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Semana Acadêmica da Civil abordou as transformações da engenharia e a formação de novos engenheiros

Palestra sobre as estratégias de reorganização dos aeroportos Santos Dumont e Galeão, e concursos de conhecimento em estruturas atraíram grande público.
Publicado em: 20/09/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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A edição deste ano da Semana de Engenharia Civil da Escola Politécnica da UFRJ trouxe um tema latente para o mundo da engenharia: “As transformações da engenharia e a formação de novos engenheiros”. Entre os dias 28 de agosto e 1º de setembro, estudantes de todos os cursos participaram de palestras, minicursos, workshops, visitas técnicas e concursos que contribuíram para a evolução acadêmica e profissional. Toda organização do evento foi feita pelos próprios estudantes do curso de graduação.

“Vamos mostrar para aqueles que estão chegando e aos que estão se formando, o quanto o curso de Engenharia Civil da UFRJ é de alto nível. A Engenharia tem se reinventado e nós estamos acompanhando essa transformação, principalmente no que diz respeito à formação profissional. Os últimos anos ficaram marcados pelas constantes transformações na sociedade, e nós devemos estar preparados para este cenário, pois os avanços vão continuar acontecendo num ritmo cada vez mais acelerado”, destacou o professor e coordenador da Engenharia Civil, Osvaldo Rezende durante a abertura do evento.

Também participaram da cerimônia a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado; a secretária nacional de transporte rodoviário, Viviane Esse; o presidente do Crea-RJ, Luiz Cosenza; o presidente da ANE, Francis Bogossian; o presidente da Rio Águas, Wanderson Santos; o diretor regional do IBRACON, Luiz Antonio Carneiro; o engenheiro da Sinduscon, Gustavo Corbelli; e o diretor do Senge-RJ, Pedro Monfort.

Entre os destaques da programação, a mesa redonda que colocou em foco a dinâmica entre os aeroportos Santos Dumont e Galeão e as estratégias de reorganização para otimizar as operações aeroportuárias no Rio de Janeiro, com a participação do especialista em Transporte Aéreo e professor da Escola Politécnica da UFRJ, Respicio Espirito Santo; o diretor da FGV Transportes, Marcus Quintella; e o professor do Departamento de Administração e Administração Pública da UFF, Carlos Vieira.

“O aspecto que buscamos refletir é que todo o setor de transporte e ciência tem um lado técnico e político. Não adianta nada se o político não olhar para os estudos e considerá-los. Neste desequilíbrio, a sociedade fica carente e reclama com razão de praticamente todos os meios de transporte, não apenas o transporte aéreo. Não é falta de estudo e de empenho dos acadêmicos, dos professores, dos alunos e das consultorias de transporte, mas sim a falta do governante ou legislador em ouvir e levar em consideração todo esse conhecimento”, opinou Respicio Espirito Santo.

Durante o evento, outras palestras também puderam ser acompanhadas por estudantes de diferentes períodos, entre elas: Futuro das Estradas Brasileiras – Concessões e Conectividade (com Viviane Esse); Transformações na Engenharia Invisível (com Júlio de Oliveira e Alexander Gomes); Desafios da Engenharia no contexto atual (com Carmen Lúcia Petraglia), Quick Deck – Solução em Acesso (com Jorge Elian); Desafios e perspectivas para o saneamento básico sustentável no Rio de Janeiro (Wanderson Santos – Presidente da Rio Águas); Mobilidade urbana na metrópole do Rio de Janeiro (Luiz Paulo Corrêa da Rocha); As questões ambientais do Rio de Janeiro (Adacto Benedicto Ottoni – Crea-RJ); e Areia Industrial – O futuro dos Concretos e Argamassas (Gustavo Corbelli).

A Semana de Engenharia Civil também contou com os seus tradicionais desafios: Construquiz e Concurso de Ponte de Macarrão. O primeiro concurso conferiu os conhecimentos dos participantes em uma prova de resolução rápida e eficiente de problemas usuais relacionados à construção civil. Já o Concurso Ponte de Macarrão, que testa as habilidades dos estudantes na construção de uma ponte com apenas 1kg de macarrão, capaz de suportar dezenas de vezes, ou até mais, o seu próprio peso. Foi fornecido para cada grupo um kit contendo 1 kg de macarrão, uma pistola de cola quente, bastões de cola quente, tubo de cola instantânea, rolo de fita crepe, folha de acetato, barra de aço e pedaços de tubo PVC. Os testes de rompimento com pesos foram feitos no hall do Bloco A do Centro de Tecnologia, na Ilha do Fundão.

O Grupo “Edifica”, formado pelos alunos Luma Murta Resende, Thaís Bittencourt Frias, Paula Cristina Vieira e Beatriz Gonçalves Salvador venceu o IV Construquiz. E o grupo “Espaguete”, com os alunos Ana Clara Minoita de Albuquerque, Pedro Caldeira Brant de Araújo, Ana Cristina da Cruz Ferreira e Gabriel Ignacio Dos Santos Pereira Lima, conquistou o primeiro lugar no concurso de pontes.

Vale destacar que capacitações também fizeram parte da diversificada programação, entre elas: Inspeção predial, com o professor Assed Haddad; Fundamentos do Lean, com Guilherme Braia da Verum Partners; Aspectos das patologias nas estruturas de concreto das edificações, com Antero Jorge Parahyba do Crea-RJ; Deslizamentos no Rio de Janeiro, com Cláudio do Amaral e Lucas Meirim; e Introdução ao REVIT, com o professor Mohammed Najjar.

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Pesquisa desenvolve curativo com poder de regenerar feridas na pele

Liderados pelos professores da Politécnica-UFRJ Rossana Thiré e do IMA/UFRJ Marcos Lopes Dias, pesquisadores entendem que o produto é capaz de auxiliar em tratamentos de úlceras diabéticas, úlceras venosas e lesões por pressão.
Publicado em: 20/09/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Pesquisadores da Rede de NanoSaúde do Estado do Rio de Janeiro, liberados pela professora da Escola Politécnica da UFRJ e também coordenadora do Laboratório de Biopolimeros e Bioengenharia Rossana Thiré e pelo professor do Instituto de Macromoléculas da UFRJ Marcos Lopes Dias criaram uma alternativa para os curativos comuns. Trata-se de um novo produto, desenvolvido com nanofibras e a incorporação de um fármaco à base de folhas de uma planta muito utilizada na medicina popular nas Américas. O artigo com os resultados da pesquisa foram publicados em edição da revista internacional Pharmaceutics.

“A vantagem deste tipo de curativo é que além de servir como barreira protetora, também mantém a umidade da ferida e tem capacidade de absorver o resultado e favorece migração de células saudáveis para o local do ferimento. O curativo libera de forma controlada o extrato de tansagem, que possui atividade antioxidante, analgésica e microbiana, características atribuídas a sua composição farmacológica rica em ácido cafeico, flavonoides e terpenoides”, explica Rossana, eleita recentemente como vice-presidente da Sociedade Latino-Americana de Biomateriais e Órgãos Artificiais (Slabo) para a gestão de 2023-2025.

Ela conta que a pesquisa é fruto da tese de doutorado do aluno do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFRJ Javier Mauricio Anaya Mancipe e está numa fase pré-clínica e que os biomateriais estão sendo avaliados por ensaios in vivo em camundongos. Testes in vitro comprovaram que os filmes nanoestruturados de PCL (policaprolactona) com tansagem tem potencial para serem utilizados como biocurativo para feridas crônicas para o tratamento de úlceras diabéticas, úlceras venosas e lesões por pressão.

Rede NanoSaúde – É uma das redes de Nanotecnologia apoiada pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). Conta com especialistas das áreas de engenharia de materiais, química, física, biologia, farmácia, medicina e odontologia de universidades e centros de pesquisa do Estado do Rio de Janeiro. A rede atua em todas as fases de desenvolvimento de um nano produto, desde o seu desenho, a síntese e o processamento, a caracterização físico-química na multiescala (macro, micro e nanométrica) até as avaliações de eficácia e segurança, pré-clínicas e clínicas, tendo como referência o sistema regulatório brasileiro e internacional.

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Universo das criptomoedas em pauta na Finance Week UFRJ

Publicado em: 20/09/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Entender mais sobre as possibilidades envolvendo criptomoedas, oportunidades de crescimento profissional na área e como investir no meio digital foram alguns dos aspectos trazidos pelos palestrantes Yuri Alter e Paulo Braga, durante a programação da 4ª edição do Finance Week UFRJ. A palestra “Investindo em criptoativos: desafios e oportunidades”, organizada pela Liga de Investimento da UFRJ, aconteceu no dia 28 de agosto, no auditório do bloco C do Centro de Tecnologia da UFRJ.

Ambos convidados trouxeram novas perspectivas e introduziram o tema para aqueles que já entendiam do assunto ou aos que estavam começando no universo cripto. “Buscamos demonstrar que apesar de novo, o mercado das criptomoedas veio para ficar e já vimos a confirmação dessa tese por diversos players do mercado financeiro como a própria Blackrock e países ao redor do mundo”, comentou Paulo Braga, CEO na Omega Digital Assets, empresa voltada para a gestão de patrimônio, através de Ativos Digitais, Blockchain e Criptomoedas, com escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Segundo ele, o mercado brasileiro vem se tornando um dos maiores do mundo e provando ser um player de vanguarda em questões regulatórias quanto ao apoio para novas iniciativas como o real digital, o que demonstra um potencial mercado aos futuros profissionais. Formado em Engenharia de Materiais pela Escola Politécnica da UFRJ, em 2015, e também cofundador da Liga de Investimentos à época, Paulo reforçou a importância da participação em organizações estudantis para melhor direcionamento de sua carreira.

“Foi muito importante para consolidar e complementar o aprendizado recebido nas salas de aula, aprimorar o networking tanto com outros alunos quanto instituições financeiras que apoiam a Liga, conhecer as diferentes áreas do mercado e identificar com qual delas há mais afinidade. Independente do quão bom esse aluno for dentro da sala de aula, um grande diferencial para a vida profissional é a proatividade e vontade de “fazer acontecer”, destacou.

Yuri Alter, analista de criptomoedas na Hashdex, maior gestora de ativos com foco em critpo da América Latina, também concordou com Paulo e pontuou algumas das habilidades que serão exigidas futuramente por este mercado. “Acredito que a capacidade de pesquisar, tratar e analisar dados seja um grande alicerce. No que diz respeito a puramente investimento, também vale destacar que o bom entendimento de como funciona o mundo de Venture Capital, como incentivos bem desenhados afetam o sucesso de projetos e boa capacidade de modelagem financeira são também características que podem agregar na venture de trabalhar no mercado cripto”, disse o analista.

A Finance Week UFRJ aconteceu entre os dias 28 a 30 de agosto e reuniu palestrantes das maiores empresas do mercado financeiro brasileiro. O evento abordou também outros temas como fundos de investimentos, macroeconomia, programação, private equity e presença feminina. Para Marcos Iack, aluno do 4º período de Engenharia e vice-presidente da Liga de Investimentos, “foi uma grande oportunidade de aprendizado e networking para aqueles que têm interesse em trabalhar no mercado financeiro”.

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Futuro hídrico e iniciativas de preservação da água marcam 18ª Ambientável

Publicado em: 26/08/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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A XVIII Semana da Engenharia Ambiental da Escola Politécnica da UFRJ chegou ao fim no último dia 25, após trazer ao longo de quatro dias uma programação diversificada sobre temas relacionados a recursos hídricos e responsabilidade inerente ao seu manejo. Além disso, a semana acadêmica reforçou questões como acessibilidade à água e a desigualdade associada à sua escassez, as tecnologias, métodos de estudo e inovações relacionadas a esse recurso crucial para a sustentação da vida.

Com o tema “Futuro Hídrico: um banho de água fria”, o evento refletiu uma perspectiva crítica de formação, destacando a participação de projetos dedicados à preservação das áreas costeiras e dos recursos hídricos. Convidados compartilharam suas experiências, proporcionando aos futuros engenheiros ambientais uma compreensão mais profunda das implicações práticas do manejo das águas e seu impacto direto em nossa futura atuação profissional.

É o caso do Canal Novo Mundo, idealizado pela ex-aluna do curso de Engenharia Ambiental da Escola Politécnica da UFRJ, Thaiane Maciel. O projeto, que tem como objetivo oferecer educação e conscientização ambiental de forma fácil e acessível, foi reconhecido recentemente pelo Women of the Future Programme (WOF) e pela Unesco. “Considero importante essa sinergia entre representantes da academia, sociedade civil, Ongs, principalmente pelos diferentes pontos de vista aqui apresentados, apesar de atuarmos na mesma área”, destacou a ex-aluna durante participação no painel Remando contra a corrente: Projetos que fazem a diferença pela proteção dos oceanos.

Já a professora do Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente da Politécnica-UFRJ Susana Beatriz Vinzon, que também participou do painel, falou sobre o trabalho que vem realizando com o projeto socioambiental Orla Sem Lixo, que busca desenvolver soluções efetivas e sustentáveis capazes de barrar, coletar e reciclar o lixo flutuante que desemboca na baía e ao mesmo tempo criar um modelo de geração de trabalho e renda.

Também foram ofertados aos participantes um minicurso que apresentou casos práticos de projetos utilizando modelos de corpos d’água, bem como oficinas realizadas por projetos internos da UFRJ, como o MUDA – Mutirão de Agroecologia da UFRJ. Nesse contexto, uma roda de conversa explorou a temática da agroecologia, enquadrando-a na perspectiva atual da Ambientável. As oficinas também abordaram aspectos de saneamento ecológico, as disparidades no consumo e uso da água entre a agricultura convencional e a agrofloresta. Outra oficina, promovida pelo Projeto CIMA – Ciência Cidadã e Meio Ambiente, propiciou reflexões acerca das problemáticas ambientais nas periferias urbanas e do papel da ciência cidadã na promoção da equidade ambiental nessas regiões.

“Organizado totalmente pelos alunos de graduação de Engenharia Ambiental, o evento foi um espaço para debates, divulgação científica e acolhimento aos novos alunos. A edição deste ano teve um tema relevante na atualidade e que possibilitou a discussão sobre disponibilidade hídrica, risco de inundações, conservação de ecossistemas aquáticos, entre outros debates fundamentais sobre esse importante recurso, essencial à vida”, avaliou o coordenador do curso de Engenharia Ambiental, prof. Matheus Martins.

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Representantes da Escola Politécnica e da Firjan se reúnem para tratar do Rio Construção Summit 2023

Publicado em: 24/08/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Após encontro, diretora Cláudia Morgado foi convidada a participar de mesa redonda sobre o Ensino Superior e a Indústria da Construção Civil.

Representantes da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) se reuniram com os professores da Escola Politécnica da UFRJ para apresentarem o Rio Construção Summit, evento do setor de Construção que será realizado entre os dias 19 e 21 de setembro, no Píer Mauá, no Centro do Rio. O encontro, que aconteceu no último dia 23, no auditório do bloco C do Centro de Tecnologia da UFRJ, também buscou articular maior participação da instituição no evento.

Convidada para o evento, a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado, participará da mesa redonda “O Ensino Superior e a Indústria da Construção Civil”, no dia 21 de setembro, às 16h, juntamente com o reitor da Universidade Estácio de Sá, Flávio Murilo de Gouvêa; o Diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, João Whitaker; e o professor e presidente da Comissão de Graduação da Escola Politécnica da USP, Francisco Cardoso. A mediação do bate-papo será feita pelo diretor de Educação da Firjan, Vinícius Cardoso.

Durante três dias do Rio Construção Summit, os maiores líderes e players globais estarão reunidos para debater a conjuntura atual e as perspectivas para o aumento da produtividade da construção, a redução do déficit habitacional e o aprimoramento da infraestrutura no Brasil. Inovação, principais tendências, geração de empregos e a retomada do setor estão entre os temas do encontro. No total serão mais de 180 palestrantes, divididos em quatro palcos simultâneos, compartilhando mais de 80 horas de conteúdo. A expectativa é de que o evento reúna empresários, profissionais de engenharia e arquitetura, poder público e estudantes.

Realizado pelo Sinduscon-Rio (Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro), o Rio Construção Summit 2023 conta com a parceria da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) e tem como parceiros estratégicos a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), o Sinicon (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada – Infraestrutura), a FIIC (Federação Interamericana da Indústria da Construção) e a CNI (Confederação Nacional da Indústria). O evento ainda conta com o apoio do Governo do Estado do Rio e da Prefeitura do Rio.

Mais informações sobre o evento: https://www.rioconstrucaosummit.com.br/

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Seção estudantil da Engenharia Mecânica é reconhecida pela ASME

Publicado em: 18/08/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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A ASME UFRJ – seção estudantil formada por graduandos em Engenharia Mecânica recebeu no dia 10 de agosto o prêmio “Student Section Achievement Award for 2022-2023” da Sociedade Norte-americana de Engenheiros Mecânicos (ASME). A prática serve para ressaltar os méritos e conquistas dos núcleos universitários em engajar a comunidade acadêmica e contribuir para formação de novos engenheiros. Há reconhecimentos em diferentes categorias, como melhor projeto comunitário e social, grau de engajamento, práticas em inovação, crescimento da iniciativa e alguns outros.

Segundo Gabriel Henrique, presidente da ASME UFRJ, a premiação destaca a quantidade e relevância das atividades propostas e executadas pelo capítulo estudantil no último ano fiscal como a variedade de visitas técnicas a grandes empresas e a organização de eventos temáticos no ambiente universitário.

“Receber esse destaque profissional significa muito para nós. Além do reconhecimento por si só, esse prêmio valida a construção da nossa seção estudantil, sua capacidade de contribuir com o ambiente universitário e seu impacto na formação profissional de nossos membros. É fundamental agradecer a todos os integrantes da seção durante esse período, sem as sugestões, vontade e participação ativa, não seria possível alcançar tal reconhecimento e colher o fruto das nossas atividades. Um agradecimento especial também para o DEM/PEM, que sempre foram solícitos e apoiaram nossas ações junto a universidade”, celebrou o presidente da seção estudantil.

Recentemente, por iniciativa da ASME UFRJ e com o apoio do Departamento de Engenharia Mecânica (DMM) da Escola Politécnica da UFRJ e do Programa de Engenharia Mecânica (PEM) da Coppe/UFRJ homenageou a primeira engenheira mecânica formada pela UFRJ, em 1966, numa turma de 300 alunos, sendo ela a única mulher entre os formandos, Nancy Alves Tavares.

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PROART na Politécnica II: grupo de choro da UFRJ Sôdade Brasilis encantou o público

Publicado em: 18/08/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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No último dia 16, a Escola Politécnica da UFRJ recebeu o grupo de choro da UFRJ Sôdade Brasilis, através do projeto Ópera na UFRJ, da Escola de Música da UFRJ. A apresentação fez parte da iniciativa PROART na Politécnica, da Escola Politécnica da UFRJ e do Programa de Apoio às Artes (Proart), que prevê a realização de espetáculos, exposições e oficinas gratuitas, voltadas à comunidade acadêmica e também ao público externo ao longo deste ano.

O grupo de choro buscou trazer em seu repertório as influências musicais da Belle Époque (1870-1930) presentes nas práticas musicais urbanas contemporâneas, destacando os gêneros musicais, então em voga, como a valsa, a polca, o tango, o maxixe, o choro e o samba. Em memória a Manézinho da Flauta, o grupo interpretou “Saudade”, obra do compositor, com a participação de seu neto, também flautista.

Atuante desde 2008, o Sôdade Brasilis fomenta a vivência discente junto ao cenário musical operante na região metropolitana do Rio de Janeiro, impulsionando diálogos e interações extramuros aos campi universitários, incluindo os Mestres dos Saberes Populares, também conhecidos como Velhos Chorões, no intuito de promover e difundir mútuos benefícios artístico-educacionais.

Programação:

PROART na Politécnica III: 5 de setembro – Núcleo de Pesquisa em Dança e Cultura Afro-Brasileira (NUDAFRO) – Cia de Dança Contemporânea da UFRJ
PROART na Politécnica IV: 10 de outubro – Mostra de Direção Teatral
PROART na Politécnica V: 14 de novembro – Orquestra de Violões
PROART na Politécnica VI: 12 de dezembro – Orquestra de Sopros

Mais informações em: https://politecnicaufrj.wixsite.com/proartnapolitecnica.

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Calouros 2023.2 vivenciam programação especial em Semana de Acolhimento

Publicado em: 18/08/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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A Escola Politécnica da UFRJ, através de seus diretores, coordenadores de cursos e veteranos, recepcionou 280 novos alunos durante a programação da Semana de Acolhimento aos Calouros 2023.2.

Ao longo dos dois dias de programação, foram apresentados a eles laboratórios, centros acadêmicos, equipes de competição, empresa júnior e organizações estudantis, além dos programas de intercâmbio, o projeto CASA – iniciativa que propõe dar suporte aos alunos no desenvolvimento social, pessoal e emocional, por meio de orientação psicopedagógico e acolhimento psicossocial, e o Escritório de Carreira e Empreendedorismo, um serviço com o qual alunos e ex-alunos da Politécnica-UFRJ podem contar para construção de suas trajetórias profissionais.

A Semana foi organizada pela Diretoria Adjunta de Políticas Estudantis (DAPE), em conjunto com toda a diretoria da Escola Politécnica. Mais informações no site www.calouros.poli.ufrj.br.

A seguir, alguns calouros falam da experiência vivida na primeira semana na Politécnica-UFRJ:

“Gostei muito da palestra/podcast com um representante da Visagio e das inúmeras oportunidades oferecidas. Cheguei com algumas dúvidas como por exemplo a respeito do estágio e todas elas foram tiradas e explicadas de uma maneira bem didática.” – Juliane Theodoro, caloura de Engenharia Civil.

“Foi uma experiência muito boa na UFRJ. O acolhimento foi bem agradável e receptivo e as primeiras aulas foram muito boas, com professores de excelência. A estrutura da universidade é muito boa onde nós temos tudo que precisamos para estudar com dignidade. Foi uma experiência incrível e estou muito ansioso para continuar e terminar meu curso e assim entrar no mercado de trabalho.” – Pedro Guilherme, calouro de Engenharia Naval.

“Foi fundamental para entender o papel da UFRJ na minha formação como engenheiro. Compreendendo a extensão universitária, as ferramentas educacionais e, em especial, como a POLI pode me dar suporte nesses próximos anos.” – João Gabriel, calouro de Engenharia Mecânica.

“Foi um momento importante de familiarização com ambiente universitário e essencial para facilitar a nossa chegada, para receber orientações sobre os cursos, conhecer as coordenações e as logísticas da instituição e, a parte mais animadora, saber sobre as oportunidades que a Escola Politécnica oferece para seus alunos. Após essa semana, me sinto bem mais segura e feliz em começar o curso já sabendo o que vou encontrar em sala. Foi algo que todos os calouros da maior do Brasil estavam ansiosos para ter.” – Ana Schenkel, caloura de Engenharia Eletrônica e de Computação.

“Desde a apresentação do campus até a gincana que uniu os alunos, cada momento foi cuidadosamente planejado para criar uma experiência muito boa. O carinho dos veteranos com essa recepção fez toda a diferença.” – Matheus Caputi, calouro de Engenharia Elétrica.

“Foi muito esclarecedora, sem ela eu estaria perdido. Foi fundamental para a socialização, conhecer os veteranos e colegas de período, além de ter um vislumbre das diversas atividade que temos acesso na Escola Politécnica e tirar dúvidas sobre o curso e as oportunidades oferecidas.” – Gustavo Santos, calouro de Engenharia de Computação e Informação.

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Engenharia de Produção da Escola Politécnica celebra 50 anos

Publicado em: 18/08/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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A Escola Politécnica da UFRJ, através do Departamento de Engenharia Industrial e a coordenação do curso de Engenharia de Produção, deu início a uma série de encontros em que professores e ex-alunos irão apresentar as contribuições do curso ao longo de seus 50 anos. A abertura do evento aconteceu no último dia 8 de agosto, no salão nobre da Decania do Centro de Tecnologia, com depoimentos de alunos da turma de 1973, primeira formada pela Politécnica-UFRJ.

Na ocasião, os ex-alunos trouxeram suas experiências de vida, principalmente no âmbito profissional, apresentando vivências em grandes empresas como a Casa da Moeda do Brasil e os Correios e também destacaram como o conhecimento do curso de Engenharia de Produção contribuiu para a carreira.

“O cenário de 50 anos atrás era de um processo desenvolvimento do país, uma época em que existia uma demanda grande de modernização das empresas estatais, que eram organismos que antes não tinham conotação de empresa. Nesse processo de transformação, muitos engenheiros de produção recém-formados foram contratados. O mercado de trabalho estava a pleno vapor, com muitas oportunidades. Foi uma conjugação histórica de uma série de fatores produtivos”, lembrou José Mauro Espírito Santo, que contou ao lado dos também ex-alunos José Rebelo e Luiz Augusto da Silva sua experiência com a nacionalização de insumos e processos industriais na Casa da Moeda do Brasil.

Uma avaliação comum entre os ex-alunos é de que o curso deu a eles uma forma de pensar de como solucionar um problema, olhar para uma situação como um sistema e como tentar otimizá-lo. Além disso, também desenvolveu neles a capacidade de se adaptarem ao longo do tempo apesar da evolução das ferramentas.

A modernização dos Correios também foi retratada pelos ex-alunos Eduardo Meireles, Sérgio Camilo e José Antônio Canellas, que trouxeram suas contribuições na criação do código de endereçamento postal, critérios de codificação, criação da Vaspex e Variglog e outras empresas de encomendas expressas.

“Este primeiro encontro foi um sucesso, superando as expectativas. Conseguimos reunir diferentes gerações do curso de Engenharia de Produção, com a presença de um público de todo estado do Rio de Janeiro, de São Paulo e do Espírito Santo. Tivemos emocionantes lembranças, com destaque para a honra deles terem se formado na Escola Politécnica e carregarem todo conhecimento adquirido de humanidade e técnicas da Engenharia de Produção”, avaliou José Augusto Nogueira Kamel, professor do curso de Engenharia de Produção e também organizador dos encontros.

Estiveram presentes os professores Adriano Proença, Eduardo Jardim e Itiro Iida, e o professor Emérito da UFRJ, Carlos Cosenza, que compuseram a mesa. Os professores Juliana Baioco, atual chefe do Departamento de Engenharia Industrial da Politécnica, e Leonardo Navarro, superintendente do Museu da Escola Politécnica da UFRJ, também prestigiaram a iniciativa.

Carlos Alberto Nunes Cosenza, professor Emérito da Escola Politécnica, um dos responsáveis pela criação do curso da Engenharia de Produção.

O próximo encontro com diferentes gerações de alunos do curso de Engenharia de Produção será no dia 12 de setembro, das 9h às 13h, com palestras sobre o EloGroup, consultoria full-service que integra as competências de Tecnologia, Analytics e Gestão para tornar negócios estrategicamente digitais; e sobre Mulheres na Engenharia de Produção e no Mercado de Trabalho.

Já no dia 3 de outubro, às 9h, acontece um bate-papo com a Visagio, empresa que nasceu em 2003 no Parque Tecnológico da UFRJ como uma empresa de tecnologia e consultoria de gestão. Na sequência, às 11h, acontece a palestra “Como os cassetas conquistaram o planeta: um caso real de projeto do produto”, com os três ex-alunos Marcelo Madureira, Hélio de La Pena e Roberto Silva, que ficaram 30 anos com um programa em horário nobre da Rede Globo.

O ciclo de encontros se encerra com palestra da Stone, no dia 7 de novembro, em uma mesa sobre Economia Comportamental e Engenharia Sustentável. A festa de comemoração será no Clube Monte Líbano na Lagoa, no dia 21 de novembro.

Mais informações sobre a programação em: https://www.instagram.com/engpro50anos/?hl=pt-br

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Diretora da Politécnica-UFRJ e presidente da Abenge participam de encontro do Crea-PE sobre Novas DCNs da Engenharia

Publicado em: 16/08/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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O cenário atual e as perspectivas para a formação de profissionais de Engenharia, com base nas diretrizes curriculares nacionais foram tema de encontro na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no dia 1º de agosto. O evento “Novas DCNs para as Engenharias: desafios e oportunidades”, realizado pelo Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) da UFPE, contou com parceria do Crea-PE e da Abenge (Associação Brasileira de Educação em Engenharia).

Voltado para professores, alunos e técnicos da UFPE, integrantes de instituições de ensino de Engenharia de Pernambuco, além de representantes do setor empresarial, especialmente do segmento industrial, o encontro aconteceu no auditório do Instituto de Pesquisa em Petróleo e Energia (i-LTPEG), da UFPE.

Durante cerca de duas horas foram realizadas palestras da presidente da Abenge, Adriana Tonini, e da diretora da Escola Politécnica da UFRJ e também presidente do Fórum Nacional de Dirigentes de Ensino de Engenharia (Fordirenge), Cláudia Morgado, seguidas de quase uma hora e 30 minutos dedicadas a respostas dos palestrantes a perguntas feitas pelo público presente.

Segundo a presidente da Abenge, as diretrizes foram atualizadas justamente para atender as competências exigidas pelo mercado de trabalho para o profissional de Engenharia. “Todos nós tivemos o saber da Engenharia, independente da época de formação. Mas, o mercado é muito dinâmico e exige cada vez mais profissionais com outras competências necessárias, o que aumenta nossa preocupação no que diz respeito à formação”, comentou Adriana Tonini. E ressaltou:

– Falar sobre diretrizes é falar de modernização do currículo, pensar em metodologias de ensino e aprendizagem para os conteúdos de todos aqueles dez períodos de Engenharia. Esse é o maior desafio das Diretrizes Curriculares Nacionais.

Já Cláudia Morgado explicou em sua apresentação o motivo que levou a criação do Fordirenge, uma entidade de caráter permanente voltada para articulação e proposição de políticas acadêmicas, tecnológicas, de inovação e de inserção social, comprometida com a formação em Engenharia.

– As novas DCNs propõem uma reestruturação dos PPCs de todos os cursos de Engenharia com mudanças de requisitos de desempenho e de qualidade, que serão objetos de avaliação. Isso permite reestruturar o Ciclo Básico de todos os cursos, repensar a aplicação e a didática das disciplinas de cálculo e física, parte do currículo que era sempre mantida nas reformas curriculares individuais.

A diretora da Escola Politécnica também chamou atenção para a fuga de engenheiros para trabalhar em empresas europeias, o que denota a qualidade da formação, mas se ressente da falta de obrigatoriedade de contratação de engenheiros (as) brasileiras nas empresas multinacionais que exploram recursos do país como se faz em qualquer país de primeiro mundo.

Claudia Morgado ainda contou um pouco sobre sua experiência à frente da Escola Politécnica e iniciativas desenvolvidas pela instituição, com foco em atender elementos das novas DCNs em Engenharia, entre eles: Projeto CASA, que tem como objetivo promover o desenvolvimento social, pessoal e emocional do aluno, por meio de orientação psicopedagógico, acolhimento psicossocial e outras atividades que estimulem um ambiente mais afetivo e saudável para a formação de novos engenheiros; Poli Vagas, portal de oportunidades exclusivo para alunos e ex-alunos da Escola Politécnica da UFRJ; Escritório de Carreira e Empreendedorismo, um serviço com o qual alunos e ex-alunos da Politécnica-UFRJ podem contar para construção de suas trajetórias profissionais; e InovaPoli, iniciativa voltada à aplicação e difusão dos múltiplos aspectos da Inovação e Empreendedorismo dentro da Politécnica-UFRJ.

As palestras foram transmitidas ao vivo pelo canal da UFPE no YouTube.