Publicado em: 30/09/2024
Escola Politécnica da UFRJ
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Em comemoração ao Dia das Secretárias e dos Secretários, a direção da Escola Politécnica da UFRJ promoveu a palestra “Planejando finanças: pensando na sua tranquilidade financeira”, ministrada por Felipe Loyola e Pedro Osorio, membros da UFRJ Consulting Club. O evento, que foi sucedido por um coffee break, aconteceu no dia 30 de setembro, no salão nobre da Decania do Centro de Tecnologia e reuniu cerca de 35 profissionais da instituição.
A diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado, que conduziu a cerimônia, destacou a importância do trabalho feito pelos profissionais de secretariado:
– Eles são os pilares que garantem a organização e a eficiência dos nossos processos acadêmicos e administrativos. Com comprometimento conseguem superar desafios diários e contribuir para a formação de nossos alunos e para o fortalecimento da instituição. Agradecemos por toda dedicação e por serem uma peça fundamental da Escola Politécnica.
A diretora-adjunta de Desenvolvimento Humano da Escola Politécnica, Luciana Machado, organizadora do evento, falou sobre a palestra:
– A intenção é seguir com a tradição de homenagear os secretários e as secretárias, e ao mesmo tempo trazer um tema tão relevante como é o caso da saúde financeira. Despertar no corpo técnico a importância e consciência do planejamento financeiro, pensando na tranquilidade de suas finanças.
Para Cristiane de Araújo Silva, funcionária locada no Núcleo de Pesquisas em Planejamento e Gestão (NPPG/UFRJ) há 14 anos, a valorização profissional é gratificante: “Me sinto muito orgulhosa de ter esse tempo de casa e contribuição.”
Servidora há 35 anos, Maria José Caetano do Amaral, locada no Departamento de Engenharia Industrial (DEI), comentou sobre a importância do Dia das Secretárias e Secretários:
– A secretária é a porta de entrada de um departamento de um curso, sendo ela a responsável por direcionar os alunos e docentes na solução dos seus problemas. Acho importante as pessoas valorizarem esse trabalho.
Iniciativa conta com parceria de universidades da China e da Índia e buscará dar uma resposta ao cenário desafiador causado pelas mudanças climáticas
Publicado em: 27/09/2024
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Desenvolver um conceito de plataforma offshore multipropósito para a produção de água (via dessalinização de água do mar) e alimentos (por meio de aquicultura), a partir de energia renovável oceânica regional, para comunidades costeiras no Brasil, China e Índia. É o que propõe um projeto elaborado pelos professores do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da UFRJ Claudio Rodríguez e Paulo de Tarso, em conjunto com pesquisadores de universidades da China e da Índia, selecionado no dia 4 de setembro para receber apoio da 6ª Chamada Internacional BRICS-STI. Foram destinados aos pesquisadores brasileiros, através do CNPq, um valor de R$ 446 mil, dos quais 250 mil são para custeio e o restante para bolsas, ao longo de três anos.
De acordo com o professor Claudio Rodriguez, o projeto “Estratégias de Resposta para sistema água-energia-alimento de comunidades costeiras sob mudanças climáticas: Estudo de viabilidade de uma plataforma flutuante offshore multipropósito integrando dessalinização-energia oceânica-aquicultura” busca dar uma resposta sistemática e sustentável ao cenário desafiador causado pelas mudanças climáticas.
“As mudanças climáticas vêm impondo períodos de estiagem ou alagamentos cada vez mais frequentes, que dificultam a obtenção de alimentos e o acesso a água, principalmente das comunidades pobres e mais afastadas. Em países com litorais extensos como Brasil, China e Índia, muitas dessas comunidades estão localizadas ao longo da costa com recursos oceânicos potenciais, mas que permanecem inexplorados devido à carência de estudos ou projetos de viabilidade técnica ou à sua pouca atratividade comercial”, explicou o professor.
O trabalho será realizado em três etapas, sendo a primeira com foco na identificação de locais de interesse nos países envolvidos, para na sequência, avaliação o potencial energético das diferentes fontes de energias renovável oceânica (onda, vento ou solar) e determinação da mais adequada para cada local de operação. Já a segunda, o dispositivo de conversão de energia será especificado e a plataforma offshore será dimensionada junto com os sistemas de aquicultura e dessalinização, de acordo com os requerimentos e restrições de cada local. Nesta etapa, será feito o uso extensivo de ferramentas numéricas de simulação e otimização. Na terceira será realizada a prova de conceito experimental/validação da plataforma multipropósito em escala reduzida, nos laboratórios oceânicos disponibilizados pelas instituições participantes no projeto.
Para o professor Paulo de Tarso, o projeto representa uma oportunidade única de integração e complementação de conhecimentos nas áreas de energia renovável, engenharia naval e offshore e engenharia de processos (aquicultura, dessalinização).
“De fato, os grupos dos três países envolvidos apresentam fortalezas em áreas diversas entre si, precisando então interagir e se complementar para o sucesso do projeto. O grupo da UFRJ-Brasil tem grande experiência em projetos de pesquisa para o desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras na área de plataformas flutuantes offshore, bem como em sistemas de extração de energia eólica e de ondas. Já o grupo da China têm forte atuação no desenvolvimento de sistemas para aquicultura e energia solar e o grupo da Índia reúne pesquisadores com grande experiência na análise e instalação de dispositivos de extração de energia das ondas, estudos de otimização e viabilidade tecno-econômica. Portanto, espera-se que ao final do projeto as linhas de pesquisa dos grupos envolvidos se diversifiquem e continuem se estendendo para futuros projetos de cooperação e desenvolvimento científico”, completou o professor.
Publicado em: 27/09/2024
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Os alunos de Engenharia de Petróleo da Escola Politécnica da UFRJ, Livia Akemi Sato Calvaro, Rickson Marinato Sales Cordeiro e Juliana Magaton Melo conquistaram o prêmio de R$ 8 mil em competição acadêmica da ROG.e 2024 – um dos maiores eventos da indústria do petróleo, realizada no dia 26 de setembro. Com o projeto “Armazenamento de energia fotovoltaica e eólica sob sistema de sal fundido”, os estudantes apresentaram soluções sustentáveis para um sistema de produção que ainda recorre a fontes poluentes para atenderem à demanda durante os picos de consumo.
Para Lívia, aluna do oitavo período, cada vez mais fica evidente a urgência de armazenar a energia produzida em excesso pelo Brasil, permitindo sua utilização em momentos críticos e, assim, tornando a matriz energética mais limpa.
– O desenvolvimento de tecnologias de armazenamento de energia de longa duração é crucial para garantir o suprimento energético de baixo impacto ambiental. Dentre as tecnologias de armazenamento de energia térmica, o sal fundido apresenta-se como uma grande oportunidade. E foi isso que o nosso projeto propôs, com inovação, apresentar uma perspectiva para a indústria daqui pra frente.
Todos os projetos foram avaliados por uma banca, respeitando os seguintes critérios: coerência e clareza do empreendimento proposto, razoabilidade da proposta técnica, roadmap para desenvolvimento e implantação da solução, aderência e razoabilidade da relação empreendimento e eficácia da estratégia de descarbonização, pitch e domínio do conteúdo e razoabilidade da avaliação de viabilidade econômica.
A competição acadêmica ROG.e 2024 representa uma oportunidade para estudantes inovadores desenvolverem soluções para os desafios do mercado de energia. Os participantes tiveram acesso a conexões e mentorias com líderes do setor do IBP e de entidades parceiras. O objetivo foi trazer soluções impactantes, fomentar a inovação aberta e colaborativa e demonstrar o compromisso da indústria com investimentos em tecnologias e inovação.
O coordenador do curso de Engenharia de Petróleo da Politécnica-UFRJ, Rafael Charin, celebrou a conquista dos alunos:
– Fiquei muito feliz com esta premiação. O curso vem investindo em disciplinas eletivas de transição energética e digitalização, atualizando nossos estudantes. Profissionais com ampla expertise em energia serão essenciais para que nossa sociedade futura esteja mais próxima do carbono zero.
Formada por alunos da Escola Politécnica da UFRJ, a equipe venceu a Universidade da Indonésia na final pelo placar de 40 a 20
Publicado em: 24/09/2024
Escola Politécnica da UFRJ
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Estudantes do curso de Engenharia de Petróleo da Escola Politécnica da UFRJ conquistaram o 1º lugar no Petrobowl Championship 2024, disputado em Nova Orleans, nos Estados Unidos, no dia 23 de setembro. Juntos, eles formam a equipe PetroTeam, única representante brasileira a disputar esta edição do campeonato mundial – que reuniu 32 equipes de universidades de todos os continentes. Com a vitória, a equipe da Escola Politécnica chegou ao bicampeonato e garantiu também a premiação de 5 mil dólares.
Organizado pela Society of Petroleum Engineers (SPE), o Petrobowl funciona no estilo “quiz de conhecimento”. Em ritmo acelerado e dinâmico, equipes de diversas universidades são desafiadas a responderem com rapidez perguntas técnicas e não-técnicas, relacionadas à indústria de petróleo. A equipe que alcançar a melhor pontuação, vence a competição.
“A preparação desde sempre foi focada no Petrobowl. Apesar de participarmos de outras competições como o nacional e o regional, o Petrobowl é o nosso grande objetivo. Treinamos no mínimo uma vez na semana, presencialmente, aumentamos o ritmo quando estávamos perto da competição. Nos treinos simulamos as partidas da competição, com diversas questões que alimentamos de forma periódica pensando na competição. Além disso, treinamos de forma individual. Para ser membro de um time vencedor como o da UFRJ é preciso muita dedicação e talvez o mais importante, vontade de ganhar”, destacou o capitão da equipe.
O coordenador do curso de Engenharia de Petróleo da Escola Politécnica da UFRJ, Rafael Charin, parabenizou os alunos pela conquista:
– Estamos todos muito orgulhosos dos nossos estudantes que mantêm, ano após ano, uma dedicação incrível ao time. O título não é por acaso. Têm muito trabalho e muito talento envolvidos.
Publicado em: 10/09/2024
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Ontem (9/9), a nova diretoria eleita para o triênio 2024-2027 do Clube de Engenharia tomou posse, em cerimônia realizada no auditório de sua sede social na presença de diversas autoridades, entre elas o reitor da UFRJ, Roberto Medronho; a diretora executiva de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia dos Anjos; o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante; o presidente do FINEP, Celso Pansera; a deputada federal Benedita da Silva; e o Almirante de Esquadra Júlio Soares de Moura Neto e o Contra-Almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira da Marinha do Brasil.
A presidência do Clube de Engenharia, que era exercida até recentemente por Márcio Ellery Girão Barroso, passa a ser ocupada por Francis Bogossian, que já presidiu a entidade durante dois mandatos, entre 2009 e 2015. Ele é líder da chapa Engenheiros Unidos do Brasil – vencedora da eleição com 76,04% dos votos. Junto com Bogossian, também foram empossados o primeiro vice-presidente Fernando Peregrino e a segunda vice-presidente, Olga Simbalista, além da Diretoria, Conselhos Fiscal e Diretor.
Francis Bogossian entre os vice-presidentes Olga Simbalista e Fernando Peregrino | Foto: Fernando Alvim
Entre os objetivos do novo presidente – que é ex-aluno e ex-professor da Escola Politécnica da UFRJ, está o trabalho em parceria com todos os sócios, incluindo os que fizeram parte da chapa opositora, que foi liderada pelo engenheiro Mathusalécio Padilha. “O que nós prometemos e vamos querer abraçar é a defesa da soberania nacional e a importância da engenharia na retomada do desenvolvimento da nação brasileira”, declarou Francis Bogossian.
A diretora da Escola Politécnica da UFRJ e também conselheira do Conselho Diretor do Clube de Engenharia, Cláudia Morgado, esteve presente na cerimônia e celebrou a escolha dos sócios e reforçou a necessidade de uma maior valorização dos engenheiros do país.
A diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado, ao lado do novo presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian | Foto: Fernando Alvim
– É importante a gestão do Clube de Engenharia estar sob a liderança do professor, engenheiro e empresário Francis Bogossian. Nosso país mais do que nunca precisa integrar o saber, a técnica e o empreendedorismo em prol do desenvolvimento social e inovação industrial, de maneira que nos posicione na vanguarda da economia mundial acorde com a grandeza do Brasil.
Já o professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica e também conselheiro do Conselho Diretor do Clube de Engenharia, Richard Stephan, comentou:
– Francis representa um exemplo para todos nós engenheiros. Identifica claramente os problemas vividos pelo Brasil, em especial, os oriundos da frágil produção industrial, mas não se deixa abater com as dificuldades, procurando sempre um caminho, uma solução. Trata-se de um empresário, sintonizado também com as necessidades acadêmicas. O Clube de Engenharia ganhará muito com o seu retorno como presidente.
Em seu discurso, o reitor da UFRJ, Roberto Medronho, destacou que a real industrialização não se faz sem a participação de engenheiros. “Estou aqui com muito orgulho representando também as nossas universidades, e eu acredito que não podemos prescindir desses colegas que possuem o conhecimento, o know-how, e são aqueles que operam e resolvem os problemas lá na ponta”, disse.
Professores da UFRJ, representantes da sociedade civil e de outras instituições também compareceram ao evento, entre eles: o diretor-adjunto de Planejamento, Finanças e Sistemas da Escola Politécnica (DAPLAN), Victor Esteves; o decano do Centro de Tecnologia da UFRJ Walter Issamu Suemitsu; o presidente da Associação dos Antigos Alunos da Politécnica e ex-presidente do Clube de Engenharia, Heloi José Fernandes Moreira; o professor da Escola Politécnica da UFRJ, Eduardo Qualharini; o gerente executivo de Exploração e Produção da Petrobras, Wagner Victer.
Ainda fazem parte da nova gestão do Clube de Engenharia os diretores Alberto Balassiano, Alexandre de Almeida, Luíza Araújo, Júlio Villas Boas, Luiz Carneiro, Miguel Sampaio, Pedro Henrique Monforte, Sérgio Niskier, Tatiana Ferreira e Victor Hugo Rodrigues. Para o Conselho Fiscal, foram eleitos: Arnaldo Muxfeldt, Guilherme Isidoro, Angèle Dutra, José Carlos Lacerda, Mario Stein e Gustavo Roque.
Francis Bogossian – Graduado em Engenharia Civil pela antiga Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil. Fez especialização em Mecânica dos Solos, das Rochas e Barragens na França, e estágio de aperfeiçoamento no LNEC em Portugal. Foi professor da Escola de Engenharia da UFRJ – atual Escola Politécnica da UFRJ – e da UVA, onde também foi diretor da Escola de Engenharia, Decano do Centro de Tecnologia e Pró-Reitor de Desenvolvimento.
Atualmente é presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos (IBEP). Foi presidente da Academia Nacional de Engenharia, do Clube de Engenharia, da Associação de Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro (Aeerj) e do Crea-RJ; e vice-presidente Nacional da Associação Brasileira de Ensino de Engenharia (ABENGE). É também “Golden Fellow” da American Society for Civil Engineers e presidente do Conselho de Administração da Geomecânica, empresa que fundou em 1972.
Publicado em: 10/09/2024
Escola Politécnica da UFRJ
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O professor Antonio Carlos Siqueira de Lima do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica da UFRJ participou da 37ª Conferência Internacional sobre Proteção contra Raios (ICLP) – principal evento global dedicado ao avanço da ciência e tecnologia de proteção contra raios, que se encerrou no último dia 7. A ICLP 2024 aconteceu na cidade de Dresden, Alemanha, e reuniu os mais renomados especialistas do mundo na área para discutir as últimas descobertas de pesquisa e para aprender sobre novos desenvolvimentos em física de raios e tecnologia de proteção contra raios.
Os participantes tiveram a oportunidade de apresentar seus trabalhos de pesquisa, trocar ideias com colegas e fazer networking com profissionais da indústria. O professor da Escola Politécnica apresentou o trabalho “Impacto de imprecisão na definição da tensão de passo transitória devido às correntes impulsivas em malhas de aterramento”, realizado em conjunto com a Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), que faz análise de cálculos de segurança de pessoas e equipamentos durante descargas atmosféricas em subestações de energia elétrica.
Os resultados obtidos mostram que há cenários e formulações menos rigorosas do ponto de vista físico e das expressões matemáticas simplificadas podem levar a erros importantes na avaliação transitória das tensões de toque e passo.
“Nessa edição, houve destaque ao uso de técnicas de inteligência artificial no que se refere à localização e identificação de eventos climáticos capazes de causar uma grande incidência de descargas em dada área. Houve, também, destaque na avaliação da incidência de descargas em geradores eólicos, e em particular, uma percepção que a instalação de grandes fazendas de geradores eólicos têm contribuído para um aumento na incidência e na intensidade de descargas na região onde essas fazendas são instaladas”, avaliou o professor.
Publicado em: 27/08/2024
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O aluno Lucas Elbert do curso de Engenharia Eletrônica e Computação da Escola Politécnica da UFRJ e também atleta da Associação Atlética Acadêmica Escola Politécnica (AAAEP) conquistou no último dia 26 de agosto a medalha de ouro na categoria Vôlei de Praia, nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs). A competição aconteceu na Praia de Botafogo para cerca de dois mil estudantes-atletas de todo o país, distribuídos em 12 modalidades.
“Caímos no grupo mais difícil do campeonato, com duas duplas além da gente, com atletas que rodam o circuito nacional. Nas oitavas enfrentamos uma dupla que não joga profissionalmente, mas que nos exigiu bastante. A partir das quartas só enfrentamos atletas profissionais. Na final entramos como ‘zebra’, pois ainda sou atleta da base e disputo o qualifying do torneio adulto, mas conseguimos virar o jogo e nos consagrar campeões”, lembrou Lucas, que jogou ao lado do irmão mais velho, João Pedro Elbert, do curso de Economia da UFRJ.
A conquista veio após a vitória no tie break (parciais de 21/16, 20/17, 22/24 e 15/11) sobre o UNINASSAU-PE. “Foi muito importante, pois além de ser um título jogando ao lado do meu irmão – somos filhos de uma professora da UFRJ, garantiu à faculdade o primeiro título no vôlei de praia e nos dá a oportunidade de jogar o mundial da categoria”, celebrou o aluno, que cursa o sexto período.
A presidente da Atlética Acadêmica Escola Politécnica (AAAEP), Taciana Duarte, também comemorou o resultado:
– Além da impressionante conquista do Lucas, a AAAEP também se destacou em outras modalidades, como o Vôlei 4×4 (que caiu nas quartas para o campeão da modalidade UNIFOR-CE). Com esses resultados marcantes, a AAAEP reforça seu compromisso com o desenvolvimento esportivo, demonstrando que o talento e a dedicação de seus atletas transcendem as atividades acadêmicas e se destacam em competições de alto nível.
Publicado em: 19/08/2024
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A equipe de nautimodelismo da Escola Politécnica da UFRJ, a Minerva Náutica, garantiu o quarto e quinto lugar geral no Desafio Universitário de Nautidesign (DUNA) – uma iniciativa que busca fomentar a geração de inovações na área de Engenharia Naval e estimular a interação entre alunos de engenharia, sobretudo, da área naval. A competição aconteceu na cidade de Joinville, em Santa Catarina, no último dia 17 de agosto, e reuniu 23 universidades de todo o país.
Composta por mais de 20 alunos de Engenharia, a Minerva Náutica passou um ano inteiro se preparando, desenvolvendo cada detalhe dos seus modelos, desde o sistema elétrico e mecânico até o design do casco. Segundo um dos membros e também responsável por pilotar o protótipo de embarcação, Diego Ribeiro, o projeto correspondeu às expectativas e representou todo o esforço investido na preparação.
– Ver o nautimodelo funcionando e recebendo os comandos foi um momento de grande gratificação. Essa emoção foi acompanhada pela necessidade de trabalho em equipe, especialmente nas provas de corrida com obstáculos, onde a visibilidade limitada exigiu uma coordenação precisa com os membros da equipe posicionados estrategicamente. Essa vivência prática não só consolidou o conhecimento técnico adquirido em sala de aula, mas também desenvolveu habilidades interpessoais essenciais, como a colaboração e a tomada de decisões sob pressão, fundamentais para sua formação como engenheiro.
Segundo ele, as provas exigiram das embarcações habilidades como manobrabilidade em curvas fechadas, estabilidade em alta velocidade e capacidade de superar obstáculos, tudo sob condições controladas e com gestão eficiente de energia. Mesmo com as adversidades enfrentadas, a Minerva Náutica ficou atrás apenas das equipes da UFSC, “Seven Seas” e “Holandês Voador”, e da UFPE, “Navicula”, que garantiram os três primeiros lugares.
“Essa conquista não só destaca a Escola Politécnica da UFRJ entre as melhores universidades do país, como também reforça a importância da aplicação prática dos conhecimentos adquiridos em sala de aula. O resultado final reafirma a capacidade da equipe em enfrentar e superar desafios técnicos complexos, colocando a UFRJ entre as melhores do Brasil nesse competitivo cenário”, avaliou Diego Ribeiro.
Publicado em: 19/08/2024
Escola Politécnica da UFRJ
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Foi divulgado no último dia 25 de julho, o resultado preliminar dos editais Cientista do Nosso Estado (CNE) e Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE), programas da FAPERJ que reforçam a investigação científica e tecnológica no estado do Rio de Janeiro. A UFRJ foi contemplada com o maior número de bolsas (160), sendo sete delas para professores da Escola Politécnica. As propostas selecionadas receberão recursos mensais por até 36 (trinta e seis) meses, visando prover apoio para o desenvolvimento de seus projetos de pesquisa.
Os programas CNE e JCNE destinam-se a apoiar projetos coordenados por pesquisadores líderes em sua área, com vínculo empregatício em instituições de ensino e pesquisa sediadas no estado do Rio de Janeiro, reforçando a investigação científica e tecnológica no estado. Esse montante de 636 projetos representará um investimento de cerca de R$64,5 milhões na pesquisa fluminense.
Professores da Escola Politécnica contemplados:
Cientista do Nosso Estado (CNE)
Ademir Xavier da Silva (DNC) Projeto: Radionuclídeos e Metais Pesados em Alimentos Consumidos no Estado do Rio de Janeiro
O projeto visa aplicar técnicas atômicas e nucleares de medidas, modelagem computacional e comparações de dose por ingestão, a fim de caracterizar a exposição da população aos metais pesados e à radiação natural presentes nos alimentos e água potável. O projeto conta com a colaboração de dois alunos de iniciação científica, três de mestrado e dois de doutorado.
Antonio Carlos Siqueira de Lima (DEE) Projeto: Metodologias para Análise de Redes Elétricas Sustentáveis
O principal objetivo do projeto consiste na aplicação dos modelos obtidos previamente na análise de redes eólicas marinhas e em outras configurações de sistemas submarinos, bem como nas chamadas Redes Elétricas Inteligentes. A topologia inovadora torna possível investigar a operação conjunta de fazendas eólicas marinhas com plantas ultramarinas de extração de petróleo. O projeto conta com a colaboração de dois alunos de graduação, quatro de mestrado e três de doutorado, e dois pesquisadores de pós-doutorado.
Luís Henrique Maciel Kosmalski Costa (DEL) Projeto: ACoVe: Aplicações de Comunicações Veiculares em Cidades Inteligentes
O projeto trata problemas relacionados a aplicações de redes veiculares em cidades inteligentes, como o uso da conectividade para melhorar a eficiência do tráfego e a segurança dos usuários das vias, assim como desafios relacionados à rede em si. O projeto conta com a colaboração de sete alunos de graduação, cinco de mestrado e três de doutorado.
Maurício Ehrlich (DCC) Projeto: Instabilização de encostas, mecanismos e critérios de alarme, e técnicas de estabilização em solo reforçado.
O projeto abordará os aspectos geotécnicos associados a encostas e planícies, com pesquisas estruturadas de modo a aprimorar o entendimento dos mecanismos de instabilização de encostas, assim como de técnicas de estabilização de áreas de risco. O projeto conta com a colaboração de sete alunos de mestrado e seis de doutorado.
Paulo Sergio Ramirez Diniz (DEL) Projeto: Aprendizado com Sinais e suas Aplicações
O projeto foca pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação na área de processamento de sinais, e sistemas de aprendizado de dados com aplicações nos sistemas de comunicações e no setor de óleo e gás. O projeto conta com a colaboração de três alunos de graduação, três de mestrado e três de doutorado, além de pós-doutores. Além disso, o grupo SMT abriga dezenas de alunos de graduação.
Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE)
Fernanda Duarte Vilela Reis de Oliveira (DEL) Projeto: Avaliação da Qualidade de Imagens em Tons Mapeados e Técnicas de Captura de Imagens em Alta Faixa Dinâmica
O projeto envolve a captura e processamento de imagens em alta faixa dinâmica, possibilitando tanto o estudo de circuitos que seriam implementados em câmeras fotográficas para a captura de imagens em alta faixa dinâmica, quanto o estudo de técnicas objetivas para a avaliação da qualidade de imagens que passaram por operadores de mapeamento de tons utilizando uma base de dados que foi desenvolvida por pesquisadores do Laboratório para o Processamento Analógico e Digital de Sinais (PADS) da UFRJ.
Joel S. Sales Jr (DENO) Projeto: Conceito de Usina flutuante de extração de energia térmica do Oceano (OTEC)
O projeto consiste no desenvolvimento de um um conceito de planta capaz de gerar energia elétrica a partir da diferença de temperatura existente entre as águas profundas e a água da superfície do mar (OTEC – Ocean Thermal Energy Converter). Há no Mundo somente duas dessas plantas piloto operando (uma no Japão e outra no Havaí), mas ambas em ilhas vulcânicas em que o acesso às águas profundas é mais barato pela proximidade com a costa. O Brasil é um local propício para receber tal tipo de tecnologia, dado o potencial térmico da Amazônia Azul, mas aqui as águas profundas estão situadas longe da costa, por causa da plataforma continental. Daí a necessidade de que a planta seja flutuante. Este projeto irá conceber uma unidade flutuante que suporte a planta de geração, bem como a sua ancoragem, de forma a permitir a captação das águas geladas para a geração de energia.
Monica Pertel (DRHIMA) Projeto: Entendimento, avaliação e resolução de problemas no saneamento básico dos blocos de concessão da Cidade do Rio de Janeiro
O objetivo do estudo é avaliar os trechos outorgáveis da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul à luz das vazões ecológicas calculadas com vistas a assegurar uma melhor gestão dos recursos hídricos, fundamental para o desenvolvimento conjunto de diversas políticas públicas. O entendimento do corpo hídrico é essencial para uma melhor tomada de decisão dos gestores, além de servir de instrumento para os comitês de bacia.
Publicado em: 19/08/2024
Escola Politécnica da UFRJ
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Sob coordenação da professora Alice Ferruccio da Escola Politécnica da UFRJ, a Enactus UFRJ – organização estudantil vinculada à instituição e que conta com mais de 30 membros de diferentes graduações da universidade, figurou entre os dez melhores colocados do Programa de Jovens Talentos da Enactus Brasil. O reconhecimento recebido por sua integrante e também aluna do curso de Paisagismo da Escola de Belas Artes da UFRJ, Miriã de Jesus dos Santos, comprovou a capacidade empreendedora e de transformação dos alunos da UFRJ.
Miriã de Jesus dos Santos
A edição deste ano reuniu cerca de 60 estudantes de todo o Brasil – selecionados por meio de critérios de compatibilidade com os valores da Enactus; vontade genuína de contribuir de maneira concreta para a sociedade brasileira; espírito empreendedor; comprometimento e resiliência. Mas, apenas aqueles participantes que apresentaram maior comprometimento com as atividades foram agraciados com o prêmio “Top 10 Jovens Talentos da Organização Enactus Brasil”.
O programa é realizado anualmente ao longo de seis meses, e conta com aulas sobre desenvolvimento pessoal e profissional, mentorias, exercícios e promove oportunidades de se conectar com outros jovens e pessoas de alto cargo de empresas parceiras.
“Essa experiência estimulou o meu desenvolvimento pessoal e profissional. Fazer parte do Top 10 foi um reconhecimento motivador sobre o meu empenho e participação em cada masterclass, challenge, mentoria, curso e contato com outros jovens. Ter chegado nesse pódio, me fez ter bem mais segurança para assumir um papel de liderança, realizar reuniões, saber me comunicar e escutar, trabalhar em equipe, perceber como eu penso e atuo em situações diversas”, avaliou a integrante da Enactus.
De acordo com Miriã, as conexões interpessoais desenvolvidas no Programa de Jovens Talentos serão duradouras. “Alguns mentores vão continuar nos aconselhando na nossa jornada. É o caso da minha mentora, Priscila Ogusuku. Ela e outros profissionais nos orientarão no trabalho de conclusão de curso, que tem que estar alinhado com os pilares da Enactus. Foi explicado por eles que o investimento posto na gente, será devolvido de forma a solucionar mais problemas socioambientais e econômicos”, destacou.
A coordenadora da Enactus UFRJ, professora Alice Ferruccio, celebrou a conquista. “É um exemplo para todos os alunos da nossa rede e de toda a UFRJ. Seu reconhecimento pela Enactus Brasil reforça a importância de jovens líderes comprometidos e inovadores no cenário atual”.