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Professores da Escola Politécnica são selecionados em edital Jovem Pesquisador Fluminense

Publicado em: 21/12/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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No dia 19 de dezembro, a FAPERJ anunciou o resultado da segunda edição do edital de apoio ao “Jovem Pesquisador Fluminense (JPF)” – com vínculo – em Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) no estado do Rio de Janeiro. Foram selecionados 58 projetos, entre eles, dos professores da Escola Politécnica da UFRJ George Victor Brigagão, com o projeto “Agricultura vertical integrada a bioenergia com captura e armazenamento de CO²”; Mohammad Najjar, com o projeto “Automação de decisão na construção (ADCon)”; e Thiago Cardoso Tricarico, com o projeto “Estudo de topologias e técnicas de controle para conversores de eletrônica de potência aplicados à produção de hidrogênio renovável via eletrólise”.

No edital JPF com vínculo a ICTs, o apoio será concedido na forma de Auxílio à Pesquisa aos jovens pesquisadores com excepcional desempenho e a ser realizado em ICTs sediadas no Estado do Rio de Janeiro. Os recursos financeiros poderão ser utilizados para o estabelecimento e para a melhoria de infraestrutura e despesas de custeio previstas nos projetos apresentados. Os pesquisadores contemplados serão apoiados por 36 meses com Auxílio e Bolsa.

In Memoriam: Escola Politécnica realiza cerimônia em homenagem ao centenário do professor Fernando Emmanuel Barata

Publicado em: 20/12/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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A Escola Politécnica da UFRJ realizou, na última terça-feira (17/12), uma cerimônia em homenagem ao centenário de nascimento do professor Fernando Emmanuel Barata, emérito da UFRJ e símbolo da Engenharia Nacional. O evento, realizado no Salão Nobre da Decania do Centro de Tecnologia da UFRJ, foi organizado pelos professores Fernando Danziger e Graziella Jannuzzi e contou com a presença de Carlos Eduardo de Almeida Barata e Álvaro de Almeida Barata – filhos de Fernando Emmanuel Barata. Também estavam presentes a diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado; o decano do Centro de Tecnologia, Walter Suemitsu; e o presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian.

Formado em Engenharia Civil pela antiga Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil, atual Escola Politécnica da UFRJ, Fernando Barata começou sua carreira em 1951 na área de Mecânica dos Solos. Trabalhou como engenheiro para diversas empresas e autarquias, como a Petrobras, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Secretaria de Obras do Estado do Rio de Janeiro.

Para Carlos Eduardo de Almeida Barata é de suma importância perpetuar figuras que lutaram pelo ensino:

— É sempre importante festejar o aniversário de grandes mestres do passado, que deixaram um legado para as novas gerações, como é o caso do professor Fernando Barata. Temos aqui alunos de 1956 e alunos atuais, até a década de 90, e todos mencionaram a sua preocupação em ensinar e compartilhar. Ele ensinava para que todos pudessem entender e aprender a sua matéria na Engenharia, que era a Mecânica dos Solos.

Fernando Barata também era conselheiro vitalício do Clube de Engenharia, onde atuou junto à Divisão Técnica de Geotecnia (DTG). O professor emérito da UFRJ faleceu em 29 de dezembro de 2023, aos 99 anos, e deixou um legado de referência para várias gerações de engenheiros que o conheceram, foram seus alunos, colegas de trabalho e, principalmente, seus amigos.

Para o professor Fernando Danziger, responsável pela organização do evento, o legado do professor Barata vai além da sala de aula:

— Ele representou para algumas gerações uma referência fundamental, tanto como professor quanto personalidade. Ele era profundamente entusiasmado, capaz de contagiar alunos e colegas. Muitos de nós decidimos pela especialização dentro da Engenharia Civil, por simples atuação do professor Barata, que tinha uma personalidade que nos cativava e nos tornava especialistas no assunto. Ele nos trazia a noção da responsabilidade de ser brasileiro, sobre o que nós faríamos em contribuição ao nosso país. Alguns de nós aprendemos a respeitar e amar o Brasil pelo exemplo dele.

O professor Fernando Emmanuel Barata cultivava uma relação muito próxima com seus alunos, tratando todos com o mesmo respeito, simplicidade e dignidade. Sempre foi um otimista sobre o Brasil, a Engenharia e a função do professor em educar. Sua biblioteca pessoal, construída desde 1945, possui obras raras de alto nível da memória da Geotecnia brasileira. Seu acervo conta com mais de 2.500 fotografias de obras que atuou dos anos 40 a 90, teses, estudos, audiovisual, entrevistas e uma sucessão de memórias acumuladas. Neste ano de 2024, a biblioteca e acervo foram doados para a Escola Politécnica da UFRJ, que construirá uma biblioteca em homenagem ao professor para levar sua memória à diante.

MinervaBots vence torneio de sumô robô do Japão e se torna campeã mundial de robótica

Publicado em: 16/12/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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A MinervaBots, equipe de competição da Escola Politécnica da UFRJ, venceu o Torneio de Sumô Robô do Japão (All Japan Robot Sumo Tournament) e se tornou campeã mundial de robótica na categoria Sumô Mini. A disputa, que aconteceu no no dia 8 de dezembro, foi contra a equipe Kimáuanisso, do Instituto Mauá de Tecnologia, de São Paulo, e o troféu foi conquistado com o robô Zé Pequeno, um dos robôs mais tradicionais e históricos da equipe. As alunas Anne Victória Rodrigues da Costa, graduanda de Engenharia Mecânica, e Lígia Calina Bueno Bonifácio, graduanda em Engenharia Eletrônica e de Computação, foram as representantes da MinervaBots na competição.

A jornada da equipe no torneio começou com a superação de dois robôs japoneses, com grande desempenho. Na sequência, um enorme desafio: Fiebre, robô da renomada equipe Roshi Team, do México, que é referência mundial e vencedora de outra categoria no mesmo torneio. Após uma falha técnica no robô adversário, a MinervaBots superou a equipe e avançou para a próxima etapa. Nas quartas e semifinais, foram superadas mais duas equipes japonesas, avançando assim a final brasileira inédita contra a equipe Kimauánisso.

A equipe da UFRJ tinha pela frente um adversário de peso, com histórico recente de rivalidade, especialmente nesta categoria, e que já conhecia parte das características do robô Zé Pequeno. Apesar disso, a MinervaBots mostrou sua força e venceu por 2 a 0, sagrando-se campeã mundial do torneio, que reuniu 63 robôs de diversas nacionalidades.

Lígia destacou a representatividade da vitória para as mulheres da Engenharia:

– Essa conquista significa que todo o esforço e dedicação valeram a pena. Mostra que meninas e mulheres como eu têm, sim, espaço na engenharia e tecnologia, podendo alcançar grandes feitos, mesmo em ambientes predominantemente masculinos.

Para o atual capitão da MinervaBots, Paulo Vitor Rosendo, a vitória é um sonho realizado, que concretiza 12 anos de história marcados por trabalho árduo, aprendizado e superação:

— Este troféu representa a dedicação de dezenas de gerações de alunos da maior universidade do país. Esse sonho foi cultivado ao longo do tempo conquistando troféus, compartilhando conhecimento com a sociedade e buscando projeção global no cenário da robótica competitiva. Sempre soubemos do nosso potencial, e agora ele é reconhecido. Nossa conquista não só evidencia a qualidade do nosso trabalho, já conhecida, como também reafirma o imenso talento e capacidade dos graduandos da UFRJ. Ao encarar de igual para igual professores, engenheiros e instituições de referência mundial, mostramos que estamos entre os melhores.

Professores Cesar Camerini, Carolina Cotta e Gabriela Pereira da Escola Politécnica ganham prêmio de Inovação Tecnológica da ANP

Publicado em: 16/12/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Os professores da Escola Politécnica da UFRJ Cesar Giron Camerini, Carolina Naveira-Cotta, Gabriela Ribeiro Pereira ganharam o prêmio de Inovação Tecnológica da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na Categoria II – Projetos na área de “Transporte, Dutos, Refino e Abastecimento”, com o Projeto DETEPIG, desenvolvido em parceria com a Petrobras. A cerimônia de entrega do Prêmio ANP aconteceu no último dia 2 e foi transmitida ao vivo pelo canal da ANP no YouTube.

O DETEPIG desenvolveu uma ferramenta de inspeção de baixo custo para detecção de derivações clandestinas em linhas de transporte de derivados de petróleo com o objetivo de aumentar a frequência de monitoramento e a segurança das operações contra furtos.

O Prêmio ANP de Inovação Tecnológica tem como objetivo reconhecer e premiar os resultados associados a projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), que representem inovação tecnológica de interesse do setor de Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis, Petroquímica, Energias Renováveis, Transição Energética e Descarbonização, desenvolvidos no Brasil por instituições de pesquisa, empresas brasileiras e empresas petrolíferas credenciadas pela ANP.

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Prof.º Roberto Ivo da Escola Politécnica recebe prêmio acadêmico internacional de destaque nos EUA

Publicado em: 16/12/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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O professor Roberto Ivo da Rocha Lima Filho, do Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da UFRJ e também do Programa de Produção da Coppe/UFRJ, recebeu o prêmio de excelência Outstanding International Scholar Award (Prêmio Acadêmico Internacional de Destaque), concedido pela San Diego State University, na Califórnia, EUA.

A nomeação foi feita pelo Centro Behner Stiefel de Estudos Brasileiros e aprovada pelo comitê avaliador como reconhecimento das contribuições e trabalhos realizados pelo professor nos últimos anos, em duas linhas de pesquisa: economia comportamental e impacto social do extremo calor em diferentes localidades do Rio de Janeiro e da Califórnia.

“Imagine que você está vivendo neste calor extremo e isso afeta sua capacidade de tomar decisões”, ele disse. “Nossas decisões, nossos comportamentos e nossas vidas não são apenas um produto de nossas mentes, mas também são moldados por nossas circunstâncias.”

A cerimônia de entrega do prêmio foi realizada no dia 18 de novembro, no Simpósio e Cerimônia de Premiação da San Diego State University.

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Retrospectiva 2024: confira as premiações que foram notícia

Publicado em: 16/12/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Os estudantes, professores e servidores da Escola Politécnica alcançaram importantes destaques e premiações em 2024. Seus conhecimentos e capacidades de solução de problemas, inovação e empreendedorismo foram colocados à prova.

Confira fotos da cerimônia

DOCENTES

  • O professor Jean David Job Emmanuel Marie Caprace recebeu a condecoração “Hóspede Distinto”, em Vera Cruz, no México. O reconhecimento foi devido à sua participação no XXVIII Congresso Pan Americano de Engenharia Naval.
  • O professor Richard Magdalena Stephan recebeu medalha de condecoração de amigo do governo chinês. A premiação foi em função da grande colaboração do professor com os pesquisadores chineses, por meio da liderança de um intercâmbio, que já dura 21 anos, e que tem entre os resultados o primeiro protótipo em escala real de um veículo de levitação magnética (maglev) com base em supercondutores de elevada temperatura crítica e de imãs de alta intensidade magnética.
  • Os professores Cláudio Alexis Rodrigues Castillo e Paulo de Tarso T. Esperança desenvolveram um conceito de plataforma offshore para a produção de água e alimentos a partir de energia renovável oceânica regional, para comunidades costeiras no Brasil, China e Índia. O projeto foi selecionado para receber apoio da 6ª Chamada Internacional BRICS-STI.
  • Professores da Escola Politécnica foram contemplados pelos programas Cientista do Nosso Estado (CNE) e Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE), da FAPERJ, que reforçam a investigação científica e tecnológica no estado do Rio de Janeiro. Foram eles, pelo programa Cientista do Nosso Estado (CNE):

O professor Ademir Xavier da Silva, com o projeto: Radionuclídeos e Metais Pesados em Alimentos Consumidos no Estado do Rio de Janeiro.

O professor Antonio Carlos Siqueira de Lima, com o projeto: Metodologias para Análise de Redes Elétricas Sustentáveis.

O professor Luís Henrique Maciel Kosmalski Costa, com o projeto: ACoVe: Aplicações de Comunicações Veiculares em Cidades Inteligentes.

O professor Maurício Ehrlich, com o projeto: Instabilização de encostas, mecanismos e critérios de alarme, e técnicas de estabilização em solo reforçado.

O professor Paulo Sergio Ramirez Diniz, com o projeto: Aprendizado com Sinais e suas Aplicações.

  • E pelo programa Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE), foram contemplados:

A professora Fernanda Duarte Vilela Reis de Oliveira, com o projeto: Avaliação da Qualidade de Imagens em Tons Mapeados e Técnicas de Captura de Imagens em Alta Faixa Dinâmica.

O professor Joel Sena Sales Júnior, com o Projeto: Conceito de Usina flutuante de extração de energia térmica do Oceano (OTEC).

E a professora Monica Pertel, com o projeto: Entendimento, avaliação e resolução de problemas no saneamento básico dos blocos de concessão da Cidade do Rio de Janeiro.

  • Pelo programa Meninas e Mulheres nas Ciências Exatas e da Terra, Engenharias e Computação, da Faperj, tivemos também contempladas as professoras Inaya Correa Barbosa Lima, com o projeto Meninas como Futuras Líderes na Ciência Nuclear, e Monica Pertel, com o projeto Kuña Ñandejara: Construindo Futuros através da Bioconstrução. O edital visa apoiar a participação feminina em áreas em que tradicionalmente a presença masculina ocorre com mais frequência.
  • Os professores Marcelo Gomes Miguez, Osvaldo Moura Rezende, Paulo Canedo de Magalhães, Matheus Martins de Sousa, Rodrigo Rinaldi de Mattos e Aline Pires Veról conquistaram o 1º lugar da primeira edição do Prêmio Roberto Burle Marx, lançado pela Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP), na categoria “Prática de Planejamento da Paisagem – Categoria Produto”. O prêmio teve por objetivo “reconhecer, promover e divulgar a produção no campo da Arquitetura da Paisagem, premiando autores (as) de projetos, obras construídas e práticas de planejamento de elevada qualidade.”
  • A professora Elen Beatriz Acordi Vasques Pacheco recebeu homenagem em sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A honraria foi concedida pela Associação Nacional da Cadeia Produtiva da Reciclagem (Ancapre) durante o Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do RJ como forma de reconhecimento a personalidades que contribuem para o crescimento da cadeia produtiva da reciclagem.
  • Os professores Miguel Elias Mitre Campista, Luís Henrique Maciel Kosmalski Costa, Marcelo Luiz Drumond Lanza e Robson Francisco da Silva Dias desenvolveram pesquisa que busca garantir a segurança e a confidencialidade dos dados pessoais dos usuários por meio de aplicações avançadas para a indústria automotiva nacional. O projeto “Aplicações Veiculares com Aprendizado Distribuído e Manutenção de Privacidade (AVADiP)” receberá ao longo de três anos um valor de R$ 2,9 milhões para sua execução. O investimento é oriundo da Chamada Pública de PD&I do Programa Prioritário Conectividade Veicular, coordenado pela Fundação de Apoio da UFMG (Fundep).
  • Quatro projetos de extensão vinculados à Escola Politécnica da UFRJ, alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), contribuíram para a conquista do Selo ODS Educação 2023 pela UFRJ. O selo foi idealizado pelo Instituto Selo Social em parceria com o Programa UnB 2030 e o Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 no Brasil.

    O projeto Inyaga, coordenado pela professora Eliane Ribeiro Pereira, da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da UFRJ.

    O projeto Orla Sem Lixo, coordenado pela professora Susana Beatriz Vinzon.

    O projeto “Qualificação para sustentabilidade: Escola, Universidade e Comunidade de mãos dadas”, coordenado pela professora Cristina Aparecida Gomes Nassar.

    O projeto Liga Pela Universalização da Participação em Políticas Públicas Ambientais, coordenado pela professora Monica Pertel.
  • As professoras Maria Cascão Ferreira de Almeida e Alessandra Conde de Freitas foram contempladas pelo programa CAPES-COFECUB, com o projeto “Soluções geotécnicas onshore e offshore na era da transição energética”.
  • O professor Marcos Barreto de Mendonça ganhou o Prêmio Arquisur de Extensión 2024, pelo projeto Urbanismo, habitação e meio ambiente em favelas: projetos com protagonismo local no Complexo do Alemão/RJ.
  • O professor Roberto Ivo da Rocha Lima Filho recebeu o Prêmio Acadêmico Internacional de Destaque, concedido pela Universidade Estadual de San Diego, na Califórnia, EUA, como reconhecimento das contribuições e trabalhos de pesquisa realizados pelo professor.
  • Os professores Cesar Giron Camerini, Carolina Cotta e Gabriela Ribeiro Pereira conquistaram o prêmio ANP de inovação tecnológica de 2024 na categoria Transporte, Dutos, Refino e Abastecimento.
  • A FAPERJ anunciou o resultado da segunda edição do edital de apoio ao “Jovem Pesquisador Fluminense (JPF)” – com vínculo – em Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) no estado do Rio de Janeiro. Foram selecionados projetos dos professores da Escola Politécnica da UFRJ George Victor Brigagão; Mohammad Najjar; e Thiago Cardoso Tricarico.

DISCENTES

  • Os alunos Henrique Andrade Oliveira Santos, João Paulo Reis Llopis, Leticia Carneiro Dias, Maria Eduarda de Souza Almeida Silva, Mateus Faria Leite Ferreira, Nathan Carvalhaes Magalhães Louback e Vinícius Costa Silva conquistaram o 1º lugar no Torneio de Graphus nas Olimpíadas Internacionais de Segurança Financeira, na Rússia. A equipe foi coordenada pelo professor Fábio Krykhtine.
  • A equipe PetroTeam, do curso de Engenharia de Petróleo da Escola Politécnica da UFRJ conquistou o 1º lugar no Petrobowl Championship 2024, nos Estados Unidos. Com a vitória, a equipe da Escola Politécnica chegou ao bicampeonato e garantiu também a premiação de 5 mil dólares. A PetroTeam é coordenada pelo professor Rafael Mengotti Charin.
  • Os alunos de Engenharia de Petróleo da Escola Politécnica da UFRJ, Livia Akemi Sato Calvaro, Rickson Marinato Sales Cordeiro e Juliana Magaton Melo conquistaram o prêmio de R$ 8 mil em competição acadêmica da ROG.e 2024 – com o projeto “Armazenamento de energia fotovoltaica e eólica sob sistema de sal fundido”. Eles formam a equipe Storage Savvy.
  • A equipe Minerva Náutica garantiu o quarto e quinto lugar geral no Desafio Universitário de Nautidesign (DUNA) – uma iniciativa que busca fomentar a geração de inovações na área de Engenharia Naval e estimular a interação entre alunos de engenharia, sobretudo, da área naval. A equipe foi orientada pelos professores Paulo de Tarso T. Esperança e Carlos Antônio Levi da Conceição.
  • O UFRJ Consulting Club foi campeão da primeira edição do InterClubs Challenge, desafio estratégico com os principais Consulting Clubs do Brasil, organizado com o apoio da consultoria Bain & Company. A equipe foi orientada pela professora Maria Alice Ferruccio da Rocha.
  • A ASME UFRJ – seção estudantil do curso de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da UFRJ, recebeu pela segunda vez consecutiva o prêmio “Student Section Achievement Award”, da Sociedade Norte-americana de Engenheiros Mecânicos (ASME). A seção é coordenada pelo professor Marcelo Amorim Savi.
  • O projeto Santa Horta, da organização Enactus UFRJ, foi classificado para o Top 20 do Prêmio Sociedade Sustentável Sumitomo Chemical 2025, na categoria Aceleração. O prêmio reconhece e apoia projetos universitários que promovem soluções inovadoras e sustentáveis para desafios sociais e ambientais. A equipe foi orientada pela professora Maria Alice Ferruccio da Rocha.
  • A equipe de robótica MinervaBots sagrou-se campeã mundial da competição All Japan Robot Sumo, realizada no Japão. A equipe brasileira superou a forte concorrência de equipes renomadas, incluindo a equipe Kimáuanisso, do Instituto Mauá de Tecnologia (SP), e também competiu contra equipes do México e Japão. A equipe foi orientada pelo professor Vitor Ferreira Romano.
  • A Associação Atlética Acadêmica Escola Politécnica da UFRJ (AAAEP) venceu, novamente, os Jogos Integrados de Engenharia (Intereng). A equipe da UFRJ comprovou o favoritismo e conquistou a 10ª estrela para a camisa azul e amarela. A equipe foi orientada pela professora Maria Alice Ferruccio da Rocha.
  • A equipe CSI Partners, formada pelos alunos de Engenharia de Produção João Pedro Antunes, Juliana Antunes, João Pedro Côrte e Eduardo Ferreira, conquistou o primeiro lugar no VC Challenge, a maior competição de capital de risco e startups do Brasil. Após se destacarem entre 900 estudantes de todo o país, a equipe se consolidou como uma das mais promissoras no ecossistema de inovação.
  • O aluno Severino Virgínio Martins Neto recebeu o Prêmio Honra e Mérito Socioambiental por suas iniciativas, através do projeto Engenhando a Cidade. A homenagem é uma resposta de agradecimento às personalidades que disponibilizam suas energias, contribuindo voluntariamente na luta, em especial, voltada para os problemas ambientais da bacia hidrográfica da Barra da Tijuca/Jacarepaguá.
  • O aluno Lucas Elbert Guimarães do curso de Engenharia Eletrônica e Computação e atleta da Associação Atlética Acadêmica Escola Politécnica (AAAEP) conquistou medalha de ouro na categoria Vôlei de Praia, nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs).
  • A aluna Laura Daflon conquistou o Distinguished Winners, prêmio dado aos estudantes que tiveram projetos considerados de excelência em inovação, criatividade, impacto social ou inclusão no Swift Student Challenge da Apple. Única representante do Rio de Janeiro, Laura se juntou a outros quatro estudantes brasileiros, que embarcaram para a Califórnia, nos Estados Unidos, a convite da Apple, para participarem da Apple Worldwide Developers Conference.
  • A aluna Nayana Campos Oliveira foi escolhida entre os 100 melhores estudantes de ciências, geociências e engenharia de instituições privadas e públicas do mundo para participar do IPTC 2024 Education Week, realizado em Dhahran, na Arábia Saudita.
  • O XII Prêmio Crea-RJ de Trabalhos Científicos e Tecnológicos contemplou a Escola Politécnica da UFRJ com 12 premiações. O reconhecimento do Conselho busca incentivar a construção do acervo científico da sociedade, reconhecendo o empenho de estudantes e professores que contribuem com este legado, e das instituições de ensino, espaços de referência para produção de novos conhecimentos. Os alunos premiados foram:

Maxwell Araújo Antunes, do Mestrado Profissional do Programa de Projetos de Estruturas, com o trabalho “Metodologia de calibração dos parâmetros das distribuições de longo prazo de tensões para análise de fadiga de estrutura marítima”.
Orientador: Bruno Martins Jacovazzo
Coorientador: Fernando Jorge Mendes de Sousa

Charles dos Santos Gomes, do Mestrado do Programa de Engenharia Ambiental, com o trabalho “Tratamento térmico aplicado aos resíduos sólidos não recicláveis gerados pela Universidade Federal do Rio De Janeiro (UFRJ) com foco em seu potencial energético e em menores emissões de Gases de Efeito Estufa”.
Orientador: Marcelo Mendes Viana

Jéssica do Nascimento Pereira, do Programa de Engenharia Urbana, com o trabalho “Proposta de um índice de resiliência à inundação para edificações”.
Orientador: Marcelo Gomes Miguez
Coorientadora: Aline Pires Veról

Francisco Abreu Victer, do curso de Engenharia de Produção, com o trabalho “Estudo de viabilidade técnica, econômica, ambiental e social (evteas) para uso de sistemas de acumulação de energia por baterias no Brasil”.
Orientador: Fábio Krykhtine

Diego José Silva Nuzza de Souza, do curso de Engenharia Nuclear, com o trabalho “Algoritmos de inteligência artificial aplicados no problema de identificação de acidentes nucleares para usinas nucleares do tipo PWR”
Orientadora: Andressa dos Santos Nicolau

Beatriz de Barros Oliveira, do curso de Engenharia Metalúrgica, com o trabalho “Caracterização de sínter por análise de imagens via Microscopia Ótica”.
Orientador: Ismael Vemdrame Flores
Coorientador: Otávio da Fonseca Martins Gomes

Isabella da Fonseca Zicarelli e João Pedro Gomes Dias , do curso de Engenharia Ambiental, com o trabalho “Avaliação das emissões de gases de efeito estufa dos segmentos de exploração e produção e refino da indústria de óleo e gás natural brasileira”
Orientadora: Monica Pertel
Co-orientadores: Emilio Lèbre La Rovere e Carolina Burle Schmidt Dubeux

Felipe de Souza Romeiro, do curso de Engenharia de Petróleo, com o trabalho “Avaliação e seleção de reservatórios depletados com potencial para estocagem subterrânea de gás natural”.
Orientadora: Juliana Souza Baioco

Danielle Monteiro Alves Barbosa, do curso de Engenharia Civil, com o trabalho “Estudo dos efeitos térmicos no comportamento estrutural de pisos industriais”.
Orientadora: Flávia Moll De Souza
Coorientadora: Mayra Soares Pereira Lima Perlingeiro

Erick Allan Bomfim, do curso de Engenharia Naval, com o trabalho “Uma análise das consequências de slow steaming na navegação de cabotagem brasileira”.
Orientador: Luiz Felipe Assis

Guilherme Aragão Tavares, do curso de Engenharia Elétrica, com o trabalho “O sol nasce para todos: comparação entre sistemas de geração fotovoltaica autônomos e extensão de rede de distribuição no quilombo Santa Justina/Santa Izabel, Mangaratiba (RJ)”.
Orientador: Luís Guilherme Barbosa Rolim

Gabriel Vieira de Oliveira, do curso de Engenharia de Materiais, com o trabalho “Análise da degradação de tubos compósitos envelhecidos em alta pressão e temperatura”.
Orientadores: Hector Guillermo Kotik e Gabriela Ribeiro Pereira

  • Estudantes de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica foram contemplados pela American Bureau of Shipping (ABS), empresa multinacional que premia aqueles que tiveram melhor rendimento acadêmico. Foram eles:
    Rachel Christo de Almeida
    Fabricio Sousa Marques
    Geovanna Lustosa Barros Pimentel

FUNCIONÁRIOS

Assim como em 2023, vamos homenagear os servidores da Escola Politécnica que se destacaram no ano de 2024, reconhecendo seu valor no desempenho das suas atividades.

Na categoria Servidores da Sede da Escola Politécnica, a homenageada é:
Maria da Graça Andrade Gil

Na categoria Servidores das Secretarias dos Departamentos, os homenageados são:
Maria José Caetano do Amaral
Rodrigo Vital Salvador

Na categoria Servidores dos Laboratórios, os homenageados são:
Vladimir Rodrigues Calisto
Luciana Ferreira Machado

Instituições e personalidades que estão na história da Escola Politécnica através dos tempos

Publicado em: 29/11/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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Por meio de uma parceria com a Casa da Moeda do Brasil, instituições e personalidades da Engenharia que tiveram participação representativa nos 150 anos da fundação da Escola Polytechnica, e do Ensino Superior Civil de Ciências, Matemática e Engenharia foram contempladas com medalhas comemorativas em bronze. Ao todo, 50 unidades foram concedidas.

A Escola Polytechnica tem sua origem na Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho de 1792, que ao longo de sua história foi renomeada em diversas oportunidades em função das alterações do Governo Central e a transformação do Estado Brasileiro: Academia Real Militar (com a vinda do Rei D. João VI, o credenciamento do curso de Engenharia Civil foi feito por meio de uma Carta Régia de 1810), Academia Imperial Militar (com a independência do Brasil em 1822), Academia Militar e de Marinha da Corte (1832), Academia Militar da Corte (em 1833), Escola Militar da Corte (em 1839) e Escola Central (1858).

Em 1920, a Escola Politécnica se integra como uma das unidades fundadoras da UFRJ, e em 1937 é renomeada novamente Escola Nacional de Engenharia, em 1965 Escola de Engenharia da UFRJ, em 2003 resgata o nome Escola Politécnica da UFRJ.

“Muitos nomes, mas a mesma Escola que conduziu por séculos a missão de formar os melhores engenheiros para o desenvolvimento da civilização brasileira e que se eterniza numa cultura de compromisso de seus docentes e funcionários no dia-a-dia do fazer acadêmico e profissional. A cerimônia de hoje faz uma homenagem aos que estão na história da Escola Politécnica”, destacou a diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado, em sua fala de abertura.

Quem tiver interesse em adquirir a medalha, pode efetuar a compra no site: https://clubedamedalha.com.br/

O design

No anverso da medalha, há imagens em destaque do antigo prédio da Escola Politécnica da UFRJ, situado no Largo São Francisco, e também de Visconde de Rio Branco, juntamente com as seguintes legendas: 150 anos do primeiro estabelecimento civil para o ensino de Engenharia; Visconde do Rio Branco; e Escola Polytechnica, com as datas de 1874 e 2024.

No reverso, a composição traz em destaque, sobre o fundo espelhado, a palavra/prefixo “Poli”, que, além de ser referência carinhosa dos alunos, descreve sucintamente a natureza multiversa da instituição homenageada. Um arranjo com as legendas “Escola”, “Técnica”, “UFRJ”, “1874” e “150 anos”, encontra-se sobre um plano fosco texturizado por elementos gráficos que representam, da roda dentada ao circuito eletrônico, a evolução tecnológica ao longo do tempo. A história da instituição se funde à história da engenharia no Brasil.

Confira os indicados que receberam as medalhas comemorativas

INDICAÇÕES DA DIREÇÃO

Benjamin Ernani Diaz (professor emérito)
Carlos Alberto Nunes Cosenza (professor emérito)
Elika Takimoto (deputada que propôs o PL na ALERJ da Escola Politécnica como Patrimônio Histórico)
Luiz Pereira Caloba (professor emérito)
Paulo Alcântara Gomes (professor emérito)
Roberto Medronho – Reitor da UFRJ
Sandoval Carneiro Junior (professor emérito)

INSTITUIÇÕES QUE FAZEM PARTE DA HISTÓRIA DA ESCOLA POLITÉCNICA ATRAVÉS DOS TEMPOS

Academia Brasileira de Ciências – ABC
Associação Brasileira de Educação – ABE
Associação Brasileira de Educação em Engenharia – ABENGE
Associação Brasileira de Engenheiras e Arquitetas no Estado do Rio de Janeiro – ABEA
Associação dos Antigos Alunos da Politécnica – A3P
Centro Acadêmico de Engenharia – CAENG
Clube de Engenharia
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-RJ)
Escola de Química
Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia – COPPE
Instituto de Física
Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano – IMA
Instituto de Matemática
Instituto de Química
Instituto Fundo Patrimonial Reditus.
Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social – NIDES
Observatório do Valongo

DEPARTAMENTOS

Departamento de Construção Civil (DCC)

Petrobras (instituição)
Fundação GEO-Rio

Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (DRHIMA)

Magda Maria de Regina Chambriard (personalidade)
George Neder Cardoso

Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (DMM)

CETEM
CENPES/Petrobras

Departamento de Engenharia Industrial (DEI)

SPE Seção Brasil – Society of Petroleum Engineers
ABEPRO

Departamento de Expressão Gráfica (DEG)

Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da UFRJ (IPPUR)
Autodesk

Departamento de Estruturas (DES)

Sérgio Hampshire de Carvalho Santos
Associação Brasileira de Pontes e Estruturas

Departamento de Engenharia Elétrica (DEE)

Heloi José Fernandes Moreira
Richard Magdalena Stephan

Departamento de Engenharia Eletrônica e de Computação (DEL)

Antônio Cláudio Gomes de Souza (in memoria)
José Paulo Brafman (in memoria)

Departamento de Engenharia Mecânica (DEM)

Carlos Alves de Brito
Luiz Bevilacqua

Departamento de Engenharia Nuclear (DNC)

José de Jesus Rivero Oliva
Nilson Roberty

Departamento de Engenharia Naval e Oceânica (DENO)

Severino Fonseca da Silva Neto
Antonio Carlos Levi da Conceição

Departamento de Engenharia de Transportes (DET)

Giovani Manso Ávila
Marcelo Gomes Miguez

Escola Politécnica anuncia parceria com o Instituto Reditus, primeiro fundo de endowment dedicado à UFRJ

Assinatura do acordo com o Instituto Reditus foi realizada na sede do Clube de Engenharia.
Publicado em: 29/11/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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A Escola Politécnica da UFRJ acertou um termo de cooperação com o Instituto Patrimonial Reditus, para apoio financeiro em projetos de alunos e de professores da instituição, concessão de bolsas aos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, e desenvolvimento de ações de mentorias e orientações acadêmicas, exercidas por professores ou ex-alunos.

Para formalizar a cooperação inédita na UFRJ, uma cerimônia foi realizada no dia 28 de novembro, na sede do Clube de Engenharia, com a presença do Reitor da UFRJ, Roberto Medronho; da diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado; do presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian; da presidente da Comissão da Ciência e Tecnologia da ALERJ, autora do Projeto de Lei que institui a Escola Politécnica como Patrimônio Histórico, Cultural e Científico de Natureza Imaterial do Estado do RJ, Elika Takimoto; do presidente do Instituto Reditus, Felipe de José Berger; do presidente do Conselho de Administração do Instituto Reditus, Sidney Levy; e do representante da Casa da Moeda do Brasil, Arnaldo Xavier, para o lançamento das medalhas comemorativas pelos 150 anos da fundação da Escola Polytechnica, e do Ensino Superior Civil de Ciências, Matemática e Engenharia, a partir do decreto nº 5.600, 25 de abril de 1874.

Segundo a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado, o acordo busca contribuir para mitigar os efeitos do atual cenário de restrições orçamentárias pelo qual passa a Universidade.

– É um marco importante em nosso compromisso com a excelência acadêmica e a inclusão social, ainda mais numa época em que nos é imposto diversos desafios orçamentários. O apoio de iniciativas dessa natureza, seja financeiro ou com mentorias, certamente ajudarão para a formação de profissionais cada vez mais preparados para solucionar os problemas da sociedade.

A história do Instituto Reditus começou em 2011 com Daniel Spilberg, ex-aluno da Escola Politécnica, que, após receber uma bolsa para um intercâmbio na França, decidiu repassá-la para Raphael Sodero. Este, por sua vez, passou a bolsa adiante para Henrique Duarte, e assim surgiu a ideia de criar uma rede de apoio entre ex-alunos da Escola Politécnica da UFRJ. Motivados por essa experiência, fundaram o Instituto Reditus, em 2019, com o objetivo de promover a educação e apoiar a permanência dos estudantes da UFRJ por meio de um fundo patrimonial.

De acordo com Henrique Duarte, co-fundador do Reditus e CEO entre 2020 e 2023, a inspiração do grupo vem de um modelo aplicado nas maiores universidades do mundo, o endowment (termo em inglês que significa fundo patrimonial ou filantrópico). “É um modelo completamente comprovado lá fora. A cada dez alunos que se formam em Harvard, Stanford e Yale, três ou quatro doam para a universidade. Essa parceria aumentará significativamente o nosso impacto junto à Escola Politécnica e toda a UFRJ”,

Inicialmente, o Instituto começou com um programa de mentoria e, ao longo dos anos, ampliou suas ações, como o Edital de Inovação, que já destinou mais de 750 mil reais a projetos da UFRJ. Em 2023, o Instituto lançou a Bolsa Reditus, que oferece apoio financeiro a alunos cotistas de baixa renda. Hoje, com mais de 60 membros voluntários, o Instituto busca transformar a educação no Brasil, criando iniciativas para apoiar alunos e ex-alunos da universidade.

Para o atual presidente do Instituto Reditus, Felipe Berger, a parceria entre a UFRJ e o Instituto Reditus é entendida como uma oportunidade para potencializar a comunidade da UFRJ para que seja ainda mais protagonista no progresso social, tecnológico e científico do Brasil.

– Com a parceria, permitimos que todo ex-aluno consiga retribuir a educação que recebeu da sua melhor forma. Juntos, vamos unir esforços para apoiar alunos e professores através de Editais de Inovações, de programas de mentoria e de bolsas com auxílio financeiro. Esses são apenas alguns exemplos de como a parceria entre a UFRJ e o Instituto Reditus pode transformar a trajetória dentro da Universidade.

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Projeto Santa Horta, da Enactus UFRJ, chega ao Top 20 do Prêmio Sociedade Sustentável Sumitomo Chemichal 2025

Publicado em: 29/11/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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O projeto Santa Horta, da organização Enactus UFRJ, foi classificado para o Top 20 do Prêmio Sociedade Sustentável Sumitomo Chemical 2025, na categoria Aceleração. O prêmio, divulgado no dia 30 de outubro, reconhece e apoia projetos universitários que promovem soluções inovadoras e sustentáveis para desafios sociais e ambientais.

Criado em 2016 por meio de uma parceria da Enactus UFRJ com o projeto Colhendo o Futuro, o projeto Santa Horta promove a agricultura sustentável e economia circular na comunidade do Santa Marta, no Rio de Janeiro, por meio de hortas comunitárias cultivadas pelos moradores locais. Sob a liderança dos irmãos Mário e Marco Martins, o projeto busca revitalizar terrenos baldios que serviam para descarte de lixo irregular na comunidade, através do plantio de hortas urbanas comunitárias.

Atualmente, o projeto conta com um viveiro de mudas, canteiros de cultivos e um sistema de compostagem, responsáveis por mais de cinco toneladas de lixo retirado no local, que antes era usado para descarte irregular; 20 espécies de mudas já presentes na horta comunitária; mais três toneladas de lixo orgânico coletado da comunidade sendo transformados em adubo para o projeto; e 47 toneladas de emissões de CO² evitadas.

Segundo Enos Rodrigues, aluno de Engenharia Naval e vice-presidente da Enactus UFRJ, a presença do Santa Horta no Top 20 do Prêmio Sociedade Sustentável da Sumitomo Chemical é um marco fundamental que reafirma seu impacto e potencial de transformação socioambiental:

– Com essa visibilidade, o Santa Horta não apenas fortalece sua credibilidade como iniciativa social, mas também inspira outras comunidades a adotar práticas sustentáveis, solidificando seu papel como modelo de transformação urbana e geração de renda local.

Recentemente, o projeto Santa Horta teve a oportunidade de participar da Expo Favela, realizada de 8 a 10 de novembro, na Cidade das Artes. No evento, os representantes do projeto falaram sobre o impacto socioambiental e econômico gerado pela horta comunitária da comunidade do Santa Marta, apresentando os seus objetivos e feitos.

Além disso, o Santa Horta também foi classificado no Top 20 do Prêmio Alimentação em Foco da Fundação Cargill, iniciativa que reconhece ações de empreendedorismo comunitário de universitários que contribuam para o aumento da qualidade de vida e fortalecimento de sistemas alimentares seguros nas comunidades.

Para a coordenadora do time Enactus UFRJ, a diretora adjunta de Carreira e Empreendedorismo da Escola Politécnica da UFRJ, Maria Alice Ferruccio, o reconhecimento do Santa Horta reflete a eficácia do projeto:

– Estamos entre os vinte maiores projetos de responsabilidade social do Brasil e conseguimos impactar muitas pessoas da comunidade do Santa Marta com nossas ações, que geram trabalho e renda para os moradores. O projeto é avaliado a partir de vários indicadores, estabelecidos pela própria Enactus, mas acredito que fazer com que o projeto seja autossustentável e que possa ser perpetuado pelos próprios moradores da comunidade, seja o principal indicador.

A Enactus é uma organização estudantil internacional sem fins lucrativos, presente em mais de 30 países ao redor do mundo. O time Enactus UFRJ tem 12 anos de trajetória e seus projetos seguem o princípio de Cocriação, estimulando estudantes universitários a mudarem o mundo através do empreendedorismo que gera um impacto social, ambiental e econômico positivo nas comunidades.

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Professor da Escola Politécnica integra equipe multidisciplinar premiada em concurso internacional com projeto de extensão no Complexo do Alemão

Publicado em: 29/11/2024 Escola Politécnica da UFRJ
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O professor Marcos Barreto de Mendonça, da Escola Politécnica da UFRJ, foi premiado pela Associação de Escolas e Faculdades Públicas de Arquitetura da América do Sul (ARQUISUR) pelo trabalho acadêmico “Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente em Favelas: Projetos com Protagonismo Local no Complexo do Alemão/RJ“, na categoria Extensão, realizado em parceria com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/UFRJ). O resultado foi divulgado no dia 18 de outubro, durante o XXVII Congresso ARQUISUR 2024, em Buenos Aires, Argentina.

Desenvolvido a partir da articulação com as demandas das comunidades do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, o projeto foi realizado em parceria com o Instituto Raízes em Movimento, uma organização local, e envolveu uma equipe interdisciplinar composta pelos professores Solange Araujo de Carvalho e Jorge Nassar Fleury da FAU/UFRJ, e também alunos da FAU/UFRJ, além do professor Marcos, da Escola Politécnica, responsável pela supervisão nas áreas Civil e de Geotecnia. 

As atividades do projeto resultaram no desenvolvimento de propostas urbanas para a Travessa Laurinda, uma área de vulnerabilidade socioambiental do Complexo do Alemão. A região, caracterizada por uma encosta íngreme e infraestrutura precária, abriga mais de 100 moradias e cinco vielas, e foi escolhida devido à sua urgência em termos de intervenção. As soluções apresentadas foram resultado de uma metodologia participativa, que envolveu diretamente a comunidade local. As propostas incluíram melhorias em mobilidade, ambientes de lazer, drenagem, coleta de resíduos sólidos, estabilização de taludes e a criação de hortas comunitárias.

O material gráfico gerado a partir do projeto foi entregue ao Instituto Raízes em Movimento, formalizando as propostas de melhorias como um instrumento de luta política para os movimentos sociais locais. O objetivo é garantir que as soluções, construídas coletivamente com os moradores e as organizações parceiras, sejam implementadas no futuro próximo na Travessa Laurinda.

“O prêmio reforça a relevância do trabalho desenvolvido pela UFRJ e destaca a importância de projetos acadêmicos que promovem a integração entre a universidade e as comunidades, visando a transformação urbana e social”, avaliou o professor da Escola Politécnica.

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