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Enactus Day reuniu líderes de grandes empresas para tratar de sustentabilidade, agro familiar e transição energética

Publicado em: 12/06/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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No último dia 3, a Escola Politécnica da UFRJ realizou a primeira edição do Enactus Day, com o tema “Explorando o papel estratégico das empresas e organizações na transformação do empreendedorismo em algo mais social e sustentável”. A programação incluiu palestras e debates com a alta liderança de empresas como Caramuru, Petrobras, KPMG, Amanco, Stefanini Group e Arxx Brasil, para tratarem de assuntos como sustentabilidade, agro familiar, transição energética, assentamento de biodiesel, construção civil sustentável e soluções de inteligência artificial para ESG.

A mesa de abertura contou com a presença da diretora da Escola Politécnica UFRJ, Cláudia Morgado; do diretor de Educação do Sistema Firjan, Vinícius Cardoso, e também ex-conselheiro Enactus UFRJ; da diretora adjunta de Carreira e Empreendedorismo (DACE) e também conselheira da Enactus UFRJ e coordenadora do projeto Santa Horta, Alice Ferruccio; e da coordenadora do projeto Teto Verde, Elaine Garrido Vazques.

De acordo com os organizadores da iniciativa, o evento buscou não só informar, mas também promover networking e oportunidades de parceria para os participantes e executivos presentes. Entre os destaques da programação, uma palestra da Arxx Brasil sobre sustentabilidade na construção civil, apresentada por Sérgio Carvalho; um painel sobre “Agro familiar e sustentável: Assentamento de biodiesel”, com Marcus Thieme, diretor financeiro da Caramuru e Danilo Campos, presidente de Biocombustíveis da Petrobras; um painel sobre “O papel da nova geração de líderes na transição energética justa” com Camilla Aguiar, consultora ESG da KPMG, Glacia Faria, gerente de Sustentabilidade da Amanco, e Gabriela Teixeira, analista de Sustentabilidade da Amanco; e uma apresentação de case sobre soluções de Inteligência Artificial para sustentabilidade pelo diretor comercial da Stefanini, Carlos Amaral. O evento foi encerrado com uma sessão de perguntas e respostas e o fechamento oficial pela Enactus UFRJ.

A presidente da Enactus, Bárbara Aries, celebrou o sucesso do evento:

– Foram seis meses de muito trabalho e planejamento para que o evento fosse bem sucedido. Alcançamos mais de 120 inscrições para este encontro, que permitiu divulgar a Enactus UFRJ e seus projetos, além de promover a troca de experiências entre empresas e proporcionar aos estudantes da UFRJ networking e aprendizado.

Sobre a Enactus

A Enactus é uma organização mundial sem fins lucrativos que visa estimular estudantes universitários a mudar o mundo através da sua capacidade empreendedora e de transformação. Ela está presente em mais de 35 países de diferentes continentes e, a partir das suas equipes, empodera pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade com a ajuda de jovens estudantes com valores sociais. Está presente em duas comunidades diferentes do Rio de Janeiro. A equipe desenvolve projetos nas comunidades Santa Marta, em Botafogo, com o Projeto Santa Horta e Arará, em Benfica, com o Projeto Teto Verde.

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Escola Politécnica e FAU/UFRJ vencem prêmio Burle Marx com projeto de manejo de águas pluviais realizado em Maricá (RJ)

Publicado em: 10/06/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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A Escola Politécnica em parceria com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, ambas da UFRJ, conquistaram o 1º lugar da primeira edição do Prêmio Roberto Burle Marx, lançado pela Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP), na categoria “Prática de Planejamento da Paisagem – Categoria Produto”. O prêmio teve por objetivo “reconhecer, promover e divulgar a produção no campo da Arquitetura da Paisagem, premiando autores (as) de projetos, obras construídas e práticas de planejamento de elevada qualidade, referentes a qualquer localidade do território nacional, prestando a devida homenagem ao maior paisagista brasileiro, Roberto Burle Marx (1909-1994), por sua relevância mundial”.

O reconhecimento pelo trabalho foi divulgado na abertura do 7º Congresso Internacional de Arquitetura da Paisagem (CIAP), no último dia 27 de maio, e reflete o resultado da integração entre unidades da UFRJ, evidenciando a aplicação de estratégias transversais e multidisciplinares que se alinham as metas dos ODSs da ONU.

O projeto “Programa de Manejo de Águas Pluviais de Maricá – PDMAP-Mar”, realizado para o município de Maricá (RJ), teve como objetivo reduzir prejuízos decorrentes de inundações, melhorar condições urbanas e ambientais e a qualidade de vida da população e planejar a distribuição das águas pluviais no tempo e no espaço na cidade. De acordo com a comissão de avaliação, o plano de drenagem apresenta-se como uma proposta inovadora, pertinente e atual, construída a partir de uma preocupação com as águas, com a drenagem, com a sustentabilidade ambiental e com a arquitetura da paisagem.

O projeto definiu cenários de desenvolvimento futuro, que ordenam a ocupação urbana, evitando as áreas de risco de inundação, valorizando o princípio de restauração de funções ao ciclo hidrológico natural, mitigando impactos da urbanização. Ao criar o conceito de Áreas de Interesse Hidrológico, garante conexões ecológicas ao longo do território, articuladas a estratégias de infraestrutura verde e azul e soluções baseadas na natureza, tanto com finalidade de prover serviços ambientais, quanto urbanos.

A autoria do plano é dos professores da Escola Politécnica Marcelo Gomes Miguez, Osvaldo Moura Rezende e Paulo Canedo de Magalhães, e dos professores da FAU/UFRJ Aline Pires Veról e Rodrigo Rinaldi de Mattos.

Além deles, também colaboraram: o professor da Escola Politécnica Matheus de Sousa; os pesquisadores de Pós-Doc do PEU/POLI Fernanda Thomaz e Bruna Battemarco; os discentes de pós-graduação da PEA/UFRJ Paula Magalhães, Beatriz Amback, Lais Cunha, os discentes de graduação da Politécnica Alberto Guimarães, Beatriz Soares, Henrique Barbosa, Hudson Mello Neto, Luccas Velez e Myrian Portes; o egresso da Politécnica Antonio Oliveira; os discentes de pós-graduação da COPPE/UFRJ Larissa Turini, Erimar Santiago e Rodrigo Marques, a profissional de Geografia Melissa Martingil, a pesquisadora de Pós-Doc da FAU/UFRJ Luciana Guimarães; os discentes de pós-graduação da FAU/UFRJ Fabiana Carvalho, Lucas Araújo, Giulia Ferreira e Maria Vitória Gomes; os discentes de graduação da FAU/UFRJ Clara Oliveira, Daniele Araújo e Julia Midão; e o egresso da FAU/UFRJ Giovany Bicalho Filho.

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Prof.ª Elen Pacheco do PEA/UFRJ recebe homenagem em sessão da Alerj prestigiada por representantes da cadeia produtiva da reciclagem

Publicado em: 17/05/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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A professora do Programa de Engenharia Ambiental da UFRJ (PEA/UFRJ) Elen Beatriz Acordi Vasques Pacheco recebeu na manhã desta quinta-feira (16/5) homenagem em sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), na presença de representantes de cada setor da cadeia produtiva da reciclagem. A honraria foi concedida pela Associação Nacional da Cadeia Produtiva da Reciclagem (Ancapre) durante o Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do RJ como forma de reconhecimento a personalidades que contribuem para o crescimento da cadeia produtiva da reciclagem.

A professora Elen Pacheco ao lado do presidente da Associação Nacional da Cadeia Produtiva da Reciclagem (ANCAPRE), Edson Freitas, na Alerj.

“A homenagem é resultado da união do ensino, pesquisa e extensão. A reciclagem sempre foi o tema de meus trabalhos, aplicando ciência e tecnologia em pesquisa de processos e produtos das cooperativas até os recicladores, incluindo a etapa de coleta seletiva”, celebrou a professora, que também atua no Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano.

Entre os principais projetos desenvolvidos por Elen estão o trabalho junto ao Laboratório Núcleo de Excelência em Reciclagem e Desenvolvimento Sustentável (NERDES), instalado dentro da UFRJ, sendo ele responsável por produzir pequenos artefatos, cuja matéria-prima é o resíduo gerado pela própria UFRJ. Também destacam-se projetos realizados com empresas de energia, outras entidades de pesquisa, empresas de processamento e recicladoras.

“Outro ponto não menos importante é o do ensino para a reciclagem, no qual estão envolvidas muitas tecnologias que precisam ser transmitidas aos nossos alunos e à sociedade e mostrar a eles sobre nosso papel dentro da cadeia de reciclagem”, lembrou a homenageada.

O presidente da Associação Nacional da Cadeia Produtiva da Reciclagem (ANCAPRE), Edson Freitas, destacou que a aproximação com a universidade é fundamental na dinâmica da economia circular. “Eu separava as garrafas, mas não sabia o que fazer com elas, e foi através da universidade que a gente foi aprendendo e percebendo que poderíamos fazer mais com o uso das tecnologias. Por exemplo, uma vez levei um projeto de telha feita de garrafa PET, que tinha um monte de erro, e a gente foi ajustando. A nossa história, principalmente na reciclagem do plástico, tem participação grande da universidade federal”.

A coordenadora do PEA, Ana Lúcia Nazareth, também parabenizou:

“É uma professora que atua forte na área de reciclagem, isso desde a época que ela era mestranda. Sempre foi incansável e esteve à frente de todos esses processos de reciclagem e de coleta de resíduos sólidos da universidade, especialmente no Centro de Tecnologia. O prêmio veio para contemplar toda uma luta que ela vem tendo durante esses anos na área de reciclagem”.

Elen Beatriz Acordi Vasques Pacheco

Possui graduação em Engenharia Química e Química Industrial pela Universidade Federal Fluminense, mestrado e doutorado em Ciência e Tecnologia de Polímeros pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fez um pós-doutoramento no Lawrence Berkeley National Laboratory, Estados Unidos, na área de Gerenciamento Ambiental. Tem experiência na área de tratamento de resíduos sólidos poliméricos. Atua principalmente nos seguintes temas: reciclagem de plástico e borracha, gerenciamento de resíduos, coleta seletiva, avaliação do ciclo de vida e logística reversa.

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Aluno e egressos da Escola Politécnica recebem Prêmio Honra e Mérito Socioambiental

Publicado em: 09/05/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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O aluno de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da UFRJ Severino Virgínio e os egressos da Escola Politécnica da UFRJ Francisco Victer e Yan Monteiro receberão o Prêmio Honra e Mérito Socioambiental por suas iniciativas, através do projeto Engenhando a Cidade. A premiação é promovida pelo Pacto de Resgate Ambiental, que conta com a participação da ONG Lagoa Viva, uma das mais tradicionais e antigas do Rio de Janeiro, voltada à preservação ambiental do Complexo Lagunar da Barra e Jacarepaguá. A solenidade de entrega da honraria será no dia 5 de junho, no Campo Olímpico de Golfe, na Barra da Tijuca.

A homenagem é uma resposta de agradecimento às personalidades que disponibilizam suas energias, contribuindo voluntariamente na luta, em especial, voltada para os problemas ambientais da bacia hidrográfica da Barra da Tijuca/Jacarepaguá. No caso dos três contemplados, o reconhecimento se deve especificamente à contribuição enquanto projeto voluntário pela Lei Estadual 9897/2022, fruto da proposição via LegislAqui (ALERJ) e que foi a primeira lei proposta efetivamente pela sociedade civil.

Da esquerda para direita: Yan Monteiro, Severino Virgínio e Francisco Victer.

O projeto de lei, sancionado em 11 de novembro de 2022, previa a instalação de composteiras para processamento das sobras de merenda escolar em todas as escolas da rede pública do Estado do Rio. O projeto foi capaz de reduzir a geração de resíduos sólidos orgânicos, que são 50% do volume encaminhado aos aterros sanitários. Além disso, as hortas orgânicas nas escolas trouxeram atividades que ajudaram a cumprir as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como interdisciplinaridade e conhecimento prático, com os alunos ativamente observando os fenômenos estudados em sala. Vale lembrar que parte do adubo coletado foi disponibilizado à comunidade escolar.

Severino Virgínio está cursando o último período de Engenharia de Produção e entende que receber uma premiação tão próxima a formatura tem um simbolismo especial.

– O reconhecimento após uma longa jornada durante a graduação, com todo o apoio institucional, traz um sentimento de leveza e gratidão, em especial, pela oportunidade de retribuir a formação que recebo nesta instituição. Posso dizer que este prêmio perpassa a instituição Engenhando a Cidade e se estende a capacidade da Escola Politécnica em formar engenheiros, desde de sua fundação, capazes de transformar e modificar o seu entorno, promovendo sempre um território sustentável e inclusivo. Este prêmio singelamente representa mais uma conquista da UFRJ em sua prateleira, reconhecendo sua capacidade de transformar o Brasil ao longo de sua história.

Já Yan Monteiro, formado em Engenharia Civil, agradeceu pelo prêmio:

– É extremamente gratificante, principalmente por vir de outro movimento que defende o desenvolvimento sustentável e ações voltadas para a recuperação do meio ambiente, assim como nós. Ficamos também muito felizes de exercer nossa cidadania e o prêmio encoraja a nós e demais instituições correlatas a agirem por um melhor país e uma melhor qualidade ambiental.

Para Francisco Victer, que é formado em Engenharia de Produção, receber o reconhecimento de uma das mais tradicionais ONGs do Rio é gratificante. “Me sinto honrado em saber que nosso projeto de recuperação do Corredor Esportivo e das Composteiras está trazendo impacto positivo dentro do estado. É a Engenharia da UFRJ mostrando seu diferencial”.

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Professores da Escola Politécnica desenvolvem arquitetura de software para garantir privacidade dos dados na indústria automotiva

Publicado em: 09/05/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Os professores da Escola Politécnica da UFRJ Miguel Campista, Luís Henrique Costa, e Marcelo Lanza, do Departamento de Engenharia Eletrônica e de Computação, e Robson Dias do Departamento de Engenharia Elétrica, trabalham em pesquisa que busca garantir a segurança e a confidencialidade dos dados pessoais dos usuários por meio de aplicações avançadas para a indústria automotiva nacional.

Coordenado pelo prof. Miguel Campista, juntamente com o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP (ICMC), a Stellantis e a startup Mobway, o projeto “Aplicações Veiculares com Aprendizado Distribuído e Manutenção de Privacidade (AVADiP)” receberá ao longo de três anos um valor de R$ 2,9 milhões para sua execução. O investimento é oriundo da Chamada Pública de PD&I 01/2022 do Programa Prioritário Conectividade Veicular, coordenado pela Fundação de Apoio da UFMG (Fundep).

Da esquerda para direita: Robson Dias, Luís Henrique Costa, Marcelo Lanza e Miguel Campista.

De acordo com o professor, duas novas aplicações estão previstas para serem desenvolvidas: a identificação de usuários vulneráveis ao redor dos veículos e a predição da saúde da bateria e do alcance do veículo eletrificado (EV – Electrical Vehicle, HEV – Hybrid EV ou PHEV – Plugin HEV). Ambas as aplicações são afetadas por padrões de condução e utilizam modelos gerados por algoritmos de aprendizado de máquina (ML – Machine Learning) com aquisição distribuída de dados.

“Através de dois casos de uso, nós estamos desenvolvendo uma arquitetura de software capaz de coletar dados para treinamento de modelos de aprendizado de máquina com manutenção de privacidade. Ao final, a ideia é desenvolver um arcabouço de software que possa ser reutilizado para o desenvolvimento de outras aplicações que tenham os nossos mesmos pré-requisitos.”, explica o coordenador do projeto, que prevê a sua primeira entrega no meio de ano, através do primeiro relatório técnico.

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Equipes de competição da UFRJ expõem suas inovações em evento no CCBB Rio

Publicado em: 09/05/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Três equipes de competição vinculadas à Escola Politécnica da UFRJ (Baja, Nautilus e Rockets) marcaram presença na programação do IP Day, realizado no dia 26 de abril no CCBB Rio – Centro Cultural Banco do Brasil. O evento, promovido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) e pela UFRJ, buscou celebrar o Dia Mundial da Propriedade Intelectual, com a exposição de projetos de pesquisa e desenvolvimento, e de inovação tecnológica.

A UFRJ Nautilus, equipe dedicada ao segmento competitivo de veículos submarinos autônomos (AUVs – sigla em inglês), apresentou o projeto “BR Hue”, que participa anualmente de edições da RoboSub, maior competição internacional de AUVs, realizada nos Estados Unidos. Já a Minerva Baja apresentou um protótipo de veículo híbrido que tem como fonte principal de energia o gás hidrogênio, voltado para o segmento automotivo.

Outra equipe também presente no evento foi a Minerva Rockets, responsável pelo desenvolvimento do Aurora, um foguete de sondagem atmosférica para transporte de Cubesats com apogeu de 3 km e característica modular, construído originalmente com acopladores rosqueados, sem parafusos no externo da fuselagem, garantindo ao foguete independência dos módulos e otimização da aerodinâmica.

A programação contou com a parceria dos Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), além do Escritório de Patentes e Marcas dos Estados Unidos (USPTO, na sigla em inglês).

“Propriedade Intelectual é de suma importância para a geração de riqueza em qualquer nação. É a forma de remunerar o esforço criativo, agregador de valor. Para o desenvolvimento do Brasil é fundamental que mais e mais pessoas se integrem a esse processo inventivo criando novos e/ou melhores produtos para a sociedade. Por isso a Escola Politécnica da UFRJ busca formas de incentivar seu corpo discente a participar nesse processo e interagir com o mercado”, comentou o diretor adjunto de Tecnologia e Inovação (DATI) da Politécnica-UFRJ, Fernando Castro Pinto.

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Docentes da Escola Politécnica participam do mais importante congresso mundial na área de sistemas a eventos discretos

Publicado em: 09/05/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Cinco professores da Escola Politécnica da UFRJ participaram de um dos mais importantes congressos mundiais na área de sistemas a eventos discretos, o Workshop on Discrete Events Systems (WODES’2024), que chegou a sua 17ª edição este ano. O evento – que contou com o patrocínio da CAPES, CNPq e FAPERJ – aconteceu entre os dias 29 de abril e 1º de maio, no Centro de Convenções do Hotel Windsor, na Barra da Tijuca.

O encontro buscou proporcionar aos mais de 80 pesquisadores de diferentes nacionalidades e áreas de estudo, sejam teóricos e engenheiros de controle, engenheiros de software e cientistas da computação, e especialistas em pesquisa operacional, a oportunidade de trocar informações e novas ideias, e discutir novos desenvolvimentos no campo da teoria e aplicações do DES.

Da esquerda para a direita: Raphael Barcelos, Gustavo Viana, Marcos Vicente Moreira, Lilian Carvalho e João Carlos Basilio.

Chair da conferência científica, o professor João Carlos Basílio foi o responsável pela organização do evento e da condução das sessões de apresentação de trabalhos. Já o professor Marcos Vicente Moreira foi um dos plenaristas, apresentando uma palestra sobre como utilizar modelos a eventos discretos para implementar sistemas de criptografia que garantam a segurança contra ataques cibernéticos, principalmente em um contexto de indústria 4.0.

“O nível dos trabalhos foi muito bom. Foram submetidos cerca de 80 artigos e foram aceitos somente 54. Um aspecto importante dessa conferência é que os mais importantes membros da comunidade sempre submetem os seus artigos e os apresentam (ou os seus alunos) no congresso. Acho, acima de tudo, que este congresso é um reconhecimento à relevância da nossa pesquisa e do nosso grupo de pesquisa no contexto internacional”, destacou Basílio.

Também participaram do evento os professores Gustavo Viana da Silva e Raphael Barcelos junto ao Comitê Nacional de Organização. A professora Lilian Kawakami Carvalho fez parte do Comitê de Programa Internacional. Todos fazem parte do Laboratório de Controle e Automação, sendo lotados no Departamento de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica, mas com atuação também no Programa de Engenharia Elétrica da Coppe/UFRJ.

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Aplicativo desenvolvido por aluna da Escola Politécnica se destaca em desafio da Apple

Publicado em: 09/05/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Um desafio que proporciona aos estudantes a chance de mostrar sua criatividade e capacidade de criação de aplicativos, além de desenvolver neles habilidades do mundo real. É o que propôs a nova edição do Swift Student Challenge da Apple, realizado ao longo deste primeiro semestre com milhares de estudantes de diversos países, tendo o propósito de apoiar e incentivar a próxima geração de desenvolvedores, criadores e empreendedores. 

Mais de 300 estudantes saíram como vencedores na tabela geral, mas apenas 50 conquistaram o Distinguished Winners, prêmio dado aos estudantes que tiveram projetos considerados de excelência em inovação, criatividade, impacto social ou inclusão. Entre os selecionados está o nome da estudante Laura Daflon, que cursa o 9º período de Engenharia da Computação e Informação na Escola Politécnica da UFRJ.

A jovem desenvolveu o “Nostradamus”, um aplicativo que demonstra como a ciência de dados pode ser crucial para preservar o meio ambiente. Ela explica que a partir da interface nostálgica de um Macintosh antigo é possível entender como dados são tratados e como sua análise pode dar uma ideia de como o mundo vai ser afetado pelas nossas ações atualmente. “O aspecto mais importante é o dinamismo na hora de entrelaçar a ciência de dados com a sustentabilidade, já que não parecem poder ser associados de uma forma tão próxima”, destacou.

O desafio aconteceu durante o mês de fevereiro, de forma remota, exigindo dos participantes a criação de um aplicativo com tema de livre escolha, e que precisou ser feito em Swift (inguagem de programação desenvolvida pela Apple), sendo possível experienciá-lo em no máximo três minutos. Além disso, os participantes tiveram que responder algumas perguntas em formato de redação sobre a aplicação e o seu papel como desenvolvedor na nossa sociedade.

Única representante do Rio de Janeiro, Laura se junta a outros quatro estudantes brasileiros, que embarcam no próximo dia 8 de junho para a Califórnia, nos Estados Unidos, a convite da Apple, para participar da Apple Worldwide Developers Conference, que acontece entre os dias 10 e 14 de junho. Além disso, a aluna também ganhou um certificado, um ano da assinatura de Developer da Apple – que é necessária para colocar aplicativos na AppStore, AirPodsMax e a oportunidade de fazer o exame de proficiência em Swift aprovado pela Apple.

“Estou muito feliz com essa conquista e de ter a oportunidade de ir lá (Califórnia) pessoalmente para conhecer os engenheiros da Apple”, celebrou a aluna da Escola Politécnica.

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Sessão solene da Alerj celebra o reconhecimento da Escola Politécnica da UFRJ como Patrimônio Histórico e Cultural do Estado do Rio

Publicado em: 26/04/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Na manhã desta quinta-feira (25/4), autoridades e representantes de instituições e entidades de classe estiveram reunidos no Palácio Tiradentes, sede da Alerj, para celebrar o reconhecimento da Escola Politécnica da UFRJ como Patrimônio Histórico, Cultural e Científico de Natureza Imaterial do Estado do Rio de Janeiro, através da lei 3.294/2024, de autoria da deputada estadual Elika Takimoto. A cerimônia de oficialização também marcou os 150 anos de sua fundação, e do Ensino Superior Civil de Engenharia, Ciências e Matemática, em 1874, após separação da Escola Central – ambas originárias da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho de 1792.

A sessão solene foi conduzida pela deputada estadual Elika Takimoto, também presidente da Comissão da Ciência e Tecnologia da Alerj. Para ela, o título é necessário e se trata de uma forma de reconhecer a importância que a Escola Politécnica teve, não só para o estado do Rio de Janeiro, como para o Brasil. “Esse título já deveria ter sido dado há muito tempo, mas isso também mostra a importância de pessoas sensíveis a isso, que compreendem a relevância da ciência e da tecnologia para o estado e para o desenvolvimento do país. Acho que a gente tem muito mais a contribuir nessa conjuntura do país, quando falamos de reindustrialização, de crescimento econômico novamente, e a Engenharia é parte fundamental nesse processo”, pontuou.

Na sequência, o reitor da UFRJ, Roberto Medronho, parabenizou a Escola Politécnica – que é a maior instituição federal de ensino de engenharia do Brasil e a mais antiga entre as unidades fundadoras da UFRJ, e agradeceu à Alerj pelo reconhecimento:

– A Escola Politécnica tem dado enormes contribuições para o desenvolvimento científico e desenvolvimento socioeconômico do nosso país, formando engenheiros de alto nível para todo o Brasil e também para o exterior. Além disso, cria e desenvolve conhecimentos que ajudam a nossa sociedade em novos produtos e serviços. A UFRJ agradece à Alerj por essa justa e bela homenagem.

Também compuseram o plenário a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado; a diretora da Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge), Adriana Tonini; o presidente do Clube de Engenharia, Márcio Girão; o professor emérito da UFRJ, Paulo Alcântara Gomes; e a presidente do Centro Acadêmico de Engenharia (CAEng), Camille Gonçalves.

“A engenharia é a força motriz do desenvolvimento econômico e social de qualquer país. E foi a Escola Politécnica que deu esse braço forte ao Brasil, formando engenheiros para construírem todas as bases da civilização brasileira. É motivo de orgulho pertencer a esta instituição longeva, onde se cultiva a riqueza de saberes, a capacidade intelectual e a inovação tecnológica, atendendo aos diversos desafios apresentados através dos tempos”, destacou a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado.

Fotos da Sessão Solene – 25/04/2024

Vídeo da Sessão Solene, transmitida ao vivo pela TV Alerj

Referência no Ensino de Engenharia

Primeira escola de Engenharia das Américas, 7ª no mundo, a maior instituição federal de ensino de engenharia do Brasil e a mais antiga entre as unidades fundadoras da UFRJ, ao longo de sua trajetória, a Escola Politécnica foi responsável pela formação de gerações e mais gerações de engenheiros renomados. Grandes matemáticos, educadores, cientistas, intelectuais e artistas engrandeceram e refletiram sobre a ciência e a educação brasileira, entre eles: Júlio César de Melo e Sousa, mais conhecido pelo pseudônimo Malba Tahan (autor do livro “O homem que calculava”), Carmen Portinho e Lima Barreto. Além disso, também formou líderes políticos e sociais que pensavam no Brasil: André Rebouças, Paulo de Frontin, Amaral Peixoto, Hélio de Almeida e Pereira Passos.

Hoje, a instituição possui mais de 5 mil alunos entre os seus 13 cursos de graduação em Engenharia – a maioria com conceito máximo na Avaliação do MEC, e também figura entre as melhores escolas de engenharia em rankings nacionais e internacionais. Sua excelência também é indicada pelos prêmios acadêmicos que coleciona há décadas, pela relevância das pesquisas e dos projetos inovadores que se desenvolvem em seus laboratórios e, acima de tudo, pelo sucesso de seus alunos no mercado de trabalho.

Localizada na Cidade Universitária da Ilha do Fundão, a Escola Politécnica, junto com a Escola de Química (EQ), O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe), o Instituto de Macromoléculas (IMA) e o Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (NIDES), formam o Centro de Tecnologia (CT/UFRJ), onde se concentram todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão em engenharia da UFRJ.

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Escola Politécnica da UFRJ é declarada Patrimônio Histórico, Cultural e Científico de Natureza Imaterial do Estado do Rio

Publicado em: 15/04/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Primeira escola de Engenharia das Américas, 7ª no mundo, a maior instituição federal de ensino de engenharia do Brasil e a mais antiga entre as unidades fundadoras da UFRJ, a Escola Politécnica da UFRJ foi declarada na última terça-feira (2/4) como Patrimônio Histórico, Cultural e Científico de Natureza Imaterial do Estado do Rio de Janeiro, através da lei 3.294/2024, de autoria da deputada estadual Elika Takimoto. Este ano, a Politécnica da UFRJ também celebra 150 anos de sua fundação, e do Ensino Superior Civil de Engenharia, Ciências e Matemática, em 1874, após separação da Escola Central – ambas originárias da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho de 1792. A oficialização do reconhecimento está marcada para o dia 25 de abril, às 10h, no Palácio Tiradentes, sede da Alerj.

Ao longo de sua trajetória, a Escola Politécnica foi responsável pela formação de gerações e mais gerações de engenheiros renomados. Grandes matemáticos, educadores, cientistas, intelectuais e artistas engrandeceram e refletiram sobre a ciência e a educação brasileira, entre eles: Júlio César de Melo e Sousa, mais conhecido pelo pseudônimo Malba Tahan (autor do livro “O homem que calculava”), Carmen Portinho e Lima Barreto. Além disso, também formou líderes políticos e sociais que pensavam no Brasil: André Rebouças, Paulo de Frontin, Amaral Peixoto, Hélio de Almeida e Pereira Passos.

“Sempre fomos protagonistas no desenvolvimento de grandes projetos de engenharia e políticas públicas em prol da prosperidade econômica e bem-estar social. É motivo de orgulho pertencer a esta instituição longeva, onde se cultiva a riqueza de saberes, a capacidade intelectual e a inovação tecnológica, atendendo aos diversos desafios apresentados através dos tempos”, destacou a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado.

Hoje, a instituição possui mais de 5 mil alunos entre os seus 13 cursos de graduação em Engenharia – a maioria com conceito máximo na Avaliação do MEC, e também figura entre as melhores escolas de engenharia em rankings nacionais e internacionais. Sua excelência também é indicada pelos prêmios acadêmicos que coleciona há décadas, pela relevância das pesquisas e dos projetos inovadores que se desenvolvem em seus laboratórios e, acima de tudo, pelo sucesso de seus alunos no mercado de trabalho.

“O projeto de lei que declara a Escola Politécnica da UFRJ patrimônio histórico, cultural e científico do estado busca reconhecer uma instituição histórica e referência no desenvolvimento da engenharia nacional. Essa iniciativa visa valorizar sua trajetória rica em fatos, feitos e personagens, além da importância da Escola para a vida pessoal e profissional de antigos e atuais professores e alunos”, avaliou a deputada estadual Elika Takimoto

Localizada na Cidade Universitária da Ilha do Fundão, a Escola Politécnica, junto com a Escola de Química (EQ), O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe), o Instituto de Macromoléculas (IMA) e o Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (NIDES), formam o Centro de Tecnologia (CT/UFRJ), onde se concentram todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão em engenharia da UFRJ.

Sua origem em 1792, num contexto fervilhante do século 18

A Engenharia brasileira nasceu em berço militar. Foi com o objetivo de construir fortificações que defendem a colônia, ainda tão vulnerável a ataques de outros povos e corsários, que a Coroa Portuguesa determinou que engenheiros estrangeiros começassem a ensinar técnicas de fortificações, matemática, ciências e artilharia a oficiais brasileiros.

Em 1810, com a presença da família real portuguesa na cidade do Rio de Janeiro, o ministro D. Rodrigo de Souza Coutinho, o Conde de Linhares, instituiu a Academia Real Militar. Ao longo dos anos, sofrendo diversas alterações no seu nome e na sua estrutura curricular, mas sempre contemplando os ensinamentos das engenharias militar e civil, essa sucessão finalmente deu origem, em 1874, à Escola Polytechnica, uma instituição civil pioneira no ensino de matemática, ciências e engenharia no Brasil. Por sua vez, em dois momentos posteriores, esta última também teve a sua denominação alterada, até resgatar, em 2003, o seu nome de origem. Assim, em linha direta e ininterrupta, a Escola Politécnica da UFRJ é sucessora da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho de 1792 e da Escola Polytechnica do Rio de Janeiro.

Da Casa do Trem (atualmente parte do Museu Histórico Nacional), a Academia Real Militar teve sua sede transferida, em 1812, para o Largo de São Francisco de Paula, ocupando o primeiro prédio construído no Brasil para abrigar uma Escola hoje dita superior. A Escola situada no Largo de São Francisco é considerada o “Berço da Engenharia Brasileira”, funcionando ali até 1966. Atualmente, o prédio está ocupado pelos Institutos de Filosofia e Ciências Sociais e de História da UFRJ.

O ensino nessa Escola abrangia três cursos distintos: um curso teórico de Ciências Matemáticas, Físicas e Naturais, um curso de Engenharia e Ciências Militares, e um curso de Engenharia Civil, voltado para as técnicas de construção de estradas, pontes, canais e edifícios, que era ministrado aos não-militares, ou seja, aos civis que frequentavam as aulas.

Em 1874, a Escola Central transferiu-se do Ministério do Exército para o Ministério do Império, e passou a ser denominada Escola Polytechnica, atendendo apenas alunos civis. Além de bacharéis em ciências e engenheiros civis, que já se formaram pela Escola Central, foram criadas novas especialidades de engenharia. Até meados do século XX, seus programas de ensino eram considerados padrões para todas as escolas de engenharia do país e, por sua influência, muitas são denominadas, até hoje, Escola Politécnica.

Em 1937, passou a se chamar Escola Nacional de Engenharia e, em 1965, já na Cidade Universitária, passou a se chamar Escola de Engenharia. Posteriormente, em 2003, voltou a se intitular Escola Politécnica, por ter sido esse o nome em que ela atingiu o apogeu de sua fama e prestígio, em que se tornou reconhecida no âmbito nacional e internacional.