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Cabo submarino que conecta Brasil à Europa começou a funcionar este mês

Publicado em: 21/06/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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O Brasil acaba de ganhar mais um ponto de internet de alta velocidade com a Europa. A notícia foi dada no início de junho pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações, que pretende melhorar o sistema de transporte de informação digital do país com um cabo submarino de fibra óptica. A iniciativa começou em fevereiro de 2014 durante a VII Cimeira Brasil-União Europeia, que levou a uma decisão dos chefes de estado de aprimorar a infraestrutura de comunicação entre a América Latina e a UE.

“Ao completar a infraestrutura de rede de fibra óptica terrestre da RedCLARA Cooperación Latino Americana de Redes Avanzadas, associação de redes nacionais de educação e pesquisa na América Latina, um passo importante será dado em direção ao acesso igualitário a serviços intercontinentais por todos os usuários latino-americanos”, avalia o professor Marcelo Igor, chefe do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica.

O cabo submarino tem 6 mil quilômetros de extensão e liga a cidade de Fortaleza a Sines, em Portugal, passando pela Guiana Francesa, Ilha da Madeira, Ilhas Canárias e Cabo Verde. O projeto teve o custo estimado em US$ 185 milhões e será usado para educação e pesquisa, mas também para serviços e nuvem e negócios digitais.

Segundo informações fornecidas pelo consórcio Building the Europe Link with Latin America (BELLA), a tecnologia permite a redução de 50% a latência da conexão atual – que antes passava pelos Estados Unidos, até chegar ao continente europeu.

Alguns benefícios imediatos da operação do cabo submarino já estão sendo noticiados. Entre eles, a operação do Cherenkov Telescope Array (CTA), que requer transferência de dados entre localidades na Europa (Espanha, Alemanha e Itália) e o Chile, provendo a necessidade de banda larga na operação de uma rede com mais de 100 telescópios.

Outro caso noticiado de benefício imediato da operação do cabo submarino é o acesso rápido aos dados de observação da terra produzidos pelo projeto Copernicus, um programa da União Europeia que oferece serviços de informação baseados em observação da Terra por satélite e dados in situ e pode ajudar, por exemplo, no combate ao desmatamento na Amazônia.

O sistema

O sistema construído utiliza cabos submarinos de nova geração, oferecendo 72Tbps de capacidade em quatro pares de fibra, segundo o consórcio. A tecnologia de transmissão óptica coerente usa modulação da amplitude e da fase da luz, bem como transmissão através de duas polarizações, para permitir o transporte de mais informações através de um cabo de fibra óptica.

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Embraer anuncia venda de 250 ‘carros voadores’ em 2026

Publicado em: 21/06/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Já imaginou trabalhar no centro do Rio de Janeiro e morar em Campo Grande, a 40 quilômetros de distância, sem depender dos veículos automotores? É o que propõe a Eve Urban Air Mobility Solutions, divisão da brasileira Embraer com foco no ecossistema de mobilidade urbana aérea, ao anunciar recentemente que até 2026 irá comercializar 250 aeronaves movidas à eletricidade, capazes de decolar e pousar na vertical. A circulação destas aeronaves, que têm sido chamadas de “carros voadores”, está prevista inicialmente para algumas grandes cidades brasileiras, Londres e Nova York.

O projeto conta com parcerias da companhia brasileira Helisul Aviation, uma das maiores operadoras de helicópteros da América Latina, e da Halo, empresa com forte presença nos mercados de táxi aéreo e fretamento de helicópteros nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Apesar de ser uma iniciativa esperançosa, com possibilidade de melhora do deslocamento nos grandes centros – hoje repletos de engarrafamentos -, a implementação da inovação exigirá alguns cuidados dos órgãos de fiscalização.

“O deslocamento no espaço aéreo está sujeito a um conjunto de regras e de forte controle, devido ao perigo potencial causado pelas aeronaves, que carregam centenas de vidas a bordo. Toda inovação deve ser olhada com suas vantagens e desvantagens”, pondera Fernando Castro Pinto, Diretor Adjunto de Tecnologia e Inovação da Escola Politécnica da UFRJ, professor do Departamento de Engenharia Mecânica.

O professor reforça que a inovação é interessante, mas não deveria ser comparada a um carro. “As restrições à formação de seus motoristas serão mais próximas à dos pilotos do que a da autoescola. Vistoria e manutenção serão mais rigorosas do que as do Detran. Já imaginou um veículo destes caindo por falta de combustível ou por problemas de manutenção? Os eventuais acidentes aeronáuticos terão consequências bem mais graves do que de nossos já muito numerosos acidentes de trânsito, que hoje matam em demasia”.

Outro aspecto de importante consideração é o ruído produzido pelas hélices de sustentação e voo. “Estas deverão ainda passar por um processo de redução de suas emissões acústicas antes de possibilitar o seu uso sobre áreas residenciais, hoje já lutando com seus próprios problemas de poluição sonora devido ao trânsito. A eficiência energética é outro fator a ser considerado, se o veículo gastar muita energia apenas para poder parar no ar, com suas hélices em funcionamento. Carro parado não gasta combustível, diferentemente do helicóptero”, explica e finaliza:

“Esses veículos vêm sim para oferecer alternativas ao uso de helicópteros, e terá sucesso se conseguir reduzir os custos e aumentar a segurança deste modal de transporte. O que é possível com as novas tecnologias e eletrônica embarcadas. É auspicioso que brasileiros na Embraer estejam abrindo novos caminhos após Santos Dumont”.

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Editais da FAPERJ contemplam professores da Politécnica-UFRJ

Publicado em: 21/06/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Oito professores da Escola Politécnica da UFRJ (Politécnica-UFRJ) foram contemplados em editais da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), nos programas Cientista do Nosso Estado (CNE) e Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE), com bolsas de até 36 meses. O resultado foi divulgado em maio.

A avaliação dos projetos pela Faperj levou em conta o mérito técnico e/ou científico, o potencial de inovação e viabilidade da proposta, a adequação dos métodos e do cronograma de atividades, e a qualificação do proponente em relação às atividades previstas, entre outros fatores.

Conheça os professores da Politécnica-UFRJ contemplados e seus projetos:

Jovem Cientista do Nosso Estado

Desenvolvimento de sistemas de segurança cibernética para indústria inteligente
Autora: Prof.ª Lilian Kawakami Carvalho
Número de alunos envolvidos: graduação (2) e doutorado (1).

O objetivo do projeto é desenvolver novas tecnologias de segurança de Sistemas Ciber- Físicos (SCF), modelados como Sistemas a Eventos Discretos (SED), e com comunicação de sensores e atuadores baseada na Internet das Coisas (IoT). O projeto atuará em duas frentes de pesquisa complementares: (i) desenvolvimento de um sistema de segurança que evita que o sistema, uma vez atacado, alcance estados perigosos do sistema e; (ii) estudo do uso de criptografia na comunicação de sensores e atuadores com comunicação baseada em IoT com aplicações na indústria.

Cientista do Nosso Estado

Problemas inversos e de projeto ótimo em biotransferência de calor
Autor: Prof. Helcio Rangel Barreto Orlande
Número de alunos envolvidos: graduação (2), mestrado (2), doutorado (4) e pós- doutorado (1).

Neste projeto será dada especial atenção a problemas de projeto ótimo no tratamento de câncer por hipertermia, bem como no tratamento de arritmia cardíaca por termo- ablação. Será dada continuidade ao trabalho de pesquisa realizado anteriormente referente ao uso da técnica fotoacústica para auxílio no diagnóstico de doenças inflamatórias intestinais. Além disso, serão analisados problemas de estimativa de estado na hemodiálise e no tratamento da encefalopatia hipóxico-isquêmica neonatal.  O projeto envolve a utilização de ferramentas matemáticas e numéricas, assim como o desenvolvimento de experimentos, para a solução de problemas inversos e de projeto ótimo em bio-transferência de calor. Fundamentalmente, Técnicas Bayesianas (Método de Monte Carlo com Cadeia de Markov, Filtro de Partículas e Computação Bayesiana Aproximada) serão utilizadas para a solução dos problemas inversos e de projeto ótimo em estudo neste projeto. Especial enfoque será dado ao uso de modelos reduzidos, inclusive aqueles baseados em superfícies de resposta. Portanto, o projeto envolve aplicações de problemas inversos e de projeto ótimo a temas atuais e de grande interesse.

Contribuições da energia nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental no Complexo Nacional Álvaro Alberto
Autora: Prof.ª Inayá Corrêa Barbosa Lima
Número de alunos envolvidos: pós-doutorado (1), doutorado (1), mestrado (3) e Iniciação científica (1).

Segundo a ONU, o termo sustentabilidade ambiental se refere ao desenvolvimento que encontra as necessidades atuais sem comprometer a habilidade das futuras gerações de atender suas próprias necessidades. A Energia Nuclear se constitui em uma alternativa completamente viável e segura no tocante ao tema em apreço, sendo a terceira maior fonte geradora de eletricidade do mundo e, evitando quantidades de emissões de dióxido de carbono. Diante deste cenário, no Brasil, é imperativo e inevitável o abarcamento do CNAA, formada pelo conjunto das usinas nucleares.

Portanto, este projeto visa investigar as taxas dos principais radionuclídeos instáveis e estáveis que fazem compostos e complexos com estes presentes no CNAA e adjacências de sua região aquífera. Será feito o mapeamento hidrotérmico na região que envolve desde o Saco Piraquara de Fora até Ponta Grossa e também análise da biota local, coleta de testemunhos e de água superficial. Serão usadas técnicas atômicas e nucleares de medidas, tais como, espectrometria gama, sistema alfa-beta, mapeamento e modelagem computacional hidrotérmico e imagens de testemunhos através de MicroCT.

Os resultados vão contribuir para o aprimoramento de políticas ambientais através dos índices IFDM e IDHM e avaliar os riscos de possíveis problemas no controle da biota da região do CNAA e arredores. Será realizada uma comparação com dados nacionais disponíveis e, com a adição de novos dados obtidos neste Projeto, almeja-se contribuir para inovação na base de dados dos Relatórios oficiais do CNAA e arredores.

Extração de informação relevante para um reconhecimento de padrões eficientes
  Autor: Prof. José Manoel de Seixas
Número de alunos envolvidos: pós-doutorado (3), pós-graduação (8) e graduação (15).

As atividades propostas neste projeto dão continuidade à pesquisa que vem sendo desenvolvida utilizando técnicas de processamento estocástico de sinais e inteligência computacional, cujo desenvolvimento é guiado pelo conhecimento especialista acumulado em cada área de aplicação, de modo a extrair a informação que é capaz de revelar eficientemente os padrões de interesse e identificar os aspectos relevantes para o avanço do conhecimento nas áreas.  As atividades promovem soluções inovadoras para problemas de alta complexidade e envolvem as áreas de redes neurais artificiais, com destaque para o aprendizado profundo, aprendizado por ensembles de classificadores e fusão da informação, separação cega de fontes, processamento baseado em kernel, geometria da informação, qualidade de dados e reprodutibilidade nos projetos. As áreas de aplicação são a física experimental de altas energias e tecnologias associadas (no âmbito do Experimento ATLAS, nas condições de colisão do LHC, no CERN, Suíça), energia (óleo & gás), tecnologia de defesa (em colaboração com a Marinha do Brasil) e saúde e engenharia biomédica (com ênfase na pesquisa de tuberculose e apoio à triagem e ao diagnóstico médico de infecção por COVID-19, incluindo a co-infecção com tuberculose).

Processamento de sinais e aprendizado com dados com aplicações em comunicações
Autor: Paulo Sergio Ramirez Diniz
Número de alunos envolvidos: graduação (5), mestrado (2) e doutorado (2).

Tradicionalmente temos pesquisado muitos assuntos que permitiram a proposição de novos algoritmos de processamento de sinais, sistemas adaptativos, e algoritmos de aprendizado a partir de dados. Considerando o contexto de negócios do Estado do Rio de Janeiro, os resultados dos conhecimentos adquiridos com as pesquisas se voltam para aplicações nas áreas relacionadas às comunicações e à exploração de óleo e gás.

Com o advento da utilização de aprendizado de máquina em um número crescente de aplicações, nossa pesquisa vem incluindo estudos no assunto incorporando nossas experiências em algoritmos adaptativos que utilizam aprendizado com dados. O método de trabalho do grupo SMT é tal que pesquisa e desenvolvimento integram alunos de graduação e pós-graduação em torno de projetos de fim de curso de graduação, dissertações de mestrado, teses de doutorado e projetos de consultoria realizados pelo professor-pesquisador da Politécnica-Coppe/UFRJ.

ASCI: Aplicações de sensores e redes veiculares em cidades inteligentes
Autor: Prof. Luís Henrique Maciel Kosmalski Costa
Número de alunos envolvidos: graduação (3), mestrado (1) doutorado (3).

A evolução das redes sem-fio e das tecnologias de sensores permitiram o advento da Internet das coisas (IoT), de redes elétricas inteligentes, veículos conectados e cidades inteligentes. Neste projeto, são abordados diferentes desafios destes novos cenários. O crescente número e diversidade de dispositivos conectados gera enorme quantidade de informação, demandando maiores capacidades de transmissão das redes, de armazenamento e processamento nos dispositivos e na infraestrutura de computação na nuvem. Em dispositivos IoT, há uma relação de compromisso entre o poder de processamento e o consumo energético e custo. Neste projeto, são tratados diferentes desafios que as aplicações de cidades inteligentes impõem às redes de comunicação e a Internet, utilizando ferramentas de otimização e de aprendizado de máquina. Os dados obtidos por sensores espalhados no ambiente, ou internos aos dispositivos, como em veículos conectados, devem ser transportados até a nuvem. Assim, um importante desafio diz respeito à modelagem e simulação de redes veiculares e de redes de sensores móveis, outro desafio refere-se ao tratamento da informação obtida dos sensores de veículos inteligentes, visando, por exemplo, o aumento da segurança no trânsito.

Fragilização de hidrogênio em interfaces de juntas soldadas dissimilares – Influência dos parâmetros de fabricação e avaliação de metodologias de testes
Autor: Prof. Oscar Rosa Mattos
Número de alunos envolvidos: graduação (2), mestrado (1) e doutorado (1).

O desempenho quanto à fragilização por hidrogênio de juntas dissimilares será avaliado usando duas metodologias diferentes: tenacidade à fratura (curva J-R, ASTM E1820-08) e testes de taxa de deformação lenta (SSRT, ASTM G129-20). Seis juntas soldadas obtidas pela modificação do aporte térmico, tempo de tratamento térmico pós-soldagem (PWHTs) e processo de soldagem serão estudadas. A resistência à fragilização por hidrogênio será avaliada e relacionada ao número de defeitos presentes ao longo da interface dissimilar e ao tempo de alívio térmico. Particular atenção será dada para utilização da metodologia com foco no posicionamento da concentração de tensões na interface dissimilar, pois acreditamos não ser a mesma adequada para avaliação deste tipo de junta soldada.

Projeto SEEING: Segurança, eficiência e inteligência em redes de nova geração
Autor: Prof. Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte
Número de alunos envolvidos: graduação (6) e doutorado (1).

Milhares de micro-serviços distribuídos executados em aglomerados de máquinas físicas e virtuais formarão a Internet do Futuro presente nas Cidades Inteligentes. A infraestrutura de processamento e comunicação proverá diferentes tipos de serviços estabelecidos sob demanda e com características específicas. Três tecnologias são fundamentais: i) a virtualização e o fatiamento de redes, ii) a computação em nuvem e em névoa e iii) o aprendizado de máquina e a inteligência artificial.

O uso das tecnologias de virtualização de funções de rede (Network Function Virtualization – NFV) e de redes definidas por software (Software Defined Networking – SDN) permitirão o fatiamento da rede (Network Slicing) para oferecer diferentes serviços providos pelo encadeamento de funções virtuais de rede (Virtual Network Functions – VNF). O controle, o gerenciamento e a orquestração deste complexo ambiente precisa otimizar o uso de recursos, oferecer escalabilidade, minimizar gastos energéticos e, ao mesmo tempo, garantir os requisitos de cada aplicação em termos de vazão, atraso, mobilidade, qualidade de serviço entre outros. No entanto, existe sempre o problema de segurança e privacidade dos usuários, pois os ataques estão cada vez mais expressivos e diversos desafios ligados à segurança e privacidade permanecem em aberto.

Este projeto foca em quatro linhas principais: i) monitoramento, coleta, processamento paralelo e análise de dados usando algoritmos de aprendizado profundo de máquina e por reforço, ii) projeto e configuração da infraestrutura de nuvem e névoa, iii) controle, gerência e orquestração de serviços e recursos em nuvem e em névoa, com provimento de segurança e privacidade desde a concepção do projeto e iv) uso da tecnologia de aprendizado de máquina federado para prover privacidade e de corrente de blocos para prover confiança distribuída, auditabilidade, não repúdio e transparência. Os resultados serão validados por protótipos compostos por sistemas de software livre.

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Confraria da Civil: foco no aperfeiçoamento e na integração

Publicado em: 21/06/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Muito adequado ao universo da engenharia civil, “Construindo o Futuro” é o nome da chapa que está à frente da Confraria Acadêmica da Civil (CACiv) desde fevereiro. É motivo de orgulho para o grupo de quase 20 integrantes desta representação estudantil o fato de ter sido a eleição com o maior número de votos registrado numa eleição para a CACiv desde a sua recriação em 2015, depois de alguns anos de inatividade.

Num universo de cerca de 900 alunos, foram eleitos com 175 votos, numa eleição com 179 votantes. A média anterior era em torno de 120. Isso significa que está havendo maior participação do corpo discente.

“Nos elegemos com uma proposta que segue a linha das chapas anteriores, buscando aperfeiçoar a qualidade da gestão discente e ampliar os horizontes dos estudantes, tentando aproximar o mercado da construção civil à universidade. Temos uma visão de que enquanto estudantes precisamos nos desenvolver, profissional e pessoalmente, constantemente para ter um futuro cada vez mais perto da excelência”, conta Luiz Ramon, Diretor Geral da CACiv.

Ele explica que a estrutura da CACiv foi pensada de forma horizontal, e que o Conselho Diretor, composto de seis membros, é responsável por guiar e incentivar todo o corpo de integrantes da confraria. Cada diretoria conta com no mínimo dois assessores. Sendo que do total de integrantes, metade são mulheres.

“Entre nossas pautas atuais está a criação de um projeto de extensão a partir do qual possamos ter mais contato com a engenharia civil na prática, aumentando a gama de iniciativas já existentes nesse sentido. Este projeto já está em fase final de prototipagem”, diz Luiz Ramon.

Os membros da CACiv também procuram resolver reivindicações apresentadas pelos estudantes. “Atualmente, a maior parte das reclamações estão voltadas aos métodos avaliativos adotados por professores e por problemas logísticos e de adaptação enfrentados pelos docentes. Além de dúvidas sobre formatura, coordenação e outros assuntos pontuais”, diz Victor Hugo Trindade, Diretor de Ensino.

Em busca da ‘casa própria’

Luiz Ramon acrescenta que seu grupo está conversando com a direção da Politécnica para ter uma sede, o que no retorno à rotina de aulas presenciais possibilitará tornar o ambiente universitário mais aconchegante e acolhedor para todo o corpo discente da civil.

Enquanto a volta às aulas presenciais não acontece, a CACiv mantém a tradição de promover ações de aperfeiçoamento. “A promoção de visitas técnicas e palestras abertas com grandes empresas para fomentar e incentivar a qualificação, além de aproximar o mercado da construção civil aos estudantes, é marca da CACiv. Nosso desafio foi realizar de forma virtual e conseguimos promover palestras e também visitas técnicas em realidade aumentada, com a ajuda de uma empresa parceira”, explica o Diretor de Ensino.

Livia Medeiros, diretora de Comunicação, assinala que também promoveram internamente, com os integrantes da confraria, um evento teste com minicursos. “Em breve traremos para todo o corpo discente, por meio de nossas redes sociais, informações sobre o que estamos preparando.”

Atenção aos calouros

O time da CACiv tem procurado dar suporte aos calouros. ”A entrada na faculdade é um momento muito especial e tentamos inserir e integrar os novos alunos da melhor forma. Havia a tradição da recepção a eles ser organizada com apresentações, gincanas, caça ao tesouro e até festas, propiciando a integração. Conseguimos adaptar a maior parte das atividades por meio das plataformas virtuais, sempre tentando gerar o espírito de unidade nos novos discentes e tornar esse processo mais humano, de aluno para aluno”, conta Livia Medeiros.

Grandes feitos

Embora não tenha sido na gestão da Construindo o Futuro, vale destacar feitos que deixaram a Engenharia Civil da UFRJ conhecida nacional e internacionalmente, com participação da CACiv. Em 2018, com apoio da Politécnica-UFRJ, a confraria sediou no Rio, concomitantemente, o Encontro Nacional dos Estudantes de Engenharia Civil (ENEC) e o Congreso Latinoamericano de Estudiantes de Ingeniería Civil (COLEIC).

“A recepção de mais de 2.400 congressistas de diversos estados do país e das delegações latinoamericanas só confirmou a nossa competência para realizar grandes feitos e tem nos servido de energia desde então”, comenta Victor Hugo.

A CACiv busca manter ótimas relações de parceria com outras iniciativas estudantis, e está sempre aberta a auxiliá-las. “Trazemos algumas de forma mais próxima, como é o caso da Enactus e da Liga da Naval, que foram inspiração em vários costumes de gestão e estruturação interna, além da CAEP, confraria da Engenharia de Produção, a qual auxiliamos no seu processo de criação e até mesmo da Minerva Civil que, assim como nós, também busca o desenvolvimento do corpo estudantil da Civil-UFRJ”, diz Luiz Ramon.

Viagens e festas porque integração é fundamental

Uma tradição desde 2018 que os dirigentes da CACiv não veem a hora de retomar é a tradicional “Viagem de Férias”, que ocorre no final de cada período par, com destinos variados, e a famosa festa “Civil Mentiu”. “Acreditamos que essas ações de aproximação recorrentes, tanto com os calouros, como com os veteranos, são o caminho para uma Civil UFRJ mais unida e melhor”, comenta Livia Medeiros.

Na configuração atual, a chapa “Construindo o Futuro” tem mandato até novembro e pretende lançar candidatura na próxima eleição com renovação da diretoria, para concorrer com outras chapas que possam ser lançadas. E está aberta à participação dos alunos que queiram se integrar.

Composição completa da chapa “Construindo o Futuro”:
– Diretoria Geral: Luiz Ramon Favacho Rodrigues
Assessores: Thamy Dias Lucas e Beatriz Bernardo Da Silva
– Diretoria de Ensino: Victor Hugo Trindade da Silva
Assessores: Júlia Ferreira Fontoura e Suellen Costa
– Diretoria de Pesquisa e Extensão: Gabriella Silva Oliveira
Assessores: Leonardo Pinheiro, Márcia Christina Leandro Pacheco Lopes
– Diretoria Sociocultural: Rafael Silva Abreu
Assessores: Gabriel Hernandez Barros e Patrick Cruz
– Diretoria de Patrimônio e Finanças: Giovanna Ribeiro Consulmagnos
Assessores: Victor Aranha Caneca Moreno Fontes, Marcos d’Ornellas e Clara de Barros Lima Carreira
– Diretoria de Comunicação: Livia Medeiros da Silva Bonifacio
Assessores: Ian Saldanha Balona de Almeida e Ana Beatriz André da Silva Martins

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Nautilus, Minerva e PetroTeam se preparam para desafios virtuais

Publicado em: 21/06/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Desde o ano passado, a pandemia do novo coronavírus trouxe mudanças na vida das pessoas em todo o mundo. E não foi diferente com a rotina das equipes de competição da Escola Politécnica. Também as competições passaram a ser realizadas de forma remota.  E três equipes – Nautilus, Minerva e PetroTeam – se preparam para representar a UFRJ em competições nacionais e internacionais a partir dos próximos dias, que envolvem projetos de robôs, de edifícios e provas de conhecimento na área de petróleo.

Pela quinta vez, a UFRJ Nautilus participará da Robosub, competição internacional de veículos autônomos submarinos – AUVs (sigla em inglês para Autonomous Underwater Vehicle) que chega a sua 23ª edição. Será uma das duas representantes brasileiras, ao lado da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na prova que reunirá mais de 50 grupos estudantis de diversos países do mundo.

Originalmente realizada em San Diego, nos Estados Unidos, a competição apresenta aos participantes desafios enfrentados pela indústria marítima subaquática, como exploração oceanográfica e mapeamento, detecção e manipulação de objetos e identificação e rastreamento de dutos.

As equipes classificadas para o evento terão três entregas até o dia 27 deste mês. A primeira delas é um paper técnico contendo as informações sobre o robô e suas especificações técnicas; a segunda é um site, que deverá estar no ar até o dia final das entregas e será avaliado; e por fim três vídeos que mostrem o robô, podendo ser composto por vídeos de simulações também. A premiação ocorrerá em cerimônia a ser realizada no dia 7 de agosto.

“A meta é chegar entre os três primeiros colocados, melhorando nosso desempenho em relação à competição de 2020, na qual conquistamos o nono lugar”, contou a capitã da equipe, Lara Figueiredo.

Após conquistar o segundo lugar na edição do ano passado – também remota – a Minerva Civil, formada por alunos de Engenharia Civil, será desafiada a projetar um edifício de uso misto com 48 pavimentos para o 3º Concurso do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), cujo tema será “Edifício de múltiplos andares de uso misto”.

A partir do edital do desafio, a equipe teve que entender todos os detalhes do que está sendo pedido, realizar pesquisas e definir alguns pontos de partida. A parte de execução consistiu na concepção das pranchas contendo o projeto geométrico, plantas, detalhes estruturais, perspectivas, esquema de montagem e a realização de um Memorial Descritivo e de Cálculo. As pranchas e o memorial serão enviados para avaliação pela banca até o dia 4 de julho.

“Conseguimos aperfeiçoar o projeto deste ano, já que a equipe está chegando para esta competição com maior maturidade nos processos e, embora esperemos nos manter no pódio, a expectativa é a de viver toda a jornada de desenvolvimento de um projeto e ampliar nosso conhecimento cada vez mais”, comentou a capitã da equipe, Izabela Moura.

Como atuais campeões do Petrobowl Regional Qualifiers, a equipe PetroTeam, formada por alunos do curso de Engenharia de Petróleo, busca nos dias 26 e 27 de junho, o sexto título seguido da edição anual para garantir uma vaga no mundial – ainda a ser definido.

Organizado pela Society of Petroleum Engineers (SPE), o Petrobowl funciona no estilo ‘quiz de conhecimento’. Em ritmo acelerado e dinâmico, a edição contará com 18 equipes de diversas universidades da América do Sul e Caribe, que são desafiasdas entre elas a responderem com rapidez perguntas técnicas e não-técnicas, relacionadas à indústria de petróleo. 

“Esperamos vencer mais uma vez, manter a tradição de bom desempenho da Politécnica. Sabemos que não será fácil, pois o nível das equipes melhorou bastante nas últimas edições, mas estudamos e treinamos bastante para isso”, destacou Davi Almeida, capitão da equipe.

Para acompanhar o desempenho das equipes nas competições, fique atento a suas páginas nas redes sociais:
UFRJ Nautilus – https://www.facebook.com/ufrjnautilus
Minerva Civil – https://www.facebook.com/MinervaCivil/
PetroTeam – https://www.facebook.com/petroteamufrj/

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Aluno da Politécnica é embaixador do World Nuclear Energy Day

Publicado em: 21/06/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Vinícius Monteiro, aluno do décimo período de Engenharia Nuclear da Escola Politécnica, recentemente se tornou embaixador na América do Sul do World Nuclear Energy Day, após responder a uma chamada da organização do evento. Ele tem a missão de articular uma programação de atividades que aumentem a conscientização sobre as contribuições positivas que os sistemas de energia nuclear fazem à sociedade. O evento será realizado no dia 2 de dezembro, com ações simultâneas em diferentes países.

A participação no evento é voluntária e a organização das ações conta com a contribuição dos alunos Igor Monsueto, Gabrielly Carvalho, João Pinto, Daiana Ribeiro, Samara Mendes e Andrey Thomé, e apoio de todo o corpo docente do Departamento de Engenharia Nuclear.

“Estamos planejando fazer palestras, workshops, lançar vídeos curtos e criar publicações informando o público sobre o assunto. Temos tido reuniões mensais com embaixadores de outros países para alinharmos outras ações, lembrando sempre em consideração a situação pandêmica”, contou o aluno

Segundo a coordenadora do curso, professora Andressa Nicolau, embora  recente, criado em 2020, o evento  é uma ótima oportunidade de difundir informações sobre a área nuclear. “A energia nuclear ainda é um tabu e vista como algo ruim.  Será importante nosso curso participar dessa iniciativa de mostrar as virtudes e os benefícios da energia nuclear”.

A data foi escolhida para reconhecer o primeiro reator nuclear de Fermi, denominado Chicago Pile-1, sendo também o primeiro a criar uma reação em cadeia autossustentável, em 2 de dezembro de 1942.

Quem tiver interesse em participar, pode entrar em contato com os alunos envolvidos. Outras informações sobre o World Nuclear Energy Day estão disponíveis em: https://worldnuclearenergyday.org/.

Superação pessoal

Diagnosticado com síndrome de Asperger (transtorno de desenvolvimento que afeta a capacidade de se socializar e de se comunicar com eficiência), em 2019, Vinícius encara o evento como um grande desafio pessoal.

“Estou me superando cada vez mais para poder interagir com pessoas desconhecidas e receber algum tipo de atenção. São coisas que jamais faria anos atrás. Estou encarando como uma grande superação, pensando na importância da energia nuclear na nossa sociedade e espero inspirar os outros alunos a fazer o mesmo”, disse o aluno.

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XII Congresso Brasileiro de Pontes e Estruturas está com inscrições abertas

Publicado em: 01/06/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Em formato virtual, o evento contará com palestrantes de Portugal, Itália, Chile e Alemanha e já tem 140 trabalhos inscritos

A Associação Brasileira de Pontes e Estruturas (ABPE) e a Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE) estão com as inscrições abertas para o XII Congresso Brasileiro de Pontes e Estruturas, que será realizado de 7 a 11 de junho. O evento é destinado a profissionais, pesquisadores e estudantes de Engenharia Civil, que buscam inovar, discutir e atualizar seus conhecimentos na área. Em razão da pandemia da Covid-19, a edição deste ano será realizada em formato virtual.

As palestras, de especialistas brasileiros e estrangeiros, focam em temas de grande interesse para a comunidade técnica nacional como projeto, manutenção e recuperação de pontes e o desenvolvimento da normalização técnica para o projeto estrutural.

Entre os convidados estão o professor do Departamento de Engenharia de Estruturas da USP, André Teófilo Beck; o professor da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), Antonio Adão da Fonseca; o engenheiro da Manutenção da Ponte Rio-Niterói há mais de 40 anos, Carlos Henrique Siqueira; o professor do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP-IPP), Diogo Rodrigo Ferreira Ribeiro; o professor de Projeto Estrutural na Universidade Università Iuav di Venezia, Mário de Miranda; o professor da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, José Campos e Matos; e o engenheiro e especialista nas áreas das Infraestruturas, Geotecnia, Reabilitação e Obras Marítimas; João Pedro Carrilho Calado Antunes Lopes.

Segundo o presidente da ABPE e também professor da Escola Politécnica da UFRJ (Politécnica-UFRJ), Sérgio Hampshire, o Congresso já se consolidou como um importante evento nacional na área de Estruturas e a expectativa para esta edição é de manter o sucesso das edições anteriores. “Já temos um recorde de 140 trabalhos aprovados para apresentação, muitos vindos do exterior. Devemos destacar o grande número de trabalhos a serem apresentados por alunos e professores da Escola Politécnica, como fruto de seus projetos de graduação e dissertações de mestrado do Programa de Projeto de Estruturas”, lembra o professor, que chega a sua quarta organização o evento.

A programação completa pode ser conferida em https://www.cbpe2021.com.br/site/programacao/

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Politécnica promove Semana do Meio Ambiente 2021

Publicado em: 25/05/2021 adminpiloti
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Para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6), a Escola Politécnica da UFRJ realiza, de 31 de maio a 2 de junho, a Semana do Meio Ambiente 2021, com o tema geral Desafios da Gestão Ambiental. No evento on-line serão abordadas e debatidas por convidados questões específicas nos subtemas Saneamento no Rio de Janeiro (31/5), Agroindústria e os ecossistemas (1/6) e Mobilidade urbana: problemas e soluções (2/6).

As apresentações e debates da Semana serão transmitidos pelo canal da Escola Politécnica no YouTube, com sessão de abertura às 17h, na segunda-feira, e mesas-redondas de segunda a quarta-feira, das 18h às 20h. Na abertura haverá participação da diretora da Escola e dos coordenadores do curso de graduação em Engenharia Ambiental, do Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental e do Programa de Pós-graduação em Engenharia Urbana, além do coordenador da Comissão de Meio Ambiente do Crea-RJ.

Entre os convidados para comentar e debater os temas nas mesas-redondas estão representantes da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária – Seção Rio de Janeiro (Abes-Rio), da Sociedade Brasileira de Acústica (Sobrac), da empresa Carpe (projetos socioambientais), professores e pesquisadores da UFF, UFRJ, e da Coppe. (Programação completa no fim do texto.)

Segundo os integrantes da comissão organizadora da Semana do Meio Ambiente da Escola Politécnica, a proposta é promover debates e reflexões a partir de diferentes pontos de vista. “É importante o intercâmbio da comunidade acadêmica com entidades e empresas. Falar sobre meio ambiente é sempre necessário, sobretudo temas tão essenciais para a sociedade. A gestão se faz com discussão e participação de todos”, comenta a professora Monica Pertel, coordenadora da Engenharia Ambiental, que integra a comissão.

Será conferido certificado aos que participarem de toda a programação e preencherem formulários que serão disponibilizados em links divulgados no chat durante as apresentações de cada dia. Os formulários ficarão disponíveis somente até o fim das mesas-redondas correspondentes.

A seguir, a programação da Semana de Meio Ambiente da Escola Politécnica da UFRJ e o link para assistir no canal da Politécnica no Youtube.

31/5 – 17h – Sessão de Abertura

Cláudia Morgado – Diretora da Escola Politécnica da UFRJ e professora do Programa de Engenharia Ambiental (PEA)
Abílio Valério Tozini – Engenheiro Químico e Coordenador da Comissão de Meio Ambiente do Crea-RJ
Armando Carlos de Pina Filho – Coordenador do Programa de Engenharia Urbana (PEU)
Elen Pacheco – Professora do Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano (IMA/UFRJ) e do Programa de Engenharia Ambiental (PEA)
Monica Pertel – Coordenadora da graduação em Engenharia Ambiental
Ana Lúcia Nazareth – Vice-coordenadora da graduação em Engenharia Ambiental

31/5 – 18h – Mesa: Saneamento no Rio de Janeiro

Participantes:
Miguel Alvarenga Fernández y Fernández – Presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária – Seção Rio de Janeiro (Abes-Rio)
Sandra Azevedo – Professora do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho – UFRJ
Pedro Pequeno – Engenheiro Civil Sanitarista
Paula Violante – Diretora de Engenharia na Iguá Saneamento
Isaac Volschan – Professor do Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (DRHIMA/Politécnica-UFRJ)

Moderação:
Iene Christie Figueiredo – Professora do Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (DRHIMA/Politécnica-UFRJ), Engenheira Civil e Sanitarista

1/6 – 18h – Mesa: Agroindústria e os ecossistemas

Participantes:
Fábio Coimbra Ferraz – Assentado da reforma agrária, produtor agroecológico, engenheiro agrônomo e educador quilombola.
Fernando Tanscheit – Consultor ambiental, educador e co-fundador da CARPE Projetos Socioambientais
Jacqueline Botelho – Professora da UFF e Pesquisadora sobre os temas Educação, Movimentos Sociais, Questão Agrária e Questão Etnico-Racial no Brasil

Moderação:
Gustavo Machado – Professor do Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (NIDES/UFRJ), Pós-Doutorando em Saúde Pública e Meio Ambiente – ENSP/Fiocruz e Pesquisador associado VPAAPS/Fiocruz

2/6 – 18h – Mesa: Mobilidade urbana: problemas e soluções

Participantes:
Krisdany Cavalcante – Presidente da Sociedade Brasileira de Acústica (SOBRAC)
Márcio D’Agosto – Professor do Programa de Engenharia de Transportes (PET/COPPE)
Eduardo Gonçalves Serra – Professor do Programa de Engenharia Ambiental (PEA) e do Instituto de Relações Internacionais e Defesa da UFRJ

Moderação:
Julio Cesar Boscher Torres – Vice-coordenador do Programa de Engenharia Urbana (PEU) e Chefe do Depto. de Expressão Gráfica (DEG) da Escola Politécnica da UFRJ e membro do Programa de Engenharia Elétrica da COPPE/UFRJ


Comissão Organizadora do Evento:

Susanne Hoffmann – Professora da Escola de Química e membro do corpo docente do Programa de Engenharia Ambiental (PEA) da Escola Politécnica da UFRJ e da Escola de Química da UFRJ.
Monica Pertel – Engenheira Ambiental, Professora da Escola Politécnica da UFRJ, Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (DRHIMA), Coordenadora da Graduação em Engenharia Ambienta
Julio Cesar Boscher Torres – Vice-coordenador do Programa de Engenharia Urbana (PEU) e Chefe do Depto. de Expressão Gráfica (DEG) da Escola Politécnica e membro do Programa de Engenharia Elétrica da COPPE/UFRJ
Ana Lúcia Nazareth – Professora do Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano (IMA/UFRJ) e do Programa de Engenharia Ambiental (PEA) e vice-coordenadora do Curso de Engenharia Ambiental da Escola Politécnica da UFRJ
Manoela Menna Barreto Paulos – Diretora de Ensino do Grêmio Acadêmico de Engenharia Ambiental (GAEA)
Jaqueline Ruiz – Coordenadora de Eventos da Escola Politécnica da UFRJ

Assista no link:

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Labgn2 ajuda no desenvolvimento de startups e empresários

Publicado em: 24/05/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Para incentivar o empreendedorismo e o fomento de startups, a Escola Politécnica da UFRJ estimula iniciativas que possam enriquecer a formação dos alunos e criar alternativas de atuação profissional. É o caso do Laboratório de Empreendedorismo e Novos Negócios (Labgn2), que hoje conta com 17 alunos da graduação, orientados pela professora Maria Alice Ferruccio, Diretora Adjunta de Carreira e Empreendedorismo.

Entre os projetos mantidos pelo Labgn2 – que desde o ano passado promove suas atividades remotamente por conta da pandemia – estão a Germinadora de Startups, o Elevando, o Lunch Talks e a Batalha de Startups.

“Tudo começou em agosto de 2004, com um grupo de estudos com ênfase em empreendedorismo, sendo uma extensão de uma das disciplinas. Aos poucos foi crescendo e em 2016 deu um grande salto, se tornando o primeiro Laboratório de Empreendedorismo da UFRJ”, conta Josué de Andrade, aluno do 7º período de Engenharia de Produção e um dos membros do grupo.

Em setembro, a Germinadora chegará a sua 6° edição e atenderá gratuitamente novos empreendedores que buscam validar suas ideias de negócio e aprender sobre temas como: Plano Financeiro, Plano de Marketing, Mínimo Produto Viável (MVP) e como apresentar um pitch. A capacitação dura aproximadamente um mês e os participantes recebem treinamento semanalmente para no final apresentarem um pitch para uma banca de mentores.

Já o Elevando é um encontro anual de empreendedorismo. O evento conta uma oficina de alguma ferramenta, como Excel, Power BI, VBA ou Python, além de palestras sobre temas relacionados a empreendedorismo e inovação. Este ano, acontece remotamente, em agosto.

No Lunch Talks, os alunos escolhem convidados com perfil empreendedor, muitas vezes fundadores de startups de sucesso. A próxima edição do evento será no dia 27 de maio, às 11h30, com Juliana Ferracioli, aluna de Engenharia de Produção da UFRJ e fundadora da Startup Mango, e que já teve passagem pela Germinadora de Startups. O projeto já contou com palestras de Thiago Reis, CEO da Growth Machine, João Paulo Ferreira e João Paulo Rodrigues de Lira, sócios da Hashtag Treinamentos, Gabriel Farias, fundador da Real Valor, e Gustavo Mariozzi, Head de operações da Beep.

Similar à Germinadora, a Batalha de Startups também é realizada para o público interno e externo à Escola Politécnica. Os interessados formam grupos, se inscrevem e recebem mentorias, mas, nesse caso, para criarem uma startup fictícia. Ao final do programa, os participantes também apresentam um pitch de negócios para uma banca avaliadora que irá escolher a melhor startup. É um projeto que o Laboratório está retomando este ano, com data a definir.

Para participar dos projetos ou do processo seletivo para novos membros – que será realizado em agosto, basta acompanhar as redes sociais do Labgn2.

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CANa investe na integração e convoca eleição

Publicado em: 24/05/2021 Escola Politécnica da UFRJ
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Alunos da Naval e Oceânica à frente da CANa

Um diferencial da Confraria dos Acadêmicos da Naval (CANa) é a promoção de eventos. São famosos no Centro de Tecnologia e fora dele a chopada Caninha, o Churrasco dos Calouros, a competição de futebol Taça CANa, e a TropiCANa, festa em um barco na Baía de Guanabara. São atividades que promovem muita integração e que foram sacrificadas com suspensão das aulas presenciais.

Além do contato direto com os alunos para saber as dúvidas e necessidades relativas à retomada das aulas de forma remota, não surpreende que a Chapa Afluentes, que está à frente da CANa desde julho de 2019, tenha se preocupado em promover atividades coletivas e de integração: grupos de conversação de inglês em salas remotas, mediados por alunos e ex-alunos, com temas ligados ao curso e outros, além de jogos on-line.

“É uma característica da CANa e do nosso curso: muita integração. As aulas de inglês funcionaram durante o período letivo excepcional até o período de 2020.1. Os grupos foram se desarticulando por conta de compromissos dos mediadores e necessidade de tempo para dedicação ao curso da parte dos alunos, mas é um projeto a ser retomado”, conta a presidente da CANa, Carolina Petris. Ela aproveita para anunciar que a Afluentes está convocando interessados em formar chapas para realizar eleição para a direção da entidade em julho.

Mas a CANa realiza mais que eventos. Assim como as demais confrarias e grêmios, tem assento no Colegiado do curso e na Comissão de Acompanhamento Acadêmico e defende os interesses dos alunos da Engenharia Naval e Oceânica junto à coordenação e ao Centro Acadêmico da Engenharia – CAEng. Aliás, foi a partir da fundação da entidade em 2004 que surgiram outras confrarias e grêmios, criando-se assim representações para cada curso, com atuação direta com as coordenações e articulação com o CAEng, que é a representação discente oficial da Escola Politécnica da UFRJ.

A vice-presidente da CANa, Mariana Corrêa, conta que um dos assuntos que mobiliza os alunos e a confraria é a estruturação e retomada do funcionamento da Biblioteca da Naval e do Marinf, um centro de informações sobre transportes aquaviários e construção naval.

“É também nosso desejo reativar o centro, mas dependemos de recursos para custear os bancos de dados. E sobre a parte das referências já está acertado que vão passar para a Base Minerva, biblioteca da Politécnica, quando voltarmos às atividades presenciais”, informa o coordenador da Engenharia Naval e Oceânica, professor Luiz Felipe de Assis.

Outros temas de interesse do corpo discente são a modernização de currículo e renovação da didática dos professores. “Achamos que o curso não está atualizado, com a dinâmica exigida pelo mercado”, aponta a presidente da CANa. “Os alunos também se queixam da forma como algumas matérias são apresentadas”, acrescenta a vice-presidente.

O professor Luiz Felipe de Assis comenta que tem uma boa relação com os integrantes da confraria, pautada em respeito e transparência, e que as demandas dos alunos sempre foram recebidas e analisadas. “A reforma curricular está em pauta na Politécnica e na Naval e o corpo discente será ouvido. A ideia é uma redução da carga horária total do curso e o aumento de projetos específicos já desde os primeiros períodos. Dar ênfase no trabalho mais horizontal, de integração entre os cursos. Temos o objetivo também de incorporar o dinamismo dos alunos nas equipes de competição como prática de engenharia nos cursos”, conta com entusiasmo o professor Luiz Felipe.

Orgulhos da Naval e Oceânica

Se em relação à didática de professores ou conteúdo de disciplinas pode haver alguma divergência de opinião entre o coordenador da Naval e Oceânica e os membros da CANa, o orgulho pelo apoio a eventos e demandas das equipes de competição e de entidades como a Liga da Naval e a Conceano, assim como eventos de proporção maior, como o Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia Naval (ENAV), é algo comum a todos.

Os integrantes da CANa lamentam que a impossibilidade de realização dos eventos durante a pandemia também sacrifique a arrecadação de recursos – que eram revertidos dos eventos realizados – para as equipes Náutica, Solar Brasil, Nautilus e a Gero, criada recentemente. Afinal, mesmo na pandemia, as equipes continuam tocando seus projetos e algumas até participando de competições remotas.

Outro motivo de orgulho para os alunos da Naval e Oceânica, segundo os integrantes da CANa, é a Sala de Estudos, um espaço que congregava os alunos antes da pandemia. “Os demais cursos da Politécnica não têm algo semelhante. Acreditamos que por ser um curso menor – com cerca de 300 alunos – e graças a esse espaço de estudo e convivência temos muita integração”, observa a presidente da CANa.

Atenta, Carolina conta que é justo a integração um dos pontos de preocupação com as aulas remotas, principalmente em relação aos calouros. “É complicado para quem entrou no curso nesse contexto de pandemia. Fizemos apresentações e nos colocamos à disposição como forma de estimular os calouros. E também alertamos para se preparem para uma rotina mais puxada e difícil no retorno ao presencial. Nossa intenção é mostrar a realidade, mas sem desestimular, porque o nosso curso pode precisar de algum ajuste, mas é muito bom e o nosso time acolhedor”, garante a presidente da CANa.

Composição da CANa – Chapa Afluentes

Presidente: Carolina Petris
Vice-Presidente: Mariana Corrêa
Secretário Geral: Rafael Fernandes
Tesoureiro: André Santana
Diretora de Comunicação: Jullia Rosa
Diretor Social: João Braga
Diretor Acadêmico: Severino Neto