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Fluxo Consultoria completa 30 anos de história

Profissionais de diferentes gerações contam suas experiências na maior empresa júnior do país
Publicado em: 15/06/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Maior empresa júnior do país, a Fluxo Consultoria completou 30 anos de história no último mês. Ao longo de sua trajetória passaram mais de 2 mil membros de diferentes unidades da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – em sua maioria alunos de graduação da Escola Politécnica e da Escola de Química – que contribuíram para a entrega de mais de 1 mil projetos em Engenharia para mais de 900 clientes de diversos segmentos.

Atualmente, a empresa júnior (EJ) da UFRJ é a que mais fatura no país, com um valor vendido anual de R$ 8 milhões. Em 2019, a EJ atingiu a importante marca de R$ 1 milhão em seu faturamento durante a gestão de Rodrigo Farina, egresso do curso de Engenharia Civil. “A marca de R$ 1 milhão é algo que a Fluxo e a UFRJ devem se orgulhar. Crescemos 300% naquele ano para atingir essa meta e nos tornamos a maior empresa júnior do país, posto que nunca havíamos atingido e que não deixamos desde então”, destaca.

Farina conta que a experiência adquirida após participar de tantos projetos na Fluxo, deu a ele a bagagem necessária para fundar sua própria empresa, a Brota Company, maior startup de agricultura urbana da América Latina. “Tenho sócios que são ex-Fluxo, tenho investidores que são ex-Fluxo e tenho, especialmente, grandes amigos que carrego para a vida formados na Fluxo. Sempre digo e repito: a Fluxo te entrega o dobro de tudo que você entrega para ela”, reconhece o egresso.

Ele revela ainda que a EJ é um ambiente de testes, quase sem riscos, sendo a “categoria de base” ideal para o profissional do futuro. “Se você deseja aprender sobre projetos, marketing, gestão financeira ou qualquer outra coisa, pode fazer isso na Fluxo, em um ambiente de alta flexibilidade, grande apoio de outros profissionais e sem os riscos e entraves que você encontra no ambiente sênior”, disse.

O atual presidente da Fluxo, Matheus Melo, também concorda com Farina e reforça a importância do planejamento e entende que a receita para o sucesso está no comprometimento de cada integrante, apoio das instituições e dos professores em suas ações, aprendizado contínuo entre gerações e investimento em pesquisa e inovação.

“A Fluxo é uma empresa que em sua essência acredita e preza pela valorização do seu passado, pois acreditamos que é através do nosso legado que podemos aprender para crescermos mais e alcançar patamares nunca alcançados. É por conta de toda a expertise acumulada durante esses 30 anos que conseguimos alcançar o nível que estamos hoje, e, com certeza, tudo isso será a base para os objetivos ainda maiores que temos pela frente. Sempre valorizando a coragem e a determinação necessárias para promover as mudanças em prol do futuro”, comenta.

Já a coordenadora da Fluxo e também diretora-adjunta de Carreira e Empreendedorismo da Escola Politécnica, Maria Alice Ferruccio, explica os alunos recebem toda orientação de professores da UFRJ para o desenvolvimento dos trabalhos, desde o planejamento dos serviços de consultoria em engenharia e gestão até a entrega ao cliente. 

– Analisamos com as equipes as demandas dos clientes; aprovamos o cronograma de atividades, e definimos as metodologias de aplicação e as soluções que serão apresentadas aos clientes. Acompanhamos de perto cada projeto para que os alunos consigam atingir os resultados esperados.

Início desafiador

O fundador-presidente da Fluxo, à época “Empresa Júnior de Engenharia da UFRJ”, Augusto Antoun, aluno do curso de Engenharia de Produção, diz que naquele tempo o conceito de empresa júnior ainda era muito pouco conhecido dentro das universidades brasileiras. 

“Era uma novidade no país, não existiam referências por aqui. Foi um processo muito longo e  burocrático, demorando quase dois anos para ser concluído devido aos trâmites internos da UFRJ e o ineditismo do conceito. Tínhamos conversas frequentes com o decano (Prof. Mario Petzhold), professores da então Escola de Engenharia da UFRJ, da Engenharia Química e com a Coppe. Quem nos apoiou foi Prof. Petzhold e a nossa referência, a EJ da USP, a primeira EJ de engenharia do país. A assinatura do contrato social de abertura da júnior teve o peso da entrega de um projeto, o primeiro de todos nós. Foi um momento emocionante pois tínhamos o receio de nos formar sem vê-lo entregue. Poucas semanas depois colamos grau”, lembrou o engenheiro que não esconde sua gratidão pela UFRJ.

– Acredito que, junto com meus amigos de turma, deixei um legado para os alunos que nos sucederam. No meu caso, me senti satisfeito em retribuir à sociedade uma fração do que ela havia me oferecido através da UFRJ até aquele momento, e as portas que ela já estava me abrindo no mercado de trabalho. Poucos anos depois eu fiz um curso nos EUA e pude ver como é comum a doação de ex-alunos para as universidades onde eles se formam. Para todos nós foi um enorme aprendizado todo o processo de criação da empresa júnior, uma oportunidade a mais que a universidade nos deu. Certamente que toda articulação que foi feita ao longo do processo  de criação da Fluxo me ajudou no início da minha vida profissional.

Prêmios certificam qualidade e excelência

Por cinco anos consecutivos (2018, 2019, 2020, 2021, 2022), a Fluxo Consultoria ficou em 1°lugar no ranking das Empresas Juniores do Brasil e também já foi contemplada por inúmeros títulos estaduais, nacionais e internacionais. Por exemplo, os prêmios de maior Empresa Júnior do Brasil, nos anos de 2018, 2019, 2020, 2021 e 2022; o prêmio de 1° lugar no case estratégico do Conselho Global de Empresas Juniores (JEWC), que é concedido pela apresentação do case no Junior Enterprise World Conference  2014, na Suíça; o prêmio de Alta performance concedido pela Riojunior, devido ao excelente desempenho alcançado tanto em 2018 como em 2020, além de outros.

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LIpE auxilia estudantes do ensino médio da rede estadual na aprendizagem de programação e lógica

Publicado em: 15/06/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Alunos do ensino médio dos CIEPs 165 Brigadeiro Sérgio Carvalho e 196 São Teodoro, da Zona Oeste do Rio, que participam dos cursos de programação, infraestrutura e lógica – sob supervisão de membros do Laboratório de Informática para Educação (LIpE) da Escola Politécnica da UFRJ, apresentaram no dia 1º de junho, durante a 12ª SIAc – Semana de Integração Acadêmica da UFRJ, os trabalhos que têm sido desenvolvidos em cada unidade escolar. A iniciativa, que começou em 2017, já impactou mais de 300 alunos.

Os cursos têm como objetivo apresentar ferramentas tecnológicas relacionadas à programação como Python e Scratch, acompanhar o aprendizado dos alunos – dando todo suporte necessário, e estimular o raciocínio lógico, além de fomentar o interesse na área. 

Inicialmente, as aulas eram conduzidas por extensionistas da graduação da Escola Politécnica. A partir de 2018, os próprios alunos da escola que haviam feito os cursos anteriores assumiram a condução das aulas, contando ainda com apoio e supervisão do LIpE. Todo conhecimento adquirido pelos alunos dos CIEPs é transmitido dos veteranos para os mais jovens, garantindo assim a aprendizagem contínua. Atualmente, acompanham essa atividade oito extensionistas da graduação da Escola Politécnica e mais dois de pós-graduação do Laboratório de Informática e Sociedade (LabIS) da Coppe.

“Temos uma filosofia africana que levamos durante anos, o Ubuntu, que se baseia em uma corrente de solidariedade, onde compartilhamos aprendizado, assim os alunos se tornam monitores/instrutores e passam seus conhecimentos anteriormente adquiridos para os próximos”, explicou Anna Beatriz Azevedo, que está no 2º ano do CIEP Brigadeiro Sérgio Carvalho.

Segundo a aluna, recentemente o projeto foi ampliado na escola, conseguindo formar uma turma de 30 alunos em Python. “Ainda estamos em processo de desenvolvimento e esperamos crescer cada vez mais. Idealizamos novos cursos, tais como o de edição de vídeo, contanto com um espaço maker que está em construção. É extremamente gratificante fazer parte desse projeto tão lindo que oferece conhecimento gratuitamente para muitos que em sua maioria não teriam acesso a um curso pago”, pontuou.

Já Luane Couto, ex-aluna do CIEP 165 e ainda colaboradora nos cursos, comentou as dificuldades ao longo do projeto. “A sala de informática estava abandonada, mas com a parceria da UFRJ conseguimos restabelecê-la. Desde então, disponibilizamos cursos gratuitos para os alunos da nossa escola”, disse a ex-aluna.

Para o coordenador do Laboratório de Informática para Educação (LIpE), Ricardo Jullian, estes projetos são muito importantes:

–  Depois de décadas buscando formas de aproximar a computação da escola pública, finalmente encontramos um caminho bastante promissor. Mesmo com a pandemia, o projeto conseguiu seguir crescendo. Talvez o trabalho em equipe e a solidariedade construída entre todos os envolvidos seja até mais importante que os conceitos de programação de computadores que são adquiridos e repassados.

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Barreira para impedir a passagem do lixo flutuante é instalada na Prainha, na Ilha do Fundão

Publicado em: 14/06/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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O projeto socioambiental Orla Sem Lixo, vinculado à Escola Politécnica da UFRJ, deu mais um importante passo para contribuir com a redução da poluição na Baía de Guanabara. No dia 7 de junho, um trecho da Prainha, que fica na Ilha do Fundão, recebeu uma barreira de aproximadamente 250 metros, com o objetivo de impedir a passagem do lixo flutuante, preservar o Meio Ambiente e garantir a subsistência de pescadores da região. A barreira está instalada numa área experimental de restauração de praia, dentro das ações do desenvolvimento da Orla da Enseada do Fundão, que busca também, deter o processo erosivo que a orla vem sofrendo.

“Temos um horizonte de quatro anos para alcançarmos o ciclo completo, desde a interceptação do lixo flutuante, coleta, transporte, desembarque e a reciclagem química. Para a reciclagem tem um grupo do projeto que está trabalhando numa planta experimental, que busca entender que lixo é esse e também o seu potencial de retorno monetário”, explicou a coordenadora do projeto, Susana Beatriz Vinzon, também professora do Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente da Politécnica-UFRJ.

A ação aconteceu durante toda manhã e contou com apresentações sobre a tecnologia aplicada na enseada e exposição sobre o projeto. Também estiveram presentes o reitor da UFRJ em exercício, Carlos Frederico Rocha; o prefeito da UFRJ, Marcos Maldonado; o subsecretário de biodiversidade da Prefeitura do Rio de Janeiro, Helio Vanderlei; representantes da Associação de Pescadores Artesanais da Prainha (Apap) e das empresas apoiadoras da iniciativa, entre elas o Grupo Fundação Boticário.

Segundo o presidente da Apap, Renato dos Reis de Oliveira, a pesca na região está comprometida, o que tem impactado na renda de mais de 50 famílias de pescadores. “Nos últimos anos os pescadores vêm pegando muito lixo na rede como garrafas PET, colchão, sofá e até uma geladeira. Isso acaba estragando a rede, além de gerar um esforço físico maior dos pescadores, principalmente daqueles que já têm algum problema na coluna. É da pescaria que nós conseguimos o sustento e a presença dos peixes está cada vez menor por conta da poluição. Há dois anos conseguíamos tirar de três a cinco caixas cheias de peixe. Agora, tiramos apenas uma caixa”, revelou o presidente da Apap.

As barreiras foram fabricadas com material doado para uma empresa que fabrica tecido para aplicações de engenharia. Já os flutuadores são feitos de um material de ráfia, recheados de isopor reciclado de empresas fabricantes de pranchas de surf. “Trata-se de uma tecnologia muito simples, mas a ideia é ir melhorando a partir desse material, que está sendo instalado de forma experimental”, contou a coordenadora do projeto.

Enquanto alguns membros do projeto auxiliavam na instalação das redes, outro grupo atuava na coleta de lixo presente ao longo do banco de areia. Entre eles estava a aluna do quinto período de Engenharia Ambiental Maria Eduarda Piumbini, que iniciou recentemente suas atividades no Orla Sem Lixo.

“Tenho trabalhado na área de monitoramento ambiental e conseguimos ver a diferença de uma área protegida por barreiras e outra sem qualquer proteção. As plantas começam a crescer, tem muito mais vida. Além disso, o projeto está me fazendo desenvolver um pouco mais a minha conscientização. Não imaginava que as praias da UFRJ fossem tão poluídas assim. É algo que está muito ao nosso alcance”, contou.

Orla Sem Lixo

Contemplado pelo edital Cientista do Nosso Estado da FAPERJ, o projeto conta com a participação de mais de 70 integrantes, entre eles, professores, alunos de graduação, mestrado, doutorado e iniciação científica da UFRJ, UFF e IFRJ. A iniciativa busca desenvolver soluções efetivas e sustentáveis capazes de barrar, coletar e reciclar o lixo flutuante que desemboca na baía e ao mesmo tempo criar um modelo de geração de trabalho e renda.

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Professores da Metalurgia e da Naval UFRJ conquistam Prêmio Inventor Petrobras 2023

Publicado em: 14/06/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Os professores Cesar Camerini, Gabriela Pereira, Theodoro Antoun e discentes vinculados aos departamentos de Engenharia Metalúrgica e de Materiais e Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da UFRJ, e aos programas de pós-graduação da Coppe/UFRJ, receberam na última quarta-feira (24/5), o Prêmio Inventor Petrobras 2023. A cerimônia aconteceu no Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes).

Desenvolvida em parceria com a Cenpes/Petrobras, a patente premiada dos professores Cesar Camerini e Gabriela Pereira diz respeito a uma ferramenta de inspeção de baixo custo para detecção de derivações e corrosão em linhas de transporte de derivados de petróleo com o objetivo de aumentar a frequência de monitoramento e a segurança das operações.

Segundo os autores, a inovação parte de uma solução tipo PIG instrumentado, já consolidada, porém empregando novos elementos construtivos que simplificam o processo de inspeção e viabilizam um uso rotineiro, entre eles: sensores de indução eletromagnética, que operam com base na técnica de correntes parasitas, incorporados em um corpo leve de espuma, típico de ferramentas para limpeza, resultando em uma combinação atraente de alta sensibilidade e portabilidade para o processo de inspeção.

Possuindo um peso de aproximadamente 10 kg, oferece cobertura de sensoriamento total na parede interna do duto. Segundo os professores, testes de campo realizados já apresentaram excelentes resultados da ferramenta, que pode, futuramente, contribuir como uma alternativa às ferramentas tradicionais de inspeção para inspeção de dutos rígidos.

“É uma premiação coletiva, um reconhecimento do compromisso do DMM/PEMM com a excelência acadêmica. Trabalhar com P&D de ponta no país é um esforço diário, mas temos a convicção que são os resultados de P&D que irão moldar o futuro da indústria de energia do país. Estamos muito felizes com a premiação e motivados para seguir com novos desafios”, celebrou o professor Cesar Camerini.

Já os professores Theodoro Antoun da Engenharia Naval da Politécnica e Luciana Loureiro do CEFET-RJ desenvolveram uma aplicação na área de inspeção de dutos de transporte de combustíveis terrestres, principalmente no campo de dispositivos acústicos que realizam inspeção periódica de dutos que transportam hidrocarbonetos para localização de vazamentos ou derivações clandestinas.

De acordo com o professor, o furto de combustíveis tem sido um grande problema para muitos operadores de dutos de transporte de hidrocarbonetos em todo o mundo. “Esse furto é conhecido como trepanação ilegal e traz grande prejuízo financeiro às indústrias, especialmente as do setor de óleo e gás”, avaliou Antoun.

“É uma honra receber pela segunda vez o Prêmio Inventor Petrobras, fruto do trabalho de uma qualificada equipe envolvendo professores, alunos e técnicos. O depósito da patente é o primeiro passo do processo de inovação. Estamos trabalhando agora na comercialização do produto para que possa efetivamente produzir frutos para o mercado, com impactos econômicos, sociais e ambientais”, comentou o professor da Escola Politécnica.

Professores e discentes premiados:

Inspeção da condição da superfície interna de dutos
Professores: Cesar Camerini e Gabriela Pereira (Politécnica-UFRJ)
Discentes: Lucas Braga (mestrado do PEMM), Vitor Manoel (doutorado do PEMM) e Daniel Mendes (doutorado do PEE).

Inspeção de dutos de transporte de combustíveis terrestres
Professores: Theodoro Antoun (Politécnica-UFRJ) e Luciana Loureiro (CEFET-RJ)
Discentes: Allan Anderson Gonçalves Ferreira (doutorado do PENO), Débora Ladeira (mestrado do PENO), Marina Alves Brum Lisboa (mestrado do PENO) e Juliana Carrozzino Vilela (graduação em Engenharia Mecânica da Politécnica-UFRJ)

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PEA e PR2 colaboram em projeto social no Conjunto de Favelas da Maré

Publicado em: 13/06/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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O Programa de Engenharia Ambiental da Escola Politécnica e da Química da UFRJ (PEA/UFRJ), em parceria com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UFRJ (PR2/UFRJ), está colaborando com o projeto Núcleo Ecoclima, iniciativa da ONG Redes da Maré e da Petrobras. Ao longo de 24 meses, 20 bolsistas do ensino médio e superior e também moradores do Conjunto de Favelas da Maré vão participar de um curso sobre os impactos das mudanças climáticas e das ações humanas no Meio Ambiente.

De acordo com a coordenadora do Programa de Engenharia Ambiental (PEA/UFRJ), Lidia Yokoyama, a instituição promoverá cursos lúdicos sobre temas da Educação Ambiental e da Engenharia Ambiental, usando Metodologias Ativas de Aprendizagem. Além disso, contribuirá com a implementação de pilotos adaptados aos espaços físicos de uma comunidade, tais como: telhado verde, compostagem, tratamento de esgoto e aproveitamento do biogás, recuperação do manguezal no entorno, reciclagem de resíduos de plásticos e eletroeletrônicos.

Foto: Patrick Marinho/Redes da Maré

“Este projeto é de grande importância para a UFRJ, decorrente da participação e contribuição direta dos alunos e professores do curso de graduação em Engenharia Ambiental e do PEA/UFRJ. Dessa forma, o projeto estará alinhado com as políticas públicas da ONU, contribuindo aos ODS #6 (Água Potável e Saneamento), ODS #3 (Saúde e Bem Estar), ODS#13 (Ação contra a Mudança Global do Clima), com efeitos nos ODS #14 (Vida na Água)e ODS # 15) e promovendo o ODS #12 (Consumo e Produção Responsáveis)”, explica Lidia Yokoyama.

Para isso, os professores do PEA/UFRJ Ana Lucia Nazareth, Cristina Nassar, Elen Pacheco, Lídia Yokoyama, Marcos Barreto, Monica Pertel e Ofélia Queiroz irão lecionar aulas em formato remoto e presencial para estes jovens, com o propósito de melhorar a educação e aumentar a conscientização de moradores para temas como reciclagem de resíduos, reuso de água, redução de calor, entre outros.

“A PR2 apoia e dará todo o suporte necessário para que projetos que unifiquem a extensão, ensino (graduação e pós-graduação) e pesquisa aconteçam porque será por meio destes projetos, que trazem a tecnologia para a sociedade, que faremos uma verdadeira ressignificação dos projetos de pesquisa associados a extensão na UFRJ”, destacou a professora Denise Maria Guimarães Freire, Pró-reitora de Pós Graduação e Pesquisa da UFRJ (PR-2/UFRJ).

Mais informações sobre a iniciativa em https://www.redesdamare.org.br/br/info/84/ecoclima.

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Crea-RJ entrevista a diretora Cláudia Morgado

Publicado em: 05/06/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Em entrevista exclusiva ao programa ao WebTV Crea-RJ, a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado, esclarece aspectos importantes sobre a evasão nos cursos de Engenharia e apresenta dados atuais sobre o assunto. Além disso, a diretora fala sobre curso de extensão André Rebouças – iniciativa que conta com apoio do Clube de Engenharia e do Coletivo Força Motriz, que tem sido fruto de informações e notícias distorcidas, e que tentam prejudicar uma das mais respeitadas e antigas instituições de ensino do mundo.

Tempos de vídeo:

00:00 – Introdução
00:53 – A Escola Politécnica vai mudar o currículo de Cálculo?
12:02 – O curso de Cálculo será facilitado para reduzir a evasão?
15:53 – Desempenho dos cotistas da UFRJ
19:40 – Problemas e soluções para formação dos cotistas em Engenharia
24:12 – Reestruturação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos
28:18 – Considerações finais

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18ª edição da Semana Fluxo de Engenharia foi um sucesso de público

Evento contou com atividades diversificadas e apresentou trajetórias inspiradoras de profissionais e empresas
Publicado em: 22/05/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Após cinco dias de uma intensa programação repleta de palestras, workshops e rodas de conversa, que mostraram a realidade do mercado de trabalho aos estudantes universitários, a 18ª Semana Fluxo de Engenharia (SFE) chegou ao fim, no último dia 19. Organizada pela Fluxo Consultoria – empresa júnior formada por alunos de graduação da Escola Politécnica e de outras unidades da UFRJ, o encontro trouxe 50 atividades focadas em tecnologia, sustentabilidade, inovação e diversidade, que atraíram mais de 5 mil pessoas.

Entre os destaques da programação, as palestras “As energias da PRIO”, com o ex-atleta e novo embaixador da PetroRio, Flávio Canto; “Realizando feitos grandiosos”, com Agapito Troina, sócio da consultoria Visagio; “Bastidores da abertura de capital de um dos primeiros unicórnios brasileiros”, com Caio Fiuza, COO da Divisão de Plataforma Financeira na Stone; e “Todos por elas”, com Flávia Santo, coordenadora de Infraestrutura e Monira Gonçalves, Líder de Tecnologia, ambas da Globo.

“Foi gratificante poder proporcionar esses encontros para os estudantes trocarem conhecimento com os palestrantes e com as empresas. Trajetórias inspiradoras e cases de sucesso foram apresentados ao longo da programação, além dos desafios e das oportunidades existentes no mercado”, destacou a diretora-adjunta de Carreira e Empreendedorismo da Escola Politécnica, Maria Alice Ferruccio.

Já o atual presidente da Fluxo, Matheus Melo, celebrou o resultado do evento. “O isolamento afetou muito o relacionamento com as empresas e o conhecimento do público. A equipe teve que começar quase do zero, após três anos sem evento. Mas, apesar do desafio, esta edição bateu um recorde de parceiros, em comparação às outras edições, chegando a 25. Além disso, conseguimos aumentar o tamanho do evento, estando não apenas no lounge do Bloco A, mas no Hall do Auditório também. E tivemos atividades todos os dias, de manhã e à tarde. Não houve um minuto durante a Semana Fluxo que o congressista não tenha aproveitado”.

A SFE é uma das maiores feiras de carreiras do Rio de Janeiro e o maior evento realizado na UFRJ, e contou na edição deste ano com a participação de empresas como Elo, Sebrae, L’Oreal, Globo, Grupo Soma, Hashtag, White Martins, Stone, Cedae, Grupo Rão, CIEE, Sicoob, EY, PetroRio, BCG, SECEC, LD Studio, Bagaggio e Visagio.

Fluxo Consultoria

A Fluxo é uma empresa Júnior, ou seja, é totalmente constituída de estudantes de graduação. Ela atua há três décadas no mercado de consultoria de maneira multidisciplinar, com cinco áreas de atuação abrangendo todos os cursos de engenharia do Centro de Tecnologia da UFRJ, além de Arquitetura, Desenho Industrial, Design e Química Industrial.

A missão da Fluxo é promover o acesso ao conhecimento, impactando o Brasil por meio de projetos de engenharia. Assim, como forma de promover experiências e aumentar as oportunidades para os universitários, usam o ambiente empreendedor da Empresa Júnior para organizar e realizar o evento, ajudando na formação e na expansão do leque de possibilidades empregatícias existentes dos futuros profissionais.

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Robôs da Minerva Bots conquistam bons resultados em desafio internacional de robótica

Publicado em: 20/05/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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A Minerva Bots, equipe formada por alunos da Escola Politécnica da UFRJ,
alcançou boas colocações em três categorias da RSM Challenge, desafio internacional de robótica, que reuniu mais de 50 equipes que representaram universidades do Brasil e do exterior. O bom desempenho da equipe na competição – realizada em Mogi das Cruzes, entre os dias 21 e 23 de abril, garantiu também aos seus integrantes cinco prêmios e um convite para participarem de eventos na Colômbia e México, com datas a serem definidas para o segundo semestre.

De forma autônoma – utilizando diversas estratégias programadas – e de forma
radiocontrolada, com piloto e copiloto, os robôs “Meri” e “Zé Pequeno”, colocaram a equipe da Politécnica entre as melhores nas categorias “Sumô Mini Radiocontrolado” e “Sumô Mini Autônomo” – conquistando o primeiro e o terceiro lugar, respectivamente. Ambas tinham como o objetivo tirar o oponente da arena, similar a dinâmica da tradicional luta japonesa.

Com o robô “Bigode”, a equipe ficou na terceira colocação em uma das categorias mais famosas, o “Combate”, peso “Beetles”, desafio que coloca os robôs para se enfrentarem em confrontos diretos dentro de arenas, tendo um piloto e copiloto para guiar o protótipo no campo. Já o robô “Atlas” alcançou a segunda posição mais alta do pódio no “Trekking”, prova que exige que o protótipo se localize no espaço e alcance três marcos postos no campo, enquanto desvia de obstáculos e se entende no espaço, traçando a trajetória de menor tempo de forma autônoma e superando desafios climáticos e de terreno (como luminosidade, chuva, temperatura e desníveis).

“Desde a pandemia, estávamos em uma situação crítica de defasagem de
material, conhecimento e dinheiro. Ano passado, na RSM, ganhamos apenas
um prêmio em sumô mini, com nosso Méri. Contudo, esse ano foi uma virada de chave”, avaliou a capitã da Bots, Rebecca Gomes Simão.

Resultados:

Categoria:
Sumô Mini Radiocontrolado
1º lugar (Robô Méri) e 3º lugar (Zé pequeno)
Sumô Autônomo
3º lugar (Robô Méri)

Categoria:
Trekking
2º lugar (Atlas)

Categoria:
Combate
3º lugar (Bigode)

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Pesquisas de Engenharia de Estruturas de alunos de graduação e mestrado da Politécnica-UFRJ são apresentados no XIV CBPE

Publicado em: 19/05/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Nove trabalhos de mestrado e de graduação da Escola Politécnica da UFRJ, sendo dois do Programa de Projetos de Estruturas (PPE) e sete da Engenharia Civil, foram selecionados e apresentados durante o XIV Congresso Brasileiro de Pontes e Estruturas (CBPE), encerrado no último dia 12. O evento buscou reconhecer trabalhos recentes e relevantes nas áreas de pesquisa e aplicação, além de divulgar as grandes obras em execução no Brasil e no exterior.

Com a presença de congressistas de todo país, entre eles, representantes de empresas, profissionais e estudantes da área de cálculo, dimensionamento, detalhamento e execução de estruturas, o CBPE contou com palestras que abordaram temas como o acidente náutico contra a Ponte Rio-Niterói, dimensionamento sísmico de edifícios de concreto armado; sustentabilidade na reabilitação e substituição de pontes existentes; e análise dinâmica de pontes estaiadas sob a ação do vento e tráfego de veículos, entre outros.

Organizado pela Associação Brasileira de Pontes e Estruturas (ABPE) – que tem como presidente o professor da Politécnica-UFRJ Sérgio Hampshire, e pela Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE), o evento contemplou diversas áreas do conhecimento, entre elas: construção, recuperação, reforço e manutenção de pontes, estádios, edifícios, indústrias, metropolitanos, portos, barragens, plataformas offshore, aerogeradores e fundações, normalização, experimentação, análise e dimensionamento de estruturas de concreto armado e protendido, metálicas madeira, alvenaria e materiais avançados.

De acordo com a chefe do Departamento de Estruturas da Politécnica-UFRJ, prof.ª Flávia Moll, o congresso foi um sucesso – com mais de 400 inscritos entre profissionais e estudantes, e contou com excelentes palestras e trabalhos apresentados nas salas técnicas. “Destaca-se a participação de diversos estudantes e egressos da graduação ou da pós-graduação, que contribuíram com os resultados de suas pesquisas para o meio técnico. A motivação, o compromisso e a competência dos nossos alunos evidenciam a qualidade do ensino na Politécnica”, avaliou a professora.

Abaixo, a lista de trabalhos, autores e orientadores reconhecidos pelo XIV Congresso Brasileiro de Pontes e Estruturas (CBPE):

Programa de Projetos de Estruturas (PPE)

● Análise não linear de estruturas especiais de concreto armado dimensionadas pelo método de bielas e tirantes
Autor: Rodrigo Sanguedo Baptista
Orientador: Sergio Hampshire de Carvalho Santos

● Análise dinâmica de fundações superficiais de geradores por meio do programa Plaxis
Autor: Kamila Andreia Alves Novo
Orientador: Sérgio Hampshire de Carvalho Santos

Graduação em Engenharia Civil com Ênfase em Estruturas

● Estudo comparativo entre a nova norma NBR 6123 e normas internacionais para o efeito dinâmico do vento em edifícios altos
Autor: Samuel Izaías de Oliveira Costa
Orientadores: Manoel Rodrigues Justino Filho / Sérgio Hampshire de Carvalho Santos/ Michèle Schubert Pfeil

● Análise do dimensionamento de reforço estrutural à força cortante utilizando CFRP em vigas de concreto armado
Autor: Luiz Fhelipe Fernandes de Oliveira
Orientadores: Matheus Pimentel Tinoco e Júlio Jerônimo Holtz Silva Filho

● Avaliação das regras para dimensionamento de almas e flanges de estruturas de pontes de concreto
Autor: Jessica Lopes Marques
Orientador: Benjamin Ernani Diaz

● Análise de estabilidade global em edifícios de concreto armado sob a influência da interação solo-estrutura
Autor: Bernardo Gracioli Sá Gomes
Orientador: Júlio Jerônimo Holtz Silva Filho

● Diretrizes básicas para modelagem de pavimento industrial com uso de programa computacional
Autor: Danielle Monteiro Alves Barbosa
Orientadores: Flavia Moll de Souza e Mayra Soares Pereira Perlingeiro

● Análise numérica de funções de impedância em solo homogêneo
Autor: André Vitor B. Rocha de Oliveira
Orientador: Sérgio Hampshire de Carvalho Santos

● Métodos para determinação dos esforços hiperestáticos de protensão em uma laje cogumelo com protensão aderente
Autor Tainá Pölzl
Orientador: Benjamin Ernani Diaz

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Intercambistas da Politécnica no CERN apresentaram artigos em conferência internacional

Publicado em: 19/05/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Oito alunos dos cursos de Engenharia Eletrônica e de Computação, Engenharia da Computação e Informação, Engenharia de Controle e Automação e Nanotecnologia da Escola Politécnica da UFRJ, que colaboram junto ao Conselho Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN), na Suíça, desenvolvendo sistemas de controle de dados e coordenação de colaboração, tiveram artigos aceitos e apresentados na renomada conferência internacional Computing in High-Energy & Nuclear Physics, realizada nos Estados Unidos, entre os dias 8 e 12 de maio.

Os alunos Jomar Junior Pereira, Carlos Brito, Ana Clara Loureiro e Gabriel Aleksandravicius foram escolhidos pelo CERN para participarem presencialmente e representaram os demais intercambistas Mário Simão, Pedro Lisboa, Pedro Goes, Gabriel Silva nas apresentações dos artigos – que estão diretamente ligados a três experimentos do Large Hadron Collider (LHC), maior colisor de partículas do mundo.

“A UFRJ participa desde 1988 dos desenvolvimentos no CERN. Ao longo desse período, a instituição vem atuando em engenharia de software, eletrônica embarcada, calorimetria de altas energias, sistemas inteligentes e análise de processos físicos raros. Também foi uma oportunidade que os alunos tiveram de vivenciar uma experiência internacional num ambiente de alta tecnologia”, explicou o professor e também coordenador da iniciativa José Manuel Seixas.

Cursando o sétimo período, Jomar teve a oportunidade de destacar dois artigos e contar um pouco da experiência vivida no maior acelerador de partículas do mundo. “Nossa rotina compreende o desenvolvimento de software, desde a parte mais interna de lógica de programação até o exterior e design de nosso website. Também fornecemos suporte ao usuário quando há a ocorrência de algum problema na utilização da ferramenta. Faço parte do segmento que oferece soluções para o experimento ALICE. Apresentar esse nosso trabalho para tantos profissionais conceituados foi um desafio e privilégio imensurável”, contou o aluno.

Segundo ele, o atual sistema de gerenciamento de dados do ALICE foi idealizado há mais de oito anos e algumas de suas tecnologias já estão ultrapassadas. “Nosso trabalho foi desenvolver novas tecnologias e correção de problemas. O destaque está na substituição do código legado do ALICE Membership para uma versão mais nova e adaptável, que irá trazer mais celeridade aos processos de desenvolvimento da equipe, abrir portas para as tecnologias mais novas e uma maior gama de serviços compatível e facilitar o onboarding de novos membros, tão necessário numa equipe em constante rotação de membros”, disse.

Responsável pela manutenção e desenvolvimento de novas funcionalidades de três sistemas, Mário Günter Simão, que está no último período, começou a jornada na colaboração com o CERN em 2017, como aluno de iniciação científica do LPS (Laboratório de Processamento de Sinais) na UFRJ. Em 2019 teve a oportunidade de trabalhar por dois anos na sede, na Suíça.

“Os sistemas em que trabalhei permitem aos cientistas planejarem seus turnos e tarefas de um ano, consequentemente planejando as viagens deles. Outro sistema cria a lista de autores, fundamental para a publicação de artigos científicos, que são os principais produtos do CERN. É gratificante participar de um projeto complexo que me permitiu botar em prática o que vi na universidade”, destacou o aluno.

Abaixo, os links dos trabalhos que foram apresentados:

Apresentador: Jomar Junior Pereira
Título: O sistema ALICE Glance Service Work
https://indico.jlab.org/event/459/contributions/11687/
https://indico.jlab.org/event/459/contributions/11871/

Apresentador: Carlos Henrique Ferreira Brito Filho
Título: Adoção de um padrão comum de desenvolvimento para sistemas no CERN
https://indico.jlab.org/event/459/contributions/11530/
Glance Search Interface
https://indico.jlab.org/event/459/contributions/11542/

Apresentadora: Ana Clara Loureiro Cruz
Tema: Desenvolvimento incremental do novo sistema de tracking de publicações no experimento ATLAS.
https://indico.jlab.org/event/459/contributions/11545/

Apresentador: Gabriel Aleksandravicius
Tema: Aprimorando a consistência de dados nos bancos de dados ATLAS e CERN por meio de sincronização automatizada
https://indico.jlab.org/event/459/contributions/11529/