A professora Rossana Thiré, do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (DMM) da Escola Politécnica da UFRJ, participará da comissão organizadora do 8º Workshop sobre Órgãos Artificiais, Biomateriais e Engenharia de Tecidos – OBI2024, que será realizado de 29 a 31 de outubro em Fortaleza, no Ceará. O evento, realizado a cada dois anos, reunirá pesquisadores, professores e estudantes da área biomédica para discutir os avanços e desafios na criação de órgãos artificiais e biomateriais.
Serão feitas palestras e apresentações de trabalhos científicos, proporcionando oportunidades de networking. Outro destaque do OBI é a participação de Empresas/Startups e Incubadoras de Empresas, relacionadas ao setor de tecnologia em saúde, incentivando o empreendedorismo científico e o desenvolvimento tecnológico do país.
Rossana Thiré, que é vice-presidente da Sociedade Latino Americana de Biomateriais e Órgãos Artificiais – SLABO (2023-2025), realizadora do OBI2024, comentou sobre a oportunidade:
“Sou a única professora da UFRJ fazendo parte da Comissão Organizadora. O convite para participar da organização é o reconhecimento da minha contribuição para a pesquisa na área de Biomateriais aplicados à saúde médico-odontológica, como coordenadora do Laboratório de Biopolímeros e Bioengenharia/UFRJ e do grupo do CNPq certificado pela UFRJ. Acredito que o fato de estar a frente de um grupo que produz trabalhos de qualidade, reconhecidos pela comunidade científica da área e que possui diversas parcerias de sucesso foram pontos cruciais para que o convite surgisse”, disse a professora.
E complementou:
“O OBI é um workshop que reúne nomes muito relevantes no campo de biomateriais, engenharia tecidual e órgãos artificiais, o que nos permite mapear os trabalhos que estão sendo desenvolvidos por nossos colegas brasileiros e latino-americanos tanto na academia quanto no setor industrial. É um evento que, além da troca de conhecimento, possibilita estreitar laços profissionais, conhecer novas áreas e aplicações para biomateriais, além de ser uma injeção de ânimo para relembrar e principalmente mostrar aos alunos e jovens pesquisadores que o Brasil, apesar de toda dificuldade financeira e burocrática, consegue fazer ciência de ponta.”