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Escola Politécnica da UFRJ é declarada Patrimônio Histórico, Cultural e Científico de Natureza Imaterial do Estado do Rio

Publicado em: 15/04/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Primeira escola de Engenharia das Américas, 7ª no mundo, a maior instituição federal de ensino de engenharia do Brasil e a mais antiga entre as unidades fundadoras da UFRJ, a Escola Politécnica da UFRJ foi declarada na última terça-feira (2/4) como Patrimônio Histórico, Cultural e Científico de Natureza Imaterial do Estado do Rio de Janeiro, através da lei 3.294/2024, de autoria da deputada estadual Elika Takimoto. Este ano, a Politécnica da UFRJ também celebra 150 anos de sua fundação, e do Ensino Superior Civil de Engenharia, Ciências e Matemática, em 1874, após separação da Escola Central – ambas originárias da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho de 1792. A oficialização do reconhecimento está marcada para o dia 25 de abril, às 10h, no Palácio Tiradentes, sede da Alerj.

Ao longo de sua trajetória, a Escola Politécnica foi responsável pela formação de gerações e mais gerações de engenheiros renomados. Grandes matemáticos, educadores, cientistas, intelectuais e artistas engrandeceram e refletiram sobre a ciência e a educação brasileira, entre eles: Júlio César de Melo e Sousa, mais conhecido pelo pseudônimo Malba Tahan (autor do livro “O homem que calculava”), Carmen Portinho e Lima Barreto. Além disso, também formou líderes políticos e sociais que pensavam no Brasil: André Rebouças, Paulo de Frontin, Amaral Peixoto, Hélio de Almeida e Pereira Passos.

“Sempre fomos protagonistas no desenvolvimento de grandes projetos de engenharia e políticas públicas em prol da prosperidade econômica e bem-estar social. É motivo de orgulho pertencer a esta instituição longeva, onde se cultiva a riqueza de saberes, a capacidade intelectual e a inovação tecnológica, atendendo aos diversos desafios apresentados através dos tempos”, destacou a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado.

Hoje, a instituição possui mais de 5 mil alunos entre os seus 13 cursos de graduação em Engenharia – a maioria com conceito máximo na Avaliação do MEC, e também figura entre as melhores escolas de engenharia em rankings nacionais e internacionais. Sua excelência também é indicada pelos prêmios acadêmicos que coleciona há décadas, pela relevância das pesquisas e dos projetos inovadores que se desenvolvem em seus laboratórios e, acima de tudo, pelo sucesso de seus alunos no mercado de trabalho.

“O projeto de lei que declara a Escola Politécnica da UFRJ patrimônio histórico, cultural e científico do estado busca reconhecer uma instituição histórica e referência no desenvolvimento da engenharia nacional. Essa iniciativa visa valorizar sua trajetória rica em fatos, feitos e personagens, além da importância da Escola para a vida pessoal e profissional de antigos e atuais professores e alunos”, avaliou a deputada estadual Elika Takimoto

Localizada na Cidade Universitária da Ilha do Fundão, a Escola Politécnica, junto com a Escola de Química (EQ), O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe), o Instituto de Macromoléculas (IMA) e o Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (NIDES), formam o Centro de Tecnologia (CT/UFRJ), onde se concentram todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão em engenharia da UFRJ.

Sua origem em 1792, num contexto fervilhante do século 18

A Engenharia brasileira nasceu em berço militar. Foi com o objetivo de construir fortificações que defendem a colônia, ainda tão vulnerável a ataques de outros povos e corsários, que a Coroa Portuguesa determinou que engenheiros estrangeiros começassem a ensinar técnicas de fortificações, matemática, ciências e artilharia a oficiais brasileiros.

Em 1810, com a presença da família real portuguesa na cidade do Rio de Janeiro, o ministro D. Rodrigo de Souza Coutinho, o Conde de Linhares, instituiu a Academia Real Militar. Ao longo dos anos, sofrendo diversas alterações no seu nome e na sua estrutura curricular, mas sempre contemplando os ensinamentos das engenharias militar e civil, essa sucessão finalmente deu origem, em 1874, à Escola Polytechnica, uma instituição civil pioneira no ensino de matemática, ciências e engenharia no Brasil. Por sua vez, em dois momentos posteriores, esta última também teve a sua denominação alterada, até resgatar, em 2003, o seu nome de origem. Assim, em linha direta e ininterrupta, a Escola Politécnica da UFRJ é sucessora da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho de 1792 e da Escola Polytechnica do Rio de Janeiro.

Da Casa do Trem (atualmente parte do Museu Histórico Nacional), a Academia Real Militar teve sua sede transferida, em 1812, para o Largo de São Francisco de Paula, ocupando o primeiro prédio construído no Brasil para abrigar uma Escola hoje dita superior. A Escola situada no Largo de São Francisco é considerada o “Berço da Engenharia Brasileira”, funcionando ali até 1966. Atualmente, o prédio está ocupado pelos Institutos de Filosofia e Ciências Sociais e de História da UFRJ.

O ensino nessa Escola abrangia três cursos distintos: um curso teórico de Ciências Matemáticas, Físicas e Naturais, um curso de Engenharia e Ciências Militares, e um curso de Engenharia Civil, voltado para as técnicas de construção de estradas, pontes, canais e edifícios, que era ministrado aos não-militares, ou seja, aos civis que frequentavam as aulas.

Em 1874, a Escola Central transferiu-se do Ministério do Exército para o Ministério do Império, e passou a ser denominada Escola Polytechnica, atendendo apenas alunos civis. Além de bacharéis em ciências e engenheiros civis, que já se formaram pela Escola Central, foram criadas novas especialidades de engenharia. Até meados do século XX, seus programas de ensino eram considerados padrões para todas as escolas de engenharia do país e, por sua influência, muitas são denominadas, até hoje, Escola Politécnica.

Em 1937, passou a se chamar Escola Nacional de Engenharia e, em 1965, já na Cidade Universitária, passou a se chamar Escola de Engenharia. Posteriormente, em 2003, voltou a se intitular Escola Politécnica, por ter sido esse o nome em que ela atingiu o apogeu de sua fama e prestígio, em que se tornou reconhecida no âmbito nacional e internacional.

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Concurso público para docentes na Escola Politécnica da UFRJ

Publicado em: 10/04/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Estão abertas até o dia 9 de maio as inscrições para o concurso público para magistério superior na Escola Politécnica da UFRJ. Serão oferecidas 14 vagas para professores de carreira na maior instituição federal de ensino de engenharia do Brasil e a mais antiga entre as unidades fundadoras da UFRJ.

Com sede no Centro de Tecnologia, na Ilha do Fundão, a Politécnica da UFRJ oferece 13 cursos de graduação em Engenharia, a maioria dos quais com a nota máxima (5.0) no Exame Nacional de Cursos do Ensino Superior (Enade). A instituição é reconhecida por sua excelência no ensino, através de constantes prêmios acadêmicos, e também por suas pesquisas e projetos inovadores que se desenvolvem em seus laboratórios e, acima de tudo, pelo sucesso de seus alunos no mercado de trabalho. O trabalho conjunto entre a graduação e pós-graduação resulta numa produção científica vultosa e altamente qualificada, veiculada em publicações nacionais e internacionais.

Os interessados em participar da seleção devem realizar as inscrições até o dia 9 de maio no site da Pró-Reitoria de Pessoal – PR4.

Abaixo, seguem os departamentos contemplados com vagas:

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Calouros de 2024.1 são recepcionados pela Escola Politécnica

Publicado em: 26/03/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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A Escola Politécnica da UFRJ, através de seus diretores, coordenadores de cursos e veteranos, recepcionou 433 novos alunos durante a programação da Semana de Acolhimento aos Calouros 2024.1, organizada pela Diretoria Adjunta de Políticas Estudantis (DAPE), em conjunto com toda a diretoria da Escola Politécnica.

Ao longo dos dias 18, 19 e 20 de março foram apresentados a eles toda estrutura de funcionamento da Escola Politécnica, centros acadêmicos, equipes de competição, empresa júnior e organizações estudantis, além dos programas de intercâmbio, o projeto CASA – iniciativa que propõe dar suporte aos alunos no desenvolvimento social, pessoal e emocional, por meio de orientação psicopedagógico e acolhimento psicossocial, e o Escritório de Carreira e Empreendedorismo, um serviço com o qual alunos e ex-alunos da Politécnica-UFRJ podem contar para construção de suas trajetórias profissionais.

Caloura de Engenharia Naval, a são-luisense Ingrid Cutrim considerou a programação do evento esclarecedora. “Achei as palestras bem explicativas sobre tudo que a universidade tem a nos oferecer, o que acho bem importante para quem está ingressando pela primeira vez numa instituição de ensino público e fica meio perdido. Gostei do acolhimento dos veteranos do meu curso também, desde as visitas que fizeram conosco até as brincadeiras de quebra-gelo. Foi uma semana em que aproveitei para conhecer melhor e pessoalmente todos os meus colegas de turma, já que vínhamos nos falando desde as primeiras chamadas do Sisu. Foi uma experiência boa e espero que continue sendo durante o curso”.

Já o calouro de Engenharia de Controle e Automação Leonardo Terres avaliou a recepção de forma positiva. “Foi essencial, tendo em vista que atrasa em apenas uma semana o início das aulas e abre a mente de muitos alunos que estão iniciando estudos de ensino superior. Isso facilita para o resto do período letivo. Gostei de ser recebido por diretores de várias áreas, dando a oportunidade de ouvirmos um pouco de tudo”. Outro calouro que também compartilha da mesma experiência é Nicholas Carrara, do curso de Engenharia de Materiais: “Achei bem informativa. Estou bem animado com o curso e espero um grande crescimento como pessoa e profissional”.

Natural de Ilhéus (BA), a caloura de Engenharia Metalúrgica, Tâmara Costa, entende que a vivência na semana foi bem diferente de qualquer outra coisa. “A quantidade de informações, o contato com empresas, equipes de competição e novas tecnologias, tudo contribuiu para compreensão da engenharia como um todo. A Escola Politécnica em pouco tempo de integração proporcionou um ambiente rico em conhecimento vindo de todas as partes, de pessoas de todas as idades. Não vejo a hora de descobrir tudo que ela é capaz de oferecer ao longo dos cinco anos de curso”.

Mais informações sobre a Semana podem ser conferidas em: www.calouros.poli.ufrj.br.

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Escola Politécnica e Fluxo Consultoria unem forças para o maior evento de carreira e networking do ano

Publicado em: 20/03/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Os estudantes universitários da Escola Politécnica da UFRJ já podem se preparar para o maior evento de carreira e networking deste ano. Isso porque a Escola Politécnica da UFRJ e sua empresa júnior Fluxo Consultoria vão unir os seus principais encontros anuais: XIX Semana Fluxo e 5ª Feira de Carreiras da Escola Politécnica. As atividades acontecem nos formatos presencial de 1º a 4 de abril, e on-line no dia 5 de abril.

Mais de 15 empresas já confirmaram presença no evento – que tem a expectativa de receber um público de cerca de 4 mil pessoas. Entre algumas das empresas participantes estão Baker Hughes, Banco BOCOM BBM, Boston Consulting Group (BCG), Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Eneva, Ernst & Young (EY), Icatu, Moove, PRIO e White Martins.

A edição deste ano terá o tema “Qual o seu papel na construção do futuro?”, com o objetivo de refletir sobre o papel do Engenheiro nos próximos anos. A partir disso, toda a programação está sendo montada com palestras e workshops alinhados a quatro dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, sendo eles: Energias Renováveis; Igualdade de Gênero; Inovação e Infraestruturas; e Trabalho Digno e Crescimento Econômico.

O evento é coordenado pela diretora-adjunta de Carreira e Empreendedorismo da Escola Politécnica (DACE) e também coordenadora geral de gestão da Fluxo Consultoria, Alice Ferruccio, e por membros da Fluxo. Juntos, eles estão organizando uma semana de grandes oportunidades para estudantes que buscam estágios e vagas de trainee; de contato direto com dezenas de grandes empresas; de conhecimento sobre a realidade do mercado e as possibilidades existentes para futuros profissionais da engenharia e demais áreas.

“Teremos uma grande mobilização de estudantes do Centro de Tecnologia e de outras unidades da UFRJ, interessados na construção e na busca de conhecimento, networking e em se aproximarem destas grandes empresas. Reforçamos o convite para que todos compareçam neste que será o maior evento de carreiras da UFRJ”, convida Alice Ferruccio.

Também está previsto para o hall do bloco A do Centro de Tecnologia e para o hall do auditório Horta Barbosa a instalação de estandes de empresas onde os estudantes poderão tirar dúvidas, obter informações sobre seus respectivos processos seletivos, além de poderem participar de atividades interativas.

Mais informações sobre o evento estão disponíveis no site e na página do Instagram.

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Aula inaugural da pós-graduação da Escola Politécnica recebe a presidente da Capes e discute inovação e internacionalização dos cursos no país

Publicado em: 13/03/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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O tema “Os desafios da inovação e internacionalização da pós-graduação brasileira” foi abordado pela presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e também ex-reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, em aula inaugural dos cursos de pós-graduação da Escola Politécnica, realizada na tarde do dia 8, no auditório André Rebouças, no Centro de Tecnologia da UFRJ.

A abertura do evento contou com a participação da diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado, da diretora da Escola de Química, Fabiana Fonseca, e dos coordenadores do Programa de Engenharia Ambiental (PEA), Ana Lúcia Nazareth, do Programa de Projetos de Estruturas (PEE), Júlio Jerônimo, e do Programa de Engenharia Urbana (PEU), Júlio Boscher.

Inicialmente, a diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado, deu as boas-vindas à presidente da Capes, e também apresentou alguns projetos de destaque vinculados à pós-graduação. “Além dos três programas (PEA, PPE e PEU), que estão avançando a cada ano, temos o PRH-17 da Engenharia Ambiental na Indústria de Petróleo, coordenado pelo professor George Brigagão, que foi prêmio Capes 2020. Outro projeto importante é o de modernização das engenharias, viabilizado através do edital Capes-Fulbright, que prevê a interação com instituições renomadas de ensino dos EUA”, destacou a diretora.

Na sequência, a presidente da Capes, Denise Pires de Carvalho, apresentou dados sobre o cenário brasileiro e mundial quanto à produção científica acadêmica. De acordo com a Web of Science 2013-2018, no Brasil, 95% dos trabalhos acontecem em instituições públicas, sendo que apenas 15 universidades centralizam 60% dessa ciência, entre elas: USP, Unesp, Unicamp, UFRJ, UFRGS, UFMG, Unifesp, UFPR, UFSC, UFPE, Unb, UERJ, UFScar, UFV, e UFSM. No mundo, a área de maior produção científica é a área da Engenharia, sendo ela responsável também pelo primeiro lugar no Brasil, o que demonstra o potencial do país na produção de conhecimento na área das Engenharias.

De acordo com a presidente da CAPES, nenhum país no mundo, nem aqueles que têm maiores índices educacionais desenvolveram-se de forma sócio econômica, sem que haja inovação e questionou:

– Mas o que falta no Brasil é a modernização das universidades, a geração de conhecimento, ou é o melhor investimento nas instituições, que tem capacidade instalada para gerar mais conhecimento, se associar em ecossistema com empresas de base tecnológica para passar de uma economia extrativista para uma economia diferente dessa que conhecemos hoje?

Para a ex-reitora da UFRJ, além de inovar, a mobilidade de estudantes de graduação e de pós-graduação é vista como fundamental nesse processo. “Nós precisamos começar a internalizar mais a ciência internacional. A gente precisa fazer com que estrangeiros venham para o Brasil participar das atividades de produção do conhecimento. Vamos trabalhar nos próximos anos para que possamos aumentar a mobilidade entre universitários”, concluiu a ex-reitora, que reconhece que ainda existe um fluxo maior de brasileiros para o exterior, do que o contrário.

De acordo com a coordenadora do PEA, Ana Lúcia Nazareth, o programa tem incentivado ações de internacionalização através de parcerias com instituições públicas e privadas nacionais e internacionais, com o objetivo de potencializar os financiamentos e intercâmbios de conhecimentos. “O processo de internacionalização do PEA/UFRJ foi iniciado através de ações individuais do seu corpo docente e vem tomando forças em escala institucional através da implementação de acordos formais entre o Programa de Engenharia Ambiental e instituições internacionais”, destacou a coordenadora.

Ela explica que dentro dos planos de ação com foco na inovação e internacionalização estão fomentar projetos de pesquisa, seminários, intercâmbios de pós-graduandos e professores, além de publicações com parceiros internacionais; articular políticas acadêmicas internacionalmente reconhecidas; oferecer disciplinas também em inglês e buscar o recrutamento de discentes e pesquisadores de pós-doutorado de fora do país.

Segundo o coordenador do PPE, Júlio Jerônimo, o acervo das dissertações já defendidas no programa indicam um alto padrão de qualidade e grande diversidade, obrigatoriamente com aspectos de inovação em seu campo de pesquisa, cobrindo os mais variados aspectos de Engenharia de Estruturas. “Outro aspecto de constante atenção no PPE é a busca de parcerias no exterior e o envio dos discentes para instituições de ponta fora do Brasil, para complementação de seu conhecimento”, pontuou.

Para o coordenador do PEU, Júlio Boscher, o processo de internacionalização é fundamental, pois proporciona aos pesquisadores da UFRJ aprender com parceiros de outros países que enfrentam desafios semelhantes. “Além disso, diversas soluções propostas podem também ser difundidas internacionalmente, pois as características das cidades brasileiras, principalmente grandes centros, são muito distintas e peculiares em relação a muitos países desenvolvimento de pesquisa avançado. Nesse sentido, o fomento à inovação e ao uso eficiente dos nossos recursos materiais e humanos são fundamentais para o desenvolvimento de cidades mais sustentáveis”, disse.

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Escola Politécnica coordena projeto de transformação de mais de 1,5 toneladas de resíduos orgânicos em energia limpa

Biodigestor instalado no CIEP Mané Garrincha, em Magé, produzirá biogás para ser utilizado como gás de cozinha e biofertilizante em horta da escola.
Publicado em: 13/03/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Pesquisadores, professores e alunos de graduação de diferentes unidades da UFRJ deram início a instalação de um biodigestor no CIEP Mané Garrincha, em Magé, com o objetivo de implementar uma solução de reaproveitamento de mais de 1,5 toneladas de resíduos orgânicos gerados pela escola anualmente. O equipamento, que começará a operar em meados de abril, será capaz de produzir energia limpa, biogás para ser utilizado como gás de cozinha e biofertilizante para a horta da escola. O projeto “Vamos dar um Gás” foi criado pelo Luppa – Liga pela Universalização da Participação em Políticas Públicas Ambientais, e conta com recursos do Parque Tecnológico da UFRJ.

A Escola Politécnica da UFRJ será responsável pela coordenação e manutenção das atividades. Já a Escola de Química avaliará o processo de biodigestão através de ensaios de laboratório para avaliação de parâmetros físicos, químicos e biológicos. O Instituto de Pesquisa de Produtos Naturais Walters Mors (IPPN/CCS), ficará responsável pelas análises por ressonância magnética nuclear e espectrometria de massas para acompanhamento da biodigestão.

A operação do biodigestor será realizada por uma equipe de professores e alunos responsáveis na escola estadual, que serão capacitados pela comunidade acadêmica. Com a experiência adquirida, será possível adaptar essa solução para a instalação em residências da comunidade local, considerando as realidades e estimulando o empreendedorismo sustentável para os agentes envolvidos.

“Esse é o papel da extensão universitária, levar melhorias para a comunidade. Vamos dar um gás é um projeto que vai além da geração de gás para a escola, trata-se de um laboratório para os estudantes aprenderem novos conceitos para complementar sua formação individual e para a transformação da comunidade onde vivem. O biodigestor é mais um elemento de sustentabilidade para o CIEP 441 que é um exemplo na área ambiental para a formação dos estudantes”, destacou a professora da Escola Politécnica da UFRJ e também coordenadora do projeto, Monica Pertel.

Confira a lista de integrantes do projeto:

Politécnica-UFRJ

Alice Werneck Pavlova
Bárbara Gringberg Lauria
Danielle de Oliveira Felix Freitas
Elayne Silva Correia de Araújo
Fernanda Fidalgo Santoro
Flora Bessa Garcia
Gabriele Araujo Nogueira
Gyovanna Oliveira dos Santos
Jessica dos Santos Cugula
João Victor Lessa da Silva
João Vitor Mendes Marques de Oliveira
Júlia da Silva Evangelista
Laura Ribeiro Fernandes do Rosário
Leonardo Mangia Rodrigues
Lucas Pereira da Silva
Matheus Francisco Germano de Paula
Monica Pertel (coordenadora do projeto)
Raíssa André de Araújo
Samuel Andrade Pinto

CCS/UFRJ
Lidia Moreira Lima
Luzineide W. Tinoco

DCFar/ICBS/UFRRJ
Renata Barbosa Lacerda

IPPN/CCS/UFRJ
Fernanda Gadini Finelli

EQ/UFRJ
Felipe Sombra dos Santos

COPPE/UFRJ
Artur Souza e Silva
Luíza Santana Franca

IF/UFRJ
Elvis Brito Rodrigues
Giovanni de Lima Gonçalves Saisse
Isabelly Sant’Anna de Oliveira

ESS/UFRJ
Suzie Chê

Ciep 441 Mané Garrincha
Alexandre Magno de Souza Almeida
Vanessa Mattos Pires Couto

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Projetos de extensão da Escola Politécnica contribuem para conquista do Selo ODS Educação pela UFRJ

Publicado em: 13/03/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Três projetos de extensão vinculados à Escola Politécnica da UFRJ, alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), contribuíram para a conquista do Selo ODS Educação 2023 pela UFRJ. O selo foi idealizado pelo Instituto Selo Social em parceria com o Programa UnB 2030 e o Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 no Brasil. A cerimônia de certificação aconteceu no dia 5 de março, na Escola Paulista de Magistratura (EPM), em São Paulo.

Entre os 38 projetos da UFRJ aprovados estão a incubadora social Inyaga, que busca contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico, social e ambiental do país, por meio do apoio a empreendimentos sociais que gerem impacto e valor agregado ao entorno; o Orla Sem Lixo, responsável por desenvolver soluções efetivas e sustentáveis capazes de barrar, coletar e reciclar o lixo flutuante que desemboca na baía e ao mesmo tempo criar um modelo de geração de trabalho e renda; e a Liga pela Universalização da Participação em Políticas Públicas Ambientais (LUPPA), que visa ampliar o acesso da sociedade civil aos espaços decisórios relacionados às políticas públicas ambientais na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

A lista completa com todas as iniciativas está disponível no link.

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Aluna da Engenharia de Petróleo fica entre os 100 melhores de Ciências, Geociências e Engenharia

Publicado em: 05/03/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Escolhida entre os 100 melhores estudantes de ciências, geociências e engenharia de instituições privadas e públicas do mundo para participar do IPTC 2024 Education Week, Nayana Campos Oliveira, graduanda do curso de Engenharia de Petróleo da Escola Politécnica da UFRJ, foi a única representante brasileira da área de Engenharia no evento, que aconteceu entre os dias 10 a 14 de fevereiro, em Dhahran, na Arábia Saudita.

A estudante, que está no último período do curso, foi selecionada após avaliação de comitê multidisciplinar formado pelas quatro sociedades internacionais do setor de petróleo (SPE, AAPG, SEG e EAGE), que analisaram o desempenho e histórico acadêmico, carta de intenção, premiações e reconhecimentos, atividades extracurriculares principalmente focadas em liderança de mais de 500 candidatos. Além de integrar o seleto grupo, Nayana também conquistou o Punctuality Pro Award, prêmio individual concedido aos estudantes que tiveram melhor capacidade de gestão de tempo, organização, adaptabilidade e liderança.

Durante o evento, Nayana participou de diversas atividades que visam desenvolver competências profissionais; aprender com profissionais jovens e experientes; trabalhar em conjunto em projetos; estabelecer redes com os seus pares e executivos da indústria do petróleo e do gás; e participar de sessões técnicas e de painéis, que proporcionaram uma visão abrangente das últimas tendências, inovações e desafios que a indústria enfrenta.

O programa também busca preparar futuros profissionais e líderes para os inúmeros desafios e oportunidades relacionados ao futuro da energia. Prova disso é que os participantes foram desafiados a elaborar um projeto em grupo ao longo de dois dias para desenvolvimento de campo de petróleo, utilizando softwares SLB como PETREL, PIPESIM, IAM e INTERSECT.

“O projeto foi um desafio estimulante. A integração de diversos conhecimentos e competências de estudantes de diversas nacionalidades e formações, abrangendo geologia, geofísica e engenharia, contribuiu para uma perspectiva e abordagem diversificada, que conduziu para uma solução satisfatória, tornando esta experiência colaborativa altamente enriquecedora. O programa foi uma experiência educacional, profissional e cultural incomparável, repleta de aprendizado, conexões e celebração. Ao refletir sobre essa jornada de aprendizado e troca de ideias, sinto-me impulsionada a contribuir com mudanças no cenário energético, especialmente em relação aos desafios da sustentabilidade energética e aos caminhos que eu, como futura profissional, posso trilhar para moldar um futuro melhor”, avaliou a estudante.

A IPTC Education Week é um esforço colaborativo entre quatro sociedades internacionais, entre elas a Associação Americana de Geólogos de Petróleo (AAPG), a Associação Europeia de Geocientistas e Engenheiros (EAGE), a Sociedade de Geofísicos de Exploração (SEG) e a Sociedade de Engenheiros de Petróleo (SPE).

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Novo veículo destinado ao Sistema MagLev-Cobra chega à UFRJ e passará por testes e inspeção ao longo deste ano

Publicado em: 05/02/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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A Escola Politécnica da UFRJ e a Coppe/UFRJ vão dar início a partir de fevereiro ao trabalho de inspeção e testes do novo veículo para o Sistema MagLev-Cobra – Trem de Levitação Magnética, desenvolvido em parceria com a Aerom, empresa referência em automação e mobilidade urbana sustentável. A expectativa é de que todos os testes sejam concluídos neste primeiro semestre e sua operação diária comece ainda em 2024.

Com a identidade visual alinhada aos padrões dos modais industriais de transporte mais eficientes e ecologicamente corretos do mundo, o veículo incorpora avançados conceitos de fabricação, incluindo sistema de portas, refrigeração e automação de qualidade internacional, contribuindo de forma significativa para a nova missão comercial do sistema. Inicialmente o veículo será implementado na linha de teste que liga o CT1 ao CT2.

“Pretendemos testar o sistema diariamente na ligação entre os CTs, o que será um passo significativo para esta “chancela”. Atingiremos o nível TRL08, restando apenas o nível TRL09 para iniciar a operação comercial”, comentou o prof. Richard Stephan, coordenador do projeto MagLev-Cobra, que esteve em Porto Alegre (RS) no dia 11 de janeiro para prévia inspeção do veículo, antes do seu transporte para o Rio de Janeiro.

O prof. Richard Stephan ao lado do CEO da Aerom, Marcus Coester.

Sobre a Tecnologia MagLev-Cobra

Com apoio financeiro da FAPERJ (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro), o Maglev-Cobra opera desde 2015 na Cidade Universitária, com funcionamento testado e aprovado e mais de 20 mil passageiros transportados. Sua tecnologia utiliza levitação magnética, empregando supercondutores e trilhos de ímãs de terras raras para a sustentação do veículo. No mundo, somente dois países trabalham neste tipo de pesquisa, sendo eles: Alemanha e China.

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Escola Politécnica firma parceria com empresa global de software de energia

A iniciativa possibilita o desenvolvimento de projetos através da plataforma FieldTwin de gêmeos digitais.
Publicado em: 31/01/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Com o propósito de estimular o conhecimento de alunos e professores na área de transição energética e produção de hidrocarbonetos, a Escola Politécnica da UFRJ assinou um acordo de licenciamento e parceria com a empresa de tecnologia FutureOn. A iniciativa estabelece o uso e o desenvolvimento de projetos através da plataforma FieldTwin de gêmeos digitais, que realiza todas as funções em nuvem.

De acordo com o coordenador do curso de Engenharia de Petróleo da Politécnica-UFRJ e idealizador da parceria, Rafael Charin, o software da FutureOn é capaz de modelar virtualmente um sistema físico e receber continuamente dados reais sobre tal sistema para que algoritmos de inteligência artificial garantam a sua representatividade. Ele explica que os gêmeos digitais também conseguem estudar os problemas de forma mais estratégica, do que as simulações típicas, pois o ambiente virtual criado torna o estudo muito mais detalhado.

Charin entende que a adesão da ferramenta demonstra o quanto a Universidade está aderente à modernidade, proporcionando aos alunos de graduação o contato com as principais tecnologias relacionadas à Indústria 4.0.

“O maior desafio da indústria não está somente no desenvolvimento de novas tecnologias, mas também em operar essas ferramentas, que são fundamentais para todo o processo de transição energética rumo ao carbono zero. Este é o momento ideal para os nossos alunos se familiarizarem e testarem com essas ferramentas e colocarem em prática todo conhecimento teórico adquirido”, destacou.

Além do uso no Projeto Multidisciplinar do graduandos em Engenharia de Petróleo, a coordenação do curso pretende realizar eventos como Hackathons e incentivar o desenvolvimento de trabalhos de conclusão de curso utilizando a plataforma FieldTwin.