Tese de doutorado do Programa de Engenharia Ambiental da UFRJ recebe Prêmio CAPES 2020

Publicado em: 10/06/2020 Escola Politécnica da UFRJ
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Premiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) na categoria Engenharias I (sub-áreas de Engenharia Civil, Engenharia Sanitária e Engenharia de Transportes), a tese de doutorado de George Victor Brigagão do Programa de Engenharia Ambiental da UFRJ (PEA/UFRJ) da Escola de Química e da Escola Politécnica da UFRJ abordou diversas rotas tecnológicas inovadoras relacionadas à redução de emissões de dióxido de carbono (CO 2 ) no setor de energia. Sob orientação dos professores José Luiz de Medeiros e Ofélia de Queiroz Araújo, a tese foi a primeira conquista do PEA/UFRJ do Prêmio CAPES.“

Considerando a tendência provável para o crescimento no uso de gás natural nas próximas décadas, as atuais preocupações ambientais trazem particular atenção aos impactos ligados às atividades de exploração e produção de óleo e gás, especialmente em face das recentes descobertas de reservas contendo gás natural com alto teor de CO 2 ”, destaca o autor da tese.A candidatura ao prêmio foi feita em resposta ao edital CAPES Nº 10/2020, após chamada interna de seleção do PEA/UFRJ.

Coube à Coordenação do Programa submeter à tese selecionada a CAPES, que selecionou as teses premiadas por área de conhecimento.A tese “Alternativas tecnológicas para abatimento de carbono e eficiência exergética: geração termelétrica, processamento de gás natural rico em CO 2 e biorefinarias” concorrerá, em dezembro, ao Grande Prêmio de Teses da CAPES, que seleciona entre as teses vencedoras das áreas de avaliação, as melhores teses por grande área, divididas em três grupos: Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias; Engenharias, Ciências Exatas e da Terra e Multidisciplinar (Materiais e Biotecnologia); e Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Sociais Aplicadas e Multidisciplinar (Ensino).O curso de doutorado acadêmico do PEA/UFRJ foi criado em 2016 e tem quatro teses de doutorado defendidas, sendo premiada a sua segunda tese. “É um selo de qualidade. O prêmio anuncia à comunidade acadêmica que a infância é apenas cronológica, e a maturidade é precoce”, comenta a coorientadora Ofélia Araújo.Segundo ela, participaram do prêmio todos os programas de pós-graduação que tiveram pelo menos uma tese de doutorado defendida em 2019.