na UFRJ, entre elas: diretor da Coppe (1978-1982); chefe de Departamento de Mecânica Técnica da Escola de Engenharia (1975-1977), atual Departamento de Estruturas; coordenador do Programa de Engenharia Civil da Coppe (1976); diretor-adjunto para o Desenvolvimento Tecnológico e para Novos Empreendimentos da Escola de Engenharia (1982-1985); vice-diretor da Escola de Engenharia (1982-1985); sub-reitor de Ensino para Graduados e Pesquisa (1985-1991); vice-Reitor (1991-1994) e reitor da UFRJ (1994 e 1998).

“Dou maior destaque ao exercício da reitoria da UFRJ, pelos desafios enormes, como, por exemplo, a luta por recursos que permitam o funcionamento das atividades acadêmicas, o apoio ao crescimento da pós-graduação, o fortalecimento das atividades de extensão, tanto em programas de natureza social, como na articulação universidade-empresa e o compromisso com a igual distribuição de oportunidades”, contou o homenageado.

Enquanto esteve à frente da Coppe, Paulo Alcântara também lembrou o ambiente inovador trazido por ela para as universidades brasileiras, com um modelo novo de pós-graduação, pela introdução do tempo integral, e também pelo fortalecimento da ideia de uma universidade capaz de contribuir fortemente para o desenvolvimento.

Também participou dos Conselhos de Ensino de Graduação (CEG), do Conselho de Ensino para Graduados e Pesquisa (CEPG) e do Conselho Universitário, foi presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, presidente do SEBRAE/RJ, presidente da Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro e presidente da Associação Brasileira de Educação em Engenharia. Ao longo de sua carreira recebeu diversas condecorações e prêmios, entre eles: Medalha da Ordem do Mérito Científico; a Ordem das Palmas Acadêmicas, do governo da França; e o prêmio Manuel Rocha, concedido pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil de Lisboa a pesquisadores e engenheiros.

Mas, segundo ele, sua maior realização foi ter sido professor dos cursos de graduação da Escola Politécnica, por cerca de 30 anos. “Lá, aprendi a dar valor à formação científica dos engenheiros, tive a oportunidade de contribuir para a reforma curricular dos cursos de engenharia, a partir da Resolução 48/76, do então Conselho Federal de Educação. Participei da reestruturação do Departamento de Mecânica Técnica, que se fundiu com o Departamento de Estruturas, e transitei como docente de Resistência dos Materiais, Isostática e Mecânica pelos cursos de Engenharia Civil, Naval, Mecânica, Elétrica e Produção. Foi um importante aprendizado, de grande valor para a minha vida profissional e pessoal”, revelou.

O homenageado teve suas características destacadas por colegas da Universidade durante a cerimônia de outorga. O professor Aquilino Senra, que conhece Paulo há 40 anos declarou:

“O Paulo antes de tudo é um grande amigo, uma pessoa que dedicou a vida à UFRJ. Ele foi um gestor que colocou o seu tempo livre e a liberdade que tem dentro da profissão para resolver problemas da instituição. Eu tenho uma grande admiração por ele. Hoje, a UFRJ reparou uma ação tardia, na presença de seis reitores.”

Já o professor emérito Nelson Maculan Filho resumiu: “Ser professor emérito é a coisa mais importante que alguém que já trabalhou na Universidade pode ser. Eu tenho vários títulos, mas é que eu mais prezo. Fiquei muito contente”.

No fim da cerimônia, o homenageado agradeceu:

“O título de Professor Emérito, embora honorífico, representa muito na carreira de um professor universitário. Ele é concedido, ouvidos o departamento de origem do professor, a congregação da Unidade, o Conselho de Coordenação do Centro e o Conselho Universitário. Ele traz em seu bojo uma forte dose de simbolismo, porque representa a confirmação do compromisso entre o docente e a universidade, de juntos continuarem a realizar ações que propiciem a constante melhoria da qualidade do ensino, a consolidação da pesquisa realizada nos seus laboratórios, e considerada como um dos fatores determinantes para o desenvolvimento do país, e a efetiva contribuição à eliminação das desigualdades sociais e regionais. A emerência é uma forma de manter o professor vinculado à universidade. Dessa forma, ela é para mim, motivo de grande honra e alegria”.

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Petroteam UFRJ garante vaga em campeonato mundial de conhecimentos sobre o setor do petróleo

Publicado em: 15/06/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Na última terça-feira (13), a equipe Petroteam UFRJ, formada pelos alunos de graduação em Engenharia de Petróleo da Escola Politécnica Felipe Tiba, Bruno de Almeida, Breno Andrade, Douglas Almeida e Gilles Dias, sagrou-se pela sexta vez campeã do regional do Petrobowl, em competição realizada em Trinidad e Tobago. Com um placar de 45 a 5 na final diante da UFF, os estudantes da UFRJ garantiram presença no mundial que será disputado em San Antonio, no Texas, entre os dias 16 e 18 de outubro.

A competição, que contou com a participação de mais de 15 universidades da América Latina e do Caribe, consistiu em um jogo tipo quiz (perguntas e respostas), envolvendo questões acadêmicas e não acadêmicas (ano da ocorrência de algum evento, nomes de CEO’s, eventos históricos, entre outras). O jogador que apertava primeiro entre os dois times que disputavam a partida, respondia à pergunta. Caso acertasse, a equipe somava 10 pontos, caso errasse, eram descontados 5 pontos.

O capitão do Petroteam, Felipe Tiba, celebrou a conquista:

– A competição foi muito interessante, com jogos bem difíceis, tanto é que perdemos a primeira partida da fase de grupos, muito em razão do nervosismo da equipe. Mas, após a derrota, não perdemos mais, chegando à final com uma tranquilidade emocional melhor. Foi um orgulho grande poder disputar com outra equipe brasileira e estender a bandeira do Brasil no lugar mais alto, o que demonstra o potencial do nosso país.

O professor Departamento de Engenharia Industrial e também coordenador da equipe, Rafael Charin, parabenizou os jovens estudantes – que neste ano contaram com o apoio da da Coppetec e da Repsol Sinopec Brasil:

“Essa conquista é muito importante para a Politécnica, em especial para o curso de Engenharia de Petróleo. Eu parabenizo estes jovens pela dedicação e seriedade nos estudos e treinos exaustivos, inclusive nos sábados. Eles conseguem fazer uma mágica estudando para disciplinas, estagiando e ainda jogando este desafio intelectual num nível de excelência, digno de muito orgulho”, avaliou.