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Prof.ª Ofélia Queiroz recebe homenagem do PEA/UFRJ

Publicado em: 02/09/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Ofélia Queiroz foi professora da UFRJ por cerca de 30 anos. Desde 1997, se dedicou especialmente ao Programa de Engenharia Ambiental da UFRJ (PEA/UFRJ) – pós-graduação vinculada às escolas de Química e Politécnica da UFRJ, que teve oportunidade de coordenar por duas vezes. Após todos esses anos de serviços prestados, amigos, familiares, professores, funcionários, alunos e ex-alunos homenagearam a professora, em cerimônia realizada no dia 25 de agosto, no Salão Nobre da Decania do Centro de Tecnologia.

A professora se despede com “a sensação de dever cumprido”, como ela define. “A cerimônia que organizaram conseguiu me dar essa sensação de que em algumas vidas eu deixei uma semente. Foi muito emocionante ver que de alguma forma a gente inspirou trajetórias”, comentou a professora, que apesar da aposentadoria, já se colocou à disposição para o quadro de professores colaboradores voluntários. “A gente não consegue abandonar o serviço totalmente. A UFRJ está no meu sangue”, destacou.

Ela também revelou a importância da UFRJ em sua vida acadêmica e profissional. “O maior desafio foi buscar fazer a pesquisa e o ensino de qualidade quando a gente tinha uma série de barreiras, sendo a principal delas a financeira. Chegar aos 30 anos de carreira, tendo construído um laboratório, ajudado a formar um programa de pós-graduação, é gratificante. A UFRJ nos ensinou a enfrentar esses desafios”.

Representando os alunos orientados por ela, o professor da Politécnica-UFRJ George Brigagão fez um agradecimento: “Podemos olhar para nossa trajetória e nos orgulhar da mulher extraordinária que nos orientou. Gratidão é a palavra que melhor define”.

Também participaram da cerimônia a Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da UFRJ, Denise Freire; a diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado; a diretora da Escola de Química da UFRJ, Fabiana Fonseca; a coordenadora do PEA/UFRJ, Lídia Yokoyama; Isaac Volschan, um dos fundadores do PEA e membro do Comitê Gestor do Programa de Modernização da Graduação em Engenharia CAPES-Fulbright; e a representante do corpo docente do PEA/UFRJ, Raquel Cavalcante.

Trajetória acadêmica

É graduada em engenharia química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ (1981), e MSC (1984) e DSc (1987) em engenharia química pela University of Illinois at Urbana-Champaign, EUA. Atuou na Oxiteno S.A.(1989-1993), na área de simulação e controle de processos. Em 1993, ingressou na UFRJ de onde se aposentando-se em 2022 como Professora Titular do Departamento de Engenharia Química.

Em 2022, tornou-se Consultora Senior em Descarbonização da Deloitte Brasil. É Cientista do Nosso Estado (FAPERJ, 2021-2024) e Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq (Nível 2, 2022-2026), atuando em pesquisa nos Programas de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental (PEA/UFRJ) e Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos (EPQB/UFRJ). Pesquisa em Engenharia de Processos, com ênfase em eficiência energética, descarbonização e sustentabilidade da cadeia de petróleo e gás natural a energia (Laboratório H2CIN ? www.h2cin.org.br; e CEGN-Centro de Excelência em Gás Natural). Foi coordenadora do EPQB/UFRJ (2007-2010) e do PEA/UFRJ (2014-2015; 2021-2022) e membro da Comissão Gestora do Programa de Modernização do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental (CAPES/Fulbright) (2019-2022).

Coordenou o PRH-17/ANP Engenharia Ambiental na Indústria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (2019- 2022) e os cursos de Pós-Graduação Lato Sensu “Engenharia de Processos Upstream” e “Engenharia de Processamento de Gás Natural” (2012- 2022). É Editora Associada dos periódicos Clean Technologies and Environmental Policy (Springer, desde 2019) e Cleaner Chemical Engineering (Elsevier, desde 2021), Membro do Corpo Editorial do periódico Processes (MDPI, desde 2021) e do Consórcio InSilicoNet (www.insiliconet.org).

Fonte: http://lattes.cnpq.br/2347662604044532

Fotos: Donato de Almeida

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Projeto das Escolas Politécnica e de Química da UFRJ inspira mulheres a buscarem carreiras nas áreas de C&T

Curso de reciclagem de resíduos eletroeletrônicos envolveu alunas de escolas municipais do Rio e integrantes de cooperativas
Publicado em: 02/09/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Despertar em jovens meninas o interesse para as carreiras de Ciência e Tecnologia (C&T), e auxiliar mulheres que já atuam como agentes em cooperativas de reciclados. Esses são alguns dos objetivos do curso sobre reciclagem de resíduos eletroeletrônicos, promovido pelas Escolas Politécnica e de Química da UFRJ, através do Programa de Engenharia Ambiental da UFRJ (PEA/UFRJ), do Laboratório de Informática para Educação (LIpE) e do Núcleo de Excelência em Reciclagem e Desenvolvimento Sustentável (NERDES) – localizado no Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano (IMA/UFRJ). A atividade foi realizada entre os dias 22 e 26 de agosto, no IMA. 

A iniciativa, que faz parte do projeto “Mulheres na Engenharia Ambiental”, contemplado em edital da FAPERJ, em 2021, foi coordenada pelas professoras do IMA, Elen Vasques Pacheco, Ana Lúcia Nazareth da Silva e Lídia Yokoyama (atual coordenadora do PEA/UFRJ), e pelo coordenador do LIpE, Ricardo Jullian. “Estruturamos cursos com conteúdos relacionados à Ciência Ambiental e à Engenharia Ambiental, aplicando práticas metodológicas de ensino lúdicas e de fácil alcance, que incentivem os jovens talentos do Ensino Básico para a ciência”, explicou a professora Lídia Yokoyama.

Ao longo da semana, alunas do CIEP 386 Guilherme da Silveira Filho, em Bangu – uma das escolas públicas participantes do projeto FAPERJ, adquiriram conhecimentos sobre como identificar as diferentes peças que compõem um equipamento. Durante o curso, as alunas tiveram a oportunidade de realizar atividades envolvendo a desmontagem, reparo e o reuso de equipamentos; e aprenderam como gerir os respectivos resíduos, entendendo os riscos ambientais, além da problematização do descarte destes materiais.

“Para essas meninas, o curso é importante para ajudar na descoberta da carreira, orientar sobre o que elas querem ser quando crescer. Algumas delas chegaram aqui indecisas, mas já estão definindo o que vão querer. Para elas, que acham que a universidade é algo muito distante, o curso consegue mostrá-las o contrário, que a universidade está bem ao lado delas”, opinou a professora do CIEP 386, Vânia Limeira Dutra, que também participou das atividades.

Segundo a professora do IMA Ana Lúcia Nazareth, o sexo feminino predomina em relação ao número de estudantes matriculados em instituições públicas e privadas e nas modalidades presencial e à distância, mas ressalta: “Apesar de serem a maioria nas universidades brasileiras, ainda são minoria no campo de pesquisa científica, especialmente na ocupação de cargos de chefia. Dentro desse contexto, o projeto busca estimular essas alunas a ganhar gosto pela ciência e futuramente nivelar essa diferença que existe dentro da academia”, lembrou.

A realização e a execução do curso contou com o envolvimento de nove graduandos de diferentes cursos da UFRJ, que foram separados para atuarem em diversos momentos, seja na apresentação e preparação da parte teórica ou no desenvolvimento das atividades práticas. Também participaram o criador do projeto Arte Reciclável e técnico aposentado do ITA – Instituto Tecnológico da Aeronáutica, Gilberto Vieira; o extensionista do NIDES – Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social, Antônio Oscar; a doutoranda do PEA Claudia Khair; e o também técnico da UFRJ, Renan Vieira.

Cooperativas também se beneficiam do treinamento

Há três anos, Marta Regina de Oliveira trabalha em uma cooperativa de reciclados, localizada em Maria da Graça, zona norte do Rio. Ela atua na separação do material (roupas, móveis e utensílios domésticos), que é despejado duas vezes por semana no pátio da cooperativa.

Marta levou para o curso dois notebooks que foram descartados, com a ideia de recuperá-los. “Os eletrônicos chegam pra gente apresentando defeitos, que poderiam ser reparados. Conseguindo colocá-los para funcionar, a gente poderia encaminhar esses eletrônicos para os próprios catadores ou para as crianças que nós atendemos ou até incluirmos em nosso bazar”, comentou.

Situação semelhante vive Júlia Souza, que trabalha numa cooperativa em Irajá, também na zona norte. Segundo ela, a participação no curso permitirá que os próprios cooperados façam o direcionamento correto dos eletrônicos. “Atualmente, uma pessoa de fora da cooperativa recolhe e compra parte dos materiais eletrônicos que chegam da coleta seletiva. Nossa ideia é resolver tudo isso internamente e reverter de alguma forma para cooperativa os valores pelos materiais”, disse a representante.

Para o coordenador do Laboratório de Informática para Educação (LIpE), Ricardo Jullian, a troca de conhecimento entre a universidade e a sociedade é importante. “A gente tem que entender a extensão universitária como uma via de mão dupla. Este curso leva conhecimento, mas ao mesmo tempo recebe das integrantes de cooperativas – que já trabalham com reciclagem em geral e acabam pegando também eletroeletrônicos, informação prática e específica, que complementa e amplia a informação da universidade”, avaliou.

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Estudantes da Escola Politécnica e Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ vencem concurso sobre Mobilidade Sustentável

Projeto apresentado pelos estudantes prevê a implantação do MagLev-Cobra na Cidade Universitária da UFRJ
Publicado em: 17/08/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Seis estudantes de Engenharia Civil da Escola Politécnica da UFRJ e dois da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ conquistaram o 1º lugar no Concurso Mobilidade Sustentável na Cidade Universitária da UFRJ. O edital, promovido por unidades da UFRJ (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Coppe e pela Escola Politécnica), com apoio do Parque Tecnológico, previa a elaboração de projeto das estações e via elevada para o trem de levitação magnética (MagLev-Cobra) na Cidade Universitária da UFRJ, além do paisagismo e revitalização do entorno do projeto.

A partir dos projetos conceituais desenvolvidos pelos estudantes – que formaram a equipe “Caminhos Sustentáveis”, professores responsáveis pelo MagLev-Cobra pretendem apresentar propostas para potenciais investidores na busca de recursos e viabilização do projeto, que contribuirá ainda para o Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente o 11, de tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.

Projeto vencedor do Concurso Mobilidade Sustentável na Cidade Universitária da UFRJ

Um dos critérios da competição foi utilizar materiais sustentáveis estudados na própria universidade. Para isso, a equipe vencedora lançou mão de diversos materiais, como polímero reforçado por fibra de vidro (PRFV) e concreto sustentável, com adição de materiais cimentícios suplementares (SCM) e resíduos de construção e demolição, além do uso da técnica de impressão 3D de concreto.

Para a concepção arquitetônica, o grupo se inspirou nas árvores de Ipê, presentes em todo o Campus da UFRJ, produzindo, deste modo, um contraste entre a leveza e suavidade das flores do Ipê e a resistência e durabilidade da madeira que o compõem. Esse contraste também está presente no próprio MagLev-Cobra, já que o veículo é leve, sua operação é silenciosa e, por outro lado, é composto por materiais resistentes e duráveis.

Além disso, a equipe buscou promover a revitalização do entorno do projeto, através da concepção de um parque linear, com ciclovia, integrando diferentes modais de transporte. Um mapeamento das árvores existentes foi feito a fim de implementar os elementos do parque evitando ao máximo a retirada da arborização existente. Cerca de 50 novas árvores serão plantadas, para que, ao fim de um período de amadurecimento e crescimento das mudas, possam atingir o tamanho ideal para fornecer sombra e exibir belas folhagens.

“Com esse projeto nós acreditamos que podemos contribuir para a implementação de uma das mais entusiasmantes e inovadoras tecnologias nacionais desenvolvidas nos últimos anos. Se nosso trabalho conseguir ajudar de alguma forma no sucesso do MagLev-Cobra será de muito orgulho para todos nós”, comentou Vinícius Marques, estudante de Engenharia Civil.

Já Izabela Moura, também estudante da Civil, considerou que participar do projeto foi extremamente gratificante, pois permitiu colocar em prática assuntos estudados na graduação e, ao mesmo tempo, aprender sobre temas diversos relacionados à mobilidade e sustentabilidade em projetos de engenharia civil. “O ponto forte do projeto foi a interdisciplinaridade e integração entre engenharia e arquitetura”, destacou.

A equipe contou com a participação dos estudantes Gabriel Nakalski, Ingrid Silva, Izabela Moura, Larissa Lira, Suzana Fernandez e Vinícius Augusto, da Engenharia Civil da Politécnica-UFRJ; Ana Clara Guerra e Carolina Vereza, da FAU/UFRJ; sob coordenação de Matheus Tinoco, doutorando no Programa de Engenharia Civil da Coppe/UFRJ.

Premiação

A cerimônia de premiação dos vencedores aconteceu no dia 18 de agosto, no térreo da FAU/UFRJ, com a presença do vice-reitor da UFRJ, Carlos Frederico Leão Rocha; do decano do Centro de Tecnologia da UFRJ, Walter Suemitsu; do diretor da Coppe/UFRJ, Romildo Dias Toledo; do diretor da FAU/UFRJ, Guilherme Lassance; dos diretores adjuntos de Carreira e Empreendedorismo e Tecnologia de Inovação da Politécnica-UFRJ, Alice Ferruccio e Fernando Castro Pinto, respectivamente; dos organizadores do concurso, o professor da Politécnica-UFRJ Richard Stephan (e também projetista do MagLev), Adrielly Idalgo e Renan Couto Lisboa Pereira, e da coordenadora do evento e professora da FAU/UFRJ, prof.ª Patricia Lassance; além da comissão avaliadora e autoridades da UFRJ. A data também marcou o início da exposição dos projetos participantes, que irá até o dia 13 de setembro.

“Para nós foi uma experiência bem diferente porque os nossos estudantes até trabalham com essa questão do transporte, mas é claro, sem essa parceria que envolve a tecnologia agregada, com a solução, e aqui foi interessante ver como essa articulação se deu. Para os estudantes também foi uma oportunidade incrível de conhecer a competência do outro e perceber que ela não é completa, que precisa também de outros profissionais e conhecimentos para se estabelecer plenamente. A Arquitetura tem um pé grande na questão da valorização do patrimônio, no pensamento das tradições, e é fundamental que esteja mais envolvida nessa perspectiva tecnológica”, comentou o diretor da FAU/UFRJ, Guilherme Lassance.

O diretor adjunto de Tecnologia e Inovação, Fernando Castro Pinto, também avaliou de maneira positiva a integração entre as unidades da UFRJ para criação de projetos tecnológicos.

“É importante que a universidade se proponha a tirar do papel projetos que busquem uma inovação tecnológica real, palpável, e que traga algum benefício para sociedade. Mas, para você tirar um projeto desse do papel, precisa que haja interação entre diversas unidades da UFRJ para torná-lo bonito, funcional, economicamente viável e sustentável. E, esse projeto é muito interessante. A UFRJ tem condição de oferecer uma solução para o transporte urbano do campus e exportá-lo para a cidade do Rio, que é carente de transporte urbano de qualidade”.

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Série de reportagens sobre impactos climáticos destaca projetos da Enactus UFRJ

Publicado em: 17/08/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Dois projetos conduzidos pela Enactus UFRJ – organização sem fins lucrativos que visa estimular estudantes universitários a mudarem o mundo a partir da sua capacidade empreendedora e de transformação, foram destacados em série de reportagens sobre impactos climáticos e ações afirmativas nas favelas cariocas. Os textos, publicados no site RioOnWatch, serão utilizados como recurso pedagógico em escolas públicas de Niterói.

Entre as iniciativas mencionadas, está o projeto Teto Verde, que busca ampliar as zonas de vegetação nas comunidades, através do crescimento de plantas em cima dos telhados, amenizando assim a temperatura interna das residências. A implementação dessa tecnologia estimula também o contato dos moradores com a natureza e democratiza o conhecimento acerca dos benefícios de um estilo de vida sustentável.

De acordo com a presidente da Enactus UFRJ, Isabela Mattos, o projeto está alinhado aos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, pois aplica técnicas voltadas para diminuição da temperatura do espaço interno e traz conforto térmico, bem estar físico e mental para os moradores. “Essas ações estão diretamente ligadas a um planejamento urbano mais consciente e sustentável, e formaliza uma relação harmônica entre a cidade e o Meio Ambiente”, opinou.

Com a proposta de melhorar o sistema de descarte de lixo na favela Santa Marta e tornar o espaço mais salubre, o projeto Santa Horta promove a sensibilização ambiental da comunidade sobre descarte incorreto de resíduos sólidos em terrenos ociosos, mediante a revitalização desses espaços, por meio da implementação de um sistema de hortas dentro da comunidade. Além disso, o projeto atua na creche Mundo Infantil, localizada também na comunidade, como uma forma de complementar a educação ambiental e sensibilizar, desde cedo, o público infantil.

“Desenvolvemos um modelo de negócio lucrativo para os moradores do Santa Marta, através da comercialização dos alimentos colhidos e da produção de mudas de temperos desenvolvidas pelos participantes, a fim de estimular o empreendedorismo na comunidade”, avaliou a membra do projeto Maryana Luiza. E concluiu: “É muito gratificante poder compartilhar histórias e entender que o trabalho que nós fazemos, de pouquinho em pouquinho, tem um impacto relevante e reconhecido”

As reportagens são uma iniciativa do Digital Brazil Project do Centro Behner Stiefel de Estudos Brasileiros da San Diego State University (SDSU), na Califórnia; do Núcleo de Estudos Críticos em Linguagem, Educação e Sociedade (NECLES), da UFF; e do RioOnWatch. A reportagem completa “Ilhas de calor e ilhas de frescor: Enactus-UFRJ ajuda comunidades contra temperaturas extremas”, pode ser visualizada aqui.

Enactus UFRJ

Foi fundada em 2012 por estudantes da Engenharia de Produção da Escola Politécnica da UFRJ, a Enactus-UFRJ atualmente conta com cerca de 30 membros ativos de diferentes cursos de graduação, dois professores conselheiros e parceiros diversos dos setores público e privado.

“Os projetos da Enactus UFRJ, enquanto ações de extensão universitária, têm dois grandes objetivos: promover transformações socioambientais concretas e relevantes para a Sociedade através da ação direta e da partilha de conhecimento de todos os envolvidos, e criar oportunidades de aprendizado experiencial para os alunos da Universidade, complementando sua formação acadêmica com habilidades práticas e atitude cidadã, e, consequentemente, contribuindo para que nossos egressos saiam mais preparados para construir um mundo melhor do que este que estão recebendo”, explicou o coordenador da Enactus e também professor da Politécnica-UFRJ, prof. Vinícius Cardoso. E avaliou:

“As atividades de extensão, recentemente tornadas mandatórias em todos os currículos do Brasil, mostram-se cada vez mais fundamentais para o êxito da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão exigida na Constituição.”

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Palestra sobre superestruturas de pontes dá início às aulas do PPE

Publicado em: 17/08/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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No dia 15 setembro, às 18h, o professor Ricardo Valeriano da Escola Politécnica da UFRJ irá proferir a palestra “Distribuição transversal de cargas móveis nas superestruturas de pontes”, na qual abordará diversos aspectos concernentes à determinação das solicitações de dimensionamento, fundamentais no projeto de pontes. O encontro, voltado para estudantes, docentes e profissionais de Engenharia Civil e Arquitetura, marca o início das aulas do Programa de Projeto de Estruturas (PPE).

Fotografia por Raphael Pizzino. Fonte: Panorama UFRJ

Na palestra também serão apresentados trechos de sua mais recente publicação, o livro “Pontes”, lançado pela Oficina de Textos, contendo os fundamentos da concepção, análise e dimensionamento de estruturas  típicas de pontes. Embora a abordagem seja genérica, aplicável tanto às estruturas metálicas ou mesmo em madeira, o detalhamento do dimensionamento é voltado para as estruturas em concreto, armado ou protendido. O livro é ilustrado com desenhos originais e fotografias, que auxiliam na compreensão das explicações didáticas e cálculos detalhados.

De acordo com o professor, conhecer o histórico do desenvolvimento das estruturas de pontes permite a compreensão da evolução das técnicas de construção e uso dos principais materiais, desde a madeira e a pedra até o aço e concreto. “Este bate-papo será apenas um aperitivo do que traz o livro e o PPE. Ambos darão uma visão geral dos sistemas estruturais empregados nos diferentes tipos, desde as pontes em arco, construídas nas civilizações da antiguidade”, destacou Valeriano, que integra o Departamento de Estruturas da Escola Politécnica.

Entre os aspectos que serão levantados pelo professor na palestra e que também são amplamente abordados no livro estão as propriedades e o comportamento mecânico do aço e do concreto, que determinam as relações tensão-deformação e dos limites de resistência; a forma da estrutura e a geometria viária no local onde será construída a ponte; a extensão do vão principal e a altura máxima dos pilares e as condições do subsolo; e as propriedades geométricas de seção transversal para a análise e dimensionamento.

“O objetivo é apresentar de forma didática e organizada os fundamentos técnicos envolvidos nesta especialidade da engenharia de estruturas. Como resultado de experiências profissionais ou acadêmicas, alguns tópicos mais raros ou pouco detalhados em outras publicações foram incluídos no livro, tais como a ação de gradiente térmico, ábacos para análise no Estádio II e linhas de influência de torção. Espera-se que o material apresentado possa auxiliar acadêmicos e profissionais de engenharia interessados no estudo de obras de arte especiais”, comentou o professor.

O bate-papo será transmitido ao vivo pelo canal do YouTube da Escola Politécnica da UFRJ.

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Ranking classifica dois cursos da Politécnica entre os 100 melhores do mundo

Engenharias Naval, Metalúrgica e Civil são listadas pela consultoria chinesa Shangai Ranking
Publicado em: 17/08/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Três cursos da Escola Politécnica da UFRJ figuram em ranking internacional da consultoria chinesa Shangai Ranking – responsável por avaliar 5 mil universidades de 96 países. As engenharias Naval e Oceânica e Metalúrgica e de Materiais foram os destaques na edição deste ano, ficando entre os 100 melhores de Engenharia do mundo, em suas respectivas categorias. Já a Civil, ficou entre os 300. O resultado foi divulgado no dia 19 de julho.

O Ranking Global de Disciplinas Acadêmicas (GRAS) usa uma série de indicadores acadêmicos objetivos e dados de terceiros para medir o desempenho das universidades mundiais em seus respectivos assuntos, incluindo produção de pesquisa, influência da pesquisa, colaboração internacional, qualidade da pesquisa, e prêmios acadêmicos internacionais.

O que dizem os coordenadores/chefes dos cursos/departamentos listados no ranking:

“O ótimo desempenho reflete a qualidade do corpo docente, da infraestrutura laboratorial, que inclui, entre outros laboratórios, o Tanque Oceânico, especializado em ensaios na área offshore e a excelência da produção acadêmica reconhecida internacionalmente em publicações indexadas de alto fator de impacto. Ao longo desses anos, a UFRJ tem contribuído de forma expressiva na formação de recursos humanos de alto nível para o desenvolvimento do potencial econômico dos recursos do mar no país, que envolvem, por exemplo, a indústria offshore, a construção naval e a exploração de energias renováveis nos oceanos”.

– Luiz Felipe Assis, da Engenharia Naval e Oceânica

“O resultado traduz o histórico de excelência de atuação dos docentes e técnicos do DMM/PEMM. A total integração entre os docentes da graduação e pós-graduação, juntamente com laboratórios de ponta nas diversas áreas de engenharia metalúrgica e de materiais, refletem na formação de profissionais altamente qualificados e em uma produção acadêmica-científica com reconhecimento internacional. Nos sentimos honrados por assumir tal posição e motivados para alcançar posições ainda melhores.”

– Cesar Camerini, da Engenharia Metalúrgica e de Materiais

“O comprometimento da comunidade acadêmica, professores, técnicos, pesquisadores e corpo discente, garante mais uma vez um lugar de destaque do curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica da UFRJ entre os melhores de todo o mundo, apesar da contínua redução de investimentos na área de ciência e tecnologia que enfrentamos nestes últimos anos. Os cortes orçamentários afetam diretamente o funcionamento das instituições federais de ensino e pesquisa, porém, a força das universidades públicas garante excelentes posições nos diversos rankings internacionais que classificam as universidades, reforçando a importância de uma política comprometida com a ciência e com a educação. Parabéns à Engenharia Civil da Poli/UFRJ, motor imprescindível para a formação dos profissionais que carregam a missão de construir o nosso país de uma forma mais inclusiva e sustentável”.

– Osvaldo Rezende, da Engenharia Civil

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Politécnica promove Dia da Inovação junto ao Parque Tecnológico

Programação contou com painéis, apresentação de trabalhos e rodas de conversa
Publicado em: 17/08/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Investir em inovação é apostar no desenvolvimento da sociedade e no bem-estar de sua população. Por isso, a UFRJ tem como uma de suas metas a criação e disseminação de tecnologias inovadoras. No dia 1º de agosto, especialistas se reuniram para dar uma amostra dos projetos desenvolvidos pela universidade, durante o Dia da Inovação. O evento foi realizado na Inovateca do Parque Tecnológico da UFRJ e contou com apresentações de representantes de instituições que investem no saber e no empreendedorismo, e de projetos de estudantes de mestrado e doutorado.

O Dia da Inovação começou com a participação da reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, que destacou a importância da interação entre a universidade e o mercado. “Nosso desafio é colocar os nossos doutores dentro das empresas, pois ainda temos 70% deles trabalhando na academia. Para virar essa página precisamos de projetos vinculados à pós-graduação e com maior interação com o setor empresarial. Por isso é importante fazermos na pós-graduação, o que já fazemos na graduação”, comentou a reitora. E lembrou:

“Muitos alunos da Escola Politécnica ficam nas empresas porque fazem estágio durante o curso. Precisamos trabalhar para que a massa crítica migre para o setor empresarial e facilite a relação da universidade com as empresas”.

Na foto, a reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, durante apresentação | Foto: Paula Johas/Firjan

Na sequência, mesas de discussão trataram das estratégias e do panorama da inovação no Rio de Janeiro e no Brasil, e a conexão entre indústria, universidade e centros de pesquisa. A diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado, e o diretor adjunto de Tecnologia e Inovação da instituição, Fernando Castro Pinto, mediaram os debates.

“Nosso país é um dos poucos em que existe uma resistência entre a empresa, a universidade e o governo. Países bem-sucedidos como Coréia, China e da Europa como um todo, trabalham em parceria, principalmente quando pretendem instalar suas empresas em outros países. Uma multinacional quando vem para o Brasil, traz profissionais expatriados. A gente precisa parar com essa desconfiança e ter atuação mais próxima destes três atores”, avaliou a diretora.

Na foto, a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado | Foto: Divulgação

Para o diretor-adjunto da Politécnica-UFRJ, a inovação tecnológica é primordial para o desenvolvimento sustentável, especialmente no Rio de Janeiro. “A economia do estado precisa aproveitar as vantagens competitivas que incluem centros de excelência em formação tecnológica para o crescimento das empresas, do emprego, e da riqueza. O evento é o início de uma série para conectar as iniciativas de P&D das empresas com as da universidade e discutir as diferentes formas de fomento a estas iniciativas”, comentou.

Na parte da tarde, o evento “MAI/DAI – UFRJ” contou com a apresentação de 20 estudantes de mestrado e doutorado, que mostraram o resultado parcial de seus projetos, realizados junto a empresas. São projetos com o selo da inovação, nas áreas de Química, Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos, Bioquímica, Biotecnologia Vegetal e Bioprocessos, Clínica Odontológica, Nutrição e Design.

O Dia da Inovação foi realizado pela Pró-reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PR2), Agência UFRJ de Inovação, Parque Tecnológico da UFRJ, Escola Politécnica e Firjan.

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Sete equipes de competição da Politécnica-UFRJ são contempladas em edital da FAPERJ

Publicado em: 10/08/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Sete equipes de competição da Politécnica-UFRJ estão entre as 46 propostas contempladas pelo programa Apoio a Equipes Discentes em Projetos de Base Tecnológica para Competições de Caráter Educacional da Faperj. O resultado foi divulgado no dia 28 de julho. 

Trata-se de um edital que objetiva apoiar projetos de iniciação ou pré-iniciação tecnológica que permitam aos discentes aplicarem conhecimentos teóricos na execução de projetos práticos, com a finalidade de participarem em competições, nacionais ou internacionais, cujo objeto seja a experiência com nova tecnologia, inovação ou empreendedorismo, especificamente de caráter educacional.

Confira o que dizem os representantes das equipes contempladas: 

Aerodesign

“O incentivo representa a oportunidade de incrementar o desenvolvimento dos nossos membros e futuros profissionais da engenharia. Um investimento que nos permite trazer o conhecimento teórico da sala de aula para uma experiência prática, e validar os nossos resultados por meio de competições. O incentivo nos ajudará a aumentar a infraestrutura da equipe, e se faz valioso para o aperfeiçoamento de nossa metodologia técnica.”

– Fernando Coelho de Jesus, vice-capitão da equipe.

Baja

“Nossa proposta contém itens como ferramentas, materiais consumíveis, equipamentos e itens de infraestrutura. Os objetos pedidos na proposta visam viabilizar alguns projetos da equipe, bem como melhorar nossos processos com a aquisição das ferramentas e equipamentos, além disso, itens de infraestrutura permitirão um melhor trabalho do dia a dia da equipe.”

–  João Victor André, capitão.

Bots

“São editais como o da Faperj que viabilizam pesquisas e projetos sem fins lucrativos e inteiramente feitos por alunos, como os robôs da MinervaBots. Ser contemplado neste edital é um grande reconhecimento dos nossos 10 anos de desenvolvimento e divulgação da robótica, assim como a viabilização de uma total revitalização do nosso laboratório que foi muito prejudicado pelos períodos pandêmicos.”

– Danilo Paes, capitão.

E-Racing

“O edital significa o investimento em  equipamentos adequados para a realização do trabalho seguro e eficiente, materiais e peças (chapas, tubos, blocos de aço e alumínio), inovação (sensores para a telemetria e baterias eficientes), infraestrutura com novos computadores para as simulações. Assim, contribui para continuarmos como representantes da UFRJ na modalidade elétrica, que nos orgulha.”

– Fernanda Figueiredo, diretora de gerenciamento.

Ícarus

“Seremos capazes de adquirir componentes de extrema importância para nossa equipe e nosso protótipo. Entre eles, a reforma do nosso laboratório, com novos equipamentos e materiais, criando um melhor ambiente de trabalho. A aquisição de componentes para o protótipo, possibilitando uma maior inovação e o estudo para diversos projetos.”

– Breno Cipolatti, capitão.

Rockets e Sats

“O suporte financeiro possibilitará a compra de novos equipamentos e materiais para as equipes, favorecendo o desenvolvimento de novos produtos, foguetes de sondagem atmosférica e nanossatélites com tecnologias de sensoriamento remoto e experimentos astrobiológicos, sendo eles inovadores no estado do Rio de Janeiro.”

– Kaio Siqueira, capitão.

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ABC empossa a Profª. Gabriela Ribeiro Pereira da Metalurgia UFRJ

Publicado em: 05/08/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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A professora Gabriela Ribeiro Pereira, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PEMM) da Coppe e do Departamento Engenharia Metalúrgica e de Materiais (DMM) da Escola Politécnica da UFRJ, e outros quatro jovens pesquisadores de destaque na ciência fluminense, foram empossados como novos membros da Academia Brasileira de Ciências (ABC), na seção Rio de Janeiro. A diplomação aconteceu durante Simpósio da ABC, realizado no dia 15 de agosto, na sede da instituição.

“Terei como principal desafio motivar os jovens a seguir a carreira de cientista, principalmente as mulheres, pelos próximos anos. É uma honra fazer parte da ABC”, celebra a professora, que é responsável pela disciplina “Ensaios Não Destrutivos” na graduação.

O evento, transmitido pelo canal da ABC no YouTube, contou com a participação da presidente da ABC, Helena Bonciani Nader, da vice-presidente regional para o Rio de Janeiro, Patricia Torres Bozza e da membra titular Ana Tereza Vasconcelos, que ministrou uma palestra magna. Na ocasião, cada novo acadêmico apresentou um simpósio contando um pouco mais sobre suas pesquisas, que no caso da professora da UFRJ focam no desenvolvimento de metodologias de inspeção e estudo de técnicas não destrutivas para avaliação estrutural e caracterização de diferentes materiais utilizados na indústria.

Conheça os outros membros que foram empossados:

Carlos Eduardo Ganade | Ciências da Terra
Pesquisador em geociências do Serviço Geológico do Brasil da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e doutor em ciências, na área de geotectônica geoquímica, pela USP.

Marcelo Trovó Lopes de Oliveira | Ciências Biológicas
Professor associado do Departamento de Botânica da UFRJ.

Simon Griffiths | Ciências Matemáticas
Professor Adjunto da PUC-Rio.

Thaiane Moreira de Oliveira | Ciências Sociais
Professora do Departamento de Estudos Culturais e Mídia e do programa de pós-graduação em comunicação da UFF.

Reportagem atualizada em: 15/08/2022

Notícias

Evento debate inspeção de dutos e demandas da indústria

Professor da Politécnica-UFRJ participa do evento com palestra sobre avanços das técnicas de END
Publicado em: 02/08/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Com o objetivo de gerar conhecimentos que auxiliem no desenvolvimento profissional e industrial para os segmentos de Óleo e Gás, Energia e Mineração, a Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção (Abendi) promoverá a 2ª edição da Jornada Técnica do Conhecimento em Inspeção (JTCI). O evento será realizado remotamente entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro.

Entre os palestrantes convidados está o professor do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Escola Politécnica da UFRJ Cesar Camerini, que proferirá a palestra “Avanços das técnicas de END para inspeção de dutos e demandas futuras da indústria”, no dia 1º de setembro, às 11h30. A apresentação abordará o tópico de integridade e inspeção de equipamentos utilizados nas novas matrizes energéticas, trazendo a temática dos desafios associados às novas demandas de inspeção enfrentadas pelo grupo de pesquisa da UFRJ.

Direcionada também a professores e alunos de graduação, a 2ª JTCI abordará em sua programação temas como: Análise de falhas e mecanismos de danos; Análise de Tensão Teórica e Experimental; Aplicações de RPAS (Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas) em Inspeção – Drones; END na Indústria 4.0 e Internet das Coisas; Avaliação de integridade e da vida residual de equipamentos; Mineração (Inspeção, tecnologia, inovação); e Energia (Energia Eólica, Manutenção); Confiabilidade dos END e Equipamentos; entre outros.

Inscrições e mais informações em: https://www.jtci.org.br/index.html