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Fluxo Consultoria participa de evento promovido pela Federação de Empresas Juniores do Estado do RJ (RioJunior)

Publicado em: 18/08/2025 Escola Politécnica da UFRJ
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A Empresa Júnior (EJ) da Escola Politécnica da UFRJ, a Fluxo Consultoria, esteve presente no evento Central Rio 2025: um Movimento Feito de Histórias, promovido pela Federação de Empresas Juniores do Estado do Rio de Janeiro (RioJunior) e realizado no dia 2 de agosto na UERJ. A iniciativa reuniu quase 600 jovens empreendedores de diversas regiões do estado e teve como objetivo o fortalecimento do empreendedorismo universitário fluminense por meio de palestras, painéis, rodadas de negócios e conexões estratégicas entre estudantes, empresas e representantes do setor público.

A diretora adjunta de Carreira e Empreendedorismo da Escola Politécnica e também orientadora da Fluxo Consultoria, Alice Ferruccio, comentou a participação no evento:

— O evento foi muito relevante porque pude interagir com os outros professores orientadores das EJ do Rio de Janeiro e definimos uma comissão interna para estabelecermos nosso papel no apoio à  gestão destas empresas. O evento foi muito esclarecedor para saber como estas entidades de fomento e o Governo do Estado estão oferecendo apoio para as ações empreendedoras das EJs no Rio.

Segundo dados da RioJunior, o Movimento Empresa Júnior Fluminense conta com mais de 75 empresas juniores em atividade, impactando mais de 2 mil estudantes universitários. Só em 2024, as empresas juniores movimentaram cerca de R$6 milhões em projetos, atendendo desde microempresas locais até grandes empresas.  O evento reforça o papel da juventude empreendedora na construção de um Rio de Janeiro mais empreendedor, inovador e colaborativo.

Há 30 anos, a Fluxo Consultoria entrega projetos de Engenharia com qualidade, sendo uma empresa sem fins lucrativos de uma das maiores instituições de ensino do país: a UFRJ. Composta por estudantes da Escola Politécnica e da Escola de Química, a Fluxo Consultoria oferece serviços de consultoria em diversas áreas da engenharia, com foco em projetos de qualidade e preços abaixo do mercado, além de proporcionar aos seus membros experiência prática e desenvolvimento profissional. 

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Atlética da Escola Politécnica brilha no JUBs Sudeste com vitórias no basquete e vôlei

Publicado em: 18/08/2025 Escola Politécnica da UFRJ
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A Associação Atlética Acadêmica da Escola Politécnica da UFRJ (AAAEP) foi destaque no JUBs Sudeste, etapa regional dos Jogos Universitários Brasileiros. Reunindo atletas universitários de toda a região, o evento foi realizado entre os dias 8 e 10 de agosto, na cidade de Vitória, no Espírito Santo, e contou com as modalidades de Basquetebol e Voleibol, promovendo integração, espírito esportivo e alto nível de competição.

Representando a UFRJ, equipes formadas por atletas da Escola Politécnica conquistaram resultados históricos: a medalha de ouro no basquete masculino e no voleibol masculino. Na final do basquete masculino, a equipe da UFRJ superou a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-SP). Já no voleibol masculino, os atletas da UFRJ enfrentaram novamente a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-SP) e garantiram o lugar mais alto do pódio.

O atleta da AAAEP, Airton Franco, aluno de Engenharia de Produção, destacou a importância do campeonato:

– Sempre sonhei em jogar esse campeonato e, dessa vez, tive a honra de representar a UFRJ. Toda a organização e instalações do campeonato estavam impecáveis, com uma infraestrutura muito boa. Cada jogo foi uma mistura de nervosismo e emoção, e poder dividir essa experiência com meus amigos e companheiros de time deixou tudo ainda mais especial. Volto pra casa com a medalha no peito e a certeza de que viver isso foi um sonho realizado, que ficou e ficará marcado para sempre na memória.

Com os títulos no basquete e no voleibol, a UFRJ consolida sua posição de destaque no cenário universitário regional e garante vaga para a fase nacional do JUBs, onde buscará novos pódios e a oportunidade de representar o Sudeste no cenário esportivo brasileiro.

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Enactus UFRJ é destaque com dois prêmios no maior evento de empreendedorismo social universitário do Brasil

Reconhecida no Encontro Nacional Enactus Brasil (ENEB), a equipe da UFRJ celebra conquistas que refletem seu compromisso com a inovação social e o desenvolvimento sustentável.
Publicado em: 18/08/2025 Escola Politécnica da UFRJ
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A Enactus UFRJ foi destaque na edição de 2025 do Encontro Nacional Enactus Brasil (ENEB), maior evento de empreendedorismo social universitário do país, realizado entre os dias 22 a 25 de julho. Formada por alunos da Escola Politécnica e de outras unidades da UFRJ, e sob coordenação da professora da Politécnica Alice Ferruccio, a equipe encerrou o ciclo 2024-2025 com dois importantes reconhecimentos: Melhor artigo científico apresentado no III Simpósio Nacional de Extensão do X Simpósio Nacional de Empreendedorismo Social Enactus Brasil; e Top 5 no edital Carreira dos Sonhos, realizado em parceria entre a Enactus Brasil e a Cia de Talentos.

As conquistas refletem a dedicação do time ao longo do ciclo e reforçam o potencial da universidade pública na construção de soluções sustentáveis e de impacto social real.  Realizado anualmente,  o evento reúne centenas de estudantes engajados na transformação socioambiental do Brasil e do mundo. É celebrado também o protagonismo jovem, o empoderamento de comunidades e o impacto gerado por iniciativas de empreendedorismo social.

Além desses reconhecimentos no ENEB, a Enactus UFRJ também esteve presente em premiações relevantes ao longo do último ano, como: Semifinal do Prêmio Alimentação em Foco – Cargill; Top 20 do Prêmio Cooperando para um Amanhã Melhor – Credicitrus; e Top 20 do Prêmio Sociedade Sustentável – Sumitomo Chemical.

Atualmente, a equipe está em fase de expansão e com processo seletivo aberto até o dia 30/08. Estudantes da UFRJ interessados em causar um impacto social positivo podem se inscrever por meio do formulário disponível aqui. Para acompanhar os projetos e ações da Enactus UFRJ, siga o time no Instagram: @enac.ufrj.

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Comitiva da Politécnica-UFRJ participa de iniciativa internacional sobre gestão hídrica

Publicado em: 22/07/2025 Escola Politécnica da UFRJ
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A comitiva da Escola Politécnica da UFRJ, composta pelo professor Matheus Martins de Sousa, do Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (DRHIMA), e pelas alunas de graduação em Engenharia Civil Maria Eduarda Piumbini e Ananda da Silva Knoedt, participou do HydroLatinamerica, realizado entre os dias 21 e 25 de julho, na Cidade do Panamá. O evento acadêmico de grande relevância internacional foi organizado pela Universitat Politècnica de Catalunya (UPC), ao lado da HydroEurope e da HydroAsia, em colaboração com universidades sul-americanas, com o objetivo de aprimorar as habilidades de jovens estudantes no domínio da hidrologia, hidráulica e recursos hídricos na América do Sul.

Criado em 2009, o HydroLatinAmerica já foi realizado em nove países da América do Sul, incluindo Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, entre outros. Trata-se de um encontro presencial intensivo em que os participantes colaboram no desenvolvimento de projetos e soluções técnicas, promovendo uma interação multicultural e interdisciplinar. A iniciativa busca preparar engenheiros e pesquisadores para enfrentar os desafios hídricos emergentes, especialmente em contextos marcados por mudanças climáticas, urbanização acelerada e crescente demanda por recursos naturais.

O objetivo da HydroLatinAmerica é promover, em uma visão global latino-americana, os principais conceitos, metodologias, ferramentas e boas práticas essenciais para a gestão sustentável da água. Além do foco técnico, o HydroLatinAmerica também se destaca por promover uma cultura de cooperação internacional e de desenvolvimento de competências para o trabalho em equipe em ambientes digitais, o que é essencial no mundo contemporâneo.

Para o professor Matheus Martins, o evento culmina em uma semana de atividades na qual são discutidos os resultados dos trabalhos, apresentados novos conhecimentos e fortalecidos os vínculos entre estudantes, professores e pesquisadores de diferentes instituições. “A participação na iniciativa contribui para a formação de uma nova geração de profissionais preparados para atuar em rede, integrando diferentes saberes, culturas e experiências na construção de soluções sustentáveis para a gestão dos recursos hídricos”, avaliou.

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Em palestra na Escola Politécnica, professor do Politécnico de Milão propõe novos olhares sobre cidades sustentáveis

Publicado em: 22/07/2025 Escola Politécnica da UFRJ
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O professor Massimo Tadi, do Politécnico de Milão, ministrou a palestra “Transformações Urbanas Sustentáveis” na Escola Politécnica da UFRJ, na qual foram abordadas as pesquisas e trabalhos realizados usando a Metodologia de Modificação Integrada aplicada a espaços urbanos e as possibilidades de intercâmbio com alunos e professores de graduação e de pós-graduação. 

Massimo Tadi ensina cursos de pós-graduação no programa de Mestrado em Engenharia de Construção e Arquitetura no Politécnico de Milão, especificamente nas áreas de Processos de Design Multidisciplinar Sustentável (SMDP) e Metodologias de Modificação Integrada (IMM) para Ambiente Construído. Ele também é diretor do IMM Design Lab, estúdio de pesquisa e design que usa o pensamento de sistemas urbanos e a modelagem digital para mover o conhecimento espacial em direção a futuros resilientes e caminháveis, que apresentou durante a palestra. 

Durante o evento, Tadi reforçou a importância da colaboração constante com os professores da Escola Politécnica da UFRJ: 

– Minha experiência na UFRJ é incrível. Eu já estive aqui há algum tempo e desde então tenho colaborado e mantido contato constante. Toda vez que estou aqui é um momento muito produtivo. Há sugestões de novas oportunidades de colaboração e implementação da nossa metodologia. Engenheiros e arquitetos devem colaborar de forma mais eficiente e estritamente não no futuro, mas agora. Devemos colocar todo nosso esforço e conhecimento em um entendimento completo para lidar com o problema que estamos lidando, em especial junto dos jovens. 

Organizador do encontro, o professor Roberto Machado Corrêa, do Departamento de Expressão Gráfica (DEG) entende que o reencontro abre novos horizontes de colaboração: 

– Antes da pandemia, já havíamos feito alguns trabalhos em conjunto. Elaboramos um projeto utilizando a Metodologia da Modificação Integrada (IMM) na comunidade da Rocinha, e isso gerou alguns artigos. Atuamos também na implementação do projeto do Porto Maravilha, fazendo estudos com essa metodologia. Agora, com a dissertação de um mestrando, procuramos o professor Massimo para apresentar essa inovação e ele ficou entusiasmado. Agora, começamos a trabalhar juntos em um novo horizonte, buscando a publicação de artigos, com os alunos do Politécnico de Milão e da Escola Politécnica da UFRJ, não só no nível de pós-graduação, mas também na graduação. 

O evento foi realizado presencialmente na sala D-106 do Centro de Tecnologia da UFRJ, no dia 11 deste mês.

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Professores da Escola Politécnica embarcam em missão científica do BRICS na África do Sul

Publicado em: 16/06/2025 Escola Politécnica da UFRJ
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Os professores Fábio Luiz Peres Krykhtine e Osvaldo Moura Rezende da Escola Politécnica da UFRJ irão participar de uma missão científica que faz parte da iniciativa de pesquisa colaborativa financiada pelo BRICS, intitulada “Avaliação da Vulnerabilidade dos Ecossistemas Costeiros às Mudanças Climáticas para Fins de Adaptação da Governança e da Gestão da Natureza”, que será realizada na África do Sul, entre os dias 11 e 27 de agosto deste ano.

O foco principal da visita é facilitar o engajamento estratégico e a colaboração nas seguintes atividades principais: engajamento científico, a partir da apresentação e revisão do progresso do projeto de cada instituição parceira; discussões e reflexões colaborativas sobre os resultados da pesquisa, interpretação dos dados e alinhamento metodológico; exploração de campo e coleta de dados, por meio de campo conjuntas e coleta de amostras ao longo da Costa Oeste da Cidade do Cabo e Durban.

Além disso, também serão feitas avaliações de ecossistemas, observações climáticas e análises de vulnerabilidade; engajamento com partes interessadas através de mesas redondas e engajamentos com autoridades de gestão de desastres e riscos, representantes dos Serviços Meteorológicos da África do Sul e partes interessadas locais na Cidade do Cabo e Durban; exploração da integração de descobertas científicas em políticas e práticas de governança de adaptação; e o planejamento estratégico, a partir do mapeamento da próxima fase do projeto e alcance de consenso sobre os resultados da pesquisa.

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BYD Day movimenta a Escola Politécnica com palestras e exposição de carros

Publicado em: 13/06/2025 Escola Politécnica da UFRJ
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A Escola Politécnica da UFRJ recebeu o BYD Day, um evento onde alunos, professores e convidados tiveram contato com os avanços da maior fabricante mundial de veículos elétricos, além da oportunidade de conversar com profissionais da área e ver de perto três modelos BYD expostos no hall do Centro de Tecnologia. A experiência, que aconteceu no dia 12 de junho, conectou inovação, tecnologia e sustentabilidade, reforçando o compromisso da Politécnica-UFRJ com o futuro da mobilidade e a formação de engenheiros preparados para os grandes desafios da transição energética.

A diretora de Carreira e Empreendedorismo da Escola Politécnica, a Alice Ferruccio, destacou a importância de promover o contato entre os alunos com os avanços tecnológicos do mercado:

– Acho que foi muito importante trazer a BYD aqui porque para os nossos alunos, tanto os que estão diretamente envolvidos com as equipes de competição dos carros, como todos os outros alunos e alunas, estar em contato com uma empresa com tanta tecnologia e inovação é estimulante. Eu diria que é motivador saber o quanto a engenharia de modo geral pode contribuir com algo maior em termos de melhoria da qualidade de vida e segurança. A Escola Politécnica está aberta para trazer mais empresas que queiram mostrar o que elas fazem para os nossos alunos.

O diretor da fábrica da Divisão 15 e também Gerente Geral da Planta da BYD em Camaçari, na Bahia, Chen Xuefeng, ressaltou a importância de atrair os talentos desde a graduação:

— Nós vamos construir um plano de recrutamento de mil recém-formados das universidades e antes temos que introduzir nossa produção, tecnologia e empresa para ajudar os estudantes a conhecer e entender a empresa, para que eles se juntem a nós e sejam treinados pelos nossos engenheiros. Nós precisamos desses talentos e devemos terminar essa localização até o fim do próximo ano, esse é o nosso propósito, criar mais juntos com os estudantes das universidades.

Segundo a estudante Beverly Mariano, do curso de Engenharia Metalúrgica, o evento foi uma ótima oportunidade de ter contato com as pautas mundiais da engenharia:

— É muito interessante ter a BYD aqui na universidade porque é uma empresa que vem crescendo no ramo automobilístico, em especial com a questão da Governança Ambiental, Social e Corporativa que vem dominando a economia mundial. Eles trabalham com essa questão trazendo os motores elétricos, deixando para trás a combustão e toda aquela queima de óleo. Nós da engenharia precisamos estar voltados para essas novas pautas mundiais e adaptações. Então, ter contato com essa empresa que está atualizada com essas pautas, conhecer um pouco do seu trabalho e associar nossa área de pesquisa com as da empresa é muito importante.

O evento promoveu uma oportunidade única para conhecer as inovações da maior fabricante de carros elétricos do mundo, participar de palestras com especialistas da empresa, tirar dúvidas sobre o processo de recrutamento para estágio e vivenciar experiências culturais da China. Para o estudante Isac de Paula, do curso de Engenharia Eletrônica e de Computação, o BYD Day possibilitou o contato com as novas tecnologias do mercado:

— No momento está sendo muito debatido os cuidados com a natureza, a substituição dos carros movidos a combustíveis fósseis pela eletricidade e até mesmo o etanol, desenvolvido no Brasil, o que é muito importante para essa nova virada verde discutida. Esse evento ajuda a conscientizar os alunos e mostrar essa tecnologia embarcada, porque são anos e anos de estudo e trabalho nas áreas de engenharia que trouxeram esses carros e estão propiciando esse tipo de carro e seu barateamento.

Fundada em 1995, a BYD é uma empresa líder global em tecnologia do setor de eletrônicos, automotivo, energia renovável e transporte ferroviário, dedicada a alavancar inovações para uma vida melhor. Com mais de 30 parques industriais em 6 continentes e 30 anos de experiência, as soluções de emissão zero da BYD, focadas na geração e armazenamento de energia, são expansivas e amplamente aplicáveis. Em 2021, a BYD era a quarta maior empresa de veículos elétricos plug-in e a quarta maior empresa de BEV do mundo, com 9,1% e 7% de participação no mercado global, respectivamente, em 2021.

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Primeiro IPTALKS de 2025 reuniu intercambistas brasileiros

Publicado em: 10/06/2025 Escola Politécnica da UFRJ
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O Interpoli, grupo de suporte aos intercambistas da Escola Politécnica UFRJ, realizou no dia 9 deste mês o primeiro IPTALKS de 2025, bate-papo onde alunos da Escola Politécnica contam como foi o processo seletivo do intercâmbio e suas experiências estudando fora do Brasil. O evento é destinado a estudantes que pensam em fazer intercâmbio e têm dúvidas de como conquistar a vaga.

As apresentações acontecem pelo menos três vezes por semestre e normalmente são tematizadas e classificadas por países. Os palestrantes desta edição foram os alunos João Victor Marinho, do curso de Engenharia Elétrica, e Thomas Padrad e Victor Costa, ambos do curso de Engenharia Mecânica. Na ocasião, foram abordadas questões e dificuldades enfrentadas por eles, como procedimentos dos editais, locação de apartamento, rotina acadêmica e proficiência linguística.

Aluno do curso de Engenharia Elétrica, João Victor Marinho participou de um intercâmbio acadêmico na École des Mines de Paris, uma das principais escolas de engenharia da França, e relata que a experiência lhe trouxe muitas oportunidades.– Os desafios são vários, mas o acolhimento que eu recebi lá fora e também da CAPES e da Escola Politécnica em relação à minha estadia foram perfeitos. Tive a oportunidade de estudar na École des Mines de Paris, parceira da Politécnica, muito renomada na França. Isso me trouxe oportunidades de estágio, por mais que eu não tivesse domínio perfeito do francês ou inglês. Consegui muitas oportunidades que eu desejava somente com o meu currículo, minha base e tempo na França.

Já o aluno Thomas Padrad, de Engenharia Mecânica, fez intercâmbio na Lund University, uma das mais prestigiadas na Europa e segunda mais antiga da Suécia. Segundo ele, o intercâmbio foi engrandecedor:

– A estrutura curricular e organizacional das disciplinas é bem diferente da daqui, então isso abre sua mente para novos horizontes e possibilidades de como você pode ser avaliado como aluno e o que você precisa saber para ter o conhecimento adequado de uma disciplina que não necessariamente demanda prova. O intercâmbio foi super produtivo e agradável, fui muito bem recebido, os suecos são bem simpáticos e a cidade é bastante internacionalizada, então não me senti sozinho.

O aluno Victor Costa, de Engenharia Mecânica, fez intercâmbio na Norwegian University of Science and Technology (NTNU), a maior universidade da Noruega. Ele destaca a importância da experiência para a formação acadêmica e profissional:

– Eu fiquei um ano na NTNU, pelo edital da Rede Magalhães. Foi uma experiência bem bacana porque eu tive contato com diversas línguas e diversas pessoas de ao redor do mundo, tive acesso à uma universidade bem conceituada na Europa e também oportunidades de trabalho que me ajudaram a custear a minha vida lá. A cidade em si fornece uma adaptação muito fácil devido a quantidade de estudantes que eles recebem anualmente. O intercâmbio acadêmico é fundamental tanto na parte de currículo como na parte de aprendizado.

Vale frisar também que o Interpoli é um grupo que fornece suporte à Diretoria Adjunta de Relações Internacionais da Escola Politécnica (DARI) no acolhimento dos alunos estrangeiros e na integração deles ao ambiente universitário brasileiro e à cidade do Rio de Janeiro, proporcionando oportunidades culturais, acadêmicas e pessoais, minimizando as dificuldades e maximizando o aproveitamento durante o intercâmbio.

A vice-presidente do Interpoli, Maria Elisa, estudante de Engenharia Mecânica, reforça o papel fundamental do grupo em integrar os intercambistas:

– A Escola Politécnica recebe todo semestre cerca de 30 a 60 alunos intercambistas e o nosso objetivo é integrar esses estudantes ao corpo estudantil, corpo docente e coordenação do curso. Sendo uma integração não só acadêmica mas também social, nós vamos à praia, fazemos trilha, promovemos eventos, entre outras atividades. Nosso grupo tem atualmente vinte membros e nós nos dividimos para fazer atividades não só para os alunos estrangeiros, mas também para os alunos brasileiros que querem estudar lá fora. Todo semestre nós recebemos a lista de alunos que foram para fora do país, fazemos contato e chamamos para o

IPTALKS, para que eles possam compartilhar suas experiências e tirar dúvidas dos alunos que têm interesse.

O IPTALKS foi realizado de forma presencial, na sala I-241, no Bloco I do Centro de Tecnologia. Quem tiver interesse em participar dos futuros encontros ou se tornar um voluntário, pode entrar em contato pelo e-mail interpoli@poli.ufrj.br. Mais informações no site http://interpoli.poli.ufrj.br/.

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Enactus UFRJ está entre os 12 projetos concorrentes ao Prêmio Inovação Social 2025

Publicado em: 05/06/2025 Escola Politécnica da UFRJ
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A Enactus da Escola Politécnica da UFRJ, através do Projeto Santa Horta, está entre os 12 projetos selecionados para concorrer ao Prêmio Inovação Social 2025, uma iniciativa da Amanco Wavin em parceria com a Enactus Brasil, que tem como objetivo fomentar projetos de impacto social desenvolvidos por estudantes universitários. A proposta do prêmio é estimular o uso criativo e estratégico dos produtos da Amanco Wavin em ações voltadas à resolução de problemas reais enfrentados por comunidades em situação de vulnerabilidade, sempre com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).

Criado em 2016 em parceria com o projeto Colhendo o Futuro, o projeto Santa Horta promove a agricultura sustentável na comunidade do Santa Marta, em Botafogo (RJ), por meio de hortas comunitárias cultivadas pelos moradores locais. A iniciativa impacta os moradores, gerando trabalho e renda para diversas pessoas, além de fornecer alimentos (legumes e verduras) para a merenda das crianças das creches locais.

Segundo a presidente da Enactus UFRJ, Letícia Barata, a conquista é um marco na trajetória da equipe e contribui diretamente para o fortalecimento do ecossistema de empreendedorismo social dentro da universidade:

— Como presidente do time, ver que estamos avançando em mais um prêmio reforça minha confiança no caminho que estamos trilhando. Estar entre os 12 melhores do Prêmio de Inovação Social da Amanco Wavin mostra que nosso trabalho tem gerado impacto real. É gratificante acompanhar de perto a dedicação do time e ver nossos sonhos saindo do papel.

A Enactus UFRJ, que é coordenada pela professora Alice Ferruccio, atual diretora de Carreira e Empreendedorismo da Escola Politécnica, concorre na Categoria Gota, voltada para iniciativas que participam pela primeira vez do edital. Esse reconhecimento valida o comprometimento da equipe com a inovação, a sustentabilidade e o impacto social, além de abrir oportunidades de crescimento, visibilidade e parcerias, além de demonstrar a maturidade da Enactus UFRJ na condução de projetos alinhados às diretrizes da Trilha Empreendedora e fortalece sua posição dentro da rede nacional da Enactus.

A premiação contempla mentorias técnicas, apoio financeiro e reconhecimento nacional, buscando ampliar a efetividade das soluções propostas pelos times Enactus. A Enactus UFRJ tem se destacado em 2024/2025 com uma série de conquistas que refletem o compromisso da organização com impacto social, inovação e sustentabilidade. O time foi semifinalista no Prêmio Alimentação em Foco da Fundação Cargill, top 20 no prêmio O Amanhã Melhor do Instituto Credicitrus e no Prêmio Sociedade Sustentável da Sumitomo Chemical, além de estar entre os 12 melhores do Prêmio de Inovação Social da Amanco Wavin.

Presente em mais de 35 países de diferentes continentes, a Enactus é uma organização mundial sem fins lucrativos que visa estimular estudantes universitários a mudar o mundo através da sua capacidade empreendedora e de transformação. A Enactus UFRJ atualmente conta com mais de 30 membros colaboradores de diferentes graduações da universidade e já esteve presente em quatro comunidades (Caju, Vila Residencial, Santa Marta, Arará, além do Sodalício da Sacra Família) localizadas em diferentes bairros do Rio de Janeiro, além de ter atuado em uma instituição filantrópica na Tijuca.

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Engenharia de Petróleo da Politécnica-UFRJ recebe conceito máximo no Enade

Publicado em: 02/06/2025 Escola Politécnica da UFRJ
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O curso de Engenharia de Petróleo da Escola Politécnica da UFRJ recebeu conceito máximo (5) no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), avaliação realizada pelo Ministério da Educação que permite conhecer a qualidade dos cursos e instituições de educação superior brasileiras. A nota 5 no Enade indica um desempenho excelente dos alunos em relação ao curso de graduação e poucos cursos conseguem atingi-la.

Criado em 2004, o curso de Engenharia de Petróleo da UFRJ surgiu como resultado da consolidação da experiência acumulada da UFRJ no setor de óleo e gás, atuando ativamente na formação de recursos humanos, no desenvolvimento de pesquisas e de novas tecnologias, assim como na transferência destas ao setor industrial. Sua característica marcante, a multidisciplinaridade, favorece interações com diversas áreas como a geologia, geofísica, química, engenharia química, tecnologia offshore e controle e automação. O curso começou com a entrada de 25 alunos e hoje em dia conta com a entrada de 40 alunos por ano.

O coordenador do curso de Engenharia de Petróleo, o professor Rafael Charin, reforça a importância desse reconhecimento:

– Esse conceito mostra a excelência do nosso curso. É um curso relativamente novo, que formou a primeira turma em 2009 e já têm ex-alunos chegando a cargos de gerência e muita aceitação por parte do mercado. Mal saem do ciclo básico e nossos alunos já têm ofertas de estágio. Esse reconhecimento é algo muito importante, além de vir da indústria, ele agora é reforçado por esse índice de excelência do MEC. Esse número cinco mostra que nossos alunos realmente são extremamente qualificados, além de ser muito importante para a autoestima de todos os envolvidos e reforçar a Escola Politécnica como referência na formação de engenheiros para o país.

Inicialmente marcada para 2024, a avaliação foi a primeira a ser realizada de forma virtual na Escola Politécnica. Charin comenta as etapas percorridas, que servirão de base de preparação para visitas futuras:

– Tivemos alguns problemas de greve no ano passado, então não conseguimos fazer a visita. Neste ano, apesar de cansativa, a visita foi muito tranquila, os avaliadores estavam bem dispostos a efetivamente ver a realidade do curso e entender o curso. A partir disso tivemos tranquilidade em conduzir a avaliação, que foi realizada de forma remota. Conseguimos mostrar todos os softwares que nossos alunos têm disponíveis, sendo eles o cerne do trabalho do Engenheiro de Petróleo. Mostramos nosso projeto multidisciplinar, que é um diferencial total do nosso curso. Nosso aluno para ser formado não precisa entregar somente o trabalho de conclusão de curso, mas também fazer um trabalho em equipe, desenvolvendo um campo de petróleo como se ele fosse uma operadora de petróleo. Mostramos nossos títulos mundiais, nossos laboratórios de ponta, enfim, toda a nossa estrutura.