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Alunos da Escola Politécnica vencem maior competição de venture capital do país

Publicado em: 18/11/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Representando a Escola Politécnica da UFRJ, a equipe CSI Partners, formada pelos alunos de Engenharia de Produção João Pedro Antunes, Juliana Antunes, João Pedro Côrte e Eduardo Ferreira, conquistou o primeiro lugar no VC Challenge, a maior competição de capital de risco e startups do Brasil. Após se destacarem entre 900 estudantes de todo o país, a equipe se consolidou como uma das mais promissoras no ecossistema de inovação. Organizada pela KPTL – uma das líderes em venture capital na América Latina, e com apoio da Rede Gazeta, a competição – que chegou ao fim no último dia 5 de novembro, reuniu as melhores ideias e soluções para o futuro das startups.

Ao longo de dois meses de intensa imersão no ecossistema de inovação e investimentos, os participantes vivenciaram desafios práticos e participaram de aulas especializadas e mentorias com grandes nomes do setor. A competição ofereceu aos alunos não só a chance de aprimorar suas habilidades, mas também a conquista de prêmios valiosos, como ingressos para o Web Summit Rio, um dos maiores eventos de tecnologia do mundo, além de estágios na KPTL.

O projeto vencedor apresentado pelos alunos da Escola Politécnica trouxe as lacunas existentes no setor da construção civil e propôs soluções inovadoras com potencial de impacto significativo no mercado, sendo ele estruturado em dois recortes principais: de investidor e de empreendedor, ambos acerca da startup Webphy.

No primeiro, a equipe construiu uma tese de investimento, pautada numa avaliação proprietária do grupo sobre a startup, concluindo que fazia sentido investir, em uma rodada de investimento seed (rodada de investimento indicada para projetos já validados, que buscam a confirmação do modelo de negócio na prática e início da fase de expansão). A análise do grupo foi baseada principalmente na identificação de diferenciais competitivos relevantes para atacar uma das principais dores do setor de construção civil: a falta de produtividade. 

No recorte do empreendedor, o grupo apresentou um planejamento estratégico detalhado com frentes de curto, médio e longo prazo, para o crescimento com geração de valor da Webphy.  A proposta envolveu um pitch de captação de R$ 10 milhões em uma rodada de Série A (indicada para negócios que já alcançaram o mercado almejado e buscam tração para atingir novos consumidores ou lançar novos produtos), com planos de expansão no Brasil e na América Latina, além de uma análise das possíveis vias de saída, que indicam uma oportunidade significativa a partir de 2034, especialmente com um player de tecnologia ligado à gestão de obras.

“O projeto nos permitiu emular o trabalho de um fundo de venture capital, desde a decisão de investimento até o processo de aceleração e, por fim, a saída da startup. Planejamos aprofundar nosso contato com os c-levels da Webphy e discutir a aplicação das nossas propostas no planejamento da companhia. Além disso, conseguimos contribuir para a análise da KPTL sobre a startup e, assim, contribuir diretamente à gestora”, avaliou Juliana, que é aluna do quinto período de Engenharia de Produção, e que recebeu como prêmio, juntamente com os outros alunos, uma oferta de estágio de verão em São Paulo, para atuar diretamente no fundo de investimento.

“Ter colocado a Escola Politécnica no lugar mais alto é muito significativo. Também acredito que essa vitória simboliza o reconhecimento de todo o esforço dedicado ao projeto e uma validação prática do conhecimento adquirido nas aulas e atividades extracurriculares da UFRJ. Tivemos a oportunidade de aplicar aprendizados valiosos, como habilidades de pesquisa e a elaboração de projeções financeiras, conectando teoria e prática de forma significativa”, celebrou a aluna.

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Ícarus UFRJ realiza evento sobre inserção feminina nas Engenharias

Publicado em: 14/11/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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A equipe de competição Ícarus UFRJ de Formula SAE, vinculada à Escola Politécnica da UFRJ, realizou na última segunda-feira (11/11), em parceria com a Ipiranga e a iniciativa Girls Like Racing, o evento “Meu lugar na Engenharia”. Voltado para mulheres estudantes de áreas de Inovação, o encontro buscou promover discussões sobre carreira e os desafios no mercado de trabalho, e trazer histórias inspiradoras de mulheres nas Engenharias, em especial no contexto da UFRJ. A programação contou com palestras e workshops, que permitiram a troca de vivências e acolhimento, além de fortalecer a rede feminina no setor.

A diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado, falou sobre as sutilezas das questões de gênero, aumento da demanda por representatividade nas empresas e como enfrentar obstáculos e preconceitos no mercado de trabalho. Além disso, contou sobre sua trajetória até se tornar a primeira diretora mulher da Escola Politécnica da UFRJ. Para ela, o recorte sobre acolhimento feminino proposto pelo evento da Equipe Ícarus é essencial:

– É a primeira vez que uma equipe de competição teve a iniciativa de realizar um evento voltado para o acolhimento feminino. É importante para estimular que outras equipes da Escola Politécnica sigam esse exemplo, mesmo que muitas delas já tenham capitãs mulheres.

Daniela Uziel, diretora do Núcleo de Inovação Tecnológica da UFRJ (Inova UFRJ), conduziu a palestra “Protagonismo feminino na inovação” e abordou em sua apresentação o contexto atual de inserção das mulheres na academia e no mercado de trabalho. Para ela, o evento atinge públicos interessados em saber sobre a diversidade dentro da universidade:

– Esse espaço é fundamental para conseguir atingir um público interessado em saber sobre diversidade. Acho importante que os alunos tenham esse protagonismo, que eles se interessem e que possam conhecer mais sobre o que a gente faz na universidade.
Já a diretora adjunta de Carreira e Empreendedorismo, Alice Ferruccio, disse que a iniciativa abre novos espaços de troca de experiências:

– Estaremos sempre apoiando e abrindo as possibilidades para que ex-alunas que empreendem e ocupam espaços dentro de empresas de alta tecnologia possam vir fazer mais palestras sobre essas trajetórias de protagonismo nas Engenharias.

Após o coffee break, a egressa e atual Sênior de Research Development (R&D) da Dell Technologies, Sarah Hannah Alves, ministrou a palestra “Do sonho à realidade: uma jornada de empoderamento e sucesso”, seguida por um workshop interativo e um sorteio exclusivo de produtos exclusivos da Loja Linky, criada por alunos da UFRJ.

“O evento surgiu com o propósito de debater o panorama ainda predominantemente masculino das áreas de inovação. Foi muito enriquecedor e espero que a gente tenha conseguido agregar na vida das futuras engenheiras”, celebrou Fernanda Azevedo, gerente de gestão e comunicação da Equipe Ícarus UFRJ.

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Professora da Politécnica é convidada a ministrar minicurso em Conferência Pan-Americana de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica

Publicado em: 30/10/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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A professora Maria Cascão Ferreira, do Departamento de Estruturas da Escola Politécnica da UFRJ (DES), irá ministrar no dia 12 de novembro um minicurso em inglês sobre Modelagem Física e Numérica de Problemas Geotécnicos, junto com os professores Marcio Almeida, da Coppe, e Fernando Saboya, da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF).

A atividade faz parte da 17a Conferência Pan-Americana de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (XVII PCSMGE) e da 2a Conferência Regional Latino-Americana da Associação Internacional de Engenharia, Geologia e Meio Ambiente (IAEG), que será realizada em La Serena, Chile, de 12 a 16 de novembro.

O convite feito a professora Maria Cascão Ferreira, juntamente a outros renomados especialistas, reflete a excelência do Departamento de Estruturas da Escola Politécnica da UFRJ na formação de profissionais altamente capacitados e prontos para enfrentar os desafios do setor, nas áreas de Mecânica dos Solos e Geotecnia, com ênfase em Estruturas, além de Mecânica dos Sólidos, Concreto Armado e Protendido, Análise de Estruturas, Estruturas de Aço e Madeira, Pontes e Grandes Estruturas.

Para mais informações e inscrição, acesse: https://panamgeochile2024.cl/.

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Crea-RJ premia 12 trabalhos científicos da Escola Politécnica

Publicado em: 30/10/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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O XII Prêmio Crea-RJ de Trabalhos Científicos e Tecnológicos contemplou 15 trabalhos da UFRJ, que foi a instituição de ensino do Rio de Janeiro com a maior quantidade de prêmios conquistados. A Escola Politécnica da UFRJ foi contemplada com 12 premiações, sendo duas dos mestrados profissionais do Programa de Engenharia Urbana (PEU) e do Programa de Projetos de Estruturas (PPE), uma do mestrado do Programa de Engenharia Ambiental (PEA), e nove dos cursos de graduação nas engenharias Ambiental, Civil, Elétrica, Metalúrgica, Materiais, Naval, Nuclear, Petróleo e Produção.

O reconhecimento do Conselho busca incentivar a construção do acervo científico da sociedade, reconhecendo o empenho de estudantes e professores que contribuem com este legado, e das instituições de ensino, espaços de referência para produção de novos conhecimentos.

A cerimônia de premiação será realizada no dia 3 de dezembro, às 15h, no Clube de Engenharia (Av. Rio Branco, 124, auditório do 25º andar – Centro) com transmissão ao vivo pelo canal do Crea-RJ no Youtube (https://www.youtube.com/c/webtvcrearj).

Confira os trabalhos contemplados:

Mestrados

1) Metodologia de calibração dos parâmetros das distribuições de longo prazo de tensões para análise de fadiga de estrutura marítima
Autor: Maxwell Araújo Antunes – Mestrado Profissional do Programa de Projetos de Estruturas (PPE)
Orientador: Bruno Martins Jacovazzo
Coorientador: Fernando Jorge Mendes de Sousa

2) Tratamento térmico aplicado aos resíduos sólidos não recicláveis gerados pela Universidade Federal do Rio De Janeiro (UFRJ) com foco em seu potencial energético e em menores emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE)
Autor: Charles dos Santos Gomes – Mestrado do Programa de Engenharia Ambiental (PEA)
Orientador: Marcelo Mendes Viana

3) Proposta de um índice de resiliência à inundação para edificações
Autora: Jéssica do Nascimento Pereira – Mestrado Profissional do Programa de Engenharia Urbana (PEU)
Orientador: Marcelo Gomes Miguez
Coorientadora: Aline Pires Veról

Graduação

1) Estudo de viabilidade técnica, econômica, ambiental e social (evteas) para uso de sistemas de acumulação de energia por baterias no Brasil
Autora: Francisco Abreu Victer – graduação em Engenharia de Produção
Orientador: Fábio Krykhtine

2) Algoritmos de inteligência artificial aplicados no problema de identificação de acidentes nucleares para usinas nucleares do tipo PWR
Autor: Diego José Silva Nuzza de Souza – graduação em Engenharia Nuclear
Orientadora: Andressa dos Santos Nicolau

3) Caracterização de sínter por análise de imagens via Microscopia Ótica
Autora: Beatriz de Barros Oliveira – graduação em Engenharia Metalúrgica
Orientador: Ismael Vemdrame Flores
Coorientador: Otávio da Fonseca Martins Gomes

4) Avaliação das emissões de gases de efeito estufa dos segmentos de exploração e produção e refino da indústria de óleo e gás natural brasileira
Autores: Isabella da Fonseca Zicarelli e João Pedro Gomes Dias – graduação em Engenharia Ambiental
Orientadora: Monica Pertel
Co-orientadores: Emilio Lèbre La Rovere e Carolina Burle Schmidt Dubeux

5) Avaliação e seleção de reservatórios depletados com potencial para estocagem subterrânea de gás natural
Autor: Felipe de Souza Romeiro – graduação em Engenharia de Petróleo
Orientadora: Juliana Souza Baioco

6) Estudo dos efeitos térmicos no comportamento estrutural de pisos industriais
Autora: Danielle Monteiro Alves Barbosa – graduação em Engenharia Civil
Orientadora: Flávia Moll De Souza
Coorientadora: Mayra Soares Pereira Lima Perlingeiro

7) Uma análise das consequências de slow steaming na navegação de cabotagem brasileira
Autor: Erick Allan Bomfim – graduação em Engenharia Naval
Orientador: Luiz Felipe Assis

8) O sol nasce para todos: comparação entre sistemas de geração fotovoltaica autônomos e extensão de rede de distribuição no quilombo Santa Justina/Santa Izabel, Mangaratiba (RJ)
Autor: Guilherme Aragão Tavares – graduação em Engenharia Elétrica
Orientador: Luís Guilherme Barbosa Rolim

9) Análise da degradação de tubos compósitos envelhecidos em alta pressão e temperatura
Autor: Gabriel Vieira de Oliveira – graduação em Engenharia de Materiais
Orientadores: Hector Guillermo Kotik e Gabriela Ribeiro Pereira

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Associação do antigo Burguesão pede ajuda para quitar dívidas

Restaurante inaugurado na década de 80 era considerado ponto de encontro e de convivência de professores da Coppe, Escola Politécnica, Escola de Química, Instituto de Física e Instituto de Macromoléculas.
Publicado em: 30/10/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Um estabelecimento inaugurado na década de 80 por iniciativa de um grupo de professores da UFRJ que almejavam melhores condições de alimentação no Centro de Tecnologia da UFRJ, mas que hoje luta para arcar com os seus compromissos, o antigo Burguesão, através de seus membros, busca apoio de docentes, funcionários e estudantes para quitar suas dívidas mesmo após o fim das atividades em 2022.

“A sua criação foi motivada pela baixa qualidade da alimentação prestada por diferentes concessionários do restaurante do Bloco H, que depois seria conhecido como “Burguesão”. Antes de sua entrada em operação, éramos obrigados a buscar alimentação fora do Campus da UFRJ, causando perdas de tempo e gastos excessivos”, lembra o membro da diretoria da Associação de Assistência Alimentícia do Centro de Tecnologia (AAA/CT) e professor da UFRJ Afonso Celso Del Nero Gomes.

Na foto, o professor da UFRJ Afonso Celso Del Nero Gomes.

Ao longo dos 40 anos de funcionamento, o Burguesão chegou a oferecer até 1 mil refeições diariamente. “Era considerado local de encontro e convivência, durante o almoço, de professores de diversos departamentos e programas da Coppe, Escola Politécnica, Escola de Química, Instituto de Física e Instituto de Macromoléculas. O Burguesão foi um ponto de encontro de pessoas, onde muitas ideias eram trocadas e projetos discutidos”, lembra o professor.

Apesar do saldo positivo alcançado na época e grande adesão no CT, as vendas caíram pela metade em 2016 – principalmente após a abertura de espaços para estabelecimentos terceirizados do ramo alimentício, colocando no limite a viabilidade financeira do Burguesão. Com o início da pandemia, em março de 2020, seu faturamento foi a zero por conta do isolamento do corpo docente, funcionários e estudantes da universidade, agravando ainda mais a situação.

Num cenário de incertezas, com uma pandemia se estendendo por mais de dois anos, as dívidas com aluguel, com a Previdência Social e com os funcionários aumentaram e planejamento para gerí-las após o fim do período de isolamento e com a volta gradativa à rotina na universidade, não se concretizou. Isso porque a estrutura do antigo Burguesão foi retomada pela Reitoria, dando lugar ao novo Restaurante Universitário, inaugurado no primeiro semestre deste ano.

“Pouco antes de iniciar a pandemia, a gente devia ao Governo, mas algo equacionado. Todos os meses fazíamos pagamentos para a Previdência Social. Quando começou a pandemia, não podíamos mais operar e essa dívida saltou para um milhão de reais, mas conseguimos reduzi-la a 400 mil reais após recurso na justiça. Em relação aos funcionários, fizemos um acordo trabalhista com eles, garantindo que pagaríamos em quantos anos fossem necessários a quantia devida a cada um. Todo mês a gente paga menos do que deveria, mas paga”, explica Afonso.

Segundo o professor, mesmo reconhecendo possíveis erros na gestão, a AAA/CT considerou injusta a situação vivida por seus membros, principalmente pelos funcionários. “Mesmo preferindo sempre, em toda a sua longa história, facilitar, prover e auxiliar a todos que frequentavam o CT, agora vivemos um cenário totalmente diferente, pedir ajuda ”, contou o professor, que atualmente busca contribuições e realiza campanhas de arrecadação e eventos para captar recursos.

Àqueles que tiverem interesse em saber mais e contribuir, devem entrar em contato diretamente com o professor Afonso pelo e-mail: nero@coep.ufrj.br.

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Prof. Mauro Henrique Jr. assume a diretoria adjunta de Políticas Estudantis da Escola Politécnica da UFRJ

Publicado em: 30/10/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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A Diretoria Adjunta de Políticas Estudantis da Escola Politécnica da UFRJ (DAPE) passa a contar a partir de agora com um novo responsável à frente das atividades. O professor Mauro Henrique A. L. Jr., do Departamento de Expressão Gráfica da Escola Politécnica, assume a função de diretor adjunto com o compromisso de ampliar e garantir as condições de permanência e êxito dos estudantes matriculados na Politécnica, com atenção especial aos alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica. O novo diretor informa que a DAPE está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, mais precisamente ODS 4 (Educação de qualidade) e que está empenhado em “assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem”.

Atualmente, a DAPE é responsável pelo Centro de Acolhimento e Suporte Acadêmico (CASA) – projeto que tem por objetivo promover o desenvolvimento social, pessoal e emocional dos estudantes da Escola Politécnica e da Escola de Química, por meio de orientação psicopedagógica, acolhimento psicossocial, atendimento emergencial psicológico e outras atividades que promovem um ambiente mais acolhedor, inclusivo e saudável para a formação de novos engenheiros. Entre as metas de curto prazo do novo diretor adjunto estão a ampliação do atendimento do Projeto CASA e a reativação do Projeto Yoga, que visa melhorar a saúde física e mental dos alunos, através de práticas de meditação, respiração e posturas (asanas).

“Precisamos estar atentos às novas demandas e criar um espaço que realmente atenda a todos. A Diretoria Adjunta de Políticas Estudantis está aberta para apoiar os estudantes em sua jornada acadêmica, buscando oferecer o suporte necessário para que todos se mantenham até o fim de seu ciclo acadêmico”, reforça o novo diretor adjunto.

Além disso, também foi criada a Gerência de Projetos Estudantis, cargo ocupado pelo novo funcionário da Escola Politécnica, o administrador Álvaro Monteiro, com a finalidade de desenvolver projetos de captação de recursos suplementares para alunos com hipossuficiência econômica.

Neste primeiro momento de reestruturação, a DAPE ficará aberta ao público, das 9h às 16h, com plantão de atendimento sem agendamento às quartas e quintas-feiras, no 2º andar do Bloco A do Centro de Tecnologia da UFRJ. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 3938-7670 ou pelo e-mail dape@poli.ufrj.br.

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Diretora da Escola Politécnica participa do 1º Simpósio das Instituições de Ensino Superior de Engenharia, Agronomia e Geociências

Publicado em: 17/10/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Realizado na manhã desta quinta-feira (17/10), no auditório do IBMEC da Barra da Tijuca, o 1º Simpósio das Instituições de Ensino Superior de Engenharia, Agronomia e Geociências contou com a participação da diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado, além de diversos especialistas e profissionais da Educação, que reforçaram a importância da formação acadêmica na construção de uma sociedade mais justa e inovadora.

O evento começou com o credenciamento às 8h, seguido pela mesa de abertura, que teve a presença do reitor do IBMEC, Samuel Barros; da presidente da Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge), Adriana Tonini; do vice-presidente do Crea-RJ, Alberto Balassiano; da coordenadora da Comissão de Educação do Crea-RJ, Gisele Saleiro; do conselheiro federal e membro da Comissão de Educação e Aperfeiçoamento Profissional do Confea, Luiz Lucchesi; além da diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado.

Desde 2019, mudanças significativas têm acontecido na formação e também na avaliação dos cursos de Engenharia do nosso país, com ênfase na curricularização da extensão e na adaptação de ambientes de aprendizagem. Contudo, os desafios relacionados à infraestrutura e à falta de recursos financeiros ainda comprometem o acolhimento adequado dos estudantes, especialmente aqueles que apresentam hipossuficiência econômica.

Em sua declaração, Cláudia Morgado, afirmou: “A infraestrutura atual não comporta as novas metodologias ativas e isso não se cria da noite para o dia. O aluno, especialmente aquele que vem de contexto de hipossuficiência econômica, precisa mais do que qualquer outro de ambientes de acesso a equipamentos, laboratórios práticos e de informática para que tenha uma igualdade de condições frente aos outros alunos, que possam ter aporte familiar. Somente assim será possível atingir essas metas de crescimento de formação de engenheiros inovadores e empreendedores, e que se desdobre em desenvolvimento regional e nacional”.

Na foto, a presidente da Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge), Adriana Tonini.

Já a presidente da Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge), Adriana Tonini, abordou a formação do engenheiro e a curricularização da extensão, destacando a necessidade de integrar as atividades acadêmicas ao cotidiano da sociedade. “Está colocado, de acordo com a resolução de 2018, de que 10% da carga horária total do curso de Engenharia seja voltado para a extensão, e tem que ser assim mesmo. O engenheiro atende as demandas da sociedade e se ele não trabalhar próximo a ela, que demanda que ele vai atender em áreas como mobilidade, infraestrutura e transporte. A extensão vem justamente para mostrar isso a ele e fazê-lo pensar soluções viáveis para melhorar toda a qualidade de vida da nossa sociedade, da nossa população”, disse Adriana Tonini.

Ao longo do evento, também foram feitas apresentações sobre a importância da inclusão e do empoderamento feminino na engenharia; a participação de jovens profissionais no setor; os desafios da Engenharia na era da inteligência artificial; os princípios de ESG e a importância da sustentabilidade nas Engenharias; e as soft skills mais requisitadas pelo profissional do futuro.

Na foto, a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado, ao lado de diversos especialistas e profissionais da Educação.
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Em palestra na Escola Politécnica, Fernando Peregrino destaca importância da integração entre indústria e academia

Publicado em: 17/10/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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O chefe de gabinete da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e ex-diretor executivo da Fundação Coppetec/UFRJ, Fernando Peregrino, ministrou nesta quinta-feira (17) uma palestra sobre a nova indústria Brasil e a C&T brasileira, na Escola Politécnica da UFRJ. No evento, estavam presentes o diretor adjunto de Tecnologia e Inovação da Escola Politécnica, Fernando Castro Pinto, e o diretor adjunto de Tecnologia e Inovação da Coppe, Francisco Thiago Aragão. 

A apresentação abordou os desafios enfrentados pela indústria brasileira, como a reprimarização e privatizações, atenuando a importância do investimento em desenvolvimento tecnológico por meio da integração entre indústria e academia para a mitigação da nossa dependência econômica e científica. Na ocasião, Fernando Peregrino reforçou a importância do tema:

— Para mim, hoje foi muito importante ter vindo aqui falar sobre a nova indústria, porque é aqui que se formam as novas cabeças da Engenharia, que irão operar o novo sistema econômico. Na palestra eu trouxe dados sobre como países industrializados se beneficiam na renda per capita e produção tecnológica, no PIB, geração de empregos qualificados, entre outras informações. A FINEP tem R$ 41 bilhões para investir em projetos inovadores e está investindo. Sabemos que aqui está a gênese do novo conhecimento científico. 

Para Fernando Castro Pinto, a palestra foi uma ótima oportunidade de ganho de conhecimento para os alunos. “Tivemos hoje uma excelente oportunidade de trazer para os alunos do curso de Engenharia uma palestra excepcional do Fernando Peregrino, que é um conhecido de longa data da UFRJ. Com a palestra, ele  trouxe uma visão para os futuros engenheiros sobre a questão da desindustrialização nacional e os esforços feitos para que a gente consiga reverter esse quadro”, disse o diretor adjunto de Tecnologia e Inovação da Politécnica-UFRJ.

“De fato, a gente precisa trabalhar na reindustrialização do país, pois um país para ser forte, tem que ter uma indústria forte, com empreendedorismo e inovação”, reforçou o diretor adjunto de Tecnologia e Inovação da Coppe, Francisco Thiago Aragão.

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Alunos da Escola Politécnica conquistam o 1º lugar em Olimpíadas Internacionais de Segurança Financeira, na Rússia

Mateus Leite, graduando da Engenharia Naval e Oceânica, se destaca e vence em categoria individual. Outros três da Escola Politécnica são laureados.
Publicado em: 07/10/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Alunos da Escola Politécnica e do Instituto de Economia conquistaram o 1º lugar no Torneio de Graphus nas Olimpíadas Internacionais de Segurança Financeira, que aconteceu no dia 4 de outubro, na cidade de Sochi, Rússia. Juntos, eles executaram uma investigação criminal de rastreamento de valores relacionados à lavagem de dinheiro, apurando os responsáveis pelo ato de corrupção em menor tempo entre as 36 equipes participantes. A Escola Politécnica representou 70% da delegação brasileira e os alunos Henrique Andrade, Matheus Leite, Nathan Louback e João Llopis, da Engenharia Naval e Oceânica; Vinícius Costa, da Engenharia Nuclear; e Letícia Carneiro e Maria Eduarda, da Engenharia Ambiental, ainda se destacaram individualmente.

O objetivo da Olimpíada é mostrar as tendências modernas para os jovens talentosos na área de segurança financeira, bem como as direções de desenvolvimento da ciência e tecnologia nesse campo, proporcionando oportunidades para que os participantes determinem seu futuro. Os vencedores terão a oportunidade de estudar gratuitamente em uma das universidades russas.

Mateus Leite, vencedor da prova na categoria Economia, comentou sua participação: 

– Essa vitória representa muito para mim e para o Brasil. É a primeira vez que temos um vencedor, apesar de termos laureados nos anos anteriores, e não só isso, além de mim vencendo, nesta edição tivemos outros três laureados da Naval e Oceânica. Acredito que isso demonstra como os cursos de engenharia no Brasil desenvolvem mais do que apenas a profissão, mas o pensamento. A vitória é importante, pois eu sempre me envolvi em projetos de economia e política internacional. Tenho a satisfação de conquistar uma vitória numa competição que só de finalistas tínhamos cerca de 600 participantes.

Já o professor Fábio Krykhtine do Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica celebrou a conquista: 

– A Escola Politécnica tem se destacado nessas competições ao apresentar representantes com capacidade para lidar com avaliação, lógica, programação, gestão, liderança, gestão de conflitos e cooperação internacional. A prova de Graphus, em especial, está bastante conectada ao conjunto de conhecimentos exigidos de um engenheiro, demandando organização, concentração, raciocínio lógico e habilidades de relacionamento. Acreditamos que a forte formação de nossos alunos está correlacionada com os resultados que temos apresentado nos últimos anos, quando obtivemos bons resultados individuais.

De acordo com o professor, em abril de 2024, como forma de preparação, a Escola Politécnica sediou o Seminário Internacional de Segurança Financeira, que recebeu representantes internacionais e realizou palestras e workshops com a participação de mais de 120 alunos. Nesse mesmo período, a UFRJ ingressou na Rede Internacional de Segurança Financeira, tornando-se a primeira universidade brasileira a integrar esse seleto grupo.

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Escola Politécnica forma 126 engenheiros

Publicado em: 02/10/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Entre os dias 25 de setembro e 1 de outubro foram realizadas quatro sessões de colação de grau pela Escola Politécnica da UFRJ, totalizando a formatura de 126 novos engenheiros. Não faltou alegria e emoção às cerimônias presididas pela diretora Cláudia Morgado e pelo vice-diretor Edilberto Strauss, com a participação de diretores adjuntos, além do presidente do Transpetro, Sérgio Bacci – que foi escolhido patrono de algumas turmas.

Sérgio Bacci, presidente do Transpetro, durante cerimônia de formatura – Foto: Formando Sonhos

“Participei com muito orgulho das cerimônias de colação de grau dos alunos de Engenharia na UFRJ. Foram noites especiais de celebração de vitória para as engenheiras e engenheiros e de muita honra para mim. É também um ótimo momento para destacar a importância da educação pública no Ensino Superior. Não podemos abrir mão disso no Brasil”, destacou o presidente da Transpetro.

Em seus discursos, representando os formandos dos 13 cursos da Politécnica-UFRJ, os oradores assinalaram os desafios do árduo percurso rumo ao título de engenheiro, a determinação e resiliência que desenvolveram e a grande oportunidade de terem se formado na melhor faculdade de engenharia do país. Agradeceram os apoios recebidos dos familiares, professores e servidores e lembraram aos colegas da importância de atuarem como profissionais éticos, comprometidos com a ciência, com uma sociedade mais justa e solidária, e com o respeito pela diversidade – compromissos também ressaltados por diretores, paraninfos e homenageados. 

Entre os 126 formandos do período 2024.2 estavam: um engenheiro de Computação e Informação, 25 engenheiros Eletricistas, 16 engenheiros Eletrônicos e de Computação e cinco engenheiros de Controle e Automação, na cerimônia do dia 25/9; 12 engenheiros de Produção e 15 engenheiros Navais e Oceânicos, na cerimônia do dia 26/9; 23 engenheiros Mecânicos, quatro engenheiros de Materiais e três engenheiros Metalúrgicos, na cerimônia do dia 30/9; e 22 novos engenheiros Civis, na cerimônia do dia 1/10.

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