UFRJ Nautilus representa o país pela terceira vez na Robosub

Publicado em: 02/07/2019 Escola Politécnica da UFRJ
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A equipe de automação naval e submarina da UFRJ, Nautilus, embarca no dia 23 para representar o Brasil na Robosub 2019, campeonato internacional de Veículos Submarinos Autônomos (AUVs), que ocorre entre os dias 29 de julho e 4 de agosto, em San Diego, nos Estados Unidos. Esta é a terceira vez que o evento receberá a equipe da UFRJ, sendo o único grupo da América Latina e única representante brasileira.

O concurso, organizado pela Robonation, destina-se a incentivar o interesse no campo dos AUVs, desafiando uma nova geração de engenheiros a realizar missões complexas em ambiente subaquático. A Robosub também serve para desenvolver relacionamentos entre jovens engenheiros e as organizações que desenvolvem e usam tecnologia AUV.

“Para a competição deste ano, nós revimos alguns conceitos do nosso projeto. Tornamos o nosso software mais aprimorado e o nosso robô mais robusto. A RoboSub, competição que participamos, também evoluiu, as provas estão mais difíceis e mais 21 equipes participam este ano. Em 2018 conseguimos chegar até às semifinais, e desde então, não descansamos, trabalhamos para ter um desempenho ainda melhor”, avalia Henrique Ferreira Júnior, aluno do 7º período de Engenharia de Controle e Automação, e capitão da UFRJ Nautilus.

Fotos do submarino autônomo, sendo colocado no tanque da última competição e da mesa de trabalho da equipe Nautilus

Grupo de Eletrônica de Potência da UFRJ conquista prêmio que vai acelerar as atividades de pesquisa

Publicado em: 02/07/2019 Escola Politécnica da UFRJ
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O grupo de Eletrônica de Potência da UFRJ, vinculado ao Departamento de Engenharia Elétrica (DEE) da Poli-UFRJ e ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PEE) da COPPE-UFRJ, conquistou um simulador de tempo real, em competição internacional promovida pela empresa americana Typhoon HIL. A utilização do novo equipamento, recebido em junho, vai acelerar as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, uma vez que será possível realizar testes de equipamentos e estratégias de controle em situações mais próximas do real em menos tempo e custo menor, através de simulações usando controller-hardware-in-the-loop (C-HIL).

“Durante o processo, os alunos tiveram que alcançar diversas certificações solicitadas pela organização da competição e apresentar um projeto inédito que demonstrasse a aplicação técnica do equipamento. É uma conquista importante para os alunos e para Universidade”, avalia o professor do DEE e do PEE, Robson Dias.

O grupo de participantes da competição é formado por cerca de 30 alunos de graduação, mestrado e doutorado em Engenharia Elétrica da Poli-UFRJ e da COPPE-UFRJ, que fazem parte dos Laboratórios de Eletrônica de Potência (Elepot), Fontes Alternativas de Energia (Lafae) e Eletrônica de Potência e Média Tensão (Lemt).

“O prêmio é de grande importância, pois com ele seremos capazes de simular fenômenos do cotidiano de sistemas elétricos sem a necessidade de acesso a um sistema real, propriamente dito, nas etapas de desenvolvimento. Isso facilitará os estudos, reduzindo as exposições ao risco elétrico e o custo de desenvolvimento. A grande satisfação é que o Typhoon HIL, um equipamento de altíssima tecnologia e alto custo, foi obtido por meio de esforço e trabalho em equipe em uma competição que envolveu Universidades e Centros de Pesquisa de toda a América Latina”, celebra Lauro Neto, estudante do 10º período do curso de Engenharia Elétrica.

Os desafios da participação feminina na universidade e no mercado de trabalho são temas de debate na Poli-UFRJ

Publicado em: 06/06/2019 Escola Politécnica da UFRJ
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Foto: Jorge Rodrigues Jorge

A mesa-redonda “Mais Mulheres na Engenharia e seu lugar no desenvolvimento do país #EsseLugarTambémÉMeu”, promovida pela Escola Politécnica da UFRJ, discutiu a importância da presença feminina em cargos de liderança e os desafios no combate à discriminação por gênero, no dia 30 de maio.

Fizeram apresentações sobre o tema e participaram do debate a vice-reitora da UFRJ, Denise Nascimento; a diretora da Poli-USP, Liedi Bernucci; a professora da Coppe/UFRJ, Celina Figueiredo; a futura reitorada UFRJ, Denise Pires; a aluna de Engenharia Naval da Poli-UFRJ e cofundadora do Coletivo ComCiência Feminina, Thais Pessoa; e a diretora da Poli-UFRJ, Cláudia Morgado.

Durante asapresentações foram evidenciados dados que mostram que as mulheres ainda são minoria no ingresso em parte das habilitações da Engenharia, como a Mecânica, Eletrônica, Computação e a Naval, por exemplo,e também sãomuitas vezes preteridas para cargos de poder, ainda que estejam qualificadas para tal.

A professora Celina Figueiredo apresentou exemplos de eventos recentes que também abordaram o tema da presença feminina nas Ciências, mostrando como a falta da presença feminina nesses espaços têm sido questionada. Para ela, a representatividade feminina é necessária para atrair novas mulheres para essa área e citou a professora Cláudia Morgado, primeira diretora mulher da Poli-UFRJ em 226 anos de instituição, e Eliete Bouskela, primeira diretora científica da FAPERJ. “Esses exemplos nos inspiram, nos contagiam.”

A vice-reitora Denise Nascimento assinalou que uma vez que as mulheres conseguem ocupar espaços de destaque, é comum teremo desempenho questionado devido à licença maternidade – questionamento injusto e condenável. Também ressaltou que,embora a desigualdade salarial não ocorra nas universidades, é uma realidade em empresas privadas de engenharia e outras áreas de conhecimento e que é necessário combater ambas situações.

Já as disparidades entre homens e mulheres na Academia Brasileira de Ciências foram apontadas pela futura reitoraDenise Pires. Dos 518 membros titulares da instituição em 2018, somente 14% eram mulheres. Ela defendeu que as mulheres tenham a sua qualificação profissional levada em consideração nos processos decisórios de escolhas de lideranças para evitar um “efeito tesoura” que impede pesquisadoras mulheres de progredirem na carreira científica no mesmo nível que os homens.

“Precisamos que haja políticas relacionadas a esse assunto, por exemplo, projetos de extensão que levem para as meninas do ensino fundamental e médio a ideia de que as mulheres podem entrar em cursos de engenharia e em outras áreas de ciências exatas e devem, se tiverem vontade e talento para a área tecnológica e que mudem o cenário da Academia Brasileira de Ciências”, ressaltou Denise Pires.

LiediBernucci, diretora da Poli-USP, também destacou a importância de ações que retirem o estigma de que Engenharia é para homens e estimulem as jovens antes mesmo de ingressarem na graduação. Em 1977, apenas 4% das mulheres ingressaram na Engenharia da USP e 21 anos depois esse número não chegou nem a 20%, número que pretende reverter com as oficinas que estão sendo promovidas pela Politécnica da USP com alunas do ensino médio. “Não existe nenhuma Engenharia que as mulheres não possam cursar.”

Durante sua palestra, aprofessora Liedi apresentou dados do The Global Gender Gap Report 2017, que concluem: “Quando mulheres e meninas não são integradas – tanto como beneficiária quanto formadora – a comunidade perde habilidades, ideias e perspectivas que são pontos críticos para enfrentar os desafios globais e aproveitar as novas oportunidades.” Outro estudo destacado foi o da Consultoria McKinsey em empresas na América Latina comparando gênero e dados financeiros, no qual fica evidenciado que as companhias que possuem pelo menos uma mulher em seu time de executivos são mais lucrativas. Ela comparou os dados mencionados com a experiência das melhores escolas de Engenharia americanas, que têm aumentado consideravelmente a participação feminina, como Duke University, com  49%, de alunas; Princeton University, 45%; University of Pennsylvania, 46%; Caltech,  31%; Stanford University, 42%; MIT, 37%; e Cornell University, 50%.

A estudante Thais Pessoa assinalou serem poucas as professoras mulheres que conhece na Engenharia. “Vivemos num sistema patriarcal que incentiva os homens a tomarem a liderança, enquanto as mulheres são chamadas a levarem a atenção para o seu corpo, não para a sua mente.”

Cláudia Morgado já tinha anunciado, inclusive, na abertura da mesa-redonda, queo encontro seria o primeiro da Campanha Mais Mulheres na Engenharia. Estão previstas uma série de ações, desde atividades dirigidas ao ensino fundamental e médio, incentivando as alunas que tiverem talento para Engenharia,  a ações de acolhimento dentro do ambiente da Poli-UFRJ. Na Escola, as estudantes contam com a Diretoria Adjunta de Políticas Estudantis (DAPE), que tem, entre outras atribuições, a de oferecer uma rede de apoio e segurança aos alunos em caso de assédio de qualquer natureza.

“A realização desses eventos visam promover o desenvolvimento da cultura sociotécnica e ética, que faz parte das competências do engenheiro do século XXI. Vamos abordar este tema em outros eventos ao longo do ano para ampliar essa discussão tão importante no mundo contemporâneo, que impacta o desenvolvimento econômico e social do país”, resumiu após o encerramento.

Foto: Jorge Rodrigues Jorge
Foto: Jorge Rodrigues Jorge
Foto: Jorge Rodrigues Jorge
Foto: Jorge Rodrigues Jorge
Foto: Jorge Rodrigues Jorge

Equipe da Poli vence pela quarta vez o Petrobowl Regional e vai ao mundial

Publicado em: 05/06/2019 Escola Politécnica da UFRJ
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A equipe PetroTeam UFRJ retornou de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia,  com o quarto título seguido do Petrobowl Regional Qualifiers e uma vaga garantida para o mundial que será disputado em setembro, no Canadá. A competição foi organizada pela Society of Petroleum Engineers (SPE).

Organizado pela Society of Petroleum Engineers (SPE), o Petrobowl funciona no estilo ‘quiz de conhecimento’. Em ritmo acelerado e dinâmico, equipes de diversas universidades da América do Sul e Caribe são desafiadas entre si a responderem com rapidez perguntas técnicas e não-técnicas, relacionadas à indústria de petróleo. A equipe que alcança a melhor pontuação, vence a competição.

Os companheiros de Velemu na equipe da UFRJ são os alunos Adilson Vieira de Souza (último período), Elton Lima Correia (último período), Matheus Marins Gonzaga (9º período), Marco Túlio Portella (8º período) e Velumu Davida (último período), com a coordenação do professor e técnico, Santiago Drexler.

Homenagem ao professor Benzecry (in memoriam) e ao criador da Frente Parlamentar de Educação Alex Canziani

Publicado em: 05/06/2019 Escola Politécnica da UFRJ
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Foto: Jorge Rodrigues Jorge

Uma ala do segundo andar do Bloco A do Centro de Tecnologia recebeu o nome de Pavilhão José Haim Benzecry. A cerimônia de descerramento da placa que registra o batismo aconteceu no dia 30 de maio e precedeu a Sessão Solene da Congregação da Escola Politécnica da UFRJ convocada para homenagens ao muito querido professor da Escola, falecido em janeiro, e ao ex-deputado Alex Canziani, que exerceu mandato por quatro legislaturas consecutivas (2003-2019). Ele recebeu a Medalha André Rebouças pelas contribuições em prol da Engenharia, Ciência, Tecnologia e Educação Superior, no período de 2011 a 2019, quando presidiu a Frente Parlamentar Mista da Educação, criada por ele.

Na presença de familiares, professores amigos e ex-alunos do prof. Benzecry, a diretora da Poli-UFRJ, Cláudia Morgado, destacou a trajetória de dedicação do professor por 24 anos à instituição e passou ao prof. Severino Fonseca Neto a honra de descerrar a placa.  Emocionado e com Amora, a neta de um ano do homenageado no colo, falou sobre o ex-professor, parceiro de trabalho e amigo e deixou à mostra a placa na qual um dos talentos do prof, Benzecry está assim resumido:  “Um homem que possuía o dom de ensinar de forma simples a complexidade da termodinâmica.”

As homenagens na sessão solene

No Salão Nobre da Decania, compondo a mesa estavam a diretora da Poli, Cláudia Morgado, o vice-diretor da Poli, Vinícius Cardoso, o decano do Centro de Tecnologia, Walter Suemitsu, a esposa do homenageado in memoriam, Esther Haim Bezencry, e o ex-deputado federal Alex Canziani.  Todos se pronunciaram e seguiram-se os blocos de falas sobre os homenageados.

Os professores Claudio Baraúna, Paulo de Tarso, Severino Fonseca Neto e Heloi Moreira discorreram sobre as múltiplas facetas do prof. Benzecry. Além de professor competente e muito querido pelos alunos, era exímio pianista e contador de histórias e piadas.  A história dele na Politécnica começou, em 1964, com o ingresso no curso de Engenharia Naval.  Em 1970, passou a professor e foi diretor da Escola de Engenharia, de 1994 a 1996, e coordenador geral do curso de pós-graduação de Engenharia de Manutenção por 24 anos. O Prof. Heloi Moreira, Superintendente do Museu da Escola Politécnica, Presidente da A3P, e membro da Comissão do Mérito da Congregação, entregou um Diploma à esposa do Prof Benzencry, Esther Haim Bezencry, uma réplica da Placa fixa na entrada do Pavilhão que hoje leva seu nome.

Coube à Diretora Cláudia Morgado, ao Diretor de Extensão Edilberto Strauss, ao ex-Diretor do Instituto Coppead de Administração, Vicente de Castro Ferreira, e o membro da Comissão do Mérito da Congregação da Escola Politécnica, Prof. Edson Renato Silva, destacarem as contribuições do ex-deputado federal Alex Canziani (PTB/Paraná) à Educação, especialmente na proposição de uma emenda constitucional para garantir às instituições públicas a cobrança por cursos de pós- graduação lato sensu. Na ocasião, não foi aprovada, mas todo o trabalho realizado na Câmara, com apoio do, então, deputado, contribuiu para mobilização de instituições representativas do Governo, da academia e da ciência e tecnologia, que foram decisivas, e o pleito acabou vitorioso em decisão de 9 a 1 no Superior Tribunal Federal.

Todos foram muito enfáticos no agradecimento e reconhecimento à Canziani, cuja trajetória política teve início como vereador de Londrina (PR) em 1988, passando pela Secretaria de Educação de Curitiba de Jaime Lerner e continuando na Câmara com sua pauta principal em prol da Educação, da Ciência e da Tecnologia. O Prof. Edson Renato Silva, Chefe do Departamento de Engenharia Industrial e membro da Comissão do Mérito da Congregação da Escola Politécnica, fez a leitura do Diploma concedido pela Congregação, e a Profa Cláudia Morgado fez a entrega da Medalha André Rebouças ao agraciado.

Sobre a Medalha André Rebouças

A Medalha André Rebouças foi criada em comemoração aos 225 anos da Escola Politécnica da UFRJ, ao final de 2017. Na frente, o rosto de André Rebouças (1838-1898), primeiro engenheiro negro do país. No verso está a logomarca que faz referência a um relógio, para simbolizar o tempo, com a “Ponte do Saber”, servindo de ponteiro e o pôr do sol representado pela composição de uma engrenagem simbolizando todas as Engenharias da Escola Politécnica.

Quem foi André Rebouças

André Pinto Rebouças nasceu em 13 de janeiro de 1838, na cidade baiana de Cachoeiras. Vindo com a família para o Rio de Janeiro em 1846, aqui se diplomou em 1859 pela Escola Militar e de Aplicação da Praia Vermelha, como Bacharel em Ciências Físicas e Matemáticas. No ano seguinte, diplomou-se como Engenheiro Militar. Registra-se que nessa época estava ainda em início a separação do ensino das engenharias militar e civil no Brasil.

Atuou como engenheiro, empresário e industrial, preocupando-se também com as causas sociais como a abolição da escravatura, o problema das terras, a pobreza, a alimentação pública, o abastecimento de água e o saneamento das cidades.

Trabalhou intensamente durante os anos 80 na Campanha Abolicionista, publicando artigos na imprensa, arregimentando adeptos, fazendo conferências, expedindo boletins, influenciando seus alunos da Escola Politécnica.

Retornando da Guerra do Paraguai, onde foi condecorado, requereu baixa do Exército para se dedicar à engenharia civil e ao magistério na Escola Politécnica. Foi Professor Catedrático de Resistência dos Materiais.

Como engenheiro encabeçou a iniciativa de defender junto ao imperador o exercício da engenharia no Brasil por engenheiros brasileiros. Introduziu no Brasil o uso de modelos reduzidos no desenvolvimento de projetos e obras. Foi o primeiro a realizar experimentos com concretos e argamassas de cimento Portland. Atuou em projetos portuários, como no cais da Doca D. Pedro II, usando disposição inédita dos piers.

Como professor não foi menor o seu espírito progressista: atualizou os cursos que ministrou, adotando o que de mais recente aparecia na bibliografia e nas revistas técnicas européias da época. Introduziu na Escola Politécnica a Teoria da Plasticidade, assunto que acabara de surgir com o professor francês Henri Tresca, em 1864.

Com a Proclamação da República, seguiu para a Europa acompanhando a família imperial. Viveu sem ocupação efetiva na África do Sul e, posteriormente, em Funchal, Ilha da Madeira.

Com a saúde fragilizada e parcos recursos financeiros, em maio de 1898 foi encontrado morto junto ao mar, ao pé de um penedo, em cujo cimo passava uma alameda do hotel onde se hospedava. Nunca se soube se foi acidente ou suicídio.

Segundo palavras de um dos seus biógrafos, o Professor Emérito Sydney Santos,

“André Rebouças foi um grande brasileiro. Sua vida de lutas e realizações merece ser conhecida amplamente. O que deixou escrito tem até hoje interesse efetivo. Mas o que não pode ficar em olvido foram suas duas atuações mestras: A do eminente engenheiro-professor e a do abolicionista dedicado.”

(por Heloi Moreira)

Foto: Jorge Rodrigues Jorge
Foto: Jorge Rodrigues Jorge

Docentes da Poli-UFRJ recebem prêmio Inventor Petrobras 2018

Publicado em: 04/12/2018 Escola Politécnica da UFRJ
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Os professores Alexandre Alho, Marta Tapia e Peter Kaleff, do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Poli-UFRJ, recebem o Prêmio Inventor Petrobras 2018, no dia 12, em cerimônia no Cenpes. A homenagem decorre do pedido de patente do Sistema Externo de Movimentação de Fluídos em um Tanque de Armazenamento. O projeto foi desenvolvido pelos docentes para a Transpetro. O projeto envolveu o desenvolvimento de um sistema inovador para facilitar o desempenho operacional e a manutenção de um tanque para armazenamento de óleo.

Trata-se de um sistema que não utiliza impelidores (hélices), mas um sistema externo de bombeamento para fazer a movimentação e, assim, evitar a formação de borra, o que facilita a manutenção.Além dos três professores, participaram do projeto sete alunos de graduação da Engenharia Naval e Oceânica da Poli-UFRJ. Entre eles, dois estudantes espanhóis participantes de um programa de intercâmbio de graduação na instituição.

A professora Marta Tapia ressalta que para desenvolver o sistema, a equipe de professores e alunos envolvidos utilizou simulações numéricas, cujos resultados foram validados em testes com um modelo em escala reduzida. Esses testes foram realizados em parceria com o Laboratório de Caracterização da Dinâmica de Escoamentos de Fluidos – Lacad, da Divisão de Metrologia e Dinâmica de Fluidos- Dinam/Dimci do Inmetro.

Jogo de tabuleiro desenvolvido em projeto da Poli-UFRJ alerta crianças e jovens sobre redução do risco de desastres

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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Material será distribuído para crianças e jovens de escolas públicas brasileiras em 2020 e a expectativa é expandir para outros países

Criado com objetivo de tornar o tema redução do risco de desastres mais atrativo, ojogo de tabuleiro ‘Cidade Resiliente’ passará a ser distribuído em 2020 para crianças e jovens de escolas públicas,com a cooperação do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e da ONU Habitat Brasil.A ferramenta é resultado do projeto de extensão Espaço Fluir da Escola Politécnica da UFRJ (Poli-UFRJ) e foi validada após estudo de ex-aluna de Engenharia Civil da Poli. A apresentação do jogo aconteceu no último dia 4, em oficina do Departamento de Relações Institucionais (Derid) e do Departamento de Gestão Territorial (Deget).

De maneira lúdica, o jogo exige conhecimento sobre riscos de desastres e desafia cada jogador a conhecer ameaças geohidrológicas, propor ações preventivas para cada situação e a associaras ações aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. O jogo apresenta um cenário composto de área de encosta, zona costeira, rio, praia, entre outros elementos naturais e urbanos.“Desde 2015, uma série de jogos foram desenvolvidos para serem utilizados em oficinas, como quebra-cabeças, jogos de tabuleiro simples ou de perguntas e respostas. No ano passado, propus a uma aluna elaborarmos e validarmos uma ferramenta educativa para redução dos riscos e desastres. No processo, julgamos interessantee inovador abordamos ações preventivas para 13 ameaças geohidrológicas e associarmos cada ação preventiva aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU”, explica Alessandra Conde, coordenadora do projeto e também professora do Departamento de Construção Civil da Poli-UFRJ.Autora do estudo “Jogo Cidade Resiliente: um estudo sobre aplicação de ferramenta de redução de riscos de desastres em ambientes escolares”, a ex-aluna Marjorie Caroline Gonçalves de Noronha, apresentou em agosto deste ano o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e seguiu para França, onde cursa mestrado.“Futuramente, pretende-se que a ferramenta elaborada seja difundida em países cujo idioma também seja o português, como Portugal, Angola, Timor-Leste e Moçambique.
Há possibilidade, também, de difusão do Jogo Cidade Resiliente em versões que contemplem outros idiomas”, adiantou a professora.Sobre o projeto de extensãoO Espaço Fluir busca possibilitar e estimular o diálogo, a reflexão e a construção de conhecimentos sobre o tema Redução do Risco de Desastres associados a movimentos de massa, por meio da mobilização e colaboração de alunos e ex-alunos da UFRJ na concepção, planejamento e elaboração de atividades e instrumentos pedagógicos, na instalação de espaços lúdicos e na aplicação de oficinas.
19/12/2019
Escola Politécnica da UFRJ

Alunos da Poli-UFRJ vencem competição voltada à busca de melhorias no diagnóstico de câncer no Brasil

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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Notícias
 
Alunos da Poli-UFRJ vencem competição voltada à busca de melhorias no diagnóstico de câncer no Brasil

Álvaro D’Armada (Engenharia de Computação e Informação), Felipe Espinheira (Engenharia de Produção), Gabriela Lavrador (Engenharia Ambiental) e Pedro Accioly (Engenharia Eletrônica e de Computação) venceram a segunda edição do BCG Gamma Challenge — programa liderado pela Boston Consulting Group, em parceria com a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE) e com o Observatório de Oncologia. A vitória aconteceu em novembro e eles receberam o prêmio de R$ 8 mil reais em bolsas de estudo para cursos em Data Science, sendo escolhidos pelo grupo cursos à distância de universidades como Harvard e Universidade de Columbia, com duração de seis meses e um ano.
Segundo os alunos, na primeira fase, entre os dias 20 e 29 de outubro, 23 equipes precisaram desenvolver soluções para o problema apresentado pela competição. Após seleção, os finalistas foram convocados no dia 9 de novembro para apresentarem suas propostas na sede da Boston Consulting Group, em São Paulo. Concorrendo com outras sete equipes na segunda fase, os alunos da Poli-UFRJ foram os vencedores, usando a inteligência artificial para descobrir como melhorar o diagnóstico de câncer no Brasil.
Boa parte dos participantes do desafio eram pessoas já formadas na graduação e muitos já trabalhavam com ciência de dados. Nós éramos, provavelmente, um dos grupos mais jovens e menos experientes do desafio. Por conta disso, sabíamos que teríamos que colocar mais horas de esforço do que a média, durante esses dez dias, se quiséssemos nos destacar”, declarou Felipe Espinheira. “Foi uma oportunidade de colocar à prova o conhecimento obtido ao longo tanto da faculdade quanto por material externo, e também abordava um assunto interessante e com impacto positivo para todos”, afirmou Álvaro D’Armada. Segundo o aluno de Engenharia de Computação e Informação, a solução apresentada servirá de base para ser refinada e desenvolvida por instituições que tiverem interesse no tema.A proposta elaborada pelo grupo da Poli-UFRJ consistiu em analisar as variáveis que mais influenciam a qualidade e a eficácia do diagnóstico e tratamento do câncer no Brasil através do Sistema Único de Saúde (SUS). Primeiramente, foi criado um indicador para representar a qualidade do diagnóstico em cada município do país, medindo o tempo em que é feito. Depois, um outro que apontava a eficácia do tratamento nos municípios com maior taxa de sobreviventes ao câncer ou com maior tempo de sobrevida. Na posse desses indicadores, dados relacionados à infraestrutura e ao perfil da rede de saúde de cada município (como a quantidade de profissionais, equipamentos, o tipo de estabelecimento de saúde predominante em cada local etc) foram importantes para entender os fatores que faziam um município performar melhor que outro.
Foram utilizados métodos de machine learning para prever a pontuação de cada município e encontrar padrões, conseguindo assim, selecionar os fatores mais estratégicos para o sistema de saúde público brasileiro. Buscando soluções que pudessem ser aplicadas a curto ou médio prazo e a um custo compatível com a capacidade real de investimento da rede de saúde pública, a equipe concluiu que o modelo de Estratégia Saúde da Família (ESF) — processo de humanização do SUS — é o mais eficaz no diagnóstico e tratamento do câncer no sistema público de saúde. A análise dos dados identificou que os municípios que têm a ESF detectam a doença de forma precoce. Portanto, é a área em que o governo deve investir, tanto na criação de novas unidades como na aquisição de aparelhos tecnológicos que usam, por exemplo, a inteligência artificial. 
18/12/2019
Escola Politécnica da UFRJ

Equipe da Poli-UFRJ vence desafio na Geocarioca2019

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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Os alunos de Engenharia Civil Alfredo Affonso Monteiro Marques, Antônio Jerônimo Pereira de Souza Júnior, Evelyn Anne Pereira dos Santos e KaoruTsuchiya formaram a equipe campeã,na categoria Graduação, do Geodesafio2019, realizado na última sexta-feira (6/12). A prova aconteceu ao fim do III Simpósio de Engenharia Geotécnica do Rio de Janeiro – Geocarioca 2019, promovido pela Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica – ABMS. A competição de perguntas sobre Geotecnia teve participação de equipes da PUC-Rio, Uerj e UVA.

O desafio consistiu em seis rodadas de oito perguntas e todas as equipes se enfrentaram uma vez. Cada pergunta era lida pela organização, e a equipe que apertasse o botão primeiro tinha o direito de responder. Caso acertasse a resposta, a equipe ganhava 10 pontos. Caso errasse, a pergunta passava para a equipe adversária. O vencedor de cada rodada ganhava três pontos.A equipe da UFRJ ganhou duas partidas e perdeu uma (UFRJ 80×20 PUC; UFRJ 40×50 Uerj, UFRJ 80X0 UVA). Como houve empate no placar geral (6 pontos para UFRJ, Uerj e PUC), a UFRJ venceu por pontuação total (200 pontos contra 130 da PUC).
Além da experiência e satisfação da vitória, cada integrante da equipe recebeu como prêmio um voucher no valor de R$ 500,00 para compra de livros da Oficina de Texto e um kit presente da Geobrugg.
Os integrantes da equipe explicam que se dividiram para revisar os conteúdos do desafio já que estavam em período de provas e também com o tempo limitado em função de estágios, mas contaram mesmo com a base em Geotecnia, ênfase do curso de todos. “O que nos preparou de fato foram os conteúdos ministrados nas aulas na faculdade”, conta Alfredo, que está finalizando o oitavo período.“Além disso, cada um de nós tem experiência em uma área específica, por isso nos unimos para formar nossa equipe. Basicamente cada um era responsável por um tema e puxava pra si a responsabilidade de resposta durante a competição”, acrescenta Evelyn. Ela acaba de concluir o último período, faltando finalizar o TCC para se formar, e diz que a competição serviu para fortalecer seu reconhecimento pela qualidade da sua formação na Poli-UFRJ.Antônio, que está finalizando o nono período, faz coro com o sentimento da colega.“ Vencer esta competição contra outras universidades tão reconhecidas na Geotecnia nos permite demonstrar a qualidade do ensino proporcionado pelos professores do nosso curso, tanto no núcleo comum quanto na ênfase.”Os estudantes destacam o incentivo e apoio recebido dos professores do departamento de Geotecnia como umtodo e, em particular aos professores Ian Shumann e Leonardo Becker.Por compromissos acadêmicos e de estágios, nem todos os integrantes daequipe conseguiram acompanhar a programação do seminário Geocarioca2019, mas quem pode achou proveitoso. “É importante ter contato com profissionais com a experiência e conhecimento tão vasto como os que se apresentaram. Foi muito bom poder prestigiar a apresentação de nomes com grande significado no meio geotécnico”, avaliouKaoru, que finaliza o nono período.
11/12/2019
Escola Politécnica da UFRJ

Seminário para construção de novos rumos dos cursos de Engenharia da Poli-UFRJ acontece nesta quarta-feira, 4/12

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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A Diretoria da Escola Politécnica da UFRJ realizará o Seminário Poli-UFRJ de Educação em Engenharia, na próxima quarta-feira (4/12), das 9h às 15h, no Auditório André Rebouças.

O temário do seminário são as novas Diretrizes Curriculares Nacionais da Engenharia – Resolução CNE/CES No.2, de 24/04/2019, e Parecer CNE/CES 01/2019; as Diretrizes para Extensão na Educação Superior Brasileira – Resolução CNE/CES No.7, de 18/12/2018; o Programa de Modernização da Graduação em Engenharia CAPES-Fulbright – PIM Engenharia Ambiental UFRJ; e as Diretrizes de formação por competências e as atribuições profissionais das habilitações em Engenharia do CREA.

O Seminário é voltado para os membros dos conselhos de coordenação dos cursos de graduação, os chefes de departamentos, membros da Congregação e docentes da Escola Politécnica, e aberto a interessados de outras faculdades. Como há limite de lotação no auditório, será necessária inscrição pelo seguinte link: https://forms.gle/foeYphnBdb87Y7TK6

São apenas 100 vagas e a inscrição será confirmada seguindo os critérios de prioridade a seguir:

1) Membros do conselho de ensino dos cursos de Engenharia da Poli-UFRJ;
2) Chefes de departamento da Poli-UFRJ;
3) Membros da Congregação da Escola Politécnica;
4) Docentes da Poli;
5) Docentes da UFRJ;
6) Outros interessados inscritos.

Programação:


9:00h – 9:20h
 
Abertura do evento pela Diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Profa. Cláudia do Rosário Vaz Morgado e Presidente do CREA–RJ
 

9:20h – 10:10h
 
Discussão inicial sobre as DCNs e panorama da modernização do ensino de graduação em Engenharia, Diretor Adjunto de Pós-Graduação da Escola Politécnica da UFRJ, Prof. Marcio Nogueira de Souza
   
10:10h – 10:30h Coffe Break
 

10:30h – 11:00h
 
Programa de Modernização da Graduação (PMG) da CAPES e Panorama de modernização em Universidades Americanas, Profa. Monica Pertel e Prof. Isaac Volschan Júnior

 

11:00h – 11:20h
 
Projeto Institucional de Modernização (PIM) do Curso de Engenharia Ambiental da UFRJ, Profa. Heloisa Teixeira Firmo

  
12:00h – 13:30h Almoço

13:30h – 14:30h
 
Mesa Redonda com representante do CREA–RJ sobre os desdobramentos das DCNs nas atribuições profissionais

 

14:30h – 15:00h
 
Constituição do grupo de trabalho que deverá encaminhar as diretrizes de implantação das DCNs na Poli/UFRJ
 

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Seminário para construção de novos rumos dos cursos de Engenharia da Poli-UFRJ acontece nesta quarta-feira, 4/12

A Diretoria da Escola Politécnica da UFRJ realizará o Seminário Poli-UFRJ de Educação em Engenharia, na próxima quarta-feira (4/12), das 9h às 15h, no Auditório André Rebouças.O temário do seminário são as novas Diretrizes Curriculares Nacionais da Engenharia – Resolução CNE/CES No.2, de 24/04/2019, e Parecer CNE/CES 01/2019; as Diretrizes para Extensão na Educação Superior Brasileira – Resolução CNE/CES No.7, de 18/12/2018; o Programa de Modernização da Graduação em Engenharia CAPES-Fulbright – PIM Engenharia Ambiental UFRJ; e as Diretrizes de formação por competências e as atribuições profissionais das habilitações em Engenharia do CREA.
O Seminário é voltado para os membros dos conselhos de coordenação dos cursos de graduação, os chefes de departamentos, membros da Congregação e docentes da Escola Politécnica, e aberto a interessados de outras faculdades. Como há limite de lotação no auditório, será necessária inscrição pelo seguinte link: https://forms.gle/foeYphnBdb87Y7TK6São apenas 100 vagas e a inscrição será confirmada seguindo os critérios de prioridade a seguir:1) Membros do conselho de ensino dos cursos de Engenharia da Poli-UFRJ;
2) Chefes de departamento da Poli-UFRJ;
3) Membros da Congregação da Escola Politécnica;
4) Docentes da Poli;
5) Docentes da UFRJ;
6) Outros interessados inscritos.

Programação:

9:00h – 9:20h 
Abertura do evento pela Diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Profa. Cláudia do Rosário Vaz Morgado e Presidente do CREA–RJ 
9:20h – 10:10h 
Discussão inicial sobre as DCNs e panorama da modernização do ensino de graduação em Engenharia, Diretor Adjunto de Pós-Graduação da Escola Politécnica da UFRJ, Prof. Marcio Nogueira de Souza   10:10h – 10:30h Coffe Break 
10:30h – 11:00h 
Programa de Modernização da Graduação (PMG) da CAPES e Panorama de modernização em Universidades Americanas, Profa. Monica Pertel e Prof. Isaac Volschan Júnior
 
11:00h – 11:20h 
Projeto Institucional de Modernização (PIM) do Curso de Engenharia Ambiental da UFRJ, Profa. Heloisa Teixeira Firmo
  12:00h – 13:30h Almoço

13:30h – 14:30h 
Mesa Redonda com representante do CREA–RJ sobre os desdobramentos das DCNs nas atribuições profissionais
 
14:30h – 15:00h 
Constituição do grupo de trabalho que deverá encaminhar as diretrizes de implantação das DCNs na Poli/UFRJ
  
 
02/12/2019
Escola Politécnica da UFRJ