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Aula inaugural da pós-graduação da Escola Politécnica recebe a presidente da Capes e discute inovação e internacionalização dos cursos no país

Publicado em: 13/03/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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O tema “Os desafios da inovação e internacionalização da pós-graduação brasileira” foi abordado pela presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e também ex-reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, em aula inaugural dos cursos de pós-graduação da Escola Politécnica, realizada na tarde do dia 8, no auditório André Rebouças, no Centro de Tecnologia da UFRJ.

A abertura do evento contou com a participação da diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado, da diretora da Escola de Química, Fabiana Fonseca, e dos coordenadores do Programa de Engenharia Ambiental (PEA), Ana Lúcia Nazareth, do Programa de Projetos de Estruturas (PEE), Júlio Jerônimo, e do Programa de Engenharia Urbana (PEU), Júlio Boscher.

Inicialmente, a diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado, deu as boas-vindas à presidente da Capes, e também apresentou alguns projetos de destaque vinculados à pós-graduação. “Além dos três programas (PEA, PPE e PEU), que estão avançando a cada ano, temos o PRH-17 da Engenharia Ambiental na Indústria de Petróleo, coordenado pelo professor George Brigagão, que foi prêmio Capes 2020. Outro projeto importante é o de modernização das engenharias, viabilizado através do edital Capes-Fulbright, que prevê a interação com instituições renomadas de ensino dos EUA”, destacou a diretora.

Na sequência, a presidente da Capes, Denise Pires de Carvalho, apresentou dados sobre o cenário brasileiro e mundial quanto à produção científica acadêmica. De acordo com a Web of Science 2013-2018, no Brasil, 95% dos trabalhos acontecem em instituições públicas, sendo que apenas 15 universidades centralizam 60% dessa ciência, entre elas: USP, Unesp, Unicamp, UFRJ, UFRGS, UFMG, Unifesp, UFPR, UFSC, UFPE, Unb, UERJ, UFScar, UFV, e UFSM. No mundo, a área de maior produção científica é a área da Engenharia, sendo ela responsável também pelo primeiro lugar no Brasil, o que demonstra o potencial do país na produção de conhecimento na área das Engenharias.

De acordo com a presidente da CAPES, nenhum país no mundo, nem aqueles que têm maiores índices educacionais desenvolveram-se de forma sócio econômica, sem que haja inovação e questionou:

– Mas o que falta no Brasil é a modernização das universidades, a geração de conhecimento, ou é o melhor investimento nas instituições, que tem capacidade instalada para gerar mais conhecimento, se associar em ecossistema com empresas de base tecnológica para passar de uma economia extrativista para uma economia diferente dessa que conhecemos hoje?

Para a ex-reitora da UFRJ, além de inovar, a mobilidade de estudantes de graduação e de pós-graduação é vista como fundamental nesse processo. “Nós precisamos começar a internalizar mais a ciência internacional. A gente precisa fazer com que estrangeiros venham para o Brasil participar das atividades de produção do conhecimento. Vamos trabalhar nos próximos anos para que possamos aumentar a mobilidade entre universitários”, concluiu a ex-reitora, que reconhece que ainda existe um fluxo maior de brasileiros para o exterior, do que o contrário.

De acordo com a coordenadora do PEA, Ana Lúcia Nazareth, o programa tem incentivado ações de internacionalização através de parcerias com instituições públicas e privadas nacionais e internacionais, com o objetivo de potencializar os financiamentos e intercâmbios de conhecimentos. “O processo de internacionalização do PEA/UFRJ foi iniciado através de ações individuais do seu corpo docente e vem tomando forças em escala institucional através da implementação de acordos formais entre o Programa de Engenharia Ambiental e instituições internacionais”, destacou a coordenadora.

Ela explica que dentro dos planos de ação com foco na inovação e internacionalização estão fomentar projetos de pesquisa, seminários, intercâmbios de pós-graduandos e professores, além de publicações com parceiros internacionais; articular políticas acadêmicas internacionalmente reconhecidas; oferecer disciplinas também em inglês e buscar o recrutamento de discentes e pesquisadores de pós-doutorado de fora do país.

Segundo o coordenador do PPE, Júlio Jerônimo, o acervo das dissertações já defendidas no programa indicam um alto padrão de qualidade e grande diversidade, obrigatoriamente com aspectos de inovação em seu campo de pesquisa, cobrindo os mais variados aspectos de Engenharia de Estruturas. “Outro aspecto de constante atenção no PPE é a busca de parcerias no exterior e o envio dos discentes para instituições de ponta fora do Brasil, para complementação de seu conhecimento”, pontuou.

Para o coordenador do PEU, Júlio Boscher, o processo de internacionalização é fundamental, pois proporciona aos pesquisadores da UFRJ aprender com parceiros de outros países que enfrentam desafios semelhantes. “Além disso, diversas soluções propostas podem também ser difundidas internacionalmente, pois as características das cidades brasileiras, principalmente grandes centros, são muito distintas e peculiares em relação a muitos países desenvolvimento de pesquisa avançado. Nesse sentido, o fomento à inovação e ao uso eficiente dos nossos recursos materiais e humanos são fundamentais para o desenvolvimento de cidades mais sustentáveis”, disse.

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Escola Politécnica coordena projeto de transformação de mais de 1,5 toneladas de resíduos orgânicos em energia limpa

Biodigestor instalado no CIEP Mané Garrincha, em Magé, produzirá biogás para ser utilizado como gás de cozinha e biofertilizante em horta da escola.
Publicado em: 13/03/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Pesquisadores, professores e alunos de graduação de diferentes unidades da UFRJ deram início a instalação de um biodigestor no CIEP Mané Garrincha, em Magé, com o objetivo de implementar uma solução de reaproveitamento de mais de 1,5 toneladas de resíduos orgânicos gerados pela escola anualmente. O equipamento, que começará a operar em meados de abril, será capaz de produzir energia limpa, biogás para ser utilizado como gás de cozinha e biofertilizante para a horta da escola. O projeto “Vamos dar um Gás” foi criado pelo Luppa – Liga pela Universalização da Participação em Políticas Públicas Ambientais, e conta com recursos do Parque Tecnológico da UFRJ.

A Escola Politécnica da UFRJ será responsável pela coordenação e manutenção das atividades. Já a Escola de Química avaliará o processo de biodigestão através de ensaios de laboratório para avaliação de parâmetros físicos, químicos e biológicos. O Instituto de Pesquisa de Produtos Naturais Walters Mors (IPPN/CCS), ficará responsável pelas análises por ressonância magnética nuclear e espectrometria de massas para acompanhamento da biodigestão.

A operação do biodigestor será realizada por uma equipe de professores e alunos responsáveis na escola estadual, que serão capacitados pela comunidade acadêmica. Com a experiência adquirida, será possível adaptar essa solução para a instalação em residências da comunidade local, considerando as realidades e estimulando o empreendedorismo sustentável para os agentes envolvidos.

“Esse é o papel da extensão universitária, levar melhorias para a comunidade. Vamos dar um gás é um projeto que vai além da geração de gás para a escola, trata-se de um laboratório para os estudantes aprenderem novos conceitos para complementar sua formação individual e para a transformação da comunidade onde vivem. O biodigestor é mais um elemento de sustentabilidade para o CIEP 441 que é um exemplo na área ambiental para a formação dos estudantes”, destacou a professora da Escola Politécnica da UFRJ e também coordenadora do projeto, Monica Pertel.

Confira a lista de integrantes do projeto:

Politécnica-UFRJ

Alice Werneck Pavlova
Bárbara Gringberg Lauria
Danielle de Oliveira Felix Freitas
Elayne Silva Correia de Araújo
Fernanda Fidalgo Santoro
Flora Bessa Garcia
Gabriele Araujo Nogueira
Gyovanna Oliveira dos Santos
Jessica dos Santos Cugula
João Victor Lessa da Silva
João Vitor Mendes Marques de Oliveira
Júlia da Silva Evangelista
Laura Ribeiro Fernandes do Rosário
Leonardo Mangia Rodrigues
Lucas Pereira da Silva
Matheus Francisco Germano de Paula
Monica Pertel (coordenadora do projeto)
Raíssa André de Araújo
Samuel Andrade Pinto

CCS/UFRJ
Lidia Moreira Lima
Luzineide W. Tinoco

DCFar/ICBS/UFRRJ
Renata Barbosa Lacerda

IPPN/CCS/UFRJ
Fernanda Gadini Finelli

EQ/UFRJ
Felipe Sombra dos Santos

COPPE/UFRJ
Artur Souza e Silva
Luíza Santana Franca

IF/UFRJ
Elvis Brito Rodrigues
Giovanni de Lima Gonçalves Saisse
Isabelly Sant’Anna de Oliveira

ESS/UFRJ
Suzie Chê

Ciep 441 Mané Garrincha
Alexandre Magno de Souza Almeida
Vanessa Mattos Pires Couto

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Projetos de extensão da Escola Politécnica contribuem para conquista do Selo ODS Educação pela UFRJ

Publicado em: 13/03/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Quatro projetos de extensão vinculados à Escola Politécnica da UFRJ, alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), contribuíram para a conquista do Selo ODS Educação 2023 pela UFRJ. O selo foi idealizado pelo Instituto Selo Social em parceria com o Programa UnB 2030 e o Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 no Brasil. A cerimônia de certificação aconteceu no dia 5 de março, na Escola Paulista de Magistratura (EPM), em São Paulo.

Entre os 38 projetos da UFRJ aprovados estão a incubadora social Inyaga, que busca contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico, social e ambiental do país, por meio do apoio a empreendimentos sociais que gerem impacto e valor agregado ao entorno; o Orla Sem Lixo, responsável por desenvolver soluções efetivas e sustentáveis capazes de barrar, coletar e reciclar o lixo flutuante que desemboca na baía e ao mesmo tempo criar um modelo de geração de trabalho e renda; a Liga pela Universalização da Participação em Políticas Públicas Ambientais (LUPPA), que visa ampliar o acesso da sociedade civil aos espaços decisórios relacionados às políticas públicas ambientais na Região Metropolitana do Rio de Janeiro; e o projeto “Qualificação para sustentabilidade: Escola, Universidade e Comunidade de mãos dadas”, contemplado por emendas parlamentares destinadas através do edital Nossa Escolha 2021, e que prevê a criação de uma rede colaborativa no Rio de Janeiro conectando universidade, escolas municipais e comunidade, através de cursos voltados para o meio ambiente e oficinas tecnológicas para solução de questões ambientais, voltadas para a melhoria da qualidade de vida de comunidades carentes.

A lista completa com todas as iniciativas está disponível no link.

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Aluna da Engenharia de Petróleo fica entre os 100 melhores de Ciências, Geociências e Engenharia

Publicado em: 05/03/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Escolhida entre os 100 melhores estudantes de ciências, geociências e engenharia de instituições privadas e públicas do mundo para participar do IPTC 2024 Education Week, Nayana Campos Oliveira, graduanda do curso de Engenharia de Petróleo da Escola Politécnica da UFRJ, foi a única representante brasileira da área de Engenharia no evento, que aconteceu entre os dias 10 a 14 de fevereiro, em Dhahran, na Arábia Saudita.

A estudante, que está no último período do curso, foi selecionada após avaliação de comitê multidisciplinar formado pelas quatro sociedades internacionais do setor de petróleo (SPE, AAPG, SEG e EAGE), que analisaram o desempenho e histórico acadêmico, carta de intenção, premiações e reconhecimentos, atividades extracurriculares principalmente focadas em liderança de mais de 500 candidatos. Além de integrar o seleto grupo, Nayana também conquistou o Punctuality Pro Award, prêmio individual concedido aos estudantes que tiveram melhor capacidade de gestão de tempo, organização, adaptabilidade e liderança.

Durante o evento, Nayana participou de diversas atividades que visam desenvolver competências profissionais; aprender com profissionais jovens e experientes; trabalhar em conjunto em projetos; estabelecer redes com os seus pares e executivos da indústria do petróleo e do gás; e participar de sessões técnicas e de painéis, que proporcionaram uma visão abrangente das últimas tendências, inovações e desafios que a indústria enfrenta.

O programa também busca preparar futuros profissionais e líderes para os inúmeros desafios e oportunidades relacionados ao futuro da energia. Prova disso é que os participantes foram desafiados a elaborar um projeto em grupo ao longo de dois dias para desenvolvimento de campo de petróleo, utilizando softwares SLB como PETREL, PIPESIM, IAM e INTERSECT.

“O projeto foi um desafio estimulante. A integração de diversos conhecimentos e competências de estudantes de diversas nacionalidades e formações, abrangendo geologia, geofísica e engenharia, contribuiu para uma perspectiva e abordagem diversificada, que conduziu para uma solução satisfatória, tornando esta experiência colaborativa altamente enriquecedora. O programa foi uma experiência educacional, profissional e cultural incomparável, repleta de aprendizado, conexões e celebração. Ao refletir sobre essa jornada de aprendizado e troca de ideias, sinto-me impulsionada a contribuir com mudanças no cenário energético, especialmente em relação aos desafios da sustentabilidade energética e aos caminhos que eu, como futura profissional, posso trilhar para moldar um futuro melhor”, avaliou a estudante.

A IPTC Education Week é um esforço colaborativo entre quatro sociedades internacionais, entre elas a Associação Americana de Geólogos de Petróleo (AAPG), a Associação Europeia de Geocientistas e Engenheiros (EAGE), a Sociedade de Geofísicos de Exploração (SEG) e a Sociedade de Engenheiros de Petróleo (SPE).

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Novo veículo destinado ao Sistema MagLev-Cobra chega à UFRJ e passará por testes e inspeção ao longo deste ano

Publicado em: 05/02/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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A Escola Politécnica da UFRJ e a Coppe/UFRJ vão dar início a partir de fevereiro ao trabalho de inspeção e testes do novo veículo para o Sistema MagLev-Cobra – Trem de Levitação Magnética, desenvolvido em parceria com a Aerom, empresa referência em automação e mobilidade urbana sustentável. A expectativa é de que todos os testes sejam concluídos neste primeiro semestre e sua operação diária comece ainda em 2024.

Com a identidade visual alinhada aos padrões dos modais industriais de transporte mais eficientes e ecologicamente corretos do mundo, o veículo incorpora avançados conceitos de fabricação, incluindo sistema de portas, refrigeração e automação de qualidade internacional, contribuindo de forma significativa para a nova missão comercial do sistema. Inicialmente o veículo será implementado na linha de teste que liga o CT1 ao CT2.

“Pretendemos testar o sistema diariamente na ligação entre os CTs, o que será um passo significativo para esta “chancela”. Atingiremos o nível TRL08, restando apenas o nível TRL09 para iniciar a operação comercial”, comentou o prof. Richard Stephan, coordenador do projeto MagLev-Cobra, que esteve em Porto Alegre (RS) no dia 11 de janeiro para prévia inspeção do veículo, antes do seu transporte para o Rio de Janeiro.

O prof. Richard Stephan ao lado do CEO da Aerom, Marcus Coester.

Sobre a Tecnologia MagLev-Cobra

Com apoio financeiro da FAPERJ (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro), o Maglev-Cobra opera desde 2015 na Cidade Universitária, com funcionamento testado e aprovado e mais de 20 mil passageiros transportados. Sua tecnologia utiliza levitação magnética, empregando supercondutores e trilhos de ímãs de terras raras para a sustentação do veículo. No mundo, somente dois países trabalham neste tipo de pesquisa, sendo eles: Alemanha e China.

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Escola Politécnica firma parceria com empresa global de software de energia

A iniciativa possibilita o desenvolvimento de projetos através da plataforma FieldTwin de gêmeos digitais.
Publicado em: 31/01/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Com o propósito de estimular o conhecimento de alunos e professores na área de transição energética e produção de hidrocarbonetos, a Escola Politécnica da UFRJ assinou um acordo de licenciamento e parceria com a empresa de tecnologia FutureOn. A iniciativa estabelece o uso e o desenvolvimento de projetos através da plataforma FieldTwin de gêmeos digitais, que realiza todas as funções em nuvem.

De acordo com o coordenador do curso de Engenharia de Petróleo da Politécnica-UFRJ e idealizador da parceria, Rafael Charin, o software da FutureOn é capaz de modelar virtualmente um sistema físico e receber continuamente dados reais sobre tal sistema para que algoritmos de inteligência artificial garantam a sua representatividade. Ele explica que os gêmeos digitais também conseguem estudar os problemas de forma mais estratégica, do que as simulações típicas, pois o ambiente virtual criado torna o estudo muito mais detalhado.

Charin entende que a adesão da ferramenta demonstra o quanto a Universidade está aderente à modernidade, proporcionando aos alunos de graduação o contato com as principais tecnologias relacionadas à Indústria 4.0.

“O maior desafio da indústria não está somente no desenvolvimento de novas tecnologias, mas também em operar essas ferramentas, que são fundamentais para todo o processo de transição energética rumo ao carbono zero. Este é o momento ideal para os nossos alunos se familiarizarem e testarem com essas ferramentas e colocarem em prática todo conhecimento teórico adquirido”, destacou.

Além do uso no Projeto Multidisciplinar do graduandos em Engenharia de Petróleo, a coordenação do curso pretende realizar eventos como Hackathons e incentivar o desenvolvimento de trabalhos de conclusão de curso utilizando a plataforma FieldTwin.

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Escola Politécnica é contemplada com o programa CAPES—COFECUB

Publicado em: 29/01/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Professores da Escola Politécnica da UFRJ, da Coppe/UFRJ, da Universidade de São Paulo em São Carlos (EESC/USP), da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) e das universidades francesas Gustave Eiffel (UniEiffel), Grenoble Alpes e Nantes foram contemplados pelo programa CAPES-COFECUB, com o projeto “Soluções geotécnicas onshore e offshore na era da transição energética”. Ao todo foram selecionadas 35 propostas no Edital Nº8/2023, divulgado no dia 19 de dezembro, e cada uma receberá até R$ 1,7 milhão ao longo de quatro anos.

O projeto surge diante de novos e importantes desafios para a sociedade, com o aumento da demanda energética e as implicações relacionadas às mudanças climáticas nas próximas décadas, se tornou fundamental o desenvolvimento e o estudo de soluções para o suporte de estruturas offshore para exploração de energia, principalmente para atender as estratégias para os próximos 30 anos do setor energético brasileiro descritas no Plano Nacional de Energia 2050 – PNE 2050 do Ministério de Minas e Energia.

Na foto, da esquerda para direita: Marcio de Souza Soares de Almeida (Coppe/UFRJ), Maria Cascão Ferreira de Almeida (Politécnica/UFRJ), Alessandra Conde de Freitas (Politécnica/UFRJ) e Lucas Chinem Takayassu (ex-aluno que estará indo para a França para um sanduíche no seu doutorado).

Dividida em dois temas, a pesquisa foca no estudo de ancoragens e estacas para o suporte de turbinas eólicas offshore e plataformas FPSO (Floating Production Storage and Offloading), como: estacas torpedo, monopiles, âncoras mutualizadas e estacas helicoidais, e inclui simulações numéricas de corrida de detritos submarinos e subsidência do leito marinho. Já o segundo tema investiga o uso de fundações termoativadas para exploração de energia geotérmica superficial.

O projeto é baseado em modelagens física em centrífuga geotécnica e numérica, e em ensaios laboratoriais e em escala real e seus resultados serão usados para calibrar modelos numéricos visando definir diretrizes de projetos. O início das atividades está previsto para este primeiro semestre de 2024.

Confira a lista de docentes e das instituições envolvidas no projeto:

● Maria Cascão Ferreira de Almeida (Politécnica/UFRJ)
● Marcio de Souza Soares de Almeida (Coppe/UFRJ)
● Alessandra Conde de Freitas (Politécnica/UFRJ)
● Cristina de Hollanda Cavalcanti Tsuha (EESC/USP)
● André Teófilo Beck (EESC/USP)
● Fernando Luiz Lavoie (EESC/USP)
● Fernando Saboya Albuquerque Jr. (UENF)
● Sérgio Tibana (UENF)
● Luc Thorel (Université Gustave Eiffel)
● Matthieu Blanc (Université Gustave Eiffel)
● Thierry Dubreucq (Université Gustave Eiffel)
● Jean de Sauvage (Université Gustave Eiffel)
● Thibault Badinier (Université Gustave Eiffel)
● Orianne Jenck (Université Grenoble Alpes)
● Daniel Dias (Université Grenoble Alpes)
● Alice Di Donna (Université Grenoble Alpes)
● Christophe Dano (Université Grenoble Alpes)
● Abdul-Hamid Soubra (Nantes Université)

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Diretora da Escola Politécnica participa de Congresso Internacional na Universidade da Beira Interior (UBI)

Publicado em: 18/12/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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A Universidade da Beira Interior (UBI) e a Escola Politécnica da UFRJ organizaram o VI Congresso Internacional sobre ‘Recuperação, Manutenção e Reabilitação de Edifícios’ (CIRMARE 2023), dos dias 5 e 7 de dezembro, na Faculdade de Engenharia da UBI. O evento teve como tema central a “resiliência e adaptação de edifícios e cidades para as mudanças climáticas” e contou com o apoio do Ensino Magazine.

A sessão de abertura contou, entre outros convidados, com as participações da secretária de Estado da Habitação, Maria Fernanda Rodrigues, do reitor da UBI, e da diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia do Rosário Vaz Morgado.

O programa incluiu a realização de uma mesa-redonda onde participaram as autarquias locais parceiras do evento. O CIRMARE2023 contou ainda com palestras proferidas por especialistas convidados, onde os efeitos do clima e as medidas de mitigação foram objeto de reflexão.

O CIRMARE teve a contribuição de autores oriundos de nove países e provenientes de 36 instituições. Portugal esteve representado por investigadores de 17 instituições, sendo, naturalmente, o país de origem do maior número de participantes. Seguem-se o Brasil e a Espanha, havendo autores da China, Itália, Hungria, Polónia, Roménia e Federação Russa.

O evento teve os patrocínios das autarquias da Covilhã, do Fundão e de Proença-a-Nova, bem como pelas empresas Bau Special Solutions e Mapei. Teve ainda o apoio institucional de mais de três dezenas de entidades portuguesas e brasileiras, ligadas sobretudo aos sectores da engenharia, arquitetura e construção.

Fonte: https://www.ensino.eu/suplemento/suplemento-ubi/atualidade/2023/congresso-internacional-na-universidade-da-beira-interior/#

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Cerimônia marca comemorações do Jubileu de Ouro da turma de 73

Sessão solene realizada pela Escola Politécnica da UFRJ marcou os 50 anos de diversas turmas de Engenharia formadas naquele ano.
Publicado em: 18/12/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Um momento histórico para mais de 100 ex-alunos da Escola Politécnica da UFRJ formados em 1973. Representantes de diversas turmas de Engenharia compareceram à sessão solene que aconteceu nesta terça-feira (12) no Centro de Tecnologia da UFRJ para celebrar os 50 anos da graduação. A solenidade também marcou o descerramento de uma placa no hall do bloco A.

A sessão solene, realizada no auditório André Rebouças, foi presidida pela chefe do departamento de Engenharia Industrial, professora Juliana Baioco, que representou na ocasião a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado. A mesa de autoridades reuniu Francis Bogossian, engenheiro e ex-presidente da Academia Nacional de Engenharia (ANE); Guaraci Correa Porto, ex-aluno e representante do CREA/RJ; Hercules Sant’ana, Fred Emerson e Maria Emília, ex-alunos da Escola Politécnica.

“Os jovens, que há 50 anos celebraram a formatura em uma das mais renomadas faculdades de Engenharia do mundo, ocuparam ao longo de suas vidas importantes cargos, que contribuíram na construção e no desenvolvimento do país. Este encontro reforça a importância de reconhecer aqueles que fizeram e ainda fazem parte da história”, destacou a professora Juliana Baioco.

Escolhido para orador das turmas, o engenheiro civil Hércules Sant’ana, foi o responsável por fazer o discurso de agradecimento em nome dos demais colegas:

“É difícil descrever a emoção que sentimos nesta oportunidade, nesta reunião de pessoas ligadas à Engenharia e a esta Escola, onde passamos cinco anos que mudaram nossas vidas. Aqui entramos estudantes e saímos engenheiros. Com muita luta, muito estudo e dedicação. Não saem de nossa memória as noites em claro, estudando para as aferições de conhecimento, em alguns casos após longos dias de trabalho ou estágio. Algumas vezes, a presença da repressão, com cassetetes e gás lacrimogêneo tornava ainda mais difícil a vida dos jovens que queriam estudar e se formar.”

Após a sessão solene, uma placa comemorativa aos 50 anos de graduação foi descerrada e os ex-alunos agraciados participaram de um coquetel de confraternização para comemorar o Jubileu de Ouro na presença de diretores, professores e amigos e familiares.

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Encontro Colombo-Brasileño de Cátedras UNESCO debate sobre os problemas enfrentados pela sociedade

Publicado em: 18/12/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Com o objetivo de fortalecer o diálogo produtivo entre as Cátedras de Drenagem Urbana em Regiões de Baixada Costeira (UFRJ – Brasil) e de Gestão Integrada dos Recursos Hídricos (Javeriana de Bogotá – Colômbia), a Escola Politécnica da UFRJ recebeu no último dia 30, o II Encontro Colombo-Brasileño de Cátedras UNESCO.

Na ocasião foram apresentados os resultados mais significativos alcançados nos últimos anos e trabalhos técnicos e de pesquisa de ambas as cátedras, com foco na Gestão de Recursos Hídricos, Hidrologia e Mudanças Climáticas, Gerenciamento de Risco de Inundações e Soluções Baseadas na Natureza para drenagem urbana.

A Cátedra UNESCO Javeriana trouxe estudos sobre impactos das mudanças climáticas no regime hidrológico de regiões colombianas, além de linhas de pesquisa sobre morfologia fluvial e drenagem urbana sustentável. Já pela Cátedra UNESCO UFRJ foram apresentados, principalmente, resultados de projetos e pesquisas sobre uso de soluções baseadas na natureza em sistemas de drenagem urbana. Vale destacar também a apresentação do engenheiro Marlon Alvarez, da Fundação Rio-Águas, da Prefeitura do Rio, que apresentou os trabalhos recentes da concessionária.

Participaram do encontro os professores da Escola Politécnica Marcelo Miguez, Paulo Canedo, Osvaldo Rezende e Matheus Martins; o doutorando do Programa de Engenharia Ambiental da UFRJ, Francis Martins Miranda; e o professor da PUC-Rio, Antonio Krishnamurti. Da universidade colombiana, os professores Juan Diego Giraldo, Angela Moncaleano e o também coordenador do Mestrado em Hidrosistemas, Andres Vargas; e o professor e diretor do Instituto Javeriano del Agua, Andres Torres.

De acordo com o professor Osvaldo Rezende, o encontro reforçou as sinergias entre os grupos de pesquisa, abrindo caminho para efetivação de um acordo de cooperação, que começa a ser discutido entre as instituições a partir de agora. “Após elaboração deste acordo, serão apresentados os planos de trabalho específicos para cada linha de pesquisa”, adiantou.

Já o professor Marcelo Miguez entende que o diálogo com instituições internacionais possibilita um olhar mais abrangente sobre os problemas enfrentados pela sociedade, no que diz respeito aos recursos hídricos, principalmente frente aos impactos da crise climática global. “Particularmente, a interação com instituições latino-americanas fortalece uma ciência regional, voltada às condições locais enfrentadas por nossos países”.