Premiados da Politécnica em 2020

Publicado em: 22/03/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Mesmo em meio às adversidades impostas pela pandemia, alunos e professores da Politécnica-UFRJ mantiveram a tradição de desempenho notável em várias frentes no ano passado. Do Grande Prêmio CAPES 2020 a vitórias de equipes de competição e reconhecimento para Fluxo Consultoria, como a melhor do país em alto crescimento, impacto e performance. As conquistas deste grande time vitorioso são motivo de orgulho para toda comunidade da Politécnica e da UFRJ.

– O pesquisador George Victor Brigagão, doutor pelo Programa de Engenharia Ambiental – PEA/POLI-EQ/UFRJ, um dos vencedores do Prêmio CAPES de Tese 2020, foi agraciado também com o Grande Prêmio CAPES. Esse prêmio contemplou a melhor tese em cada uma das três grandes áreas do conhecimento – Ciências da Vida, Humanidades e Exatas – selecionadas entre as 49 vencedoras do Prêmio CAPES de Tese 2020, o mais concorrido de todas as edições do prêmio, com 1.421 inscritos. Nessa edição, só havia a produção de George Brigagão representando a UFRJ entre as 49 premiadas.

Orientada pelos professores José Luiz de Medeiros e Ofélia de Queiroz Araújo, a tese tem o título “Alternativas tecnológicas para abatimento de carbono e eficiência energética: geração termelétrica, processamento de gás natural rico em CO2 e biorefinarias”.

– O aluno Bruno Pestana Rosa, do curso de Engenharia Elétrica, foi vencedor do 17° Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica do CNPq na área de Ciência Exatas, da Terra e Engenharias, com o trabalho “Impacto da geração eólica na inércia e estabilidade de frequência de sistemas de energia elétrica”, orientado pela professora Tatiana Mariano Lessa de Assis, do Departamento de Engenharia Elétrica.

– Treze alunos da Politécnica da UFRJ conquistaram o Prêmio CAPES Talento Universitário 2019. Com o objetivo de reconhecer o desempenho dos estudantes que apresentam um elevado grau de conhecimento e desenvolvimento em suas áreas de estudo, a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), premiou mil universitários de todo Brasil, que ingressaram em 2019.

– Lucas André dos Santos, aluno do curso de Engenharia Mecânica, venceu o prêmio “SPE Latin American & Caribbean Student Paper Contest”, da Society of Petroleum Engineers (SPE), na categoria graduação, e ficou em 2º lugar na etapa mundial, durante a conferência “SPE Annual Technical Conference and Exhibition (ATCE)”. Foi orientado pelo professor Thiago Ritto, do Departamento de Engenharia Mecânica.

– Pela sexta vez, alunos da UFRJ conquistam prêmio internacional da Sociedade de Engenheiros de Petróleo (SPE). Um grupo formado por cinco alunos dos cursos de Engenharia de Petróleo, um de Mecânica da Escola Politécnica e um de Economia da UFRJ recebeu da SPE, o “Student Chapter Excellence Award”. A disputa reuniu mais de 120 equipes pelo mundo. A professora Juliana Baioco, do Departamento de Engenharia Industrial – Setor Engenharia de Petróleo, orientou o time.

– O Petro Team foi campeão regional pela quinta vez do PetroBowl. Organizado pela Society of Petroleum Engineers (SPE), o evento exige dos participantes conhecimentos na área de petróleo e rapidez para responder às perguntas da banca. O time de seis alunos foi orientado pelo professor Rafael Charin, do Departamento de Engenharia Industrial.

– A Minerva Baja conquistou o 2º lugar entre os Bajas e o 3º lugar geral na corrida virtual do “SAE Hydrogen Challenge 2020 durante a BW Expo”. O comitê organizador do desafio fez uma parceria com a Siemens para que fosse possível simular cada veículo e obter os dados dos carros em uma pista virtual. Com a simulação, foi possível verificar a melhor performance em pistas, dadas as particularidades de cada carro. Equipe orientada pelo Diretor Adjunto de Tecnologia e Inovação, Fernando Castro Pinto, professor do Departamento de Engenharia Mecânica.

– O 2º lugar na Ambev Competition, competição disputada por 80 equipes universitárias de todo Brasil, foi conquistado pela equipe MinervaBots. As etapas mobilizaram 14 alunos que tiveram a missão de solucionar um case com objetivo de criação de soluções para sociedade no contexto da pandemia, entre outros desafios. Orientação do professor Vitor Romano, do Departamento de Engenharia Mecânica.

– A equipe Minerva Civil conquistou a medalha de prata na classificação geral do 2º Concurso do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), que teve como tema “Segunda Ponte entre o Brasil e o Paraguai”. Foi a primeira vez que a equipe, formada por alunos de Engenharia Civil da Politécnica-UFRJ e de Arquitetura da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ, ficou entre os três finalistas. No total, 33 alunos participaram das diversas etapas remotas da competição, sob orientação dos professores Sérgio Hampshire, Michèle Schubert Pfeil, Julio Torres, Leonardo Becker e Oscar Mendoza, do Departamento de Estruturas.

– A Minerva Rockets conquistou o 1º Lugar na categoria 2U/3U CubeSat, 2º Lugar na categoria 3km Solid Rocket Motors e 2º Lugar na categoria 3km Hybrid Rocket Motors, durante a Latin American Space Challenge. A equipe ficou em 3º lugar na Cubedesign, desafio organizado pelo INPE. Orientados pelos professores Otto Rettuno, do Programa de Engenharia Civil, Alexandre Landesmann, do Departamento de Estruturas da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, e Claudio Miceli, do Núcleo de Computação Eletrônica.

– Única equipe brasileira que representou o país na RoboSub, a UFRJ Nautilus conquistou o 9º lugar na competição internacional de AUVs (robôs submarinos autônomos), além do prêmio Holding Steady. A competição foi julgada a partir da entrega de paper técnico sobre a tecnologia, estratégia e funcionamento do AUV construído, assim como análise do site e vídeo da equipe. Foram orientados pelo professor Cláudio Micelli, do Núcleo de Computação Eletrônica.

– Reconhecida como a maior empresa júnior do país, a Fluxo Consultoria garantiu mais três premiações em 2020 pela RioJunior, Federação das Empresas Juniores do Brasil: 1° Lugar em Empresa Júnior de Alta Performance, Empresa de Alto Crescimento, e Empresa de Alto Impacto. A Fluxo é orientada pela Diretora Adjunta de Carreiras e Empreendedorismo, Alice Ferruccio, professora do Departamento de Engenharia Industrial.

– A Liga de Investimentos da Politécnica da UFRJ alcançou o 2º lugar no Desafio Quantamental, primeiro desafio de finanças quantitativas no Brasil. Criar um “robô” com a capacidade de operar investimentos foi a prova dos alunos Lucas Salek (Eletrônica e de Computação), Phelipe Francesco (Elétrica), Joaquim Cardoso (Engenharia Civil) e Daniel Elias (Naval).

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Semana da Engenharia Mecânica na Politécnica-UFRJ debate diversidade, papel da mulher na Engenharia e oportunidades no exterior

Com o tema “Elos de Energia”, a V Semana de Engenharia Mecânica (SEMEC)
Publicado em: 03/03/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Com o tema “Elos de Energia”, a V Semana de Engenharia Mecânica (SEMEC) da Escola Politécnica da UFRJ traz, de 8 a 22 de março, minicursos, workshops, entrevistas, visitas técnicas e debates a respeito de oportunidades no exterior, meio ambiente, diversidade, inclusão, e o papel da mulher na Engenharia. O evento será transmitido ao vivo pelo YouTube.

Entre os principais palestrantes convidados estão Marcelino Guedes, da Pipeline Brazil, que buscará inspirar os jovens a conhecerem a indústria de pipelines e suas melhores soluções; Allan Lima e Renata Leite, da Comunicação do Goethe-Institut, que trarão novidades sobre as oportunidades para estudantes e engenheiros que tenham desejo de estudar ou trabalhar na Alemanha (principais bolsas de estudo, onde e como buscar emprego na Alemanha, e os níveis de proficiência de alemão e exames de certificação).

Orientada pelos professores Roney Leon Thompson e Thiago Gamboa Ritto, a aluna e organizadora da SEMEC Larissa Muche ressalta que as semanas acadêmicas são eventos importantes para os alunos, tanto para os que organizam quanto para os participantes. “Temos a oportunidade de apresentar temas diferentes e atuais, desenvolver habilidades de comunicação e gestão, aproximar mais os estudantes do mercado de trabalho e proporcionar conhecimento em ferramentas atuais na indústria”.

“É essencial que haja momentos como este, em que insights sobre a rota atual e as diretrizes que devem moldar mudanças no curso de Engenharia Mecânica são adquiridos.  Desta forma, este evento fornece um panorama para que os formandos estejam mais preparados para enfrentar as incertezas que pairam sobre o Rio de Janeiro, o Brasil e o mundo”, avalia o professor Roney Thompson.

Segundo Larissa Muche, que está no 3º período do curso, a montagem da programação foi um desafio. “Depois de tantas lives e eventos online durante um ano, apresentar algo diferente foi bastante desafiador, mas acredito que conseguimos. Estamos trazendo muitos nomes e temas interessantes no setor de energia”, celebra.

A abertura do evento, às 9h, contará com a presença da reitora da UFRJ, Denise Pires; da diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado; do chefe do departamento de Engenharia Mecânica Marcelo Savi; e do presidente do CREA-RJ, Luiz Antônio Cosenza.

Inscrições, programação completa e outras informações sobre a SEMEC estão disponíveis em: www.semec.poli.ufrj.br.

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Professor da Politécnica-UFRJ é eleito para presidência da Sociedade Brasileira de Automática (SBA)

Publicado em: 01/03/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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O professor João Carlos Basilio, do Departamento de Engenharia Elétrica (DEE), e ex- diretor da Politécnica-UFRJ, foi eleito para a presidência da Sociedade Brasileira de Automática (SBA), para o biênio 2021-2023. Também integra a nova diretoria, que tomará posse no dia 8 de março, o professor Fernando Lizarralde, do Departamento de Engenharia Eletrônica e de Computação (DEL), como diretor tesoureiro. E os professores Marcos Vicente Moreira e Lilian Kawakami Carvalho, do DEE, foram eleitos para coordenar o Comitê de Automação.

“É uma grande honra presidir a SBA e dar sequência a um processo de criação de laços com a indústria. Temos que continuar nessa linha, estabelecendo relações ainda mais fortes. O cargo também mostra aos professores da Politécnica o quão importante é a nossa Escola e quão qualificado é o seu corpo docente. Tenho consciência de que a posição que irei ocupar nos próximos dois anos somente tornou-se possível não só por eu ser da UFRJ, mas sobretudo por eu já ter sido diretor da Politécnica”, celebra Basilio.

A nova diretoria também terá entre suas metas atrair os estudantes de graduação para a SBA, auxiliando a participação deles nos congressos promovidos regularmente. “Vamos dar continuidade à premiação dos melhores artigos escritos por alunos de graduação, mestrado e doutorado nos congressos organizados pela sociedade. Tudo isso não representa um gasto, mas sim um investimento visando à perenidade da instituição, pois o estudante de hoje é o engenheiro e sócio de amanhã”, destaca o professor.

Outra iniciativa que será reforçada na gestão do professor diz respeito à participação da mulher na área científica. “Devemos ter ações no CNPq, principalmente, para permitir que as mulheres possam ter acesso a bolsas de pesquisa nas mesmas proporções que pesquisadores do sexo masculino. Esse é um problema que exige uma discussão séria”, assinala.

A posse da nova diretoria será no dia 8 de março, às 19h, transmitida ao vivo pelo Canal da SBA no YouTube.

Composição da diretoria
Presidente: João Carlos dos Santos Basilio, UFRJ
Vice-presidente: João Manoel Gomes da Silva Júnior, UFRGS
Secretário: Valter Júnior de Souza Leite, CEFET-MG
Tesoureiro: Fernando Cesar Lizarralde, UFRJ
Secretária da comunicação: Patrícia Nascimento Pena, UFMG
Secretária de relações institucionais: Sílvia Silva da Costa Botelho, FURG

Comitê de Automação
Marcos Vicente Moreira e Lilian Kawakami Carvalho, UFRJ

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Equipe de competição da Politécnica-UFRJ conquista edital para construção de foguete universitário com tecnologia de propulsão híbrida Projeto será desenvolvido ao longo deste ano por mais de 50 alunos da UFRJ

Projeto será desenvolvido ao longo deste ano por mais de 50 alunos da UFRJ
Publicado em: 21/01/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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A equipe Minerva Rockets da Escola Politécnica da UFRJ acaba de conquistar o Edital de Oportunidade de Apoio aos Grupos de Foguetes Acadêmicos, organizado pela Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (FUNCATE), junto à Agência Espacial Brasileira (AEB). A partir do esforço e dedicação de alunos de graduação da Escola Politécnica e pós- graduação da Coppe foi possível trazer para a UFRJ recursos da AEB, que serão aplicados no desenvolvimento de atividades e projetos ligados ao setor aeroespacial.

A equipe foi contemplada com apoio financeiro no valor de R$ 20 mil para a construção de foguete universitário com apogeu de 3 km, com tecnologia de propulsão híbrida, combustível sólido e oxidante líquido, que apresenta benefícios como segurança e controle do empuxo do propulsor. O foguete, que opera totalmente autônomo, contará também com pesquisa em freios aerodinâmicos para controle fino de apogeu, assim como instrumentação embarcada para monitoramento da saúde de seus sistemas. O foguete de sondagem atmosférica tem como objetivo transportar nanossatélites CubeSat – satélites miniaturizados usados para pesquisas espaciais e sensoriamento remoto.

O projeto será desenvolvido ao longo deste ano por 54 alunos, sob orientação do professor do Programa de Engenharia Civil (PEC/COPPE), Otto Corrêa Rotunno Filho; do professor do Departamento de Estruturas da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/UFRJ), Alexandre Landesmann; do professor do Núcleo de Computação Eletrônica (NCE/UFRJ), Claudio Miceli de Farias; e do professor do Departamento de Engenharia Mecânica (DEM/POLI), Flávio de Marco Filho. Ao final do projeto, espera-se obter um produto com um nível de Technology Readiness Level elevado (método desenvolvido pela NASA para estimar a maturidade das tecnologias), validado através de voo-teste experimental a ser realizado em 2022.

Segundo Jonas Degrave, aluno de Engenharia Eletrônica e de Computação e um dos fundadores da Minerva Rockets, apesar da situação pandêmica, o ano de 2020 foi de grandes desafios, conquistas e adaptação para todos, principalmente quando exigia recursos dos laboratórios da universidade.

“Fizemos a adaptação de 95% das atividades para o regime home office, com apenas as atividades essenciais reduzidas em um sistema de rodízio, para dar continuidade aos projetos. Os laboratórios foram adaptados com novas rotinas de trabalho, controle de acesso, distanciamento das estações de trabalho, uso de máscaras em tempo integral, higienização diária dos ambientes com álcool e hipoclorito de sódio. Com isto, foi possível preservar a saúde do nosso corpo social e viabilizar a realização da nossa missão institucional. O empenho de todos os envolvidos valeu a pena”, destacou Degrave.

Alunos envolvidos no projeto contemplado pela Agência Espacial Brasileira:

Alexandre Magno Ferreira Machado – Engenharia Mecânica, 5° Período
Ananda da Silva Knoedt – Engenharia Mecânica, 8° Período
Beatriz Fadelli Ziglio – Engenharia Elétrica, 2º Período
Caio Fábio Furquim Werneck Leite – Engenharia Mecânica, 3° Período
Carolina Nascimento da Silva – Engenharia Mecânica, 5° Período
Carolina Niklaus Moreira da Rocha Rodrigues – Bacharelado em Física, 3° Período
Clara Dantas Ramos – Engenharia Civil, 4º Período
Daniel Relva Borges – Engenharia Metalúrgica, 1° Período
Dayana dos Santos Moura – Engenharia Mecânica, 6° Período
Ellizeu Rodrigues Sena – Engenharia Eletrônica e de Computação, 7° Período
Fábio José Fernandes Procaci – Engenharia Eletrônica e de Computação, 1° Período
Felipe Andre Silveira Pratti – Engenharia Eletrônica e de Computação, 7° Período
Fernanda Salles Jamel – Licenciatura em Ciências Biológicas, 8° Período
Fernando Pereira Bezerra – Engenharia Mecânica, 1° Período
Filipi dos Santos Melo – Engenharia Mecânica, 2° Período
Gabriel de Aragão Aleksandravicius – Nanotecnologia, 5° Período
Giselle Martins Feitosa dos Santos – Engenharia Metalúrgica, 3° Período
Heloísa Vilar Martins – Engenharia Mecânica, 2° Período
Henrique Nudel Albagli – Bacharelado em Ciências Matemáticas e da Terra (BCMT), 5° Período
Iagor Libianno Gonçalves Crivellari – Engenharia Metalúrgica, 3° Período
Ícaro Sol Salgado Silva – Engenharia Elétrica, 6° Período
Igor de Freitas Novis – Engenharia Mecânica, 5° Período
Jonas Mendonça Lima Degrave – Engenharia Eletrônica e da Computação
João Duarte de Paula Coutinho Marques – Nanotecnologia, 7° Período
João Guilherme Marinho Cardoso – Engenharia Mecânica, 4° Período
Julia Pitanga Carvalho – Engenharia Mecânica, 6° Período
Julia Siqueira Ferreira – Astronomia, 9° Período
Kaio Siqueira de Brito – Engenharia Eletrônica e da Computação, 11° Período
Larissa Muche Lima – Engenharia Mecânica, 2° Período
Laurent de Oliveira Janod – Engenharia Naval e Oceânica, 4° Período
Lucas Costa Barbosa – Engenharia de Controle e Automação, 5° Período
Luisa Barreira Vitorino – Engenharia Mecânica, 1° Período
Luíza Santa Brígida de Barros Góes – Ciências Biológicas, 3° Período
Marcelle Brandão Guarisco da Silva – Engenharia Mecânica, 3° Período
Marcelo Souza de Moura Junior – Engenharia Química, 9° Período
Mariana Silva de Aguiar – Engenharia Nuclear, 9° Período
Marianna Alves Queiroz – Licenciatura em Química, 4° Período
Matheus Mesquita Melo – Licenciatura em Física, 9° Período
Matheus Moraes de Jesus Paz – Engenharia Mecânica, 2° Período
Matthews Dederichs Hagemeyer dos Santos – Engenharia Mecânica, 1° Período
Mauro Sérgio Gomes Lima – Engenharia Nuclear, 3° Período
Maycon Bittencourt da Silva Guedes – Engenharia Mecânica, 7° Período
Mirlene Dias de Oliveira – Bacharelado em Física, 9° Período
Naiane Barreto Negri – Pós-graduação Engenharia Química, 2° Ano
Pedro Rodrigues Fonseca Rosado de Oliveira – Engenharia Eletrônica e de Computação, 10° Período
Renan da Silva Dutra – Engenharia Eletrônica e de Computação, 6° Período
Renato Rosa de Oliveira – Engenharia Mecânica, 3° Período
Robert Fernandes Carvalho Ferreira – Engenharia Mecânica, 7° Período
Roberta Pires Aguirre – Engenharia de Alimentos, 1° Período
Thamires Bustillos dos Santos – Engenharia Mecânica, 4° Período
Tiago Pintor Cabral – Engenharia Mecânica, 5° Período
Victor De Luca Simões Nascimento Silva – Engenharia de Controle e Automação, 6° Período
Vinícius de Melo Monteiro – Engenharia Nuclear, 9° Período
Vinícius Santos da Cruz – Engenharia Mecânica, 4° Período

Monitoramento de esgotos para combate à Covid-19 na Região Metropolitana do RJ apresenta primeiros resultados

Publicado em: 14/01/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Projeto da Cedae tem coordenação executiva do Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (Drhima) da Escola Politécnica da UFRJ e participação do Departamento de Virologia do Instituto de Microbiologia da UFRJ, Fiocruz, Secretaria de Estado de Saúde e Abes-RJ

Os objetivos, métodos e primeiros resultados do estudo “Monitoramento Espaço-Temporal da Concentração de Sars-Cov-2 nos Esgotos Sanitários da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) como Estratégia de Apoio às Ações de Vigilância Epidemiológica da Covid-19”, promovido pela Cedae, que está sendo desenvolvido desde outubro, foram apresentados ontem (13/1), em webinar realizado pela Seção Rio de Janeiro da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes-RJ), com representantes de todas as instituições envolvidas.

Com o nome abreviado de “Monitora Corona”, o estudo conta com a participação da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES RJ), da Abes-RJ, da Fiocruz e de unidades da UFRJ. A execução do projeto é coordenada pelo Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente da Escola Politécnica da UFRJ (Drhima/Poli/UFRJ), com análises para detecção viral realizadas pelo Departamento de Virologia do Instituto de Microbiologia Paulo Góes da UFRJ.

A atuação do Drhima/Poli/UFRJ envolve a coleta das amostras, semanalmente, nos dez pontos de monitoramento e o transporte para que sejam feitas as análises de concentração, extração, detecção e quantificação viral. A coleta é feita por técnicos do Laboratório de Meio Ambiente do Drhima e as análises realizadas pelo Departamento de Virologia do Instituto de Microbiologia da UFRJ.

Os resultados da quantificação viral são consolidados pelo Drhima estatisticamente, na forma de gráficos, mapas e tabelas, disponibilizados em boletins semanais e relatórios mensais à Fiocruz, para que esta realize as intepretações cabíveis juntamente com a SES RJ. Todo o planejamento do estudo contou com a participação de técnicos da Cedae, que também atuam na execução do projeto.

“Os primeiros resultados já mostram a evolução da presença de fragmentos do vírus no tempo e espaço em diferentes locais da Região Metropolitana do Rio. Já sabemos que se trata de uma ferramenta de apoio para as estratégias da Secretaria de Saúde no combate à epidemia da Covid-19, principalmente pela identificação das áreas com maior concentração da carga viral”, comenta o professor Isaac Volschan Junior, do Drhima/Poli/UFRJ, responsável pelo coordenação executiva do estudo, em conjunto com a professora Iene Figueiredo, num trabalho que envolve também alunos de doutorado, mestrado e estagiários de graduação em engenahria ambiental.

A professora Luciana Jesus da Costa, do Departamento de Virologia do Instituto de Microbiologia da UFRJ, responsável, juntamente com a pesquisadora Sara Mesquita, pelas análises para detecção molecular do vírus, assinala que o estudo também fortalece a pesquisa na Universidade, além da grande importância de possibilitar ações de combate à Covid-19 específicas nas localidades mais afetadas, atenuando impactos social e econômico.

“É um trabalho multidisciplinar que prepara a Universidade para responder a outros desafios. Temos capacidade técnica e um estudo que envolve dificuldades relacionadas a condições de biossegurança, estrutura, aporte financeiro e logística, para não haver interrupção na aquisição de insumos necessários para as análises, é um desafio importante”, avalia a professora Luciana.

Durante o webinar, entre outros aspectos, o presidente da Cedae, Edes Fernandes de Oliveira, e o presidente da Abes-RJ, Miguel Alvarenga Fernández y Fernández, destacaram a importância do estudo e da parceria inédita das instituições envolvidas, empenhadas em contribuir no enfrentamento do grande desafio de saúde pública que é o combate à Covid- 19.

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES RJ), Gabrielle Damasceno da Costa Chagas, e o pesquisador do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da ENSP/ Fiocruz Marcelo Guimarães Araújo assinalaram que, além das ações de vigilância epidemiológicas de combate à Covid-19, o estudo futuramente vai possibilitar a observação da efetividade das vacinas e análise de mutações do vírus. “Trata-se de uma ação ativa para agregar estratégias e metodologias de combate à Covid-19”, disse a coordenadora da SES RJ.

“Este estudo mostra outras contribuições do setor de saneamento. Complementa as possibilidades de interpretação – uma vez que nem todos os casos chegam a ser notificados”, resumiu o presidente da Abes-RJ. “São possibilidades infinitas, tanto do ponto de vista acadêmico quanto epidemiológico”, complementou a professora Luciana Costa.

Monitora Corona foi estruturado de forma a cobrir vasta área territorial da RMRJ, envolvendo partes dos municípios do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nilópolis, São João de Meriti, Mesquita, Belford Roxo e São Gonçalo. O estudo seguirá até o final de julho, mas há possibilidade de ser ampliado para outros pontos do Estado. Atualmente, as amostras de esgoto coletadas nos municípios citados correspondem a quase 4 milhões de habitantes – cerca de 40% da população da Região Metropolitana.

Mais informações sobre o estudo no site www.monitoracoronarj.com.br .

O webinar pode ser assistido no canal da Abes-RJ https://www.youtube.com/watch?v=aKZPX3dULzo&t=4286s e apresentações dos palestrantes estão no site da Abes – http://abes-dn.org.br/?p=39593.

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Sociedade Francesa de Metalurgia e Materiais premia recém-formado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais pela Escola Politécnica da UFRJ

Publicado em: 11/01/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Artur da Fonseca Alvarenga, recém-formado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais pela Politécnica da UFRJ, acaba de ser laureado com o prêmio “Prix ArcelorMittal Pierre Vayssière”, pela Sociedade Francesa de Metalurgia e Materiais (SF2M). O reconhecimento é concedido a cada ano a um aluno que tenha concluído com destaque um estágio em um laboratório industrial ou universitário na França.

Em 2017, Artur realizou intercâmbio para Duplo Diploma na École Nationale Supérieure d’Arts et Métiers, na França, e fez seu estágio de conclusão de curso no Center de Mise en Forme Des Matériaux (CEMEF) da École de Mines ParisTech, em 2019, em colaboração com a APERAM – player global em aços inoxidáveis, especiais elétricos e ligas de níquel.

“Tive a oportunidade de trabalhar as evoluções microestruturais durante as etapas de conformação e sua relação com as propriedades mecânicas finais de componentes para a área aeronáutica. Durante o meu estágio, pude implementar uma abordagem experimental muito adequada à identificação e caracterização deste fenômeno”, explica Artur.

Segundo ele, o objetivo do estágio “era fornecer elementos de compreensão que servissem de guia para encontrar soluções práticas a serem integradas no processo de fabricação de forma a garantir a reprodutibilidade perfeita de uma microestrutura conforme as especificações para a aplicação final”.

Neste ano, o ex-aluno da Politécnica iniciará uma tese no CEMEF, na qual terá uma parte experimental para permitir uma compreensão ainda mais detalhada do fenômeno do crescimento crítico de grãos, mas também uma segunda parte dedicada à simulação numérica dessas evoluções microestruturais no software DIGIMU®, em desenvolvimento no CEMEF. 

“Tenho certeza que este prêmio é apenas o começo de uma grande aventura cheia de descobertas. Estou muito motivado para enfrentar os desafios da indústria do futuro e poder me dedicar a uma área que me fascina enormemente”, completa Artur.

Projeto da Politécnica-UFRJ propõe solução inovadora para reciclagem de polímeros de engenharia

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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Com a orientação das professoras da Politécnica-UFRJ Marysilvia Ferreira da Costa e Rossana Mara da Silva Moreira Thiré, a então aluna de graduação de Engenharia de Materiais Ana Carolina Brandão desenvolveu um novo método de reciclagem para que polifluoreto de vinilideno (PVDF), oriundo de resíduos pós-industriais, possa ser reaproveitado enquanto filamento para impressão 3D. O projeto gerou pedido de patente junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

A utilização do polifluoreto de vinilideno (PVDF) ganhou espaço na indústria de óleo e gás por suas propriedades mecânicas, químicas e térmicas responderem de forma satisfatória às severas condições de uso, se tornando então um item importante na composição da barreira de pressão de tubulações flexíveis para exploração offshore. Contudo, o destino empregado ao PVDF descartado tornou-se um desafio, pois se trata de um polímero de engenharia de alto valor agregado, não biodegradável, e que predispõe um risco de toxicidade ao meio ambiente.

“Os desafios encontrados durante a pesquisa se deram principalmente na impressão 3D, que possui parâmetros ajustáveis específicos para cada tipo de material. Como o trabalho foi pioneiro em impressão 3D com PVDF, foram necessários testes de impressão com diferentes parâmetros, descritos e analisados”, destacou Ana Carolina, que já deu entrada no pedido de patente junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em março deste ano.

O projeto “Viabilização da impressão 3D como método de reciclagem para o PVDF incluindo a fabricação do filamento” foi realizado nos Laboratórios de Processamento e Caracterização de Materiais (LPCM) e de Biopolímeros e Bioengenharia (BIO/POLI), vinculados ao Departamento de Engenharia Metalúrgica (DMM/POLI) e Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PEMM/COPPE), sob orientação das professoras da Politécnica-UFRJ Marysilvia Ferreira da Costa e Rossana Mara da Silva Moreira Thiré e com a participação ativa da aluna de doutorado do PEMM/COPPE Marceli Nascimento da Conceição.

“As perspectivas a partir da apresentação deste tema foram agregar valor ao resíduo industrial tornando atraente a reciclagem destes polímeros de engenharia e explorar novos filamentos de impressora 3D, considerando as excelentes propriedades mecânicas e químicas do PVDF. Mostrando viabilidade e usabilidade do produto, pelos testes mecânicos que foram feitos durante o trabalho, esperamos estimular a reciclagem deste polímero cuja degradação gera subproduto nocivos. O pedido de patente visa à proteção da propriedade intelectual, bem como a geração de recursos para as alunas, professoras, Coppe e Politécnica-UFRJ”, explica Rossana.

Saiba mais sobre o projeto aqui!

Professor Antônio Cláudio Gómez de Sousa será homenageado em Sessão Solene da Congregação da Politécnica-UFRJ

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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No dia 29 de outubro (quinta-feira), às 16 horas, a Politécnica promove a Sessão Solene da Congregação em homenagem in memoriam a Antônio Cláudio Gómez de Sousa, professor do Departamento de Engenharia Eletrônica (DEL/Poli/UFRJ) e do Nides/UFRJ.Participe assistindo à transmissão ao vivo no canal do Youtube da Politécnica (link no final do texto). Você também pode enviar, com antecedência, vídeos com depoimentos de até 1 minuto e/ou fotos em tributo ao professor para o email: homenagem.antonio.claudio@poli.ufrj.brAntônio Cláudio Gómez de Sousa (29/10/1943 – 22/02/2020), formou-se em Engenharia Eletrônica pela UFRJ em 1978, concluiu mestrado em Engenharia de Sistemas e Computação em 1983 e doutorado em História das Ciências, das Técnicas e Epistemologia também pela UFRJ em 2013.

Foi o primeiro diretor eleito da Politécnica, de 1986 a 1990; lecionou no curso de Engenharia Eletrônica e de Computação da Politécnica da UFRJ desde 1979 e no mestrado profissional de Tecnologia para o Desenvolvimento Social do Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (Nides/UFRJ) desde 2000, até seu falecimento no início deste ano. Seus principais temas de pesquisa, ensino e extensão foram em Engenharia de Software; Desenvolvimento Social; Informática Educativa; Educação em Engenharia e História da Técnica.Em 2010, recebeu o Prêmio de Extensão Universitária no 7° Congresso de Extensão da PR5/ UFRJ. Seus projetos buscavam, em sua maioria, integrar o desenvolvimento social, profissional e educacional de comunidades carentes através da inclusão digital. Entre esses, estava o Projeto Minerva, aplicado à Educação Básica no Ciep Ministro Gustavo Capanema, na Maré, que em 1994 inseriu a Politécnica nas atividades de extensão de forma integrada com o ensino e a pesquisa e em 2001 mudou de nome para Laboratório de Informática para Educação (LIpE), no qual ele atuou de 1995 até este ano.O tema principal que perpassou a atuação de Antônio Cláudio como professor e dirigente universitário foi a reflexão crítica do papel da técnica como parte da cultura e da função social dos engenheiros, marcando gerações de alunos. Sua conduta foi marcada pela participação democrática nas questões de interesse social que afetam a Engenharia e a defesa intransigente da universidade pública, gratuita e de qualidade.“O professor AC, como o chamávamos carinhosamente, foi um incansável lutador em defesa da nossa universidade, pública, gratuita, de qualidade, e socialmente referenciada. Para o Nides, foi desde o princípio uma grande referência, não medindo esforços para contribuir na construção de uma Engenharia voltada para os grupos marginalizados.Junto com sua equipe no Laboratório de Informática para Educação (Lipe), desenvolveu uma das experiências mais sólidas e bonitas de trabalho em ensino, pesquisa e extensão de toda UFRJ. Uma grande perda, principalmente em um momento em que precisamos tanto das pessoas que participaram da história de construção da UFRJ para enfrentar a conjuntura adversa”, afirma o prof. Felipe Addor, atual diretor-geral do Nides/UFRJ e ex- aluno do prof. Antônio Cláudio na disciplina “Gestão de Projetos Solidários” do curso de Engenharia de Produção.Conheça mais sobre o professor, assista à homenagem no link:
https://www.youtube.com/watch?v=idRWNSUDhmk

Tese de doutorado do Programa de Engenharia Ambiental da UFRJ recebe Prêmio CAPES 2020

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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Premiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) na categoria Engenharias I (sub-áreas de Engenharia Civil, Engenharia Sanitária e Engenharia de Transportes), a tese de doutorado de George Victor Brigagão do Programa de Engenharia Ambiental da UFRJ (PEA/UFRJ) da Escola de Química e da Escola Politécnica da UFRJ abordou diversas rotas tecnológicas inovadoras relacionadas à redução de emissões de dióxido de carbono (CO 2 ) no setor de energia. Sob orientação dos professores José Luiz de Medeiros e Ofélia de Queiroz Araújo, a tese foi a primeira conquista do PEA/UFRJ do Prêmio CAPES.“

Considerando a tendência provável para o crescimento no uso de gás natural nas próximas décadas, as atuais preocupações ambientais trazem particular atenção aos impactos ligados às atividades de exploração e produção de óleo e gás, especialmente em face das recentes descobertas de reservas contendo gás natural com alto teor de CO 2 ”, destaca o autor da tese.A candidatura ao prêmio foi feita em resposta ao edital CAPES Nº 10/2020, após chamada interna de seleção do PEA/UFRJ.

Coube à Coordenação do Programa submeter à tese selecionada a CAPES, que selecionou as teses premiadas por área de conhecimento.A tese “Alternativas tecnológicas para abatimento de carbono e eficiência exergética: geração termelétrica, processamento de gás natural rico em CO 2 e biorefinarias” concorrerá, em dezembro, ao Grande Prêmio de Teses da CAPES, que seleciona entre as teses vencedoras das áreas de avaliação, as melhores teses por grande área, divididas em três grupos: Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias; Engenharias, Ciências Exatas e da Terra e Multidisciplinar (Materiais e Biotecnologia); e Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Sociais Aplicadas e Multidisciplinar (Ensino).O curso de doutorado acadêmico do PEA/UFRJ foi criado em 2016 e tem quatro teses de doutorado defendidas, sendo premiada a sua segunda tese. “É um selo de qualidade. O prêmio anuncia à comunidade acadêmica que a infância é apenas cronológica, e a maturidade é precoce”, comenta a coorientadora Ofélia Araújo.Segundo ela, participaram do prêmio todos os programas de pós-graduação que tiveram pelo menos uma tese de doutorado defendida em 2019.

Alunos de Engenharia Civil da Politécnica-UFRJ ficam em 2º lugar em Concurso do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA)

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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A equipe Minerva Civil acaba de conquistar a medalha de prata na classificação geral do 2º Concurso do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), que teve como tema “Segunda Ponte entre o Brasil e o Paraguai”. É a primeira vez que a equipe, formada por alunos de Engenharia Civil da Politécnica-UFRJ e de Arquitetura da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ, fica entre os três finalistas. A medalha de ouro coube à equipe da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e a de bronze ao time do Instituto Mauá de Tecnologia. Todas as provas foram realizadas remotamente, seguindo às orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).No concurso CBCA, sob orientação geral da professora Michèle Schubert Pfeil, o conhecimento em estruturas de aço foi colocado em pauta. A equipe de futuros engenheiros e arquitetos ficou na 2ª colocação ao propor uma ponte em arco atirantado triplo e foi elogiada pela banca de arquitetos e engenheiros convidados pela ideia de colocar a passagem de pedestres abaixo do tabuleiro. “A equipe teve que compilar todo o conhecimento adquirido em sala de aula, buscar o conhecimento específico que não tínhamos e aplicar ambos em um projeto tão interdisciplinar”, disse o aluno Murillo Queiroz, do 7º período.Além do CBCA, a equipe participou de outras duas competições este ano. No concurso Ousadia, o desafio foi desenvolver um projeto básico de um parque urbano, uma edificação e um píer, no município de Florianópolis. O projeto foi considerado o segundo melhor. “Tentamos criar algo que pudesse trazer esse senso de pertencimento ao mesmo que tempo que trouxesse a ousadia da mudança que o projeto pede, para tanto mudamos a forma padrão com a qual enxergamos um equipamento como esse”, destacou Rebecca Muzy, do 9º período de Engenharia Civil.Na terceira competição, o Concregame, em formato de quiz com a tecnologia do concreto como tema, a equipe alcançou a 4ª colocação. “A grande dificuldade foi estudar tudo que envolve esta temática em um período curto, de aproximadamente um mês entre a divulgação do regulamento e a data das rodadas. A equipe fez uma troca de conhecimento entre si com os materiais produzidos por cada dupla, dentre os quais: resumos, mapas mentais, perguntas e respostas, planilhas e outros. Assim, a equipe cumpriu integralmente a ementa do concurso, ficando apta a responder às questões do quiz proposta”, explicou Anna Carolina Gomes, do 5º período.De acordo com os alunos, o distanciamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus impôs a eles adotar estratégias para alcançar bons resultados na competição. “Precisamos solucionar problemas em frentes totalmente distintas com conhecimentos que não tínhamos acesso ainda. Além disso tínhamos a dificuldade de organizar e andar com um projeto enorme com um time em uma escala que nunca tínhamos trabalho antes. Esses foram desafios instigantes e interessante que esperávamos enfrentar, porém as perdas e o isolamento que surgiram durante a pandemia foram desafios que não esperávamos e que trouxeram muita dificuldade a toda a equipe”, avaliou a aluna do 8º período, Polyanna Domingues.Abaixo, relação dos alunos que representaram a equipe da UFRJ em cada competição:Competição CBCA – Lucas Muniz Valani, Polyanna Pascoal de Sousa Domingues, Murillo Melo Rodrigues Queiroz, Ronan de Oliveira Pereira Bezerra, Lucas Araujo Felicio dos Santos e Suzana Dias de Sá Fernandez.Competição Ousadia – Alberto Figueiredo de Freitas Guimarães, Alice Maria Costa Silva; Anna Carolina dos Santos Gomes, Berta Clara dos Santos Costa, Daniele Corrêa da Conceição Galdino, Gabriel Nakalski Farias, Izabela de Sousa Moura, Jefferson Pereira Silvestre, João Paulo Guilhon de Araújo Périssé, Jonas da Silva Chaves, Julia Acosta Silva, Lucas Araujo Felicio dos Santos, Lucas Muniz Valani, Lucas Ribeiro Sampaio, Matheus Raymundo de Oliveira; Murillo Melo Rodrigues Queiroz; Nicolas Nascimento da Cruz; Nyvea de Souza Innocencio, Pedro Henrique Carneiro Lins Coutinho, Pedro Henrique Melo Siqueira, Pedro Motta de Paola Bortolotti, Polyanna Pascoal de Sousa Domingues, Rafael Silva Abreu, Raquel Duarte de Almeida, Rebecca Muzy dos Santos, Ronan Oliveira Pereira Bezerra, Samara Ferreira Costa, Vinícius Marques Augusto e Yan de Azevedo Monteiro.Competição Concregame – Nícolas Nascimento da Cruz, Anna Carolina dos Santos Gomes, Yan de Azevedo Monteiro, Gabriel Nakalski Farias, Lucas Ribeiro Sampaio, Paula Noronha, Raquel Duarte, Karenn Magalhães e Mayara Leal.
15/09/2020
Escola Politécnica da UFRJ